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Depois da decisão de não entrar em campo contra o Cuiabá nesta terça-feira (20) devido aos salários atrasados os jogadores do Figueirense desembarcaram por volta do meio dia em Santa Catarina nesta quarta (21) e foram recepcionados por um grupo de torcedores que apoiaram a decisão dos atletas.

Entoando cantos de incentivos cercam de 20 torcedores aguardavam o desembarque dos atletas. Representando o elenco Zé Antônio falou na chegada.

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“Ontem para gente foi um dia muito difícil, não foi fácil tomar a decisão que a gente tomou podem ter certeza disso. A situação é muito difícil. As pessoas julgam, apontam o dedo, incitam violência como alguns estão fazendo aí através de redes sociais. Mas a gente está aqui dando a cara para bater porque a gente não tem nada para esconder, aqui tem homens e pais de família", afirmou. Sobre uma possível demissão, Zé Antônio foi taxativo "não esperamos nada diferente”, concluiu.

O Figueirense se manifestou na noite de terça através de uma nota: “O Figueirense Futebol Clube comunica que a decisão de promover o W.O. na partida da Série B do Campeonato Brasileiro desta terça-feira, 20 de agosto, contra o Cuiabá, em Mato Grosso, é exclusiva dos jogadores profissionais relacionados para o confronto”, diz um trecho da nota.

Os atletas responderam: “Em repúdio à nota oficial do Figueirense, informamos que os únicos culpados pelo W.O são os diretores do clube, que além de não se comprometerem com os contratos assumidos, não abriram nenhum diálogo conosco durante todo esse tempo, não procuraram nenhuma forma de acordo. Apenas queriam que entrássemos em campo em troca de promessas. Promessas que já são descumpridas desde 2017”, rebateram.

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A promessa dos jogadores de não entrarem em campo na noite desta terça-feira por falta de pagamento dos salários acabou se concretizando e o Figueirense perdeu por W.O. para o Cuiabá. A partida válida pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro seria realizada na Arena Pantanal.

A delegação alvinegra deixou Florianópolis na última segunda-feira com destino a Cuiabá depois de quatro dias sem treinar. Os jogadores avisaram à diretoria que só entrariam em campo quando as contas fossem colocadas em dia. O elenco não recebeu o salário de julho e os últimos dois meses de direito de imagem.

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Os jogadores chegaram atrasados na Arena Pantanal e ficaram aguardando no vestiário por uma negociação do advogado Filipe Rino com o departamento jurídico do clube. A exigência era que a diretoria assinasse um documento prometendo pagar tudo até o dia 28 de agosto, além de não promover retaliação com qualquer atleta.

"No final da noite foi aberto diálogo entre o jurídico do clube e o advogado Filipe Rino, mas sem avanços. Não houve o cumprimento de nenhuma das exigências dos atletas (pagamento dos salários e Imagem dos atletas, salários de atletas da base, funcionários do clube)", anunciou o próprio Filipe Rino.

Sem acordo, os jogadores do Figueirense deixaram a Arena Pantanal. Já o árbitro carioca Pathrice Wallace Corrêa Maia precisou esperar 30 minutos para anunciar o fim da partida e dar a vitória ao Cuiabá por 3 a 0. O resultado coloca o time mato-grossense na sétima colocação da Série B, com 26 pontos.

Além de ser declarado perdedor, o Figueirense vai ser denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) no artigo 203 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por "deixar de disputar, sem justa causa, a partida" e a multa é de R$ 100 a R$ 100 mil. Se o clube perder mais uma partida por W.O. nesta Série B, ele será excluído da competição e rebaixado para a Série C.

Em comunicado oficial, a diretoria do clube catarinense apontou os jogadores como os únicos responsáveis pelo W.O. "O Figueirense Futebol Clube comunica que a decisão de promover o W.O. na partida da Série B do Campeonato Brasileiro desta terça-feira, 20 de agosto, contra o Cuiabá, em Mato Grosso, é exclusiva dos jogadores profissionais relacionados para o confronto", registrou o clube. "Vale ressaltar que a comissão técnica se apresentou normalmente para a disputa e o setor de logística do Alvinegro promoveu todos os procedimentos prévios para entrada em campo dos atletas."

Após um bom início, tanto que brigou pelas primeiras colocações até a décima rodada, o Figueirense passou a ser prejudicado por conta da questão extra-campo e já são oito jogos sem vitória. A sequência negativa o colocou em 13º lugar, com 20 pontos, a três da zona de rebaixamento. O próximo jogo está marcado para sábado, contra o CRB, em Florianópolis, pela 18ª rodada.

O futebol do Figueirense vem sendo comandado pela empresa Elephant desde 2017 e desde então sofre com problemas financeiros. No final de julho, o técnico Hemerson Maria entregou o cargo no final de julho e disparou contra o presidente Cláudio Honigman. As categorias de base do clube também estão sendo afetadas.

O elenco do Figueirense embarcou na manhã desta segunda-feira para Cuiabá, onde enfrenta o Cuiabá, às 21h30 desta terça, pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Apesar disso, por conta da grave crise financeira alvinegra, existe a possibilidade de que o jogo não ocorra.

No domingo, em nota oficial, a diretoria do clube catarinense afirmou que "quitará o salário CLT de julho e as duas imagens em atraso até o próximo dia 28 de agosto. Os parâmetros estão ajustados no termo de compromisso assinado entre a Elephant, gestora da Figueirense Ltda, e a Associação Figueirense".

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Os jogadores, que também estão sem ver o recolhimento do Fundo de Garantia (FGTS) desde o começo do ano, rebateram e afirmaram que só entrarão em campo em caso de quitação das dívidas com todos os funcionários do clube até o dia da partida.

Além disso, o grupo exige que não haja represálias por parte da diretoria, como rescisões e demissões. Para evitar maiores polêmicas, os jogadores optaram por não falar com a imprensa presente no Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis.

