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O Brasil passou a fazer parte do Hall da Fama da Internet, prêmio que homenageia personalidades que de alguma maneira contribuíram para a evolução da internet em toda sua história. Demi Getschko, atual diretor do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e um pioneiro da internet no Brasil, recebeu, em Hong Kong , a nomeação para a categoria "conectores globais" pela Internet Society (ISOC), que criou o prêmio em 2012.

Getschko foi nomeado ao lado de outros 23 especialistas ou inovadores de 13 países. Sua contribuição mais lembrada à rede data de 1991, quando, enquanto atuava como coordenador de operações da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, estabeleceu a primeira conexão à internet no Brasil, entre a Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e a rede Energy Sciences Network, nos Estados Unidos.

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Desde 1995, Getschko é conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br). Foi diretor de tecnologia da Agência Estado, empresa do Grupo Estado, e por dois períodos foi diretor da ICANN - entidade americana responsável pela gestão de endereços da web e números IP.

Atualmente, pelo CGI.br, Getschko é um dos responsáveis pela organização do evento internacional que pretende definir o futuro da governança da internet, o NETmundial, a ser realizado em São Paulo, nos próximos dias 23 e 24 de abril.

O Hall da Fama da Internet já premiou indivíduos fundamentais para a história da internet, como Vinton Cerf, cocriador do protocolo TCP/IP; Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web; Linus Torvalds, criador do núcleo Linux; Richard Stallman, ativista e responsável pelo nascimento da Fundação do Software Livre; Jimmy Wales, fundador da Wikipedia; o ativista Aaron Swartz, cocriador do RSS e do site Reddit. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quem gosta de um bom hambúrguer e gosta de sabores refinados dispõe de uma nova opção, a hamburgueria My Burger, inaugurada no bairro de Piedade em outubro passado. Comandada pelo empresário George Rodrigues, a casa consiste numa hamburgueria gourmet onde os clientes têm a opção de combinar vários sabores e montar o sanduíche do jeito que quiser. Ao todo, são quatro opções de carne (peito de frango, fraldinha, blend e picanha), 22 ingredientes e mais de 960 combinações possíveis. Os valores dos sanduíches variam entre R$ 13,90 e R$ 19,90. A casa, de 75 metros quadrados, funciona de terça a domingo, das 18h às 0h.

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George chegou a visitar mais de 20 hamburguerias do Brasil e do mundo antes de chegar ao seu modelo de negócio, formado em conjunto com o chef Ricardo Veiga. “Inicialmente eu pretendia abrir a casa na Zona Norte do Recife, mas como os valores de aluguéis naquela região estão muito altos e o mercado consumidor de quem mora na Zona Sul é bem forte, resolvi abrir primeiro aqui em Piedade”, comenta.

O processo de montagem do sanduíche começa com a escolha da carne, seguida pela seleção do queijo, toppings, molho, salada e batismo do prato feito pelo cliente. Em uma média de 20 minutos, o sanduíche gourmet está preparado. O menu conta também com entradas como onion rings, batatas fritas, costelinha, saladas, milk shakes e sobremesas como o Vulcano, sundae de creme com brownies e chantily, e uma receita exclusiva de cheese cake, feita com chocolate branco e geleia de frutas vermelhas. A única opção de sanduíche pronto do cardápio é o tradicional cheeseburguer, que custa R$ 12,90.

Ainda segundo George, a porcentagem de carne no hambúrguer e o tempo que ele é assado são uns dos principais segredos do My Burger. “Não trabalhamos com carne congelada, apenas refrigerada. A diferença é que quanto mais tempo a carne fica no congelador menos qualidade ela vai ter porque o gelo vai ressecá-la. Além disso, refrigerar aumenta a quantidade de água dentro do hambúrguer”, revela o empresário. “Outra coisa é que está errado dizer que o hamburguer é gourmet se sair sangue dele, porque um dos princípios básicos é que a carne não deve molhar o pão”, completa.

