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A Huawei mostrará durante a feira de tecnologia Futurecom um dispositivo que é fixado por uma coleira ao corpo das vacas, servindo para monitorar sua atividade no pasto e enviar as informações via rede celular para um servidor que armazena os dados de comportamento dos animais e que poderão ser acompanhados pelo gestor da fazenda.

Segundo a empresa chinesa, o objetivo é fornecer dados úteis de forma mais precisa como quando uma vaca entra no período fértil, pois sua atividade aumenta nessa época. Dessa forma, é mais fácil identificar o melhor momento para a inseminação artificial, ampliando as chances de sucesso do procedimento, por exemplo.

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"Saber o momento exato de realizar a inseminação ajuda a aumentar a probabilidade de nascer bezerro macho ou fêmea, dependendo da estratégia de negócios do criador. Essa é uma informação valiosa quando, por exemplo, a criação é dedicada a gado de corte ou a produção de leite", explica a Huawei, em comunicado.

Na China essa tecnologia já é utilizada em mais de 1 milhão de animais conectados, gerando um aumento de 25% na receita de leite, segundo a empresa. A Futurecom 2018 ocorre no São Paulo Expo, entre 15 e 18 de outubro.

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Redução das obrigações regulatórias, transformação de multas em investimentos para banda larga e uma carga tributária mais compatível com a realidade do setor e os desafios da revolução digital. Essas foram as principais demandas dos executivos das operadoras que atuam no Brasil durante debate realizado ontem na Futurecom, maior feira de telecomunicações da América Latina, que termina hoje em São Paulo.

"Estamos com o usuário pulando de uma empresa para a outra. A vida segue e nós choramos", disse José Felix, presidente da Claro Brasil, durante o painel. Arrancando aplausos, Felix ironizou o setor, cujas receitas "estão estagnadas há anos". "O momento é tão ruim que as operadoras estão todas dividindo um estande na Futurecom."

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Durante o evento, as teles pressionam pela redução das obrigações regulatórias - algo que pode acontecer com a aprovação do projeto de lei complementar 79/2016, que revisa a Lei Geral de Telecomunicações, de 1997. O novo marco permite que as empresas de telefonia fixa migrem do regime de concessões para o de autorizações, sem a obrigação de universalização dos serviços.

Atualmente, o texto está parado no Supremo Tribunal Federal por causa de uma liminar, mas a expectativa das empresas é de que o projeto seja aprovado até o fim do ano. "A telefonia fixa não é mais um problema no Brasil", disse Marco Schroeder, presidente da Oi. "Precisamos mostrar para a sociedade que o mundo mudou. O pessoal ainda acha normal que eu seja multado por causa de orelhão."

Hoje em recuperação judicial, a Oi é considerada pelo mercado como a principal interessada na revisão da lei - a mudança nas obrigações pode ajudar a empresa a conseguir um novo investidor. Para outras operadoras, a revisão é considerada fundamental para que as elas possam competir com serviços de internet, como WhatsApp e Netflix.

Investimentos

Em um momento em que as empresas têm queda nas receitas com voz e SMS, a saída para seguir em frente é investir em banda larga. O problema, dizem as empresas, é de onde tirar os recursos.

Na Futurecom, uma das saídas sugeridas é a da aprovação de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), que trocam multas impostas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) por investimentos. Na semana passada, o TCU deu parecer favorável a um TAC entre a Vivo e a Anatel, trocando multas de R$ 2,2 bilhões por aportes que de até R$ 4,8 bilhões. "A resolução do TCU é um divisor de águas", disse Eduardo Navarro, presidente da Vivo.

Outra questão que apareceu com peso na Futurecom foi a carga tributária. Em vez de pedir a redução, alguns executivos só pediram para ficar como está. "Se não aumentar, eu já fico satisfeito", disse Navarro.