Após 16 rodadas da Série B, o Figueirense soma 20 pontos e aparece na 12.ª colocação. América-MG e Criciúma, com 17, abrem a zona de rebaixamento, enquanto que a Ponte Preta, com 26 em quarto lugar, fecha o grupo de acesso.

A crise no Figueirense parece não ter fim. Dentro de campo, o time chegou ao sétimo jogo sem vitória e se aproxima da zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. Fora dos gramados, os jogadores fizeram mais uma vez greve por conta dos salários atrasados.

A reapresentação do elenco após a derrota para a Ponte Preta, por 1 a 0, na noite da última quinta-feira, em Florianópolis, estava marcada para as 15h30 desta sexta, no estádio Orlando Scarpelli. Os jogadores, porém, não apareceram no estádio.

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O motivo: salários atrasados. Nas redes sociais, todos os jogadores do elenco postaram o símbolo do Figueirense em um fundo preto, com a seguinte legenda: "PARAMOS HOJE, PELA SOBREVIVÊNCIA DO AMANHÃ". Os jogadores ainda não receberam os salários registrados de julho e estão com os direitos de imagem atrasados em três meses.

Não é de hoje que o Figueirense passa por dificuldades para honrar seus compromissos. O ex-treinador Hemerson Maria entregou o cargo no final de julho e disparou contra o presidente Cláudio Honigman. Desde 2017 que o futebol do clube vem sendo comandado pela empresa Elephant.

No mês passado, por exemplo, os jogadores também não treinaram em algumas oportunidades e ameaçaram não entrar em campo diante do Vitória. Além disso, o elenco já deixou de se concentrar antes de três partidas nesta temporada.

Mas os problemas financeiros não se restringem ao futebol profissional. No início desta semana, os jogadores das categorias de base ficaram sem treinar por falta de ônibus para ir até o CT do Cambirela, em Palhoça.

O Coritiba assumiu a vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Figueirense pelo placar de 2 a 0, em partida realizada neste sábado, no Estádio Couto Pereira, pela 15ª rodada. Os gols foram marcados por Rodrigão e Igor Jesus.

Com o resultado, o Coritiba, que chegou ao seu sexto jogo sem derrota, subiu para a segunda posição, com 26 pontos, dois atrás do líder Bragantino. Já o Figueirense ficou estacionado em 12º, com 20. O time catarinense não vence há seis rodadas.

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O Coritiba tentou impor seu ritmo, mas encontrou um Figueirense compacto, bem armado defensivamente. O time catarinense, inclusive, criou a primeira boa oportunidade. Rafael Marques chutou do meio de campo, mas viu a bola sair pela linha de fundo. Além dos arremates de longe, a tentativa era em jogadas de contra-ataque, sem sucesso.

O time da casa, por sua vez, não conseguiu se desvencilhar da marcação do rival e praticamente não assustou o gol defendido por Matheus Vidotto. Exceção para um chute cruzado de Alano e uma cabeçada de Rodrigão, que passou por cima do gol.

O segundo tempo foi mais aberto. Logo aos sete minutos, Giovanni soltou a bomba e exigiu grande defesa de Matheus Vidotto. A resposta foi de mais uma tentativa de longe de Rafael Marques, esta passou rente ao travessão de Alex Muralha.

O Coritiba foi crescendo na etapa final e chegou ao gol aos 21 minutos. Após cobrança de escanteio de Thiago Lopes, Rodrigão cabeceou e contou com um desvio de Kauê para colocar a bola no fundo das redes. O segundo quase veio em nova tentativa de cabeça, desta vez, de Rafael Lima.

Mas aos 44 minutos não teve jeito. Patrick roubou a bola de Betinho e deu bela assistência para Igor Jesus. O atacante pegou de primeira para fazer 2 a 0. Em boa vantagem, o Coritiba só deixou o tempo passar para confirmar mais uma vitória na Série B.

Na próxima rodada, o Coritiba enfrentará o Brasil-RS na terça-feira, às 21h30, no Couto Pereira. Na quinta-feira, às 21h30, o Figueirense receberá a Ponte Preta no Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 2 X 0 FIGUEIRENSE

CORITIBA - Alex Muralha; Diogo Mateus, Rafael Lima, Sabino e William Matheus; Matheus Sales, Thiago Lopes, Giovanni (Patrick) e Juan Alano; Wellissol (Rafinha) e Rodrigão (Igor Jesus). Técnico: Umberto Louzer.

FIGUEIRENSE - Matheus Vidotto; Kauê, Alemão, Ruan Renato e Matheus Destro (Brunetti) (Alemão Teixeira); Zé Antônio, Tony e Betinho; Fellipe Mateus (Andrigo), Rafael Marques e Willian Popp. Técnico: Vinícius Eutrópio.

GOLS - Rodrigão, aos 21, e Igor Jesus, aos 44 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Andre Luiz de Freitas Castro (GO).

CARTÕES AMARELOS - Rafinha (Coritiba); Tony e Willian Popp (Figueirense).

RENDA - R$ 424.609,00.

PÚBLICO - 36.596 pagantes.

LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

A quarta-feira foi de novidades no Figueirense. A diretoria do clube catarinense anunciou uma entrevista coletiva para divulgar o novo acordo formalizado com a gestora Elephant. O presidente da empresa que administra a agremiação, Cláudio Honigman, revelou que os salários atrasados de 2019 dos jogadores e dos funcionários foram quitados nesta manhã. O elenco havia prometido dar W.O. na Série B do Campeonato Brasileiro caso os vencimentos não fossem pagos e tal confusão gerou a demissão do técnico Hemerson Maria.