Como os clientes é quem montam os sanduíches e também dão nomes a eles, a administração da casa já planeja algumas ações relacionadas a isso. “Em março vamos lançar o regulamento de uma brincadeira chamada Hall da Fama. A ideia é que os clientes votem no Facebook nas combinações feitas por eles e as duas mais votadas vão para o cardápio da casa. Além disso, os vencedores vão ganhar bônus toda vez que seu sanduíche por pedido, e quando tiver muitos pontos acumulados vão ganhar um novo sanduíche”, conta o dono.

Para George, o diferencial da hamburgueria se firma em três pilares. Primeiro é a qualidade do atendimento, e para isso foi contratada uma consultoria de recursos humanos. O segundo item é a qualidade da comida, e ai entra o chef Ricardo Veiga que apoiou a formatação do projeto. Por fim, o terceiro principal atrativo do My Burger é o ambiente decorado por um escritório de design e arquitetura.

De acordo com o empresário, a expansão do projeto faz parte dos planos da My Burger, mas isso não vai acontecer agora. “Franquias só daqui a três ou quatro anos, quando o projeto estiver mais consolidado. E no final deste ano ou no começo do trimestre de 2015 devemos inaugurar uma nova casa na Zona Norte”.

Serviço

My Burger

De terça a domingo, das 18h às 0h

Av. Bernardo Vieira de Melo, 993, loja 5 - Piedade

(81) 3203 6749

O grupo Nirvana foi eleito para o 'Rock and Roll Hall of Fame' no primeiro ano em que foi indicado, anunciou o museu, que também selecionou o grupo Kiss. Peter Gabriel, Hall and Oates, Cat Stevens e Linda Ronstadt foram escolhidos, ao lado de Nirvana e Kiss, como novos integrantes do grupo seleto.

Os artistas entrarão oficialmente para a lista de artistas da instituição com sede em Cleveland, Ohio, no próximo ano. O empresário Brian Epstein, que administrou a carreira dos Beatles de 1962 até sua morte em 1967, foi selecionado pelo conjunto da carreira, assim como o empresário Andrew Loog Oldham, dos Rolling Stones.

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Outra selecionada para o Hall da Fama é a E Street Band, formada por Bruce Springsteen em 1973. Springsteen foi selecionado para o Hall em 1999.

Para ser eleito como integrante do museu, o artista deve ter lançado uma gravação pelo menos 25 anos antes da data de entrada no Hall da Fama e ter "demonstrado excelência musical inquestionável", afirma a instituição.

Uma das maiores lendas da história do boxe, Oscar de la Hoya foi oficialmente indicado para entrar no Hall da Fama da modalidade. O ex-pugilista norte-americano, que também tem nacionalidade mexicana, ganhou uma medalha de ouro olímpica nos Jogos de Barcelona/1992, se tornou campeão em seis categorias de peso e acumulou dez títulos mundiais.

Agora oficialmente consagrado para entrar neste seleto grupo, ele festejou a sua indicação para a honraria. "Estou honrado e agradecido por ser escolhido, e agradeço a todos que fizeram parte desta jornada comigo", disse De La Hoya, por meio de uma comunicado publicado pelo site oficial do Hall da Fama do boxe. "Este é um sonho para todos que colocam um par de luvas e pisam entre as cordas", completou.

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A entrada de De La Hoya na classe de 2014 do Hall da Fama foi anunciada oficialmente na noite da última quarta-feira, quando dois ex-boxeadores, contemporâneos do ex-pugilista, também ganharam esta honraria. São eles: Felix 'Tito' Trinidad, de Porto Rico, e Joe Calzaghe, de País de Gales.

Desta forma, os três ex-boxeadores serão oficialmente introduzidos no Hall da Fama da modalidade em cerimônia que acontecerá no dia 8 de junho de 2014, em Canastota, na Grande Nova York.

A eleição dos nomes para o Hall da Fama do boxe é feita pela Associação de Escritores do Boxe e por um painel internacional de historiadores da modalidade. Escolhido para integrar este seleto grupo, De La Hoya tem um cartel de 45 lutas como profissional, nas quais acumulou 39 vitórias, sendo 30 delas por nocaute. Já como pugilista amador, ele teve o incrível desempenho de 223 vitórias e apenas cinco derrotas, sendo que 153 destes triunfos foram por nocaute.