Para analistas, porém, as operadoras devem parar de reclamar e agir. "Nos EUA, se discute como as autoridades podem ser facilitadoras do ecossistema, e não um entrave. Lá, as operadoras são protagonistas, mas na Europa e na América Latina, elas se colocam como vítimas", diz Ricardo Distler, diretor executivo da consultoria Accenture. "O mercado precisa se libertar das amarras do passado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As redes Wi-Fi ganham importância na estratégia das operadoras móveis e começam a se espalhar pelo Brasil. Os serviços estão sendo ampliados com os objetivos de complementar a cobertura da internet sem fio no País e, principalmente desafogar o tráfego de 3G, que vem crescendo a uma média de quase 100% ao ano.

Com o aumento da demanda pela internet móvel, as prestadoras de serviços estão investindo para estender a oferta de serviços Wi-Fi. Oi, TIM, Net/Claro e Telefônica/Vivo estão expandido essa oferta para outras áreas, além de aeroportos, shoppings, hotéis e escolas. Essas redes também estão sendo usadas para inclusão social, chegando até nas favelas, como é o caso da Rocinha no Rio e de Paraisópolis, em São Paulo, que contam com essa infraestrutura.

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"O Wi-Fi é uma alternativa para dar acesso com mais velocidade para as pessoas, sem comprometer o espectro das redes 3G", informa Maurício Giusti, sócio da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC). Ele observa que atualmente os usuários da telefonia móvel estão baixando mais aplicações pelos smatphones, impactando as redes 3G. "O Wi-Fi alivia as redes de celular e pode ser oferecido a um custo mais baixo", diz o consultor.

Até agosto o Brasil contava com 62 milhões de usuários de 3G, somando os que acessam os serviços via smartphones e modem. Com as medidas de incentivos, que o governo federal está prometendo para desoneração dos impostos de PIS/Cofins para celulares inteligentes montados no País, esse número deverá subir.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, diz que até o Natal será possível comprar modelos básicos de smartphones com acesso internet entre 200 e 400 reais, o que deverá trazer mais usuários para as redes 3G. As operadoras deverão incentivar os assinantes a acessar mais as redes Wi-Fi, para deixar a infraestrutura de celular mais aliviada para os serviços de voz e estender sua cobertura de banda larga.

"Queremos que nossos assinantes usem mais as redes Wi-Fi e estamos desenvolvendo um software para mostrá-los onde há hotspots mais próximo, conta Rafael Marques, diretor de marketing da TIM. Ele informa que hoje 35% da sua base de clientes já usam smartphones compatíveis com esse serviço. Esse índice tende a aumentar, já que 80% das novas vendas de terminais da empresa são celulares inteligentes preparados para acessar essas redes. 

Para estimar o uso desses serviços, a TIM fechou uma parceria com a Linktel para compartilhar sua infraestrutura de rede wireless em todo o País. Hoje a operadora conta com cerca de 2 mil hotspots e seu plano e aumentar esse número em cinco vezes, chegando no começo do próximo ano com 10 mil pontos de acessos Wi-Fi, espalhados pelo Brasil.

O acesso à rede TIM Wi-Fi está disponível sem custos adicionais para todos os clientes de planos de dados Infinity Web e Liberty Web. Para Marques, os clientes levam vantagem ao utilizar esse serviço, que oferece conexões mais rápidas. Assim, ele avalia que ganham os assinantes e a operadora por conseguir desafogar 3G.

Estratégia da Oi

A Oi é outra operadora que vem investindo pesado para aumentar a cobertura de Wi-Fi no Brasil. Depois da aquisição da Vex, há dois anos, a companhia ampliou esse serviço e conta atualmente com cerca de 12 mil hotspots espalhados por todo o Brasil. O plano da empresa é fechar 2012 com cerca de 30 mil pontos de acesso wireless.

Pedro Ripper, diretor de inovação da Oi, afirma que a operadora tem instalado uma média de 1,5 mil hotspots por semana e que a meta é ter cerca de 150 pontos de acessos Wi-Fi até 2013. Ele informa que a companhia está levando esse serviço para diversos locais abertos e fechados.