"Ninguém gosta de escutar isso, mas entendam que em contratos há cláusulas de confiabilidade. Os salários de 2019 foram colocados em dia nesta manhã e o conforto jurídico para que os investimentos fossem feitos foram acordados no termo. O que faltava para os investimentos serem feitos foi assinado ontem (terça-feira). Os salários de 2019 foram equacionados hoje (quarta) pela manhã. Os salários dos funcionários já estavam em dia", revelou.

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Cláudio Honigman ainda falou sobre os vencimentos atrasados de 2018 para trás. O mandatário enfatizou que todas as medidas vêm sendo tomadas para zerar as dívidas. "Tem um plano para o pagamento. Funcionários do clube sabem que faremos os acertos para resolver e os ex-funcionários vamos ver como isso será composto", disse.

O empresário comentou muito, durante toda a coletiva, do termo de compromisso assinado pela gestora e pela diretoria do clube catarinense. Segundo o presidente, isso foi feito para limar as diferenças entre as partes.

"Estamos festejando um termo de compromisso entre partes em que as diferenças e pendências, que o Conselho fiscalizava e achava que precisavam ser ajustadas. Foi ajustado. Estamos de mãos dadas, temos excelente relacionamento, mãos dadas pelo bem do Figueirense. O que faltava para que o relacionamento melhore e continue em frente, pelo grande objetivo, é que chegamos ao acordo ontem (terça-feira) à noite. Este é um momento importante. Que seja virada de um capítulo. Chamamos a torcida para apoiar neste momento com nova diretoria de futebol que será anunciada, e pedimos para a torcida apoiar, continuar a dar voto de confiança. Nossa grande meta será, e é, ir para a Série A", finalizou.

VINÍCIUS EUTRÓPIO - O Figueirense aproveitou o dia para apresentar o seu novo treinador. Ex-Guarani e Chapecoense, Vinícius Eutrópio chegou para assumir o lugar deixado por Hemerson Maria. Ele vai para sua terceira passagem no comando da equipe catarinense.

"Estou feliz de voltar à casa. Vocês conhecem minha história no Figueirense e minha carreira, não há como virar as costas ao Figueirense. As pessoas acham que fiz coisas boas pelo clube, mas o clube fez muito mais pra mim. Em 1996 estava sem receber salário e vim. E o grupo mostrou que se ganha em campo e conseguimos receber. Ocorreu em mais dois anos meus no clube. Depois, voltei e subimos, fomos campeões. Não há como dar as costas onde há empatia. Neste momento seria fácil falar, torcer de longe. Mas posso ajudar. Eu escolhi estar em Santa Catarina", disse o treinador, que prometeu dar sequência ao trabalho do ex-comandante.

"Não quero parecer arrogante, até porque o Hemerson é meu amigo, mas fui treinador dele em um curso da CBF e montei aquele esquema. Vou manter os conceitos, trabalhamos muito nesse esquema. Já trabalho há dois, três anos, assim. E obviamente tem coisas que eu gosto mais e menos. Mas com um processo forte de conceitos e princípios. Mas claro que tenho coisas minha", finalizou.

Há quatro jogos sem vencer, o Figueirense ocupa a 10.ª posição com 19 pontos, a três do G4. O próximo adversário, inclusive, é um candidato direto pelo acesso: o Coritiba. O duelo será neste sábado, às 16h30, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.

O Figueirense quitou nesta terça-feira uma parte dos salários atrasados do elenco e da comissão técnica. Com a ajuda da Federação Catarinense de Futebol (FCF), o presidente Claudio Honigman conseguiu antecipar as cotas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pagou o que faltava do mês de maio e uma parte dos vencimentos de junho. Julho, que venceu no último dia 5, segue em aberto.

A cota adiantada foi usada para pagar 65% dos salários de maio (os outros 35% já estavam pagos) e uma parte da folha de junho, faltando apenas os direitos de imagem. Os vencimentos de julho estão em aberto, mas vão ser novamente negociados com o elenco, que deixou de treinar na última segunda-feira em forma de protesto.

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O Ministério Público protocolou uma denúncia no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e o Figueirense corre o risco de perder pontos na Série B do Campeonato Brasileiro se ficar comprovado o atraso salarial. O clube vem muito bem na competição nacional, com uma goleada por 4 a 0 contra o América-MG, brigando pelo G4 com 16 pontos.

Com o pagamento de parte dos atrasados, o elenco do Figueirense deve voltar a treinar normalmente para o jogo contra o Londrina nesta sexta-feira, às 19h15, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Desde o início do ano, o clube tem sofrido com problemas financeiros e o técnico Hemerson Maria deixou claro, em mais de uma oportunidade, que a temporada seria difícil.

Apesar da reação no Campeonato Brasileiro da Série B e da distância para o G4 ser de apenas dois pontos, o clima no Figueirense não é dos melhores. Os jogadores estão incomodados com os salários atrasados. A diretoria pagou apenas 35% do salário de carteira assinada referente a maio e tem dois meses de direito de imagem em aberto. Além disso, alguns jogadores ainda precisam receber pendências dos anos anteriores.

Durante a pausa para a Copa América, dirigentes comunicaram o elenco que estavam buscando recursos para efetuarem os pagamentos, mas não deram previsão de quando os salários seriam colocados em dia.

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Insatisfeitos com os atrasos, os jogadores decidiram não se concentrar para o jogo desta quinta-feira contra o Brusque, às 19 horas, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela Recopa Catarinense. A competição reúne os campeões do Estadual e da Copa Santa Catarina. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis.

Depois da Recopa Catarinense, o Figueirense volta as suas atenções para a Série B, na qual está na oitava colocação, com 13 pontos. No próximo dia 13, um sábado, o time encara o América-MG, às 11 horas, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela nona rodada.

Sport e Figueirense fizeram um jogo parelho e se mantiveram estagnados da Série B do Campeonato Brasileiro ao empatarem sem gols, no começo da noite deste sábado, na Ilha do Retiro, em Recife, em jogo válido pela terceira rodada. Os dois times ainda não venceram no torneio, mas também não perderam. Com o resultado, as equipes estão na zona intermediária da competição, com três pontos, todos somados em empates.