Em cerimônia realizada nesta quarta-feira, em Genebra, na Suíça, a ex-jogadora Paula entrou oficialmente para o Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (Fiba). Assim, ela se juntou aos outros quatro brasileiros que já receberam a honraria: Hortência, Amaury Pasos, Oscar Schmidt e Togo Renan Soares (Kanela).

Atualmente com 51 anos, Paula tinha sido indicada para o Hall da Fama no dia 27 de maio, mas a cerimônia oficial aconteceu apenas nesta quarta-feira. Junto com ela, fazem parte dessa classe de homenageados de 2013 grandes nomes da história do basquete, como o pivô norte-americano David Robinson, que brilhou na NBA.

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"Eu gostaria de falar sobre a minha relação com o basquete, porque eu dediquei 28 anos de minha vida a ele. Nada do que eu consegui teria sido possível sem os meus pais, que me deram a coragem que eu precisava. Tive um sonho, que era jogar basquete para o meu país. Mas nunca pensei que um dia seria homenageada pela Fiba, principal autoridade do basquete. Gostaria de agradecer também aos meus companheiros de equipe, treinadores, a mídia e todos do Brasil que de alguma forma me apoiaram", disse Paula, após a condecoração.

Conhecida como Magic Paula, por conta da genialidade que mostrava em quadra, ela defendeu a seleção brasileira por 22 anos - estreou em 1977, com apenas 17 anos, e se despediu na Copa América de 1999, em São Paulo -, tendo disputado 150 partidas oficiais e marcado 2.537 pontos. Suas principais conquistas, sempre em parceria com Hortência, foram o título do Mundial da Austrália (1994), a medalha de prata na Olimpíada de Atlanta (1996) e o ouro dos Jogos Pan-Americanos de Havana (1991).

O Brasil terá mais um representante no Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (Fiba). Nesta segunda-feira, a entidade máxima da modalidade confirmou que a ex-jogadora Paula está entre os 12 nomes da classe de 2013, que será premiada com uma cerimônia no dia 19 de junho.

Paula aparece na lista ao lado de outros nomes consagrados do basquete mundial, sendo o principal deles o do pivô David Robinson, que fez história atuando pelo San Antonio Spurs, da NBA. Além deles, foram nomeados quatro atletas, três técnicos, dois árbitros e um colaborador para a classe de 2013.

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"A classe de 2013 do Hall da Fama da Fifa é verdadeiramente especial", declarou o secretário-geral da entidade e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), Patrick Baumann. "São grandes personalidade, que experimentaram grande sucesso dentro e fora da quadra, mas também se destacaram pelo caráter que mostraram e pelo esforço para promover o esporte."

Paula marcou época no início da década de 90 e, ao lado de Hortência, formou a dupla responsável por alguns dos principais títulos do basquete feminino brasileiro. Com elas, o Brasil faturou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1991, em Havana, foi campeão do Mundial de 1994, na Austrália, e levou a prata na Olimpíada de Atlanta, em 1996.

A ex-jogadora é a quinta representante brasileira no Hall da Fama, sendo a segunda mulher, ao lado justamente de sua ex-companheira Hortência. Entre os homens, os representantes do País são Amaury Passos, Ubiratan Pereira Marciel e Oscar Schmidt.

 

Confira a classe de 2013 do Hall da Fama da Fiba:

JOGADORES

Jean-Jacques Conceição (Angola)

Teresa Edwards (Estados Unidos)

Andrew Gaze (Austrália)

Paula Gonçalves (Brasil)

David Robinson (Estados Unidos)

Zoran Slavnic (Sérvia)

TÉCNICOS

John 'Jack' Donohue (Canadá)

Cesare Rubini (Itália)

Pat Summitt (Estados Unidos)

ÁRBITROS

Valentin Lazarov (Bulgária)

Costas Rigas (Grécia)

COLABORADORES

Aldo Vitale (Itália)

O brasileiro Oscar Schmidt foi eleito nesta sexta-feira para a classe de 2013 do Hall da Fama do Naismith Memorial Basketball. O ex-ala da seleção é um dos cinco novos membros anunciados antecipadamente para o principal hall da fama do basquete norte-americano, e entra como representante da "classe internacional" desse ano. Ele se junta ao ex-pivô Ubiratan Maciel e à ex-ala Hortência Marcari como únicos brasileiros a conseguirem a honraria.

