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Em clima de grande comoção dos familiares, foi sepultado na manhã de hoje em Brasília o corpo do estudante Marcelo Dino Fonseca, filho do ex-deputado federal e atual presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio Dino. Marcelo, de 13 anos, morreu ontem na UTI do Hospital Santa Lúcia, onde havia sido internado na segunda-feira após sofrer uma crise de asma na escola. A polícia apura suspeitas de erro médico no socorro ao garoto.

Inconsolável com a morte prematura do filho, Dino, que foi juiz federal por 12 anos e secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), fez um desabafo emocionado. "Lutei a vida inteira por justiça para hoje sofrer uma injustiça dessas. Não pode haver dor maior do que o pai enterrar um filho tão jovem, morto de uma forma tão imbecil", disse. "Não é possível alguém morrer de asma dentro de uma UTI. Esse hospital matou meu filho. Por que não me mataram? Eu preferia mil vezes estar naquele caixão no lugar dele", desabafou.

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Transtornado, o dirigente teve de ser amparado por familiares e amigos, entre eles o ex-presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. Dino pediu ao governador Agnelo Queiroz (PT), um dos presentes, empenho das autoridades na investigação sobre a causa da morte do menino. Essa é a segunda vez em menos de um mês que o Santa Lúcia é investigado por suspeita de responsabilidade na morte de pacientes. O hospital negou que a equipe tenha cometido erro ou atrasado o socorro.

Em 19 de janeiro, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, morreu de ataque cardíaco em decorrência de omissão de socorro. O hospital foi um dos que se recusaram a interná-lo, mesmo diante dos sintomas de enfarte, porque ele não tinha em mãos, na hora, dinheiro nem cheque para deixar de caução. Ao chegar ao terceiro hospital, que o atendeu, já era tarde e ele morreu meia hora depois.

Diversas autoridades estiveram presentes ao velório e enterro de Marcelo, entre elas o vice-presidente da República, Michel Temer; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel; os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e da Câmara, Marco Maia (PT-ES); além de parlamentares de vários partidos.

O PCdoB, partido ao qual Dino é filiado, mandou seus principais representantes, entre os quais o ministro do Esporte, Aldo Rebelo e o ex, Orlando Silva. Os ministros do Turismo, Gastão Vieira; das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, também levaram solidariedade à família do dirigente.

Portando faixas, centenas de amigos e colegas de Marcelo do Colégio Marista entoaram músicas dos grupos Legião Urbana e Paralamas do Sucesso, os preferidos de garoto, extrovertido, torcedor do Flamengo e amante de esportes. Ele praticava atividade física na escola quando desmaiou após crise asmática.

Medicado na UTI do hospital Santa Lúcia, Marcelo passou a noite em observação e ontem acordou bem, às 5 horas. Tomou banho sozinho e mandou mensagem pelo celular para os amigos informando que logo receberia alta. Às 5h30, a equipe que o assistia aplicou o anti-inflamatório Solu-cortef no horário previsto, mas em vez de melhorar, Marcelo começou a passar mal e seu estado agravou-se rapidamente.

A 1ª DP investiga se houve demora no socorro ao rapaz e se houve erro no tipo ou na dosagem do medicamento. Hoje foram intimadas a depor as primeiras cinco pessoas, entre médicos e assistentes que atenderam o paciente. A polícia também começou a analisar os prontuários e relatórios da equipe médica.

Recordista em repasses de verbas para assistência técnica em perímetros de irrigação no ano passado, a empreiteira Granville & Bazan Ltda., com sede em Petrolina (PE), cidade natal de Fernando Bezerra Coelho, doou R$ 20 mil para a campanha a deputado do filho do ministro.

Os serviços da Granville foram remunerados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Em 2011, os pagamentos da empresa subordinada ao Ministério da Integração somaram R$ 14,6 milhões, segundo informação do Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União.

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A Codevasf era presidida interinamente no período pelo irmão do ministro, Clementino Coelho, exonerado a pedido ontem do cargo de diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura, que ocupava desde 2003.

Fernando Coelho Filho (PSB) recebeu a doação da Granville em dinheiro. Foram pagas duas parcelas de R$ 10 mil. Coelho Filho concorria à reeleição a deputado federal. Hoje, o Grupo Estado entrou em contato com a empresa, mas nenhum dos sócios respondeu à reportagem.