O Sport começou o jogo animado, tentando marcar a saída de bola do adversário e pressionando. Bem postado, no entanto, o Figueirense conseguiu segurar o rival e não permitiu nenhum chute de perigo dos donos da casa no começo da partida.

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Sem espaço, o time pernambucano encontrou oportunidade em chute de fora da área. Raul Prata tentou de longe e o goleiro Denis não segurou no primeiro lance, mas se recuperou em seguida para ficar com a bola e evitar a finalização de Hernane. Nos acréscimos da etapa inicial, o Sport voltou a assustar. Guilherme finalizou forte, mas parou de novo em Denis, que mandou para escanteio.

O segundo tempo começou bem mais travado. Mesmo que o Sport tivesse mais a bola novamente, o sistema defensivo do Figueirense seguia prevalecendo. Guto Ferreira chamou Juninho vindo do banco de reservas para tentar mudar o panorama da partida.

O atacante incendiou a partida e assustou Denis em finalização perigosa aos 24 minutos. Apesar do susto, Juninho logo ficou preso na marcação e o jogo caiu de rendimento. O Sport bem que tentou fazer pressão, mas não teve inspiração para buscar o resultado positivo.

O Figueirense volta a campo para enfrentar o Brasil de Pelotas, na próxima terça-feira, às 21h30, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O Sport, por sua vez, tem uma folga maior e só joga no dia 19 contra o América-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

FICHA TÉCNICA

SPORT 0 X 0 FIGUEIRENSE

SPORT - Maílson; Norberto, Rafael Thyere, Adryelson e Raul Prata; Charles, João Igor (Yago Severin) e Sammir (Pedro Carmona); Guilherme (Juninho Piauiense), Ezequiel e Hernane. Técnico: Guto Ferreira.

FIGUEIRENSE - Denis; Pereira, Alemão, Ruan Renato e Brunetti; Zé Antônio, Matheuzinho (Júlio Rusch) e Tony; Fellipe, João Diogo (Guilherme Teixeira) e Rafael Marques (Matheus Lucas). Técnico: Hemerson Maria.

ÁRBITRO - Rodrigo Batista Raposo (DF).

CARTÕES AMARELOS - João Igor e Charles (Sport); Alemão e Pereira (Figueirense).

PÚBLICO - 8.166 pagantes.

RENDA - R$ 176.761,00.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

No próximo sábado (11) o Sport recebe a equipe do Figueirense pela terceira rodada da série B do Campeonato Brasileiro. O ex-atacante do Sport, Rafael Marques, atualmente vestindo a camisa do Figueira, comentou em coletiva de imprensa nesta terça feira (7) sobre a partida e sobre a atmosfera que a equipe catarinense vai encontrar na Ilha do Retiro.

Segundo Rafael Marques, a impaciência da torcida rubro-negra pode jogar a favor dos visitantes: "Eu já joguei na Ilha, joguei contra e estive lá a pouco tempo. Se em 15 minutos as não começarem a acontecer lá, pode ter certeza que a torcida vira contra, é um ponto positivo para nós. Não vou ficar falando muito para não dar arma ao adversário. Se conseguirmos neutralizar e manter o controle do jogo durante os 15 primeiros minutos as coisas tendem a acontecer melhor para nós”, afirmou.

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Mesmo contando com a pressão da torcida, Rafael reconheceu que não será uma partida fácil, mas acredita ter a formula da primeira vitória da equipe na competição: “No começo vão querer vir para cima, querem a vitória, mas temos que ter calma, paciência, tranquilidade", sinalizou.

O Figueirense, assim como o Sport não sabe o que é vencer na série B. Mesmo fora de casa Rafael espera que o Figueirense conquiste os três pontos. “Quero já pegar a vitória nesse jogo, claro que respeitando o Sport, mas não podemos ir para lá pensando em empate ou coisa pior. Temos que ir pensando em ganhar, porque nossa equipe tem qualidade, o grupo é bom e temos objetivos grandes no ano”, finalizou.

A partida do próximo sábado na Ilha do Retiro está marcada para as 16:30h. Ambas as equipes estão com dois pontos na competição depois de empatar nas duas primeiras rodadas.

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O meio-campista Cleiton Xavier, de 35 anos, que vestiu a camisa do Vitória e CRB na última temporada, não deve mais voltar aos gramados. A informação foi obtida com exclusividade após uma conversa com empresário do jogador, Renato Figueiredo.

Segundo Renato Figueiredo, Cleiton Xavier tem a decisão tomada e não pretende mais voltar. “O Cleiton e nós estamos em um processo de acerto porque ele vai parar. Chegou a receber propostas de alguns clubes, mas ele já conversou com a família e está decidido. Vai parar de jogar futebol”, comentou o empresário.

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Com passagens por vários clubes do Brasil como Palmeiras, Sport e Internacional. Natural de Alagoas, Cleiton iniciou sua carreira no CSA em 2002. Depois disso rodou por alguns clubes, mas foi com a camisa do Figueirense que ganhou destaque. Com 61 jogos com a camisa do Figueira, 12 gols e cinco assistências, o jogador despertou interesse do Palmeiras para onde foi em 2009.

Com a camisa alviverde foram duas passagens e 2 títulos. Uma copa do Brasil em 2015 e o Brasileiro em 2016. Na primeira passagem em 2009, ficou marcado por um golaço contra o Colo Colo que salvou o Palmeiras de uma eliminação na primeira fase da Libertadores da América. Ao todo foram 89 partidas 11 gols e 28 assistências com a camisa alviverde.  O jogador também fez história no Ucrânia onde envergou a camisa do Metalist em 147 oportunidades com 59 gols e 39 assistências.

