Tópicos | História real

 O filme “Superação - O Milagre da Fé” estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (11). O longa de Roxann Dawson é uma adaptação do livro “The Impossible” (“O Impossível”, em português) e conta a história de Joyce Smith, interpretada pela atriz Chrissy Metz, da série This is Us.

A produção é uma narrativa dos acontecimentos vivenciados pela família de Joyce em 2015, quando seu filho adotivo, John, sofre um grave acidente ao cair em um lago congelado no Missouri (EUA). Diante de todo o histórico do caso e das previsões científicas desfavoráveis para que John sobreviva, Joyce se recusa a desistir e inspira as pessoas ao seu redor a continuarem orando pela recuperação do seu filho. Confira o trailer:

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Nos dias 30 e 31 de julho, o ator Dan Stulbach vem ao Recife encenar a peça ‘Morte acidental de um anarquista’, no Teatro RioMar. O artista dá vida ao personagem insano, que assume várias identidades e, brincando com o que é ou não é real, desmonta o poder e acaba descobrindo a verdade encoberta por todos. Os ingressos custam R$ 50 e R$ 25 e podem ser adquiridos no site Ingresso Rápido.

Na história, o personagem principal, interpretado por Dan, é preso por identidade falsa, mas na delegacia, ele se passa por um juiz que está investigando o misterioso caso do anarquista. O personagem de Stulbach percebe a representação de um juiz como o ponto alto de sua ‘carreira’, pois já se passou por médico cirurgião, psiquiatra, bispo, engenheiro naval, entre outros. Com texto do italiano Dario Fo, Prêmio Nobel de Literatura em 1997, a comédia, que é baseada em fatos reais, diverte, esclarece, aprofunda e critica a vida e a nossa sociedade.

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Confira o vídeo a seguir:

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'Morte acidental de um anarquista'

30 de julho | 21h

31 de julho | 20h

Teatro RioMar Recife (Avenida República do Líbano, 251, 4º piso, RioMar Shopping)

Ingressos:

Balcão Nobre: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)

Plateia Alta: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Plateia Baixa: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)

Venda de Ingressos: Ingresso Rápido 

(81) 4003-1212

Saiu no Youtube o novo trailer de Unbroken, filme dirigido pela atriz Angelina Jolie - com roteiro de Joel e Ethan Coen, baseado no livro de Laura Hillenbrand. O longa conta a história real do norte-americano Louis Zamperini, um ex-atleta olímpico que foi obrigado a servir o exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. Louis passou 47 dias naufragado, após seu avião ter caído no mar e, ao ser resgatado por japoneses, inimigos dos EUA, foi mantido por dois anos como prisioneiro de guerra.

Angelina Jolie chegou a conhecer Louis no começo de 2014, que narrou para a atriz algumas partes de sua história. O ex-atleta, infelizmente, morreu na quinta-feira (3) da semana passada com 97 anos, devido a uma pneumonia. Jack O’Connell, conhecido pelo personagem Cook da série britânica Skins, irá interpretar Loius Zamperini em Unbroken – com estreia prevista para 25 de dezembro, nos Estados Unidos.

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Cabo Bruno chegou vestindo casaco e luvas pretas de couro em um boteco na Estrada do Alvarenga, em Pedreira, zona sul de São Paulo. Ele estava nervoso e pediu um copo de leite. Eram 23 horas de uma noite de 1982 e sua fama de matador já começava a se espalhar pela região. O leite foi colocado em cima do balcão. Antes de beber, Bruno puxou, um a um, os dedos de sua luva preta. Ele tinha nojo de leite coalhado e queria pescar as natas. Quando colocou as mãos nuas no copo, o líquido branco se avermelhou.

A atendente, amiga do policial, olhou para ele assustada. Sabia que era sangue e Cabo Bruno acabara de matar alguém. "Eu estava encerando a minha casa", disse ele, tentando dissimular. No dia seguinte, o corpo esfaqueado de um suposto estuprador amanheceu jogado em uma picada que cortava a favela da Vila Selma na direção do ponto de ônibus.

