Tópicos | Fim da proibição

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira (13), a devolução do passaporte do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos) e revogou a ordem que proibia a saída dele do País.

A medida havia sido decretada pelo próprio ministro em fevereiro, quando ele derrubou a prisão domiciliar do ex-prefeito, autorizada durante as investigações do chamado 'QG da Propina'.

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Ao atender o pedido da defesa da Crivella, Gilmar Mendes considerou dois pontos: o risco de fuga, que julgou ser ‘mínimo’, e a falta de contemporaneidade dos fatos investigados.

"Verifico que, no momento atual, o risco do paciente se evadir da aplicação da lei penal é mínimo, considerando que, desde 22.12.2020, o paciente vem respondendo devidamente aos atos do processo e cumprindo adequadamente todas as medidas cautelares impostas", escreveu.

"Ademais, (…) percebe-se que os fatos imputados ao paciente, para além de qualquer juízo sobre a robustez do acervo probatório colhido até aqui, concentram-se temporalmente nos anos de 2016 a 2019, o que faz com que a contemporaneidade dos fatos esteja cada vez mais distante", acrescentou.

Crivella chegou a ser preso preventivamente em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio em dezembro, nove dias antes de encerrar o mandato único, sob suspeita de operar o suposto 'QG da Propina' que teria sido instalado na prefeitura do Rio. Em fevereiro, a Justiça fluminense aceitou a denúncia oferecida contra o ex-prefeito, que virou réu por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A investigação caso aponta que ao menos R$ 53 milhões teriam sido arrecadados pelo suposto esquema através de empresas de fachada em nome de laranjas. Crivella nega as acusações e se diz vítima de perseguição política.

Dezenas de pessoas do mesmo sexo se casaram nesta terça-feira (6) a partir do momento em que terminou a proibição do casamento gay na Flórida, o 36º estado americano a permitir os matrimônios homossexuais. "Estou muito feliz porque agora é legal", afirmou William Lee Jones ao jornal Miami Herald, depois de se casar com seu companheiro de mais de dez anos, Aaron Huntsman.

Os dois fazem parte do grupo de pessoas que processou o estado da Flórida reclamando seu direito ao casamento. O juiz de distrito Robert Hinkle decidiu na semana passada que as autoridades oficiais não deviam fazer cumprir uma proibição estatal que fora aprovada pelos eleitores em 2008.

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Em uma decisão anterior, em agosto, Hinkle disse que proibir o casamento gya era inconstitucional e comparou esta medida com a proibição dos casamentos interraciais há 50 anos. "É uma questão de tempo. Não achava que isso fosse acontecer comigo ainda viva", comentou Irma Oliver ao jornal Palm Beach Post depois de casar com sua noiva, Julia Borghese.

A Flórida é o terceiro estado mais povoado dos Estados Unidos depois da Califórnia e do Texas, com uma população de cerca de 20 milhões de habitantes. Em 2013, a Suprema Corte de Justiça reconheceu a igualdade matrimonial quando revogou uma lei federal que definia o casamento em termos estritamente heterossexuais.

Isto pavimentou o caminho para que os casais gays tivessem os mesmos direitos e privilégios que seus pares heteros ante a lei. A decisão judicial deixou para cada um dos 50 estados a decisão de legalizar ou não o casamento de pessoas de mesmos sexo.

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