Atualmente, o maior projeto da operadora é entregar Wi-Fi para pequenos estabelecimentos do varejo, que são locais fechados e pulverizados. Como esse serviço sempre chega sempre por meio dos cabos que levam pela banda larga fixa, a estratégia da companhia é oferecer aos pequenos negócios um hotspot fixo privado.

Ripper explica que num restaurante, por exemplo, é possível oferecer uma rede Wi-Fi privada para uso do estabelecimento e outra separada para os clientes da Oi que passsarem pelo local. "Ambas as redes são distintas", informa o executivo.

Segundo o diretor de inovação da Oi, o plano de expansão da rede Wi-Fi da operadora é para complementar a sua oferta de banda larga. Em casa, os clientes podem usar o acesso fixo e em trânsito esse serviço ou 3G, dependendo da sua necessidade.

O mesmo deverá acontecer quando 4G entrar em operação, devido às características da nova tecnologia, que atende melhor locais abertos, podendo causar interferência em áreas fechadas.

No caso da Oi, o serviço Wi-Fi é entregue no pacote de banda larga, sem custo adicional. Ripper constata que hoje os consumidores querem um único provedor de internet que possa lhe atender em qualquer lugar, seja em casa ou em trânsito, inclusive quando está fora do País.

Para os que estão em viagem no exterior, a companhia fechou uma parceria com a espanhola Fon, que se encarrega de fazer o roaming desse serviço em cerca de 120 países. "Achamos que as pessoas daqui para frente vão comprar um pacote de banda larga, que possa atendê-los em qualquer lugar com Wi-Fi", acredita Ripper.

Claro/Net e Telefönica Vivo não revelaram suas estratégias para Wi-Fi, mas também estão trabalhando em projetos para expandir a cobertura desse serviço, além dos aeroportos, onde todas marcam presença.

Diferenças entre 3G e Wi-Fi

As redes Wi-Fi são mais velozes que as de 3G em razão de elas chegarem aos assinantes sempre por meio da fibra óptica usada pela banda larga fixa. Elas funcionam como as Lans (redes locais), com acesso compartilhado por um número menor de assinantes.

Segundo Ripper, as redes Wi-Fi têm a capacidade de 4G e podem oferecer velocidades de até 100 Mbps. Por essa razão são ideias para os usuários quando eles precisam de uma conexão mais rápida para download e acesso a aplicações de vídeo.

 

 

Menos de 7% dos brasileiros usam o celular para serviços financeiros/bancários, aponta uma pesquisa divulgada pela Acision nesta terça-feira (13) na Futurecom 2011. Os principais usos são consulta de saldo, transferências e pagamentos de contas.

O estudo aponta que, principalmente devido à adoção crescente de smartphones e minimodems 3G, as pessoas estão mais familiarizadas com o uso de dados móveis e serviços financeiros.

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Os chamados Serviços de Valor Adicionado (VAS) representaram 18% das vendas das operadoras no primeiro trimestre, chegando a R$ 2,14 bilhões.

A pesquisa também mostra que os usuários de celular têm uma elevada expectativa de uso dos aparelhos em substituição ao cartão de crédito (71%) e para consulta a saldos e movimentação de contas (66%). A maior restrição para o não uso é medo/desconhecimento em relação à segurança.

Os dados sustentam que a tendência de crescimento de utilização dos serviços se confirmou: houve um aumento do uso — ainda que centralizados em poucas opções, tais como consulta a saldos e transferências. “O Brasil ainda encontra-se atrasado em relação a outros países quanto ao uso de telefonia celular para fins bancários”, disse Jorge Leonel, Vice-Presidente da Acision.

Os principais serviços bancários no celular podem ser agrupados, simplificadamente, em quatro grupos, compondo o chamado “Mobile Money”: pagamento de compras pelo celular (mobile payments), substituindo dinheiro e cartão de crédito; pagamento por meio de crédito armazenado no celular (mobile ticketing); acesso a contas bancárias (mobile banking); e transferência de montantes financeiros entre celulares (mobile money transfer).

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