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A mãe de Beatriz Angélica, menina assassinada dentro de escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, classificou a alegação de inocência escrita pelo suspeito de matar a criança como uma "pirotecnia" articulada pelo novo advogado. Marcelo da Silva havia confessado o assassinato, mas após a entrada do advogado Rafael Nunes no caso, ele mudou de versão e disse que foi pressionado a assumir a autoria do crime. 

Em uma live nessa terça-feira (18), Lucinha Mota voltou a defender que Marcelo é o verdadeiro assassino e condenou a atuação de Rafael Nunes. O advogado assumiu a defesa do suspeito após Niedja Mônica da Silva deixar o caso. 

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"Eu quero pedir as pessoas que não sigam esse cara que só tá pedindo holofote. Ele quer mídia [...], não vamos admitir esse tipo de pirotecnia dentro do inquérito de Beatriz, não", disse a mãe da vítima.

Lucinha tem reunião agendada com representantes da OAB-PE nesta quarta-feira (19) para solicitar que a Ordem acompanhe diretamente a atuação do advogado. De acordo com Lucinha, a própria ex-advogada entrou com uma representação contra Nunes.

"Infelizmente existem pessoas que usam esse tipo de situação, usam a dor, a morte e o sofrimento de uma criança para se autopromover em busca de holofotes. Em busca de alguns segundos em rede nacional. Isso é nojento. Me dá repulsa", declarou.

O LeiaJá tentou contato com Rafael Nunes, mas não obteve resposta até o momento desta publicação. Rafael Nunes foi advogado de Jussara Rodrigues e do filho Danilo Paes, acusados de assassinar e ocultar o corpo do cardiologista Denirson Paes da Silva em um condomínio em Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. Ele também defendeu os policiais militares que jogaram spray de pimenta no rosto da vereadora Liana Cirne (PT) durante a ação truculenta em um protesto pacífico contra o Governo Bolsonaro no Centro do Recife.

 Acompanhada por uma equipe técnica em sua investigação paralela, a mãe teve acesso às provas anexadas ao inquérito, desde o DNA que corresponde ao encontrado na faca utilizada no crime ao depoimento do suspeito. "Eu assisti ao vídeo da confissão do assassino. As pessoas que trabalham comigo e me ajudam já emitiram relatório técnico para a gente preparar nossos advogados quando forem atuar no júri. Todos eles afirmaram que ele é o assassino de Beatriz", sintetizou.

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Mesmo com a boa forma, Pamela Anderson já é uma mamãe e tanto. Aos 48 anos, a loira tem dois filhos, Brandon, de 19 anos, e Dylan, de 17, e mesmo estando sempre nos holofotes, ela está tentando mante-los longe dessa vida de Hollywood. O motivo? A estrela contou em entrevista ao E! Online:

- Eles têm que fazer as suas próprias escolhas para o resto de suas vidas. E não seria a sua própria escolha se for arrastando-os para os tapetes vermelhos.

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A estrela também contou que a presença dos garotos no tapete vermelho durante a première que marcou a estreia de The Gunman, em Los Angeles, nos Estados Unidos, gerou muitos comentários e que ela sempre diz aos dois:

- Você é lindo, você é talentoso, agora vamos trabalhar na humildade e na educação.

Viver às margens da sociedade, sem um teto para morar, vagando entre as calçadas da capital pernambucana. Essa realidade de uma parcela da população foi retratada no documentário O quê que a rua tem, produzido pelos integrantes do Programa Consultório de Rua, implantado pela Prefeitura do Recife em 2014. 

O objetivo é relatar as peculiaridades de um povo que vive em situação de vulnerabilidade, enfrentando as adversidades do tempo, independente da idade. “Para uma parcela da população, alguns elementos são normais: Um papelão, frio, fome, calçadas, rua. Além de necessidades físicas, essas pessoas precisam de atenção e cuidado com a saúde em todas as áreas, já que estão mais vulneráveis", comenta a coordenadora do programa, Brena Leite. 

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Oito moradores de rua protagonizaram o vídeo, dentre eles seu Luiz Francisco de Oliveira, de 61 anos. O idoso viu no documentário a chance de poder expor sua experiência nas ruas. “Eu agradeço pela oportunidade de falar e ser ouvido”. 

De acordo com Brena, o documentário serviu como víeis para estreitar os laços entre os moradores de rua e os profissionais que atuam no programa Consultório de Rua.  “Queremos conversar com eles, saber como estão percebendo esse cuidado, como se sentem e, a partir dessa aproximação, estabelecer vínculos com eles”, comentou.

A equipe do Consultório de Rua tem um longo trabalho. Eles atendem cerca de 220 pessoas, prestando serviços de saúde, com direito a apoio psicológico.  Dentre os profissionais que atuam no programa estão psicólogos, assistentes sociais e técnicos sociais. 

Os usuários do serviço puderam conferir o resultado do documentário O quê que a rua tem no dia 28 de junho, em sessão realizada no Mercado Público de Brasília Teimosa. 

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