O Paysandu chegou a estar perdendo por 2 a 0, mas buscou a virada por 3 a 2 na noite desta terça-feira (13), no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela abertura da penúltima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paraense dormiu fora da zona de rebaixamento da competição.

O triunfo fez o Paysandu subir para a 16ª colocação, com 43 pontos, ultrapassando o CRB, novo integrante do descenso, com 42. O time alagoano ainda entrará em campo na rodada, frente ao Londrina. Já o Figueirense continuou estacionado em 13º, com 46.

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O Paysandu iniciou o jogo buscando surpreender o Figueirense, mas se descuidou da marcação e acabou sofrendo o gol aos cinco minutos. Após cobrança de escanteio, a bola ficou com Romarinho. Ele cruzou na cabeça de Elton, que desviou para o fundo das redes, sem chances para o goleiro Renan Rocha.

O visitante sentiu o gol e viu o Figueirense crescer na partida. Aos 13 minutos, Diego Renan cruzou para Elton. O atacante acertou um bonito voleio para ampliar o marcador. O Paysandu, desta vez, tentou uma reação imediata, mas viu o chute de Thomaz ficar nas mãos de Vitor Caetano.

Aos poucos, o time paraense foi superar o baque inicial e conseguiu diminuir ainda na primeira etapa. Aos 35 minutos, o árbitro marcou pênalti após toque de mão de Diego Renan. O experiente Pedro Carmona foi para a cobrança e fez 2 a 1.

No segundo tempo, o time paraense voltou melhor e precisou de dez minutos para deixar tudo igual. Renato Augusto arriscou do meio da rua e acertou no canto direito de Vitor Caetano: 2 a 2. O gol deu mais ânimo ao Paysandu, que foi com tudo para cima do rival.

Aos 32 minutos, o Paysandu até conseguiu marcar o terceiro com Mike, mas o árbitro, com o auxílio do bandeira, acabou anulando o gol. No entanto, o desvio, antes de a bola chegar ao atacante, foi do jogador do Figueirense, o que validaria o lance.

Apesar do erro, o Paysandu não desistiu e chegou ao gol da vitória com a mão do técnico João Brigatti. O técnico colocou Timbó no jogo e, logo no primeiro lance de perigo, o lateral subiu sozinho, após falha de Vitor Caetano, para dar números finais ao duelo.

Na última rodada, o Figueirense visita o CRB no sábado, às 17h, no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL). No mesmo dia e horário, o Paysandu recebe o Atlético Goianiense na Curuzu, em Belém (PA).

FIGUEIRENSE 2 X 3 PAYSANDU

FIGUEIRENSE - Vitor Caetano; Matheus Sales, Nogueira, Eduardo Bauermann e Diego Renan; Zé Antônio, Betinho (Pereira), Renan Mota (Patrick) e Marco Antônio; Romarinho (Maikon Leite) e Elton. Técnico: Rogério Micale.

PAYSANDU - Renan Rocha; Maicon Silva (Timbó), Perema, Diego Ivo e Guilherme Santos; Renato Augusto, Nando Carandina, Thomaz (Hugo Almeida) e Pedro Carmona; Mike e Magno (Matheus Silva). Técnico: João Brigatti.

GOLS - Elton, aos cinco e aos 13, e Pedro Carmona, aos 35 minutos do primeiro tempo; Renato Augusto, aos dez, e Timbó, aos 45 minutos do segundo.

ÁRBITRO - Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP).

CARTÕES AMARELOS - Matheus Sales e Renan Mota (Figueirense); Perema (Paysandu).

RENDA - R$ 34.746,00.

PÚBLICO - 1.414 pagantes.

LOCAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

No dia que comemorava 95 anos, o Avaí teve uma tarde para esquecer em Florianópolis. Neste sábado perdeu para o maior rival Figueirense por 1 a 0, em pleno estádio da Ressacada, e viu a invencibilidade de nove jogos chegar ao final. O jogo foi válido pela 24.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Com um gol relâmpago, marcado por João Paulo logo no primeiro minuto, o Figueirense subiu para o quinto lugar com 37 pontos, mesma pontuação do Guarani, que fecha o G4. O time de Campinas (SP), no entanto, leva vantagem no saldo de gols (7 a 5). O Avaí, apesar da tarde ruim, segue em terceiro com 39.

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Com a bola rolando, o Figueirense devolveu a derrota sofrida para o maior rival no primeiro turno e manteve a escrita de nunca perder para o Avaí no estádio da Ressacada, em jogos do Campeonato Brasileiro.

Além de toda rivalidade, o jogo foi marcado por um grave acidente sofrido por um torcedor do Figueirense, que caiu das arquibancadas e precisou ser resgatado de helicóptero, que aterrissou duas vezes no gramado. O jogo ficou parado seis minutos para um atendimento emergencial e o helicóptero voltou no intervalo para levar o ferido ao hospital Celso Pierro.

A torcida do Avaí não poderia pensar em um começo de jogo pior. Antes mesmo da bola rolar, veio a notícia que o meia Marquinhos, ídolo máximo da torcida azulada, foi vetado pelo departamento médico e não ficou nem no banco de reservas. O meia se despede dos gramados no final do ano e este seria seu último clássico.

Com a bola rolando, Juninho, do Figueirense, encaixou boa jogada de velocidade antes do primeiro minuto e foi derrubado dentro da área: pênalti. Na cobrança, João Paulo, revelado na base do Avaí, deslocou o goleiro Aranha e abriu o placar.

No momento da festa pelo gol, um torcedor do Figueirense escorregou da arquibancada e bateu a cabeça. Com suspeita de lesão grave na coluna cervical e traumatismo craniano, ele foi atendido no estádio. Um helicóptero pousou no gramado, paralisando o duelo por seis minutos para ajudar no resgate.