O grande interesse da empreiteira é o projeto de parceria público-privada para a conclusão e ocupação do perímetro de irrigação do Pontal, em Pernambuco. Só para serviços de segurança nesse perímetro, a Codevasf pagou mais de R$ 1 milhão em 2011.

"A parceria público-privada do Projeto Pontal, por se tratar de um grande investimento para a região de Petrolina, vai atrair grandes empresas interessadas nas obras e serviços de infraestrutura e na produção agrícola. A Granville & Bazan tem interesse em participar dessa oportunidade", informa o site da empresa, que apresenta como credencial contratos celebrados com a Codevasf para a operação e manutenção de perímetros de irrigação. A estatal é apontada como principal "cliente" da Granville.

A prestação de contas registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registra doação de outra empreiteira que também está na folha de pagamento da Codevasf: a Flamac Incorporação e Construção, que doou R$ 50 mil a Coelho Filho. A empresa recebeu R$ 3,1 milhões em pagamentos feitos pela Codevasf em 2011, na gestão de Clementino Coelho, ainda de acordo com o Portal da Transparência.

A empresa tem sede em Recife e foi contratada para obras de implantação e melhoria do esgotamento sanitário em municípios das bacias dos rios São Francisco e Parnaíba.

A empreiteira que recebeu o maior volume de verbas da Codevasf em 2011 foi a Construtora Lucaia Ltda., investigada por auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). A construtora recebeu em 2011 R$ 39 milhões. Uma nova auditoria sobre a estatal está em andamento no tribunal.

Uma mulher foi presa na madrugada de hoje, depois de jogar álcool no próprio filho, de 10 anos, e atear fogo no garoto. O crime ocorreu na Vila Esperança, na zona leste de São Paulo. De acordo com informações da Polícia Militar, a agressão teria ocorrido por motivo fútil, após a mãe mandar que a criança desligasse a televisão e fosse dormir. Sandra Gomes Bacelar, de 35 anos, também mostrava sinais de embriaguez quando foi presa.

Policiais militares que foram até o local disseram ter encontrado o padrasto Ubiraci Uchoa Vieira, de 39 anos, já dentro do carro com a criança, para levá-la ao hospital. "Assumimos a direção do veículo e corremos para o hospital Ermelino Matarazzo. Durante o trajeto, o menino disse que a mãe o havia queimado por não ter desligado a TV. A irmã confirmou a versão", contou o soldado Marcelo de Melo, da 1ª Companhia do 2º Batalhão da PM.

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A criança sofreu queimaduras em toda a parte frontal do corpo, rosto, tronco e membros, além das vias respiratórias. Ele permanece no hospital, em estado grave. A policia ouvirá Ubiraci, também alcoolizado no momento do crime, Sandra, que sofreu queimaduras no braço, e a filha do casal. A casa passará por perícia. O caso foi encaminhado ao 24º Distrito Policial.

O Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia quer que Seif al-Islam, o filho capturado do ex-ditador Muamar Kadafi, seja julgado no país, e não pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou hoje o ministro interino da Justiça, Mohammed al-Allagui, em entrevista à AFP. "Nós queremos que o julgamento de Seif al-Islam ocorra na Líbia pois a justiça líbia é a regra e a justiça internacional é a exceção", disse.

Segundo ele, a Líbia tem "as garantias necessárias para um julgamento justo, especialmente após a emenda a uma lei que garante a independência do judiciário em relação ao executivo". O TPI acusa Seif por crimes contra a humanidade na repressão a manifestantes contrários ao regime de Kadafi.

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Ontem, o TPI disse que a Líbia deve entregar Seif. Um porta-voz do tribunal disse que, caso as autoridades queiram julgá-lo na Líbia, devem fazer um pedido nesse sentido e julgá-lo pelos mesmos crimes previstos no mandado de prisão do TPI. As informações são da Dow Jones.

Os rebeldes que capturaram o filho de Muamar Kadafi, Seif al-Islam, antes apontado como provável sucessor do ex-líder, disseram que desejam retê-lo até que seja estabelecido um sistema judiciário na Líbia e exigem que ele seja processado no próprio país.