Além de Oscar, outros dois brasileiros concorriam na categoria internacional nesse ano: o ex-jogador Amaury Pasos e o ex-técnico Togo Renan Soares, o Kanela. Grandes nomes do basquete mundial, como o ex-pivô Vlade Divac, que brilhou na NBA entre as décadas de 1990 e 2000, também disputavam a mesma categoria.

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Oscar, aliás, é um dos poucos atletas a serem eleitos para o Hall da Fama do Naismith Memorial Basketball sem nunca ter atuado na NBA. O ex-ala chegou a receber convites para jogar na principal liga de basquete do mundo, mas optou por seguir defendendo a seleção brasileira - na época a Federação Internacional de Basquete (FIBA) não permitia jogadores da NBA em partidas internacionais.

Apelidado de "Mão Santa" por sua qualidade nos arremessos de longa distância, Oscar é considerado um dos maiores nomes do basquete brasileiro em todos os tempos. Atuou por clubes como Palmeiras, Sírio, Corinthians, Bandeirantes, Bauru e Flamengo, no Brasil, além de Caserta, Pavia e Valladolid, na Europa, mas foi na seleção que fez história. Sua principal conquista defendendo as cores do País foi a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de 1987, quando ajudou a equipe a bater os Estados Unidos na decisão em Indianápolis.

Se Oscar foi o indicado da "classe internacional" a entrar no Hall da Fama nesta sexta, outros quatro nomes ligados ao esporte nos Estados Unidos também já garantiram a honraria. São eles: Richard Guerin, Russ Granik, Roger Brown e Edwin Henderson.

Os eleitos ligados à NBA, à WNBA e ao basquete universitário norte-americano só serão anunciados no dia 8 de abril, durante a decisão da NCAA, o campeonato universitário dos Estados Unidos. Entre os concorrentes estão os ex-jogadores Maurice Cheeks, Gary Payton, Tim Hardaway, a ex-jogadora Dawn Staley, e o ex-técnico Rick Pitino. A cerimônia que marcará a entrada dos eleitos no Hall da Fama acontecerá somente em setembro.

Oscar Schmidt foi indicado nesta segunda-feira para o Hall da Fama do Naismith Memorial Basketball, dos Estados Unidos. O ex-jogador é um dos 30 relacionados para integrar a seleta lista de grandes jogadores do basquete mundial.

O Hall da Fama americano, mais antigo que o da Federação Internacional de Basquete (Fiba), já conta com outros dois brasileiros: o ex-pivô Ubiratan Maciel, campeão mundial em 1963, e Hortência Marcari, campeã mundial na Austrália (1994) e atual diretora da Confederação Brasileira de Basquete.

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"É uma indicação mais do que merecida para um atleta que sempre honrou e defendeu a camisa da seleção brasileira durante 19 anos e esteve presente em cinco edições dos Jogos Olímpicos. Vamos ficar na torcida para que ele consiga ingressar no Hall da Fama do Naismith Memorial", afirmou o presidente da CBB, Carlos Nunes.

Aposentado desde 2003, Oscar Schmidt já integra o Hall da Fama da Fiba desde 2006. No mesmo ano, o brasileiro foi citado pelo Hall da Fama dos Estados Unidos como um dos 100 maiores jogadores da história. Ele foi um dos 5 jogadores não americanos incluídos na relação.

Antes de ser integrado à entidade, Oscar vai passar por uma série de avaliações de uma comissão de júris, responsável por avaliar o currículo dos indicados. Na primeira, receberá o resultado na semana do All-Star Game, em fevereiro. Se aprovado, será submetido a nova avaliação, a ter seu veredicto anunciado em abril.