Quando a bola voltou a rolar, o Avaí teve a chance de empatar em cobrança de pênalti. Guga foi lentamente para a bola, mas parou em Denis. Ainda antes do intervalo, Marquinhos Santos tentou, de cabeça, mas o goleiro do Figueirense foi no ângulo fazer a defesa.

O Avaí aproveitou a postura defensiva do rival no segundo tempo para encurralar o rival. Apesar do domínio, os donos da casa demoraram a levar perigo. Renato resolveu arriscar de longe, a bola desviou em Zé Antônio e quase surpreendeu Denis. No lance seguinte, Romulo tentou de cabeça, a bola tocou no travessão e foi para fora.

O Figueirense enfrentou dificuldades para encaixar contra-ataques e praticamente não assustou Aranha. Na base do desespero, o Avaí jogou inúmeras bolas na área e chegou a marcar aos 50 minutos do segundo tempo com Matheus Barbosa, mas a arbitragem assinalou impedimento de forma correta.

Os dois times voltam a campo nesta terça-feira, quando a Série B terá rodada cheia. Novamente no estádio da Ressacada, o Avaí recebe o CRB, às 19h15. Um pouco mais tarde, às 21h30, o Figueirense visita o líder Fortaleza, na Arena Castelão, em Fortaleza.

FICHA TÉCNICA

AVAÍ 0 x 1 FIGUEIRENSE

AVAÍ - Aranha; Aírton, Marquinhos Silva (Gabriel Lima) e Betão; Guga, Judson, André Mortiz (Matheus Barbosa) e Capa; Renato, Rodrigão (Beltran) e Rômulo. Técnico: Geninho.

FIGUEIRENSE - Denis; Matheus Ribeiro, Cleberson, Eduardo e João Paulo (Henrique Trevisan); Zé Antônio, Matheus Sales, Renan Mota (Pereira), Gustavo Ferrareis e Juninho (Felipe Amorim); Élton. Técnico: Milton Cruz.

GOL - João Paulo, a 1 minuto do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - André Moritz e Renato (Avaí); Zé Antonio e João Paulo (Figueirense).

ÁRBITRO - Marcelo de Lima Henrique (RJ).

RENDA - R$ 410.160,00.

PÚBLICO - 13.486 pagantes.

LOCAL - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).

Clássico é clássico. Mesmo pior posicionado na tabela de classificação e jogando fora de casa, o Avaí venceu o Figueirense na tarde deste sábado, por 1 a 0, diante de um público superior a 13 mil pessoas no estádio Orlando Scarpelli. O jogo foi válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O gol de Rodrigão no início do segundo tempo fez o Avaí chegar aos oito pontos e subir para a oitava colocação, encostando no rival Figueirense, que conheceu a segunda derrota seguida e estacionou nos nove, perdendo a chance de entrar no G4 (zona de classificação à elite).

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O primeiro tempo foi bastante truncado e com poucos lances de perigo. Jogando em casa, o Figueirense teve mais posse de bola e criou sua melhor oportunidade com Gustavo Ferrareis, que desviou cruzamento de João Paulo e só não marcou porque Betão salvou quase em cima da linha.

Mesmo com uma postura mais defensiva, o Avaí também criou boas oportunidades. No último lance do primeiro tempo, Nogueira afastou mal cruzamento e a bola ficou com Romulo, que bateu rasteiro para a defesa segura de Denis.

O segundo tempo foi dominado pelo Avaí, que antes de abrir o placar aos 18 minutos havia criado duas oportunidades com Renato. Capa cruzou, Rodrigão cabeceou para grande defesa de Denis. No rebote, Renato chutou em cima de Eduardo e a bola voltou para Rodrigão marcar num chute mascado.

O Figueirense não conseguia esboçar uma pressão e ainda viu o Avaí ter um gol de Rodrigão anulado. Nos minutos finais, os donos da casa abusaram das bolas aéreas, mas a zaga adversária ganhou todas.

O Figueirense volta a campo na próxima sexta-feira, contra o Fortaleza, às 21h30, de novo em Florianópolis (SC), enquanto o Avaí enfrenta o CRB já na terça-feira, às 19h15, no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL). Os jogos são válidos pela sexta rodada.

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE 0 X 1 AVAÍ

FIGUEIRENSE - Denis; Diego Renan, Nogueira, Eduardo Bauermann e Guilherme Lazaroni; Betinho (Matheus Sales), Zé Antônio, Jorge Henrique, João Paulo (Maikon Leite) e Gustavo Ferrareis (Felipe Amorim); André Luis. Técnico: Milton Cruz.

AVAÍ - Aranha; Fagner Alemão, Betão e Airton; Guga, Judson, Renato, André Moritz (Matheus Barbosa) e Capa; Romulo e Rodrigão (Marquinhos). Técnico: Geninho.

GOLS - Rodrigão, aos 17 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Emerson de Almeida Ferreira (MG).

CARTÕES AMARELOS - Zé Antônio e Matheus Sales (Figueirense); Romulo e Guga (Avaí).

RENDA - R$ 409.062,00.

PÚBLICO - 13.031 pagantes (13.136 total).

LOCAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

Dois clubes do interior de São Paulo estiveram em ação, nesta quarta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil. Com um gol de Léo Jaime, aos 47 minutos do segundo tempo, o Bragantino venceu o Altos, do Piauí, por 1 a 0 e avançou à terceira fase. O Oeste perdeu para o Figueirense por 2 a 1, em Florianópolis, e está eliminado da competição.

O Bragantino dominou o jogo, criou muitas chances de gol e até perdeu um pênalti cobrado por Diego Macedo. Foi salvo no final. Agora vai medir forças contra o Vitória, com o primeiro jogo marcado para a cidade de Bragança Paulista (SP), provavelmente na próxima quarta-feira, e o segundo em Salvador no dia 14 de março.

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O Oeste, daqui para frente, vai se concentrar no Campeonato Paulista da Série A2 - a segunda divisão estadual -, onde briga pelo acesso.

NOS PÊNALTIS - Outros dois classificados saíram nos pênaltis. No estádio Serra Dourada, em Goiânia, Goiás e Boa ficaram no empate sem gols. Nas penalidades, o time goiano levou vantagem: 6 a 5. O seu adversário na terceira fase vai sair do confronto entre Uberlândia-MG e Coritiba, nesta quinta-feira, no Triângulo Mineiro.

Em Santa Catarina, Criciúma e Cianorte-PR empataram por 1 a 1. O time do Paraná levou a vaga nos pênaltis, vencendo por 5 a 4. Mas a zebra paranaense vai ter pedreira pela frente porque vai medir forças contra o Internacional, que eliminou o Remo, em Belém, ao ganhar por 2 a 1. O primeiro jogo será disputado em Porto Alegre e o segundo no interior do Paraná.

Desde que a Assembléia Legislativa de Santa Catarina liberou a comercialização de bebidas alcóolicas dentro dos estádios, o clássico do último fim de semana, Avaí 3x3 Figueirense, na Ressacada, foi o primeiro jogo contemplado. Nenhum grave incidente foi registrado, porém a Polícia Militar revelou que precisou conter diversos desentendimentos entre torcedores e tentativas de invasão dos lados opostos.

Para os oficiais, ficou a sensação de que a ingestão de álcool teve influência direta nos incidentes. "Não foi só uma sentimento meu, mas também dos outros policiais que estavam no estádio. Havia mais agressividade, o comportamento foi diferente. Por isso foi mais trabalhoso para a PM", disse o comandante do 4º Batalhão da PM, tenente-coronel Marcelo Pontes, em entrevista ao Diário Catarinense.

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Dois torcedores do Figueirense foram detidos e assinaram termos circunstanciados por agredir policiais que continham as invasões no alambrado. "O clássico é sempre um jogo complicado, mas esse foi mais complicado ainda. E essa é uma percepção que tenho a partir dos dois últimos anos que tenho acompanhado de perto os clássicos. Tivemos até mesmo copos de cerveja arremessados", lamentou.

Clube nega ocorrências. Entidades buscam esclarecimentos

Pelo lado do Avaí, mandante na partida, não foi um clássico diferente dos demais. O advogado do clube, Sandro Barretto, disse ter conhecimento de ocorrências fora da Ressacada, porém nega que os episódios tenham relação com o consumo de cerveja.

"Estou no clube há 20 anos e foi um dos clássicos mais tranquilos que já vi. A liberação das cervejas não teve qualquer ligação com qualquer situação. O jogo teve um empate aos 45 minutos, então é óbvio que pode ter exacerbação, mas é pela adrenalina, não por causa da cerveja", alegou.

A Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina afirmou que irá buscar a polícia para entender o que aconteceu. O presidente, Luiz Henrique Martins Ribeiro, não crê que o problema esteja na venda de bebidas.

"Tudo que acontece no estádio é culpa da cerveja? Temos que entender o relato da polícia, vamos fazer contato com a PM. Queremos melhorar. No clássico regional entre Tubarão e Criciúma teve venda de cerveja e não registramos problemas. Mas precisamos entender o cenário do que ocorreu em Florianópolis para rever o que pode ser feito. É difícil culpar única e exclusivamente a cerveja", comentou.

O Figueirense confirmou seu bom momento em casa e finalmente deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série B. O time catarinense venceu o confronto direto contra o Santa Cruz, por 2 a 1, na tarde deste sábado, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), pela 29.ª rodada.

Esta foi a quarta vitória seguida em casa do Figueirense, que respira mais aliviado na briga contra o rebaixamento. Antes da atual série, havia ganhado apenas uma em seus domínios. O time chegou aos 35 pontos e ficará fora da zona de descenso, pelo menos, até o complemento da rodada.

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Em compensação, o Santa Cruz afunda de vez no grupo da degola. Sem vencer há cinco rodadas, com dois empates e três derrotas, ainda aumentou seu tabu como visitante. Agora são 11 jogos sem vencer, com quatro empates e sete derrotas. A última vitória fora ocorreu contra o Ceará, por 3 a 1, em 13 de julho. De quebra, o clube está em 18.º lugar, com 29 pontos.

O Figueirense conseguiu definir o jogo ainda no primeiro tempo. Abriu o placar aos 28 minutos, quando o meia Marco Antônio cobrou escanteio da direita e o volante Zé Antônio tentou cabecear, em vão. Mesmo assim, a bola sobrou nos pés do atacante Zé Love, na pequena área. Sem titubear, ele só mandou para as redes.

O gol deu mais tranquilidade aos catarinenses, que conseguiram ampliar em um contra-ataque fulminante, aos 37 minutos. O atacante Jorge Henrique escapou pela esquerda e cruzou rasteiro. O meia Renan Mota, na pequena área, só desviou para as redes.

Na segunda etapa, o Santa Cruz trabalhou mais a bola e buscou o ataque. Os pernambucanos chegaram a diminuir aos 34 minutos. O zagueiro Anderson Salles cobrou falta na área e o volante Wellington Cézar resvalou para marcar. A reação, porém, parou por aí.

Na próxima terça-feira, às 19h15, o Figueirense volta a campo para enfrentar o Londrina, no Estádio do Café. Enquanto isso, o Santa Cruz receberá o Oeste, às 20h30, no estádio do Arruda, no Recife .

FICHA TÉCNICA

FIGUEIRENSE 2 X 1 SANTA CRUZ

FIGUEIRENSE - Saulo; Dudu Vieira (Dudu), Leandro Almeida, Henrique Trevisan e João Lucas; Zé Antonio, Pereira, Marco Antônio (Patrick), Renan Mota (Joãozinho) e Jorge Henrique; Zé Love. Técnico: Milton Cruz.

