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As mães que trabalham provavelmente realizam mais tarefas que os maridos, mas a crença de que as mulheres podem desempenhar muitas tarefas ao mesmo tempo melhor que os homens é um mito, segundo um estudo sueco.

"Pelo contrário, os resultados de nosso estudo mostram que os homens são melhores que as mulheres no que diz respeito a fazer muitas tarefas", afirma Timo Maentylae, professor de Psicologa na Universidade de Estocolmo.

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Os homens, às vezes, são melhores do que as mulheres na administração de múltiplas tarefas ao mesmo tempo e a diferença de rendimento está relacionada com o ciclo menstrual feminino, de acordo com o estudo, que será publicado na revista americana Psychological Science.

De acordo com pesquisas anteriores, homens e mulheres que têm a chamada boa memória de trabalho mostraram um rendimento melhor no momento de executar múltiplas tarefas na comparação com os que não possuem a habilidade.

Mas Maentylae descobriu que a capacidade de combinar várias tarefas diferentes ao mesmo tempo também está relacionada com a chamada capacidade espacial que, nas mulheres, está vinculada com a fase menstrual.

"Estudos anteriores demonstraram que as habilidades espaciais das mulheres variam ao longo do ciclo menstrual, com maior capacidade perto da menstruação e muito menor perto da ovulação, quando os níveis de estrogênio são altos", explicou.

"Os resultados mostraram uma clara diferença entre homens e mulheres no que diz respeito à realização de múltiplas tarefas na fase de ovulação, enquanto o efeito fica eliminado nas mulheres na fase menstrual", completou.

Os participantes no estudo, 160 homens e mulheres com idades entre 20 e 43 anos, foram instruídos para realizar um acompanhamento de três relógios digitais, que mostravam diferentes horas a diferentes velocidades.

Enquanto registravam determinados tempos mostrados pelos relógios, definidos por um conjunto simples de regras, eles também tinham que observar uma lista de nomes comuns suecos, apertando um botão quando um dos nomes era repetido.

As diferenças na capacidade espacial e a memória de trabalho se basearam em testes separados.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nessa quinta-feira (10) que os movimentos sociais pela educação de indígenas e de gênero e diversidade passam a compor o Fórum Nacional de Educação (FNE). O ministro da Educação, Aloizio Mercadante assinou, também nessa quinta-feira (10), portaria que estabelece a ação. O FNE é uma atividade que planeja promover um diálogo entre a sociedade civil e o Estado brasileiro.

Segundo informações do MEC, o secretário-executivo-adjunto do ministério, Francisco das Chagas Fernandes, destacou que, quando há a interação de mais grupos sociais, é possível enxergar a educação em um contexto mais amplo. “Quando falamos em educação para todos, para se ter educação com qualidade social é necessário que se veja a educação de forma inclusiva”, disse o secretário.

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De acordo com o MEC, em relação aos movimentos de gênero e diversidade, o representante titular receberá indicação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Já o suplente será indicado pela União Brasileira de Mulheres (UBM). Ainda segundo o ministério, Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei) do MEC, indicará os representantes, titular e suplente. Algumas atribuições do Fórum são participar do processo de concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação, bem como acompanhar, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes a essa política.

Um relatório divulgado pelo Banco Mundial (Bird) aponta que políticas voltadas para o crescimento econômico e para o aumento da renda de um país, por si só, não reduzem as desigualdades de gênero. De acordo com o órgão, uma maior igualdade entre homens e mulheres pode aumentar a produtividade em até 25%.

O documento, intitulado Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2012, destaca que o desenvolvimento tem resolvido alguns problemas em áreas como educação – nas escolas de ensino médio, as meninas já ultrapassam os meninos em 45 países e há mais jovens do sexo feminino do que do sexo masculino nas universidades de 60 países.

Outro destaque trata do aumento da expectativa de vida das mulheres, já que, desde 1980, elas vivem mais do que os homens em todas as partes do mundo. Mesmo nos países de baixa renda, as mulheres vivem em média 20 anos a mais do que em 1960.

O Bird ressaltou ainda que mais de 500 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho em todo o mundo nos últimos 30 anos.

Entretanto, o relatório indicou hiatos que permanecem, mesmo em países ricos, como o excesso de mortes de meninas e mulheres. Dados indicam que as mulheres têm maior probabilidade de morrer, em relação aos homens, em países de baixa, média e alta renda. As mortes são estimadas em cerca de 3,9 milhões a cada ano para mulheres abaixo dos 60 anos.

O acesso desigual a oportunidades econômicas também foi citado pelo Bird, que apontou que as mulheres têm mais probabilidade de ter um trabalho não remunerado do que os homens, além de maior chance de trabalhar em terrenos menores e em cultivos menos lucrativos e de dirigir empresas menores e setores com menos remuneração.

Por fim, o documento indicou as diferenças de participação entre homens e mulheres em casa e na sociedade, destacando que, em muitos países, as mulheres têm menor participação ativa nas decisões e menos controle sobre os recursos da família, além de participarem menos da política formal e de serem sub-representadas em escalões superiores.

 

Prioridades para políticas públicas voltadas para a mulher será debatida em Olinda na primeira pré-conferência da mulher, que servirá de preparação para a IV Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres de Olinda. O encontro será no Quilombo Urbano Nação Xambá, no bairro de São Benedito nesta terça-feira, às 19h.

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Na ocasião, serão eleitas 20 representantes que irão participar como delegadas na Conferência, ou seja, terão direito de propor e votar em metas para as políticas públicas que serão desenvolvidas no próximo biênio pelo município.

A Conferência Municipal das Mulheres, importante ação que congrega representantes do governo e de várias entidades civis que atuam neste segmento, é uma ação que movimenta toda cidade.

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