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O cidadão bengali conhecido como "o homem-árvore", por suas mãos e pés cheios de verrugas em forma de casca, anunciou nesta segunda-feira (24) que quer que suas mãos sejam amputadas para aliviar sua dor insuportável. Abul Bajandar, 28 anos, sofre de epidermodisplasia verrucosa, uma doença genética muito rara.

Seu caso ficou conhecido em todo o mundo durante sua primeira internação no hospital em Bangladesh em 2016. Os médicos de um hospital universitário de Daca o declararam curado. No entanto, ele sofreu várias recaídas e no total foi submetido a 25 cirurgias.

Desde janeiro, se encontra novamente internado em um hospital na capital. "Eu não suporto mais a dor, não consigo dormir à noite, pedi aos médicos que cortem minhas mãos para pelo menos respirar", disse à AFP.

O procedimento é apoiado por sua mãe, Amina Bibi. "Pelo menos ele será libertado da dor, é um inferno", declarou.

Abul Bajandar também tem verrugas nos pés, mas estas são em menor número. Ele disse que pediu para ser tratado no exterior, mas não tem dinheiro para cobrir as despesas.

Samanta Lal Sena, chefe do setor de cirurgia plástica do hospital em Daca, onde o paciente é tratado de graça, disse que uma comissão de sete médicos se reunirá para discutir o caso.

"Ele deu sua opinião pessoal, mas vamos decidir a melhor solução para ele", explicou. A clínica também tratou em 2017 uma menina de Bangladesh que sofria da mesma doença.

Embora suas excrescências tenham sido removidas, mais tarde elas reapareceram em maior número. Sua família acabou com o tratamento e a levou de volta para seu povoado.

Um homem de Bangladesh, conhecido como "homem-árvore" por suas verrugas em forma de casca nas mãos e pés, voltou para um hospital em Daca, onde será submetido a novas cirurgias para removê-las, informaram seus médicos nesta terça-feira (22).

Acredita-se que menos de uma dúzia de pessoas no mundo têm esta rara doença genética da pele, a epidermodisplasia verrucosa. Mas em Abul Bajandar, de 28 anos, a doença é particularmente agressiva.

Abul Bajandar já passou por 25 cirurgias desde 2016. As excrescências deformam suas mãos a ponto de não poder utilizá-las e há anos ele não consegue trabalhar. Mais de uma vez, os médicos do hospital universitário de Daca acreditaram que o jovem de 28 anos estava curado. Mas as verrugas sempre voltaram.

"Sua condição se deteriorou e acho que novas operações serão necessárias", disse Samanta Lal Sen, cirurgiã do hospital. "As verrugas cresceram em novos lugares em meus pés e minhas mãos (...) Espero que os médicos possam me curar completamente desta vez", disse ele à AFP.

"Recebi o amor de meus compatriotas e da nossa primeira-ministra. Acredito que um dia serei capaz de viver como um homem normal", acrescentou. Este mesmo hospital de Daca tratou em 2017 uma jovem bengali que sofria a mesma condição.

Os médicos retiraram todas as excrescências, mas depois voltaram a aparecer em outros lugares. Sua família decidiu encerrar seu tratamento e levou-a para sua aldeia.

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