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A equipe de salto conquistou, nesta quinta-feira, a segunda medalha do hipismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Comandado por Rodrigo Pessoa, o time do Brasil ficou com a medalha de prata por equipes ao somar 11.58 pontos perdidos após dois dias de disputas. O ouro foi dos EUA, que só perderam 2.90 pontos. O México terminou em terceiro, com 13.24 pontos perdidos.

O Brasil, assim, não conseguiu confirmar o seu favoritismo e repetir o ouro do Pan do Rio. Há um ano, a equipe brasileira ficou na quarta colocação na prova de saltos dos Jogos Mundiais Equestres, garantindo vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Os EUA, que competiam em casa, ficaram apenas na décima colocação no Mundial.

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Ao final da terceira classificatória na prova de saltos por equipes nesta quinta, a segunda do dia, Rodrigo Pessoa (montando HH Ashley), Bernardo Alves (Bridgit) fizeram pista limpa. Já Karina Johannpeter (Srf Dragonfly de Joter) derrubou um obstáculo e Álvaro Miranda, o Doda (Ad Norson), dois. Antes, no primeiro percurso, todos zeraram. Os EUA, que só haviam perdido 2.80 pontos no primeiro dia, viram todos seus conjuntos passarem sem faltas ambos os percursos e confirmaram o ouro.

As provas desta quinta-feira também definiram os 25 finalistas do individual, que será realizado no sábado. Todos os quatro conjuntos do Brasil estão classificados.

Antes do Pan, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) afirmava que a grande preocupação em Guadalajara era classificar o maior número possível de atletas para os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. Neste domingo, o País garantiu mais cinco atletas na Olimpíada londrina ao ficar com a medalha de bronze por equipes no CCE, conjunto completo de equitação, prova que reúne adestramento, cross country e saltos. No Rio, há quatro anos, o Brasil também havia conquistado o bronze nesta prova.

Ficaram à frente do Brasil em Guadalajara os times dos Estados Unidos e do Canadá. Ambos já estava classificados a Londres pelas posições alcançadas no Mundial do ano passado. Assim, a equipe brasileira, terceira colocada, ficou com uma das vagas que estavam em jogo no Pan. A outra ficou com a Argentina, quarta colocada.

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Formada por Jesper Martendal, Marcelo Tosi, Márcio Jorge, Ruy Fonseca Filho e Serguei Fofanoff, a equipe brasileira somou 209.80 pontos perdidos na soma das três provas dos CCE. O ouro ficou com os EUA, que tiveram 138.60 pontos. Para chegar à prata, o Canadá perdeu 173.50 pontos.

"Estamos todos muito contentes. A equipe se apresentou muito bem e podemos dizer que foi uma vitória da superação. Ontem (sábado) tivemos a queda do Ruy (o atleta foi desqualificado) e hoje a égua do Guega (Serguei Fofanoff) acordou sentindo um pouco. Os veterinários fizeram um tratamento intensivo e ela conseguiu se recuperar a tempo de passar na inspeção. Caso contrário, estaríamos fora da competição (o país já havia usado seus dois descartes). Foi uma vitória da união do grupo e isso realmente é muito emocionante", diz o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Luiz Roberto Giugni.

"Agora é continuar o trabalho rumo às Olimpíadas. O CCE brasileiro vem crescendo, acabamos de renovar com o (técnico inglês) Nick Turner e o objetivo é seguir com a mesma filosofia de treinamento e trabalho, pois acreditamos que estamos no caminho certo. Toda a equipe está de parabéns", completou Giugni.

No individual, o Brasil ficou sem medalhas. A canadense Jessica Phoenix faturou o ouro, com Sue Hannah Burnett e Bruce Davidson Jr, ambos dos EUA, completando o pódio.

A seleção brasileira de adestramento equestre já está em Guadalajara, onde finaliza a preparação para os Jogos Pan-Americanos. A competição por equipes será disputada já neste domingo e o pensamento do time do Brasil é garantir vaga para a Olimpíada de Londres, em 2012.

"Houve uma evolução muito acentuada nos últimos quatro anos no esporte. Mudou o treinador, estamos com novos cavalos e também estamos participando de várias clínicas pelo mundo. Neste Pan, queremos ficar pelo menos com a medalha de prata", declarou a amazona Luiza Almeida, de apenas 20 anos.

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Para conseguir a vaga olímpica, a equipe brasileira precisa ficar entre os dois primeiros colocados do Pan. Caso os Estados Unidos, já garantidos na Olimpíada, confirmem o favoritismo e conquistem o ouro em Guadalajara, o medalhista de bronze também vai a Londres. "Vamos brigar com Canadá e Costa Rica por estas duas vagas", apontou Luiza Almeida.

Além de Luiza Almeida, a seleção brasileira de adestramento que disputará a prova de domingo, no Country Club de Guadalajara, é composta por Leandro Silva, Mauro Júnior e Rogério Clementino. Na próxima quarta-feira, no mesmo local, será realizada a disputa individual dessa modalidade do hipismo.

Dois cavaleiros pernambucanos participarão neste mês o Campeonato Brasileiro de Salto Amador. A competição será realizada entre os dias 21 e 25 na Sociedade Hípica de Brasília, no Distrito Federal.

Hermano Pontes Miranda e Gustavo Rabelo irão saltar na prova com obstáculos de 1,20m. Os jovens estão confiantes que irão trazer bons resultados da competição nacional. ““Esse é um evento muito difícil e com um nível técnico muito alto, mas os cavalos estão bastante acostumadas a competir em pista de grama e estamos trabalhando forte para representar bem nosso estado”, explicou Gustavo.

O campeonato é organizado pela Confederação Brasileira de Hipismo e serão disputadas provas em quatro categorias: Amador B, com obstáculos de 1m; Amador B 1,1m; Amador 1,2m e Amador Top 1,3m.

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