Oscar, de 54 anos, se destacou no basquete mundial através da seleção brasileira, na qual atuou entre os anos de 1977 e 1996. Foram 326 partidas oficiais e 7.693 pontos. Entre as principais conquistas estão a medalha de bronze no Mundial das Filipinas, em 1978, e a de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987.

 

Maior tenista brasileiro de todos os tempos, Gustavo Kuerten viveu um dia especial neste sábado. Guga viu seu nome ser eternizado ao lado das maiores personalidades da modalidade em todos os tempos, ao ser oficializado como novo membro do Hall da Fama Internacional do Tênis, em cerimônia que aconteceu em Newport, nos Estados Unidos.

Guga foi o último a ser condecorado na cerimônia deste sábado, que, entre outros, também homenageou a ex-tenista norte-americana Jennifer Capriati. Muito aplaudido e extremamente emocionado, o brasileiro foi apresentado por sua mãe. "Ele chorava quando estava triste, mas também sorria muito, de forma contagiante, quando se sentia feliz", disse Alice Kuerten, já notando a emoção do filho.

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Foi então a vez de Guga discursar, e ele logo lembrou de seu pai, Aldo Kuerten, que morreu os 41 anos, vítima de um ataque cardíaco enquanto arbitrava uma partida juvenil em Curitiba. "O tênis levou meu pai, mas da mesma forma fez com que eu ganhasse outros dois: Rafael, meu irmão, e o Larri (Passos, treinador)", declarou.

Gustavo Kuerten foi responsável por uma verdadeira revolução no tênis brasileiro. De esporte "elitizado", a modalidade passou a ser praticada e acompanhada por boa parte da população, que se encantava com o carisma e o sucesso do tenista catarinense. Ele mesmo reconheceu esta contribuição e garantiu que ainda quer fazer mais pelo esporte no País.

"Eu tinha que achar uma maneira de relacionar o tênis e as pessoas certas ao meu redor. Dessa forma, o tênis me apresentou a muitas pessoas, me garantiu muitas experiências. Mesmo as mais difíceis têm um valor imenso", apontou. "Esse dia será sempre intenso nas minhas memórias, assim como, eu espero, minha contribuição para o tênis não para por aqui. Eu espero poder fazer muito mais", completou.

Guga se consagrou como especialista no saibro, onde venceu seus três títulos de Grand Slam, em Roland Garros (1997, 2000 e 2001). No total, foram 20 conquistas em torneios de simples, entre elas a Masters Cup (hoje ATP Finals) de 2000, que o levou ao topo do ranking mundial, onde permaneceu por 43 semanas.

Com a honraria, o ex-tenista se junta a Maria Esther Bueno como os dois únicos representantes brasileiros no Hall da Fama. No total, 225 personalidades, de 19 nacionalidades, já foram condecoradas com a imortalização de seus nomes entre os maiores da história do tênis.

No momento em que os brasileiros acompanham o desenrolar de mais um escândalo de desvio de dinheiro público, o Banco Mundial lança um banco de dados em que cita 150 casos internacionais de corrupção. São diversas ocorrências em todo o mundo. E o Brasil não passa despercebido. Entre os representantes estão o deputado Paulo Maluf e o banqueiro Daniel Dantas.

Batizado de The Grand Corruption Cases Database Project, o projeto reúne informações de casos em que foram comprovadas movimentações bancárias de pelo menos US$ 1 milhão relacionados à corrupção e lavagem de dinheiro. A ideia teve origem em um relatório publicado pelo Banco Mundial no fim do ano passado. Segundo o estudo, a corrupção movimenta cerca de US$ 40 bilhões por ano no mundo.

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O banco de dados coloca à disposição documentos e informações dos processos de cada caso, mas não há um ranking dos mais corruptos ou de qual país concentra casos mais graves e onerosos aos cofres públicos.

Entre os brasileiros presentes no levantamento, chama a atenção a dupla aparição do ex-prefeito da capital paulista e deputado federal, Paulo Maluf. Na primeira vez em que aparece no sistema, ele é acusado pelo procurador-geral de Nova York de movimentar US$ 140 milhões no Banco Safra, entre 1993 e 1996. Em outro processo, é acusado de desviar dinheiro de pagamentos fraudulentos para contas em bancos em Nova York e na Ilha de Jersey, no Reino Unido. O assessor de imprensa de Maluf, Adilson Laranjeira, disse nesta quinta que "Paulo Maluf não tem nem nunca teve conta no exterior".

