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Mesmo não sendo um serviço almejado por ninguém, o atendimento médico de internação domiciliar é o tipo de serviço que todo cidadão pode ter direito. Na grande maioria dos casos, o homecare é indicado quando o paciente já não depende de cuidados que sejam realizados exclusivamente no hospital, mas depende de diversos recursos médicos que, com a devida estrutura, poderiam ser feitos na própria residência.

"A solicitação para a internação domiciliar é realizada quando o paciente está internado. De acordo com o quadro clínico e necessidades, podemos avaliar se o paciente deve seguir o tratamento no hospital ou pode dar continuidade ao tratamento em casa, com toda a estrutura e profissionais necessários para garantir o atendimento adequado, 24h por dia", explica Arilson Leite, diretor médico do Hospital Especial Domiciliar.

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O chamado 'quarto de hospital em casa' é customizado, de acordo com as necessidades do doente. O mesmo acontece com a equipe que faz o atendimento, que além de contar com enfermeiros e técnicos de enfermagem, é garantido o direito de consultas domiciliares de médicos das mais diversas especialidades e demais profissionais de saúde. "O paciente, por estar em casa, em um ambiente conhecido e ao lado de familiares, tende a ter respostas mais rápidas dos tratamentos", enfatiza Arilson.

Ao contrário do que muita gente pensa, o serviço de homecare pode ser acessível a todos. "Quando ele é uma indicação médica, os planos de saúde têm obrigação de fornecer o atendimento domiciliar. Mesmo o serviço não estando presente no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde, definido pela Agência Nacional de Saúde (ANS), algumas operadoras incluem o homecare entre os serviços", esclarece a advogada Renata Berenguer.

Ainda de acordo com Renata, quando o contrato não inclui o serviço, o Poder Judiciário entende que a internação domiciliar é um direito do paciente, cuja cobertura não pode ser negada apenas em razão de o procedimento não constar do rol da ANS. "Até mesmo o Sistema Único de Saúde pode garantir o serviço, desde que seja solicitado e acompanhado pelo Poder Judiciário", afirmou Berenguer.

*Da assessoria

Para pacientes em atendimento domiciliar (homecare), receber a vacina contra o vírus H1N1 demandaria uma logística especial, que envolveria ambulâncias adaptadas e equipamentos para garantir a sua segurança. Para facilitar a vacinação, empresas que oferecem o serviço e a Secretaria Municipal da Saúde estão levando as doses para quem recebe atendimento em casa.

Para a dona de casa Lilba Cardoso Teles de Almeida, de 40 anos, seria impossível imunizar o filho Matheus de Almeida, de 14 anos, que é portador de uma má-formação que compromete a parte muscular e faz o tratamento em casa.

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Na terça-feira, o adolescente foi vacinado gratuitamente. "Ele toma a vacina todos os anos. Para sair de casa com ele, preciso de uma ambulância com respirador, aspirador e auxiliar para levá-lo com segurança. (A vacinação em casa) nos ajuda a imunizá-lo contra essa gripe que dá medo."

Ela diz que, com o marido, tem tomado uma série de medidas para evitar a contaminação pelo vírus da gripe. "Meu marido espalhou álcool em gel pela casa, evitamos aglomeração e a auxiliar não vem se está gripada."

Pediatra e diretor executivo e clínico da empresa Home Doctor, Claudio Flauzino de Oliveira afirma que a campanha de vacinação é realizada todos os anos, mas, com a chegada precoce do surto que já matou 91 pessoas no Estado de São Paulo em 2016, a imunização também foi antecipada e iniciada no dia 11. "A logística é tão complicada para alguns que eles não poderiam ser vacinados. Em casa, evitamos a contaminação por bactérias hospitalares e riscos do transporte." Cerca de 300 pacientes serão vacinados.

A dona de casa Josefa Costa Barros, de 62 anos, ficou aliviada após o filho Sued Tinage, de 41 anos, receber a vacina. Ele sofreu um acidente de moto há 17 anos e respira com ajuda de aparelhos. "Estava preocupada, porque ele é uma pessoa que está debilitada. Sempre tem infecção e fica vulnerável a qualquer coisa." Josefa diz que uma enfermeira de um posto de saúde se prontificou a vaciná-lo.

Mobilidade reduzida

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou que também oferece a imunização para acamados e com mobilidade reduzida. "No caso de pacientes que recebem alta hospitalar, mas continuam acamados, o hospital comunica a UBS (Unidade Básica de Saúde) para fazer acompanhamento e vacinação."

Gerente comercial da Vip Home Care, Fernando Rufino afirma que a empresa está tentando vacinar seus mais de 300 pacientes, mas está com dificuldades para encontrar as doses. "Estamos tentando desde quando começou a campanha de vacinação, mas os laboratórios não deram previsão." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, vai sediar o 21º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia e 2º Íbero-Americano de Fonoaudiologia. O evento acontece de 22 a 25 de setembro no Enotel Resort e Spa.

Entre os congressistas, a coordenadora de Fonoaudiologia da Interne Soluções em Saúde, Renata Sabino, fala na segunda, às 17h, sobre como os pacientes infantis podem ser assistidos no conforto domiciliar. Também participam do evento, as coordenadoras da Educação Permanente, Carolina Almeida e a do Programa DurmaBem, Lidiane Santana, com palestras sobre “Como Montar e Manter o Serviço de Fonoaudiologia no Homecare. 

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As inscrições podem ser feitas no local.

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