Tópicos | furacão

O furacão Irene, que deixou pelo menos seis mortos em sua passagem pelo Caribe, se aproxima cada vez mais do litoral da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e deve atingir a região nas próximas horas, informou neste sábado o Centro Nacional de Furacões (NHC, pelas iniciais em inglês), com sede em Miami, em seu boletim das 6h00 (horário de Brasília).

O Irene perdeu um pouco da força, com ventos máximos sustentados de 150 quilômetros por hora na manhã de hoje, em relação aos 160 km/h atingidos durante a madrugada, mas deve manter-se na categoria de furacão quando atingir terra, segundo o NHC.

##RECOMENDA##

"Os riscos continuam sendo os mesmos", disse o especialista em furacões Mike Brennan, da NHC. "O mais importante desta tempestade é o seu tamanho e duração, e não necessariamente a força dos ventos", completou.

Na costa leste dos EUA, as autoridades americanas orientaram mais de 2 milhões de pessoas a deixaram suas casas e buscarem lugares seguros durante a passagem do furacão. Em Nova York, pela primeira vez na história da cidade foi determinado o fechamento do sistema metroviário por causa da iminência de um desastre natural. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ordenou nesta sexta-feira a saída de toda a população das áreas mais baixas da cidade diante da aproximação do furacão Irene, que na tarde de hoje perdeu parte de sua força, mas continuava classificado como tempestade de categoria 2 na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5.

Segundo o mais recente boletim do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, divulgado às 15h de hoje, Irene tem ventos de 161 quilômetros por hora, pouco abaixo do boletim anterior, mas ainda é um furacão de categoria 2.

##RECOMENDA##

O sistema seguia em direção ao litoral da Carolina do Norte, aonde deve chegar em algum momento da noite desta sexta-feira. A expectativa é de que a tormenta atinja a região metropolitana de Nova York no domingo como um furacão de categoria 1.

A aproximação do furacão Irene levou a Autoridade de Transporte Metropolitano de Nova York a decidir pela interrupção dos serviços de ônibus, metrô e trem a partir do meio-dia de sábado, anunciou o governador do Estado, Andrew Cuomo. Pontes também podem ser fechadas se os ventos máximos sustentados da tempestade passarem de 96 quilômetros por hora. Hospitais e casas de repouso em algumas regiões foram orientados a fechar.

Os dois aeroportos que atendem à cidade ficam perto de corpos d'água e estão vulneráveis a inundações. Centenas de milhares de nova-iorquinos foram orientados a fazer as malas e se preparar para sair de casa, se necessário. A maior cidade dos EUA não é afetada por um furacão há décadas e um alerta de furacão não era emitido para a região desde o Glória, em 1985.

Já o governador de New Jersey, Chris Christie, alertou os moradores e turistas que é hora de sair da área costeira do sul do Estado. O sistema de trens também será interrompido a partir do meio-dia de sábado. Segundo o governador, está sendo discutida a retirada obrigatória da população das áreas de risco mais elevado.

O Irene se dirige para uma área densamente povoada dos Estados Unidos, que inclui as cidades de Washington, Baltimore, Filadélfia, Nova York e Boston. Pelos menos 65 milhões de pessoas podem ser afetadas.

Mais cedo hoje o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que "tudo indica que este será um furacão histórico". "Se você está no caminho desse furacão, precisa tomar precauções agora", disse Obama em mensagem de áudio feita durante suas férias em Martha's Vineyard. Ele antecipou o fim do descanso, e deve retornar para Washington na noite de hoje.

Os riscos trazidos pelo Irene são muitos: aumento das marés, chuvas torrenciais, inundações-relâmpago e ventos devastadores. Este pode ser o furacão mais forte a atingir a Costa Leste nos últimos sete anos. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando