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Luva de Pedreiro é jogador do Grêmio. Nesta sexta-feira (24), o influenciador foi anunciado como reforço da equipe gaúcha no futebol de sete, que é disputado em campos com dimensões menores e gramado sintético. O time está em preparação para a disputa da Copa Gramado da modalidade, que acontece entre os dias 1 e 2 de abril no interior do estado.

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"Finalmente aconteceu! Graças a Deus pai. Sonho realizado. É a tropa", disse Luva de Pedreiro no vídeo de anúncio da contratação nas redes sociais do Grêmio. Em outra publicação, o influenciador fala que só jogará em time grande.

Uma das equipes de mais nome no futebol de sete, o Grêmio não contará apenas com Luva de Pedreiro como nome mais conhecido da equipe na temporada. Nesta semana, o clube gaúcho já confirmou que Douglas, Maicon, Edilson, Léo Moura, Rodrigo Mendes e até Romário farão parte do elenco nas competições e possíveis excursões para jogos da equipe.

"Vamos fazer um tour pelo interior do estado, estamos com a ideia de fazer em Passo Fundo e Pelotas. Vamos levar os ídolos e craques e aproximar do torcedor que não consegue vir em uma partida na Arena", comentou o diretor Alexandre Madeira.

O atacante Walter, ex-Santa Cruz, foi anunciado nesta segunda-feira (24) pelo SA BetEsporte, time pernambucano de Futebol 7. O goleador de 33 anos assinou o contrato até o final desta temporada. Neste ano, Walter somou passagens por três clubes diferentes: Santa Cruz, Amazonas FC e Goiânia.

Natural de Recife, Walter iniciou o ano de 2022 no Santa Cruz, onde disputou oito jogos e marcou três gols. Deixou o clube três meses depois para fechar com o Amazonas FC, disputando apenas dois jogos pelo clube. Seu último time foi o Goiânia, onde jogou seis partidas sem marcar nenhuma vez.

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Na nova modalidade, o atacante terá três competições para disputar no calendário: fase final do Campeonato Pernambucano, nesta quarta-feira (26); Liga das Américas, disputada no Chile, em 4 de novembro; e a fase final da Liga Nacional, no Rio de Janeiro, no dia 12 de novembro.

Representantes das federações de futebol 7 e futsal de Pernambuco fizeram um ato pacífico em frente a FPF nesta quinta-feira (6) para chamar a atenção pelo fato de que as modalidades ainda seguem sem atividades. Elas não foram contempladas no Plano de Convivência do Governo do Estado. As entidades já chegaram a enviar um protocolo de retomada, mas sem resposta da reguladora do futebol.

Além dos representantes da Federação Pernambucana de Futebol 7 Society, Omar Ramos, e da Federação Pernambucana de Futsal, Frederico Lira, os representantes dos donos de campos também marcaram presença no ato. São cinco meses sem atividades e a questão preocupa a entidade. 

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O LeiaJá também apurou que uma das reivindicações é de que diversas peladas e campeonatos clandestinos, mesmo sem nenhum protocolo, retornaram, enquanto as entidades que apresentaram um plano ainda não foram contempladas.

O Fut7 é uma modalidade que cresce de forma exponencial no Brasil. Tudo que envolve futebol e suas variantes não demora até virar febre no nosso país. A modalidade nasceu das peladas society, que chegaram na década de 50 no Rio de Janeiro e em 1981 foi criada uma entidade para regular a modalidade, mas foi no Rio Grande do Sul que o nome Futebol 7 surgiu.

CONQUISTAS

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Não existem fatos registros históricos que confirmem oficialmente se foi no Rio de Janeiro ou no Rio Grande do Sul que a modalidade nasceu, mas o que podemos afirmar, sem medo de errar, é que hoje é uma das modalidades que mais crescem no Brasil. Pernambuco segue a logica de crescimento e já colheu bons frutos. Em 2018 a seleção estadual sub-13 sagrou-se campeã do Mundo no Peru.

No mesmo ano, outros títulos mundiais, mas desta vez com a seleção brasileira: campeão do mundo no feminino e no masculino em, competição organizada pela Federação Internacional de Futebol 7, a FIF7, em Curitiba, Paraná. 

FEDERAÇÕES

O grande problema hoje para potencializar a modalidade é a falta de uma entidade controladora única. Segundo Omar Britto, presidente da Federação de Pernambuco de Futebol 7 Society, hoje, no Brasil, existem 11 entidades que controlam a modalidade e que trabalham de forma paralela, sem relação entre elas.

“Dentro de Pernambuco existem três federações, tem uma liga e outra Federação que fica em Caruaru e existe a FPF7S (Federação de Pernambuco de Futebol 7 Society). A da FPF7S tem um campeonato de base agora que são 104 equipes, a Copa Pernambuco tem 40 equipes e não tem mais porque não permitimos qualquer equipe”, comenta Omar.