O banqueiro Daniel Dantas também é citado no banco de dados criado pelo Banco Mundial pelo caso do Grupo Opportunity, em 2008, quando teve US$ 46 milhões bloqueados em contas do Reino Unido. Em nota, o Opportunity afirma que esse relatório é datado de 2008 e está desatualizado. "Em 2008, a farsa da Satiagraha ainda não havia sido desmascarada em toda a sua extensão. Por conta de possíveis erros como esse, o Banco Mundial expressamente não garante a veracidade das informações."

O fundador e ex-presidente do Banco Santos Edemar Cid Ferreira também aparece na relação. Edemar rechaçou a publicação, alertando sobre a existência de um disclamer - segundo ele, um aviso da própria instituição de que "as constatações, interpretações e conclusões expressas no banco de dados não refletem necessariamente a opinião dos diretores executivos do Banco Mundial ou dos governos que eles representam".

O caso do propinoduto, que envolveu o ex-subsecretário de Administração Tributária do Rio Rodrigo Silveirinha Correa e outros três fiscais e quatro auditores da Receita Federal, também é citado. "Meu cliente é acusado de corrupção passiva, mas até hoje não foi identificado nenhum corruptor", afirmou o advogado de Silveirinha, Fernando Fragoso. Segundo ele, o fiscal não tomou conhecimento da citação do seu caso na lista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O medalhista brasileiro Gustavo Borges será mais um nome presente no Hall da fama da natação mundial. A solenidade será realizada no próximo sábado (10), no Fourt Fort Lauderdale, nos Estados Unidos. O paulista, nascido em Ribeirão Preto, é o segundo atleta nacional a fazer parte da lista. Além dele, Maria Lenk foi inclusa no ano de 1988.

Gustavo Borges foi um dos principais atletas da natação nacional, tendo participado de quatro jogos olímpicos em sequência. Em Barcelona (1992), na Espanha, faturou a prata nos 100m livres. Em Atlanta (1996), nos Estados Unidos, ele também ficou com o segundo lugar nos 200m livres. O paulista também disputou as edições de Sydney (2000), na Austrália e Atenas (2004), na Grécia – onde foi porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento.

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Além dos recordes e das olimpíadas, Borges também se destacou nas oito edições dos Jogos Pan-americanos que participou, tornando-se o maior medalhista da natação brasileira nesta competição. Ao todo, ele soma 19 pódios, sendo 12 de ouro.

O atleta foi além das piscinas e se formou em economia na Universidade de Michigan. O nadador se aposentou aos 31 anos, após as Olimpíadas de Atenas. Hoje, ele mora em São Paulo e viaja pelo Brasil ministrando a palestra motivacional “Atitude de campeão”.

O ex-levantador da seleção brasileira, Maurício Lima, terá o nome gravado no Hall da Fama do vôlei mundial. Bicampeão olímpico, ele faz parte da classe 2012 e receberá a homenagem ao lado do holandês Peter Blange, dos russos Lyudmila Buldakova e Georgiy Mondzolevski e dos americanos Jeff Stork e Mike Dodd.

Maurício é o sétimo brasileiro a receber este título. Antes dele, os jogadores Bernard Razman, Jaqueline Silva, Carlos Arthur Nuzman, Ana Moser, além da dupla de vôlei de praia Adriana Behar e Shelda também gravaram seus nomes no local.

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Como jogador, Maurício foi um dos mais vitoriosos da história do vôlei nacional. Ao todo, o ex-levantador reúne 17 títulos e 12 prêmios na carreira. Entre as conquistas estão campeonatos paulista e brasileiro, Sul-americano de clubes e de seleções, Copa do Mundo, tetracampeonato da Liga mundial (1993, 2001, 2003 e 2004), além de dois ouros olímpicos - em Barcelona (1992) e Atenas (2004).

