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Viver às margens da sociedade, sem um teto para morar, vagando entre as calçadas da capital pernambucana. Essa realidade de uma parcela da população foi retratada no documentário O quê que a rua tem, produzido pelos integrantes do Programa Consultório de Rua, implantado pela Prefeitura do Recife em 2014. 

O objetivo é relatar as peculiaridades de um povo que vive em situação de vulnerabilidade, enfrentando as adversidades do tempo, independente da idade. “Para uma parcela da população, alguns elementos são normais: Um papelão, frio, fome, calçadas, rua. Além de necessidades físicas, essas pessoas precisam de atenção e cuidado com a saúde em todas as áreas, já que estão mais vulneráveis", comenta a coordenadora do programa, Brena Leite. 

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Oito moradores de rua protagonizaram o vídeo, dentre eles seu Luiz Francisco de Oliveira, de 61 anos. O idoso viu no documentário a chance de poder expor sua experiência nas ruas. “Eu agradeço pela oportunidade de falar e ser ouvido”. 

De acordo com Brena, o documentário serviu como víeis para estreitar os laços entre os moradores de rua e os profissionais que atuam no programa Consultório de Rua.  “Queremos conversar com eles, saber como estão percebendo esse cuidado, como se sentem e, a partir dessa aproximação, estabelecer vínculos com eles”, comentou.

A equipe do Consultório de Rua tem um longo trabalho. Eles atendem cerca de 220 pessoas, prestando serviços de saúde, com direito a apoio psicológico.  Dentre os profissionais que atuam no programa estão psicólogos, assistentes sociais e técnicos sociais. 

Os usuários do serviço puderam conferir o resultado do documentário O quê que a rua tem no dia 28 de junho, em sessão realizada no Mercado Público de Brasília Teimosa. 

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