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O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) registrou alta em novembro e interrompeu a sequência de oito quedas seguidas, mas ainda não é correto afirmar que as expectativas de contratação para 2019 são otimistas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (6).

Em novembro, o índice que antecipa os rumos do mercado de trabalho no país teve alta de 6,2 pontos em relação ao mês anterior, para 97 pontos, alcançando o maior nível desde maio.

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"A recuperação do último mês pode indicar uma nova onda de otimismo na economia brasileira, no entanto, devemos esperar novas observações para verificar se de fato teremos expectativas otimistas quanto à contratação no próximo ano", afirmou o economista da fundação, Fernando de Holanda Barbosa Filho.

Por outro lado, o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que mede a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, caiu 1,3 ponto em novembro, para 98,9 pontos, retornando ao nível de novembro do ano passado. Ao passo que o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) segue oscilando em torno do mesmo nível positivo a longo do último ano.

"Isso indica um mercado de trabalho bastante difícil, o que caminha em linha com a elevada taxa de desemprego observada no país. Uma queda do ICD somente deve ocorrer com uma melhora mais robusta do nível de atividade e das contratações no mercado de trabalho", acrescentou o economista da FGV.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 3,4% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o índice atingiu 62,0 pontos, o menor nível da série, iniciada em junho de 2008. Segundo a instituição, o resultado sinaliza que a tendência negativa para o nível de emprego nos próximos meses continua.

"O IAEmp de setembro piorou em todas as dimensões captadas pelas sondagens, tanto da indústria e dos serviços como do lado do consumidor, indicando que a deterioração da economia é generalizada e, portanto, a piora do emprego deve perdurar nos próximos meses", avaliou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota oficial.

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As maiores contribuições para a queda do IAEmp vieram do indicador que retrata a situação dos negócios para os próximos seis meses no setor de serviços (-5,6%) e a situação corrente das empresas do setor industrial (-4,1%).

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,6% em junho ante maio, para 89,7 pontos na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Trata-se do maior resultado desde maio de 2009 (90,4 pontos). O ICD sobe há seis meses seguidos e, em maio, cresceu 2,9%.

"O aumento do ICD em junho foi decorrente, exclusivamente, da piora da percepção sobre o mercado de trabalho pelo consumidor das faixas de renda mais baixas, um resultado que parece sinalizar que as demissões poderão atingir mais fortemente os trabalhadores mais pobres daqui por diante", destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota oficial.

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O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 3,0% no mês de abril em relação a março. Foi a menor variação desde agosto de 2011 (-4,2%), considerando dados com ajuste sazonal. "A queda sinaliza um ritmo mais lento de contratações de mão de obra nos próximos meses", informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Para esse resultado, os componentes que mais contribuíram foram os indicadores que medem a expectativa do consumidor em conseguir emprego nos meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, e o ânimo empresarial para contratação nos próximos meses, da Sondagem da Indústria, ambos com variação de -4,9%. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor.

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O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,60% em abril, na comparação com o mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O movimento representa uma acomodação da taxa de desemprego após a alta observada no mês anterior", destacou o Ibre/FGV.

Segundo a FGV, as classes que mais contribuíram negativamente para o recuo do ICD em abril foram a dos consumidores com renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego variou -3,3%; e dos que possuem renda familiar entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, com queda de 3,0%.

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