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A peça As travessuras de Mané Gostoso, da Cia Meias Palavras é com direção de Fernando Escrich que leva ao palco a cultura popular, a literatura de cordel e o teatro de mamulengos, terá sessões extra neste sábado (23), às 16h30, e domingo (24), às 11h e 16h. As sessões serão realizadas no Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). 

No elenco, os atores Luciano Pontes e Arilson Lopes, além de Samuel Lira, que executa a trilha sonora ao vivo. Segundo o historiador, antropólogo, advogado e jornalista Câmara Cascudo, Mané Gostoso é um dos personagens do cavalo marinho. O texto de autoria de Luciano Pontes traz ainda figuras de histórias populares, com inspiração na literatura de cordel, como a mocinha Anarina, o forasteiro e vilão Bibiu, a fofoqueira Comadre Zuzinha e o cabo Zé Firmino. O enredo se desenvolve sempre a partir de uma disputa. 

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A montagem, que recebeu o apoio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) dialoga com o teatro de mamulengos e com a literatura de cordel. Os bonecos utilizados na peça foram idealizados por Rai Bento, um dos integrantes do grupo mineiro Giramundo, e esculpidos pelo mestre Tonho de Pombos e por Bila, Genilda Felix e o próprio Rai Bento. Os figurinos de Joana Gatis são pintados e fazem referência à xilogravura. A iluminação de Luciana Raposo lembra as festas populares. 

Serviço

As travessuras de Mané gostoso

Sábado (23) | 16h30

Domingo (24) | 11h e 16h30

Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)

 (81) 3216 1728

A Prefeitura de Igarassu recebe de 18 a 22 deste mês o projeto Comedoria Popular: sabores e saberes da mandioca, da produtora cultural e gastrônoma Ana Claudia Frazão, autora da série Comedoria Popular. Aprovado pelo Funcultura e com entrada gratuita, o projeto acontecerá no Rotary Club de Igarassu e receberá 250 crianças da Rede Pública Municipal de ensino durante os cinco dias de apresentação. 

O novo projeto, voltado para o público infanto-juvenil, reconstrói a lenda indigéna da mandioca, uma das mais famosas do Brasil. A pesquisadora diz que o projeto "trata-se de um desejo antigo" e complementa que a proposta surgiu "da ideia de valorizar e apresentar a macaxeira sob um olhar mais plural, provacando uma reflexão da importância da raiz não só para Pernambuco como para a cultura brasileira".

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A celebração cultural agrega gastronomia, teatro de bonecos, recursos audiovisuais e arte-educação. Fernando Escrich, coordenador artístico da ONG Doutores da Alegria, além de diretor musical do projeto, assina cinco músicas inéditas que foram gravadas em estúdio na voz de Fábio Caio e Carla Denise, do grupo Mão Molenga Teatro de Bonecos. Algumas canções também serão cantadas ao vivo. A receita multidisciplinar ainda conta com uma animação de Liz França, inspirada em uma das composições de Escrich.

Ana Claudia Frazão ainda conta que apesar da lenda já existir, o conto recebeu um 'recheio' mais conectado com a contemporaneidade. "A maioria das lendas agrícolas tratam da morte e do renascimento, digamos que eu quis mostrar que esse tal renascimento nos contempla riquezas infinitas na história que contamos e continuaremos escrevendo de sabores e saberes da generosa mandioca", relata com exclusividade para o Portal Leia.já

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