Os rebeldes de Zintan, nas montanhas meridionais, capturaram Seif no deserto no sul líbio, gerando dúvidas sobre o futuro dele. Seif pode ser entregue às forças do novo governo de transição em Trípoli, que assumiu após a queda de Kadafi, ou ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, que deseja julgá-lo por crimes contra a humanidade.

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O chefe do conselho militar de Zintan, coronel Mohamed al-Khabash, disse hoje que Seif al-Islam ficará detido em Zintan até que se estabeleça um sistema judiciário na Líbia. As circunstâncias das mortes do próprio Kadafi e de outro filho dele, Mutassim, além da decisão de mostrar os cadáveres ao público, geraram críticas de grupos defensores dos direitos humanos.

Um funcionário da Anistia Internacional, Marek Marczynski, disse que os líbios deveriam transferir logo Seif ao tribunal na Holanda. "O TPI tem uma ordem de prisão contra ele e é isso que deve ser feito", afirmou.

O ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mohamed al-Alagi, disse que Seif foi detido na noite de sexta-feira por forças do povoado de Zintan, que o seguiam havia dias. Seif será transferido logo a Trípoli, segundo o ministro. Ele nasceu em 1972 e é o mais velho dos sete filhos do ex-líder e de Safiya Kadafi. As informações são da Associated Press.

A União Europeia (UE) disse hoje que a Líbia deve trabalhar em conjunto com o Tribunal Criminal Internacional (ICC, na sigla em inglês) para garantir que o filho do ex-ditador Muamar Kadafi, Seif al-Islam, seja julgado de maneira adequada. "As autoridades líbias devem agora garantir que Seif al-Islam seja levado à Justiça de acordo com os princípios de um processo adequado e em cooperação integral com o ICC", disse em comunicado Catherine Ashton, chefe das relações exteriores da UE.

Ela descreveu a prisão de Seif como "um acontecimento muito significativo", devido ao papel essencial que ele teve no regime de Kadafi. O ICC emitiu contra ele uma ordem de prisão por crimes contra a humanidade.

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"A Líbia começou um processo de transição democrática após um conflito doloroso e sangrento e quase 42 anos de ditadura", comentou Ashton. "É importante para a futura reconciliação nacional que aqueles responsáveis por violações contra os direitos humanos, cometidas antes e durante o recente conflito, sejam levados à Justiça e que os fatos envolvendo tais violações sejam trazidos à luz". As informações são da Dow Jones.

Trípoli, 19 - Seif al-Islam, filho do líder deposto da Líbia Muamar Kadafi, foi preso no sul do país, afirmou um funcionário do Conselho de Transição Nacional à AFP hoje (19). Seif, que era procurado pelo Tribunal Penal Internacional (ICC, em inglês), foi "detido no sul da Líbia", disse o ministro da Justiça, Mohammed al-Allagui, recusando-se a dar detalhes.

Em 27 de junho, o tribunal emitiu mandados contra Seif, assim como contra Kadafi e Abdullah al-Senussi, chefe da inteligência do ditador morto, sob a acusação de crimes contra a humanidade a fim de esmagar os protestos antirregime.

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Um fonte do conselho (revolucionário) "thwar" em Trípoli, composto por ex-rebeldes que derrubaram o regime de Kadafi, disse que a prisão de Seif ocorreu em Ubari.

O promotor do ICC Luis Moreno-Ocampo disse no dia 9 de novembro que a prisão dele era apenas uma questão de tempo. "A questão não é se ele será preso, mas sim quando", afirmou o promotor em entrevista coletiva na sede do tribunal, em Haia. "É uma questão de tempo para que Seif enfrente a Justiça, isso é o seu destino."

Um semana antes, o promotor afirmou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que o tribunal "recebeu perguntas de indivíduos ligados ao Seif sobre as condições legais inerentes a sua rendição em potencial".

Representantes de Seif perguntaram o que poderia acontecer se ele aparecesse diante dos juízes e sobre as várias possibilidades de condenação e absolvição, afirmou Moreno-Ocampo ao Conselho de Segurança. As informações são da Dow Jones.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) está em "contato informal" com Saif al-Islam, filho do ex-líder líbio Muamar Kadafi. "Por meio de intermediários, temo contato informal com Saif", disse Luis Moreno-Ocampo em comunicado emitido pela sede da Corte, em Haia. "O Escritório da Promotoria deixou claro que se ele se entregar ao TPI, terá o direito de ser ouvido no tribunal e é inocente até que se prove o contrário. Os juízes vão decidir."