“Só jogam nossas competições as equipes que estão filiadas. Hoje nós temos 160, 170 times. Dentre eles Sport, Santa Cruz e Náutico. O Náutico é filiado, mas não joga a categoria adulto. O clube tinha se afastado há uns dois anos e agora está voltando. É campeão brasileiro da etapa Nordeste, hexa campeão Pernambuco, já foi considerado o quinto melhor time do Brasil. É a equipe mais forte do Nordeste”, salienta. 

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FEDERAÇÃO PERNAMBUCANA

Se analisarmos os números de equipes filiadas a FPF7S, 170, e pensar que existem outras duas entidades ligadas a modalidade fica evidente o tamanho do crescimento no estado e da capacidade que a modalidade tem de reunir pessoas. O fato de grandes clubes da região terem suas equipes e levarem com seriedade todas as competições corrobora com isso.

“Hoje a gente tem um apoio muito forte do Governo do Estado de Pernambuco, tudo que a gente precisa a Secretaria de Esportes dá. O ponto mais forte foi a criação do campo do Complexo Esportivo Santos Dumont que foi através da nossa insistência de mostrar ao governo que futebol 7 era forte que teria necessidade de ter um campo público”.

CRESCIMENTO

“O crescimento é notório. O primeiro campeonato de base a gente tinha três equipes. Era ida volta, ida volta, o cara jogava com o mesmo time umas 10 vezes”, brincou. “Hoje tem 104 com vaga para mais. Todo dia chega time querendo jogar. Mostra que estamos no caminho correto”, completou.

Omar também comentou sobre alguns atletas que fazem um “trabalho duplo” na modalidade a exemplo do eleito melhor jogador do mundo de futebol 7 em 2018, o pernambucano Vassoura, que atua no futsal espanhol.

“Temos vários jogadores do futebol 7 que estavam jogando na séria A1 do Campeonato Pernambucano. Temos atletas que saiu daqui e está jogando na base do Fluminense hoje. Mostra o crescimento não só em Pernambuco. É a modalidade mais jogada no mundo. Costumo brincar que no futsal quatro é pouco, no campo 11 é muito, futebol é 7”, sinalizou.

OBJETIVO

“O dia que o futebol 7 se organizar, com uma só instituição, instituição seria a gente pode chegar a CBF, pode chegar a FIFA, ai vai ser um esporte que vai ser mais valorizado e vai fazer um esporte que vai dar muitos jogadores para o futebol de campo”, concluiu.

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No próximo sábado (25), o Rio de Janeiro-RJ será sede de um torneio de Fut7, o popular futebol society. Com oito equipes, representando seis Estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a curiosidade está no regulamento; será o primeiro torneio 100% gay no Brasil. A promessa vem da organização da LiGay Nacional de Futebol. Na 'Champions LiGay', como é chamada a competição, existe uma regra acima de todas as outras que regem o desporto: hetero não pode jogar.

Dentro de um cenário preconceituoso que rege o futebol, a proposta do evento é dar luz a um tema sério; a homofobia e suas consequências para homens que desistiram do esporte por conta da opressão. Foi assim que surgiu a liga, em agosto deste ano, na intenção de trazer um ambiente mais acolhedor ao desporto que costuma ser instrumento de integração. Para a disputa, estão inscritas seis equipes, nas quais cada atleta teve que custear suas passagens e hospedagens. Confira os times participantes por Estado:

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Distrito Federal - Bravus FCG

Minas Gerais - Bharbixas

Santa Catarina - Sereyos FC

São Paulo - Unicorns Brasil e Futeboys FC

Rio de Janeiro - Allygaytors FC e BeesCats Soccer Boys

Rio Grande do Sul - Magia Sport Club

O campeonato será realizado no Complexo Esportivo Rio Sport Center, na Barra da Tijuca, de 12h às 19h, seguido de festa prevista para às 19h. A disputa irá seguir as regras do Fut7, tendo cada time seis na linha e um goleiro e, no máximo, 16 atletas escritos por equipe. Uma das regras principais da Champions Ligay é que não pode haver heteros, sob a pena de exclusão da agremiação que desrespeitar a restrição. A organização acredita que tal norma ajuda a reforçar a proposta inicial de que gay pode jogar bem futebol.

Para o público em geral, o ingresso custa R$ 40 (segundo lote), dando direito à acompanhar a disputa e participar da festa. Estão previstas atrações musicais, sorteio de brindes, quadra livre caso alguém queira jogar, foodpark, bar, stand da granado e outras atividades quem serão reveladas no dia do evento. Os ingressos podem ser adquiridos com os integrantes do BeesCats ou pelo site de ingressos Sympla. A organização ainda oferece transfer gratuito para o local saindo da Estação Metrô Jardim Atlântico, das 14h às 18h, sendo necessária a apresentação do ingresso.

O Futebol Society é normalmente associado às “peladas”. As centenas de campos de grama sintética que se espalham por Pernambuco recebem incontáveis atletas de fim de semana, que só querem se divertir com os amigos. Porém, nesse universo de brincadeira, algumas pessoas levaram a prática do esporte a sério e, hoje, o estado já colhe os frutos de um trabalho que visa colocar o Fut7 do estado em outro patamar.

Somando as categorias infantis e adultas, a Federação de Pernambuco de Futebol 7 Society promove, ao todo, 14 competições. “Assumi há 7 anos, e só tinha torneio master. No momento temos três divisões no adulto e ano que vem teremos a quarta”, afirma o presidente Omar Brito. 

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Segundo ele, o seu trabalho a frente da instituição consolidou o Fut7 no estado. “Fizemos estudos nas federações mais fortes do país para ver qual o melhor modelo para implantar aqui. Hoje somos auto sustentáveis”, garante.

O Campeonato Pernambucano da primeira divisão encerra sua fase classificatória nos dias 11 e 12 de novembro. São 12 times em confrontos só de ida, onde os oito melhores colocados passam para as quartas de final. Além do trio de ferro do Recife, há outras equipes da capital, da região metropolitana e até do interior do estado.

Oficiais, mas cada um por si

Mesmo que os times de Fut7 sejam reconhecidos pelos grandes do Recife como parte do clube, os departamentos trabalham de forma independente, no que diz respeito à verba. No Santa Cruz, por exemplo, que vive uma crise financeira sem fim, era de se esperar que não houvesse uma receita destinada para a categoria.

Jefferson, goleiro e gestor da equipe tricolor, conta que eles próprios lutam para levantar fundos. “Sobrevivemos de patrocínios de pequenas empresas, como mercados de bairro. O Santa libera a marca e a gente capta o patrocínio”, conta.

O time treina duas vezes no Clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar, no bairro de San Martin, pois o campo sociey do Arruda é terceirizado. O clube, porém, fornece material esportivo e auxilia no departamento médico, caso alguém precise de atendimento.

Apesar das dificuldades, o jogador é um entusiasta da atividade. “Santa, Sport e Náutico disputam a liga nacional e ainda estaremos esse ano na Copa do Nordeste. Estamos tentando oficializar o departamento em 2018”, comemora

Futuro do Fut7

Mesmo em uma situação financeira muito melhor, o Sport também não destina verba para seu time. Marcos Antônio, gestor rubro-negro, não reclama, até mesmo porque o Leão disponibiliza seu campo de society na Ilha e o departamento de marketing ajuda nas negociações de patrocínio.

O que ele lamenta, é o momento econômico do país. “Pela marca que o Sport tem, é fácil arrumar patrocínio, um clube grande do Nordeste, mas a crise atrapalha”, conta. Por outro lado, Marcos Antônio acredita que o futuro reserva bos perspectivas.

“Esperamos que o Fut7 vire esporte olímpico como futsal ou beach soccer. A categoria está perto de se profissionalizar, ninguém acha mais que é uma brincadeira. Todos os times de Pernambuco treinam, no mínimo, uma vez por semana. A coisa é séria”, garante.

Em março desse ano, o Sport levantou o título mundial, organizado pela IFA 7, principal entidade do Fut7 do planeta. A competição foi disputada em Montevidéu, capital do Uruguai.

Unificação

O zagueiro do Leão Cadu Caldas é o que se pode chamar de um veterano. Antes, ele participava do Fut7 no Náutico e hoje, na Ilha do Retiro, conta que os times já funcionam como agremiações profissionais, mesmo sem pagar salário. “Contamos com alguns ex-jogadores que querem se manter jogando em alto nível, como Ademar (Ex-Náutico e Sport) e Alex Gaibu (Ex-Salgueiro e Cabense)”, diz.

“Quem joga é racional, não liga para o time. É macaco velho que o clube fica em segundo plano. Eu torço para o Sport, mas já joguei no Náutico. A estrutura é o que mais conta”, completa.

A Confederação Brasileira de Futebol 7 (CBF7) já tem 21 anos de existência, é reconhecida pelo Ministério dos Esportes, mas a categoria não é unificada como no futebol de campo. Para Cadu, isso é um empecilho “O que dificulta o crescimento da modalidade no Brasil é que existem várias ligas diferentes. Isso atrapalha demais. O que falta é ter uma confederação forte”, afirma.


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