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O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil caiu 0,4% em setembro, para 120,6 pontos, divulgaram nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. O resultado veio após a queda de 1,0% em agosto e a um avanço de 2,3% em julho, segundo as instituições. Três dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice no mês passado.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, teve elevação de 0,1% em setembro, atingindo a marca de 127,6 pontos. O resultado veio depois de altas de 0,5% em agosto e de estabilidade em julho. Três dos seis componentes contribuíram positivamente para o índice em setembro.

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O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil avançou 0,8% em julho para 120,6 pontos, divulgaram nesta segunda-feira o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. Em junho, o indicador caiu 0,2%.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, apresentou alta de 0,6% em julho para 121,1 pontos. O aumento vem depois de uma queda de 0,1% em junho. Cinco dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice de julho.

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Os Indicadores de Ciclo da Economia Brasileira, divulgados nesta quarta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e pelo Conference Board, indicam que o Brasil não está no caminho de uma recessão, mas continua com um nível de atividade baixo. "Não estamos entrando em recessão, mas também não estamos entrando numa fase de crescimento vigoroso e sustentável", avalia o economista Paulo Picchetti, do Ibre/FGV.

Segundo ele, apesar de o Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) - que pretende antecipar o cenário no curto prazo - ter apresentado queda de 1,1% em janeiro de 2014 ante dezembro de 2013, a análise semestral, comparando janeiro com julho do ano passado, mostrou alta de 0,30%, o primeiro resultado positivo em nove meses, nesta base de comparação.

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"O fato de a variação semestral ter ficado negativa por tanto tempo fez o mercado questionar se o País não estaria próximo de uma recessão, até porque tivemos queda (de 0,50%) do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2013", afirmou. "Esse dado positivo agora reforça a percepção de que não é assim", disse, acrescentando que a variação semestral do Iace já vinha melhorando nos últimos meses, apesar de ainda estar negativa - em dezembro ante junho ficou em 0,70% e, em novembro ante maio, em -1,5%.

De acordo com Picchetti, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições atuais e subiu 0,4% em janeiro, corrobora a avaliação de que, embora não haja risco iminente de recessão, a atividade está crescendo em ritmo fraco. "A variação dos meses anteriores também era próxima de zero, sinalizando que o País está num ciclo de crescimento baixo, que se aproxima da estabilidade", explicou.

Componentes

Picchetti chamou a atenção para o comportamento dos itens que compõem o Indicador Antecedente Composto da Economia. Em janeiro, seis dos oito componentes contribuíram negativamente para o índice: desempenho da Bovespa, Sondagem da Indústria, Sondagem de Serviços, Sondagem do Consumidor, taxa de juros e variação de termos de troca. "Isso mostra que há um ambiente de pouco otimismo e merece destaque porque está ligado com as previsões quantitativas de crescimento que veem sendo rebaixadas", afirmou.

Os únicos componentes que contribuíram positivamente foram produção de bens e consumo duráveis e volume de exportações. "É preciso lembrar que nesses dois casos a contribuição positiva não é um alento muito grande porque os meses anteriores foram fracos nesses quesitos, então a alta é atribuída mais à base de comparação baixa do que a uma melhora dos fundamentos da economia."

O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil recuou 0,3 % em novembro, para 125,8 pontos, informaram, nesta sexta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. O resultado negativo veio após avanços de 0,2% em outubro e 0,6% em setembro. Apenas dois dos oito componentes contribuíram positivamente para o índice em novembro.

Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, se manteve inalterado em novembro, atingindo 129,3 pontos. O resultado veio após altas de 0,4% em outubro e de 0,1% em setembro.

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A queda de 0,3 % do Iace reforça a percepção de um início de 2014 fraco para o nível de atividade econômica, na avaliação do economista Paulo Picchetti, do Ibre/FGV. "O número negativo em um mês não sinaliza um cenário negativo, mas corrobora a visão de crescimento pequeno nos próximos meses", explicou.

Segundo Picchetti, o indicador está se mostrando bastante alinhado com os resultados da economia. "O IACE do primeiro semestre veio ruim e sinalizou bem o resultado negativo do PIB do terceiro trimestre que conhecemos recentemente", afirmou.

O economista lembrou que o IACE busca antecipar movimentos de ciclos econômicos. "Se ocorrem quedas expressivas constantes, há um indicativo de recessão. Do contrário, se ocorrem altas constantes, há um indicativo de expansão forte da economia."

Já em relação ao Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais e se manteve inalterado em novembro na marca dos 129,3 pontos, Picchetti afirmou que ele reforça bem o retrato de que a economia "está andando de lado". "Ele confirma o que o indicador antecedente vem mostrando. Não temos nenhum sinal de estarmos entrando em recessão nem de termos uma expansão muito forte", explicou.

O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE), lançado nesta quarta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), em parceria com o instituto de pesquisas independente norte-americano The Conference Board, acende uma luz amarela para a economia brasileira.

No entanto, segundo Paulo Picchetti, pesquisador do Ibre/FGV e professor da Escola de Economia de São Paulo (EESP-FGV), depois de duas quedas no IACE frente aos meses imediatamente anteriores, ainda não é possível dizer que uma contração está a caminho. O IACE recuou 0,6% em junho, após queda de 1,2% em maio, informou o Ibre/FGV.

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Após destacar que o IACE também apresenta queda nas médias móveis de seis meses, Picchetti evitou cravar uma recessão. "Vem aí uma contração? Por enquanto, a gente acredita que não. Agora, o papel desse indicador é acender uma luz amarela e essa luz acendeu. No mínimo, haverá uma desaceleração da economia brasileira", afirmou Picchetti.

Por outro lado, o pesquisador do Ibre/FGV destacou que não há condições, nos indicadores antecedentes, para uma retomada da economia. Por fim, Picchetti lembrou que os ciclos econômicos são difíceis de prever, porque não tem periodicidade fixa, e, por isso, a queda no IACE pode não se traduzir numa contração.

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