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O jornalista, fotógrafo e escritor Tom Correia lança, na terceira edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), o livro Ladeiras, Vielas e Farrapos. A obra faz um mergulho ficcional em Salvador, cidade natal do autor. O evento literário ainda conta com a presença de Laurentino Gomes, Regina Echeverria, Lars Iyer e Edney Silvestre. 

O escritor soteropolitano iniciou sua trajetória em 2002 com o livro de contos Memorial dos medíocres, vencedor do Prêmio Braskem de Literatura. A segunda obra saiu em 2011, intitulada Sob o céu de gris profundo. Nos anos seguintes, participou das coletâneas As baianas (2012) e 82 – Uma copa, quinze histórias (2013). Em 2012, foi um dos vencedores do Prêmio Estímulo à Crítica de Artes promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia.

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Como jornalista, Correia é colunista da revista eletrônica Verbo21 e autor da reportagem impressa Vidas Suspensas – os descaminhos de pessoas desaparecidas em Salvador, aprovada com distinção em Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo. Foi editor e um dos criadores da Revista Grauçá, primeira a abordar exclusivamente a Península de Itapagipe.

A terceira edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) acontece entre os dias 23 e 27 de outubro, na cidade histórica do Recôncavo Baiano, Cachoeira. O evento, que conta com nomes locais, nacionais e internacionais, é gratuito e terá shows musicais, praça de alimentação e pela primeira vez uma programação voltada para o público infantil.  

Serviço

Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 2013

De 23 a 27 de outubro

Conjunto do Carmo – Cachoeira (Bahia)

Gratuito

Entre os dias 23 e 27 de outubro, acontece, em Cachoeira, cidade histórica do Recôncavo Baiano, a terceira edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O evento contará com nomes locais, nacionais e internacionais. A festa será gratuita e terá shows musicais, praça de alimentação e, pela primeira vez, uma programação voltada para o público infantil. A jornalista e escritora Regina Echeverria, que escreveu a biografia de personalidades confirmou presença na festa literária.

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A Bahia esteve presente na vida da escritora, que fez parte da editora baiana Corrupio escrevendo dois livros, um sobre Pierre Verger e o outro sobre Mãe Menininha de Gantois. Regina, que escreveu as biografias de Elis Regina, Cazuza, Pierre Verger, Mãe Meninha, José Sarney e Gonzaguinha, iniciou sua carreira em vários veículos de comunicação (Veja, Isto É, Abril Vídeo, TV Gazeta de São Paulo e Folha de S.Paulo).

Serviço

Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 2013

23 a 27 de outubro (quarta a domingo)

Conjunto do Carmo – Cachoeira - BA

Gratuito

Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) pedem histórias de amor na Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA). Com um projeto elaborado para descobrir o que as pessoas têm a dizer sobre o amor, atraíram personalidades presentes na Festa, o público e as pessoas que transitaram na frente do prédio onde acontece a FLICA. A intervenção é montada desde o primeiro dia da FLICA e encerra neste sábado (20).

O grupo de quatro estudantes do curso de Artes Visuais do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB) montaram uma banca com um cartaz, uma peça artística e um baú ao lado do Conjunto da Igreja do Carmo. “Conta uma história de amor pra gente?”, perguntam Rafael Moitinho, Renan Felipe e Clara Toniolo. A idealizadora do projeto, Natália Silveira, afirmou que “escolhemos a FLICA por ser um evento de literatura e nós trabalhamos principalmente com escrita”. A estudante contou que a ideia surgiu a partir de inquietações com o amor nos dias atuais e teve inspiração na intervenção do Coletivo Ateliê Visio e no poeta de rua conhecido como Profeta Gentiliza.

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Interação com o amor

Silveira disse que “teve de tudo: de homem com a amante a mulher amava o cagado”. As expressão não foram apenas escritas, “teve gente que desenhou, outras pessoas nós gravamos”, informou a estudante. A primeira intervenção interativa organizada por ela atraiu o tropicalista Capinan e o escritor Xico Sá. “Os textos não precisam ter autoria” avisam Renan e Rafael, mas teve gente que fez questão de assinar. Ainda, no momento da entrevista, uma mulher não se conteve e além de escrever duas páginas, contou a história de amor de doze anos atrás.

A equipe monta a banca por volta das 16h e fica até o final da programação da FLICA. O projeto será concluído após a leitura e análise das histórias. A equipe apresentará os resultados da intervenção em sala de aula.  

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A presença de amplo público escolar na primeira mesa do Festival Literário Internacional de Cachoeira (FLICA), na Bahia, marcou a discussão entre mediador e palestrantes, nesta quinta-feira (18). A mesa do Festival foi composta por Tabajara Ruas e Armando Avena, com mediação de Rosel Soares. Na mesa Crônica e Literatura: antagonismo e fusões, Armando Avena e Tabajara Ruas discutiram crônica e romance, além da necessidade do “prazer ao jovem leitor”.

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Estiveram presentes estudantes do Colégio Estadual de Cachoeira (CEC), do Colégio Sant Simon, da cidade de São Roque, alunas do Colégio Estadual Kleber Pacheco (a 80 km de Cachoeira) e do Colégio Taiane Pinheiro (foto), da cidade de Feira de Santana. A professora do Colégio Taiane Pinheiro informou que na primeira vez que estiveram na FLICA “foi impressionante o acolhimento e a dimensão do evento”. Segundo a professora, “é importante trazer os alunos para os eventos literários. Primeiro pela contribuição ao ser humano, segundo para tornar o aprendizado mais vivo”

Dois autores de estados brasileiros diferentes, Tabajara e Armando, trocaram nomes de novos escritores em seus estados e mantiveram acordos sobre a crônica. Para o escritor mineiro, Tabajara, “a crônica é um gênero efêmero”. Armando Avena afirmou discordar da ideia de que a crônica é um gênero menor, comparando aos grandes romances. O mediador, Rosel Soares, questionou “qual seria a crônica do Brasil atual?”. “A crônica da educação”, afirmou Avena. Para Tabajara, “a nova crônica do Brasil deveria ser escrita pela nova geração”.

Na primeira mesa de abertura do Festival Literário Internacional de Cachoeira (FLICA), a escritora, professora universitária e filósofa Marcia Tiburi falou sobre a importância da política feminista em sua vida. A abertura do Festival, que ocorreu nesta terça-feira, contou ainda com o show do Núcleo de Prática Orquestral.

A mesa foi coordenada pelo poeta e professor Jorge Portugal. Marcia Tiburi classificou o ato de escrever como sendo um “ato de solidão”.  As críticas da autora sobre as relações entre homens e mulheres levaram o público às gargalhadas. Tiburi falou sobre o amor no discurso e o romantismo nas relações interpessoais. Segundo ela, “quem escreve é militante de uma causa”.

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O jornalista e escritor Xico Sá também participou da mesa, criticando a questão do estilo na obra. “Essa coisa de 'li Machado de Assis e não vou mais escrever...' é uma pinóia!”, brincou. Para ele, todos os jovens que escrevem “textos infinitamente urbanos e infinitamente confessionais, fazem o retrato das relações pessoais contemporâneas”.

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