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Cenas cinematográficas como a do leite com sangue, relatadas na semana passada ao jornal O Estado de S. Paulo, por amigos e parentes do ex-justiceiro, fizeram parte da trajetória de Florisvaldo de Oliveira, cabo da PM que há 30 anos se tornou "exterminador de bandidos". Agora, a história de Cabo Bruno e de seus anjos e demônios vai ser filmada pelas produtoras C2 Filmes e HS Filmes, que compraram os direitos da pastora Dayse França, viúva de Florisvaldo.

A ideia é lançar o filme em setembro de 2014 e usar o dinheiro para criar uma fundação para ajudar presos que ganham a liberdade e não têm para onde ir. Os produtores querem chamar o ator Murilo Benício para o papel principal.

Carta a Lula

Cabo Bruno foi detido pela primeira vez em 1984 e fugiu três vezes da prisão. Ficou trancafiado por 21 anos, período em que se tornou evangélico. Trinta e quatro dias depois de ganhar a liberdade e dois dias depois de virar pastor, em setembro do ano passado, foi assassinado com 18 tiros. Tinha 53 anos ao morrer.

Além de antigas reportagens e depoimentos de testemunhas, os produtores querem ter acesso à carta que Florisvaldo escreveu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março de 2009, para obter indulto. O Estado obteve a carta onde Florisvaldo narra parte de sua vida em 22 páginas. O jovem que veio de Catanduva, no interior, para se tornar o justiceiro mais famoso da cidade dizia ter assassinado mais de 50 pessoas.

"Quantas vezes prendia ladrões, estupradores, etc, levava-os para o Distrito Policial e era comum depararmos com eles em liberdade (pois a corrupção era grande nas delegacias). Vendo o sofrimento das vítimas, essa revolta foi tomando vulto em meu íntimo, até que em 1982 ela explodiu. Seguindo péssimos exemplos de outros companheiros de farda, inclusive oficiais, comecei a infeliz e trágica caminhada de fazer justiça pelas próprias mãos."

Na semana passada, o jorna O Estado de s. Paulo voltou a Pedreira para tentar encontrar antigos amigos e testemunhas das ações de Cabo Bruno nos anos 1980. A casa onde morava o policial se tornou um salão de cabeleireiro. Alguns comerciantes não quiseram falar porque ainda temem represálias. Outros relembraram o período, com a condição de não terem o nome revelado.

Bruno falava para os vizinhos que tinha um caderninho onde anotava nomes de pessoas com longas fichas na polícia juradas de morte. Mesmo depois de ter criado inimizades, era visto lavando seu famoso Opala preto na frente de casa, desarmado e sem camisa. Os comerciantes o ajudavam moderadamente. Pagaram o enterro do filho dele, Bruninho, por exemplo, morto por uma criança de 11 anos numa disputa de pipa - na época, Bruno já estava preso.

A primeira vítima que Cabo Bruno matou, segundo se recordam os vizinhos, foi Ademir da Cruz Correia, jovem que costumava passear pelo bairro com um cão rottweiler. Havia boatos de que era bandido. Ademir também passou a assediar uma jovem de 14 anos, parente de um comerciante da região. Bruno comprou as dores da família. Antes de matar, torturou o jovem em um pau de arara. "Até hoje, eu tenho dúvidas. Não sei se de fato Ademir teve alguma culpa ou tinha feito algo errado", diz uma testemunha.

Depois, ele ainda organizou uma chacina de seis trabalhadores em uma loja de móveis de bambus - dizia que os mortos também eram traficantes. A uma amiga, Bruno confessou que passou a gostar de matar. Ele colocou a culpa no diabo, que o induziu a assumir o papel sagrado de definir quem pode ou não viver. E morreu em paz, convertido, crendo que o diabo havia deixado seu corpo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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