A cerimônia de homenagem será realizada nos dias 19 e 20 de outubro, na cidade americana de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

Maior nome do tênis brasileiro em todos os tempos, Gustavo Kuerten terá uma nova consagração nesta quinta-feira, quando entrará oficialmente para o Hall da Fama da modalidade. O jogador comemorou o feito e o dedicou ao seu pai, Aldo, que morreu de ataque cardíaco quando o ex-tenista tinha apenas oito anos de idade. Na época, ele faleceu enquanto arbitrava uma partida de tênis em Curitiba.

Guga dará entrevista coletiva para comentar o seu mais novo feito, mas já começou a festejar o reconhecimento pela sua brilhante carreira, na qual ganhou 20 títulos de simples, sendo três deles de Roland Garros, e esteve por 43 semanas na liderança do ranking mundial, entre 2000 e 2001.

"Obrigado, galera. Confesso que desde os 6 anos de idade, quando comecei, jamais esperava fazer parte da história do tênis", disse o ídolo por meio de sua página no Twitter, na qual em seguida completou: "O inacreditável é que desde as minhas primeiras raquetadas havia alguém que já sonhava com isso: meu pai. Dedico a ele essa conquista especial!".

Gustavo Kuerten ainda ressaltou que tem o pai como grande referência de vida, apesar de ter ficado pouco tempo ao lado dele. "Convivi com o meu pai durante 8 anos, e foi o suficiente para ele se tornar o meu ídolo eternamente! Pai, obrigado por poder te amar tanto", enfatizou.

Para entrar este grupo de elite da história do tênis, Guga teve a aprovação de pelo menos 75% de jornalistas especializados na cobertura da modalidade em eleição que foi realizada em janeiro passado. Ele será o segundo tenista do Brasil a integrar esse seleto grupo. Maria Esther Bueno, que ganhou 19 títulos de Grand Slam - em simples e duplas - foi eleita para o Hall da Fama em 1979.

Embora o anúncio da entrada para o Hall da Fama esteja marcado para esta quinta-feira, a cerimônia que irá decretar o seu ingresso neste seleto grupo acontecerá apenas no dia 14 de julho, em Newport, nos Estados Unidos, onde também fica o Museu do Tênis.

Maior tenista brasileiro de todos os tempos, Gustavo Kuerten é um dos indicados para fazer parte do Hall da Fama do tênis mundial. Ao lado da norte-americana Jennifer Capriati e do russo Yevgeny Kafelnikov, um dos seus principais rivais, Guga poderá ser confirmado na classe de 2012 se for aprovado por 75% da imprensa internacional, em votação que acontecerá em janeiro do próximo ano.

Caso seja confirmado, Guga vai figurar ao lado de nomes como John McEnroe, Bjorn Borg, Pete Sampras, entre outros. Em 2011, o norte-americano Andre Agassi foi um dos que adentraram neste seleto grupo. A única representante brasileira no Hall da Fama até o momento é Maria Esther Bueno, dona de 18 títulos de Grand Slam.

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Para ser indicado, o tenista precisa "alcançar um patamar distinto de competitividade em nível internacional", além de "apresentar integridade, esportividade e caráter", e não conquistar nenhum resultado significante nos últimos cinco anos. O brasileiro se aposentou há apenas três anos, mas já não vinha competindo em alto nível em suas últimas temporadas por conta de uma lesão crônica no quadril.

Guga conquistou um total de 20 títulos em simples, além de oito de duplas, ao longo de sua carreira profissional, iniciada em 1995. Ao todo foram 358 vitórias contra 191 derrotas em jogos de simples. No final do ano 2000, ele alcançou o primeiro lugar do ranking da ATP, permanecendo no topo por 43 semanas.

O brasileiro, contudo, ficou mais conhecido por suas conquistas em Roland Garros. A primeira, em 1997, surpreendeu o mundo. Viria a repeti-la em 2000 e 2001. Outro título que ficou marcado em sua trajetória foi o da Masters Cup de 2000, em Lisboa, quando superou os favoritos Sampras e Agassi para chegar ao posto de número 1 do mundo.

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