Saif, de 39 anos, e o ex-chefe de segurança e cunhado de Kadafi, Abdullah al-Senussi, de 62, são os fugitivos mais procurados do círculo interno do coronel líbio. Na terça-feira, Saif estava a caminho do Níger juntamente com Senussi, afirmou uma fonte tuaregue, grupo que sempre apoiou Kadafi e ainda se mantém fiel a pessoas ligadas a ele.

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Eles são procurados pela CCI por acusações de crimes contra a humanidade, cometidos depois do início do levante contra o regime de Kadafi em meados de fevereiro. O TPI emitiu mandados de prisão contra os três em 27 de junho.

Senussi viajou do Níger para o Mali na quinta-feira, segundo fontes da área de segurança dos dois países, que também afirmaram que ele está sob proteção dos tuaregues. Não há informações sobre a presença de Saif no grupo. As informações são da Dow Jones.

Mutassim Kadafi, um dos filhos de Muamar Kadafi, foi encontrado morto em Sirta nesta quinta-feira, disse à agência France Presse Mohamed Leith, comandante do Conselho Nacional de Transição (CNT).

"Nós o encontramos morto. Colocamos seu corpo e o do ex-ministro da Defesa Abu Bakr Yunis numa ambulância e os levamos para Misurata", informou Leith, que já havia dito que Muamar Kadafi fora capturado em sua cidade natal e posteriormente morreu em decorrência dos ferimentos sofridos. As informações são da Dow Jones.

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Mohammed Kadafi, filho primogênito do líder líbio Muamar Kadafi, escapou depois de ter sido preso por rebeldes em Trípoli, afirmou nesta segunda-feira uma fonte no alto escalão da coalizão insurgente. "Sim, é verdade, ele escapou", disse a fonte em Benghazi.

Entre ontem e hoje, representantes rebeldes afirmaram ter prendido dois filhos de Kadafi: Mohammed, que é o mais velho, e Seif al-Islam, antes apontado por analistas como provável sucessor do pai.

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Na noite de ontem, a rede pan-árabe de televisão Al-Jazira entrevistava Mohammed por telefone quando sua residência foi atacada por rebeldes. Ouviram-se tiros e a ligação caiu na sequência. Hoje pela manhã, os rebeldes anunciaram a detenção de Mohammed. As informações são da Dow Jones.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (22) que prendeu dois suspeitos de assaltar a casa onde estava Alexandre Jobim, filho do ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, no Rio de Janeiro. O crime ocorreu no dia 26 de junho deste ano.

Alex da Silva Mattos, 30 anos, foi preso no dia 18 deste mês no bairro da Tijuca. Na última sexta-feira, 19, os policiais conseguiram identificar e prender Leonardo Marcos de Souza, 43 anos, apontado como o segundo autor do assalto. Ele foi detido na Rua das Laranjeiras. Os presos serão apresentados hoje.

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Os bandidos conseguiram invadir o prédio, na Avenida Vieira Souto, na orla da praia de Ipanema, depois de ameaçarem um morador que saía do edifício. O apartamento em que Alexandre estava foi o único a ser assaltado. Os assaltantes dominaram ele e a esposa, que moram em Brasília, mas passavam o feriado de Corpus Christi na capital fluminense. Os suspeitos levaram joias e R$ 500 em dinheiro. Ninguém ficou ferido.

O empresário Carlos Ermírio de Moraes, filho de Antônio Ermírio de Moraes e presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações (VPAR), morreu na noite de ontem. Carlos estava à frente da presidência do conselho da VPAR desde 2001.

Segundo nota do Grupo Votorantim, ele morreu no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de um câncer. O empresário enfrentava a doença desde 2007. Ele deixa mulher e um casal de filhos.

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O velório está sendo realizado no salão nobre da Beneficência Portuguesa de São Paulo e o corpo será cremado às 14 horas no Crematório de Vila Alpina, também na capital paulista.

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