SANTA CRUZ - Julio César; Nininho, Guilherme Mattis, Anderson Salles e Yuri; Wellington Cézar, Derley e Thiago Primão (Natan); João Paulo, André Luís (Ricardo Bueno) e Grafite (Bruno Paulo). Técnico: Marcelo Martelotte.

GOLS - Zé Love, aos 28, e Renan Mota, aos 37 minutos do primeiro tempo; Wellington Cézar, aos 34 minutuso do segundo tempo.

ÁRBITRO - Fábio Pereira Sampaio (DF)

CARTÕES AMARELOS - Jorge Henrique, Leandro Almeida e Zé Antônio (Figueirense); Yuri, Wellington Cézar, João Paulo e Derley (Santa Cruz).

RENDA R$ 73.403,00.

PÚBLICO - 3.537 torcedores.

LOCAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

Faltando dez rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro da Série B, algumas situações de tabela começam a ser desenhadas, tanto para o acesso à Série A, quanto no rebaixamento. Para o técnico do Santa Cruz, Marcelo Martelotte, a briga na parte de baixo, protagonizada por clubes ditos favoritos ao G4, deixou o torneio ainda mais equilibrado. Melhor para quem está em plena evolução, ao menos é assim que o professor enxerga o time.

"É uma Série B muito equilibrada, com o Internacional se destacando e, a partir dali, muita igualdade. Algumas equipes candidatas ao acesso hoje estão embaixo na tabela o que equilibrou o campeonato em todos os sentidos. Está muito disputado e isso dificulta para todo mundo. Porém, é um momento em que estamos evoluindo e nos dá confiança de que podemos vencer daqui para frente", destacou.

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Questionado sobre quem são, hoje, os favoritos para subir, ou descer, Martelotte foi taxativo; só o Internacional já sabe em que divisão vai jogar na próxima temporada. Algo que, para ele, se concretizou muito cedo. "O Internacional subiu quando o campeonato começou. O time tem uma folha de R$ 10 milhões e joga a Série B. A dúvida era se eles seriam campeões, e vão ser. Todos os demais brigavam pelas outras três vagas. Apesar de haver chances, o ABC vejo como o mais complicado para escapar. O restante está na luta", afirmou.

E é nesse contexto de igualdade que o Santa Cruz visita o Figueirense neste sábado (14), às 16h30. Justamente em um momento que pode ser um ponto positivo jogar fora e evitar a pressão da própria torcida.

"São dois times em situações parecidas no campeonato e existe uma pressão maior em quem joga em casa. O torcedor não está satisfeito, então é mais difícil ser mandante, você perde presença do torcedor e tem que dar resposta positiva. Temos essa vantagem, de jogar na pressão deles, pela estrutura que o Figueirense tem. Espero um jogo difícil, porém interessante e que temos condições de vencer", garantiu o treinador.

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Antes da partida contra o Figueirense, o Santa Cruz já tem uma baixa confirmada no elenco. O atacante Júlio César, o 'Sheik', pediu para deixar o clube e deve pendurar as chuteiras. No treino desta quarta-feira (11), o atleta se despediu dos companheiros no gramado do Arruda. Ele é o terceiro a deixar o clube nas últimas semanas. Antes, Léo Lima pediu desligamento e Bileu foi dispensado pois não ficou regularizado junto à CBF.

Contratado após encerrar vínculo com Al-Khor, do Catar, Júlio fez 17 partidas com a camisa coral e marcou três gols. Desde que o técnico Marcelo Martelotte chegou ao Arruda, o Sheik teve apenas uma oportunidade rápida de atuar no empate em 0x0 com o ABC no dia 9 de setembro, justamente na estreia do comandante. Ele chegou até a iniciar os treinos normalmente com os atletas que não participavam da movimentação, porém tirou o colete e, então se despediu dos colegas.

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Quando entrar em campo no Orlando Scarpelli, próximo sábado (14), para enfrentar o Figueirense, o Santa Cruz tem a missão de diminuir a distância para os times fora da zona de rebaixamento que já atinge a marca de cinco pontos. É pensando nisso que o técnico Marcelo Martelotte está trabalhando na confiança dos atletas corais. Segundo o meia Thiago Primão, os jogadores têm a consciência de que é possível derrotar os alvinegros, mesmo em seus domínios.

"Estamos fazendo bons jogos, mas os resultados não estão acompanhando o que estamos fazendo. Acabamos perdendo jogos que determinaram nossa volta para a zona do rebaixamento, porém precisamos manter a cabeça boa. Voltar ao trabalho focados para fazer o resultado contra o Figueirense. Temos totais condições de sair de lá com os três pontos", afirmou

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A prioridade, claro, é livrar o clube de mais um rebaixamento à Série C. Para isso, é preciso somar mais vitórias do que tem acontecido. O armador acredita que, apesar dos erros ao longo da temporada, o time não merece cair, e ninguém pensa diferente no elenco.

"A gente está focado. São jogos finais com confrontos diretos com outros times embaixo. Todo jogo é final e precisamos buscar os resultados, algo que não estamos conseguindo. Incomoda muito, sentimos no vestiário. Esse grupo não merece a posição que está. Porém, não vamos deixar nada cair por aqui", garantiu.

E Primão sabe exatamente o que está faltando para que os resultados voltem a ser positivos e o Santa consiga deixar o Z4. "Um capricho maior no último passe, na finalização. Temos conseguido ficar com a posse no campo adversário, encontrado espaços para cruzar e entrar na área adversária. É ficar mais atento, acreditar nos lances do jogo. Fico feliz pelo nosso desempenho e estaria mais preocupado nessa situação com atuações piores. Demonstramos nossa força contra adversários qualificados. Precisamos continuar nos dedicando porque o que falta é o resultado", disse Thiago.

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