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Dois homens morreram afogados ao tentar salvar a filha de um amigo deles, de 9 anos, que se afogava no Rio Ribeira de Iguape, no fim da tarde desta quinta-feira (16), em Iguape, litoral sul do Estado. A criança também morreu afogada. O pai da menina também entrou na água para o resgate e está desaparecido. A tragédia aconteceu próximo à foz do rio com o mar, na localidade de Barra da Jureia. De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), a criança estava brincando na água, em um trecho com bancos de areia, quando caiu em um buraco e começou a se afogar.

O pai dela e dois amigos tentaram socorrê-la, mas acabaram sendo puxados pela correnteza. Alguns banhistas avistaram os homens desaparecendo no rio e gritaram por socorro. Alguns pescadores conseguiram tirar os dois amigos da água e os banhistas ainda tentaram a reanimação cardiopulmonar, sem sucesso.

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Quando os bombeiros chegaram, Jair Antunes Rodrigues, de 65 anos, e Alexandre Pereira, de 42, dois estavam mortos. O corpo da menina, Maria Rita Farias do Nascimento, foi encontrado logo depois pelos bombeiros, já sem vida. O pai dela, Anderson Pires do Nascimento, de 41 anos, não tinha sido achado até a tarde desta sexta-feira (17). As vítimas eram de Hortolândia, que fica perto de Campinas, e passeavam na região.

Christiam Marcelo Gervasio Bilche, de 44 anos, morreu quando tentava cumprir uma promessa de caminhar da cidade de Registro a Iguape, no interior de São Paulo. A distância entre os municípios é de 68,3 km e, para realizar o trajeto, o caminhante demora cerca de 14h. O romeiro sofreu um infarto fulminante quando já havia percorrido 21km.

A fatalidade aconteceu no último domingo (28). Chistiam caminhava sozinho pelo acostamento da rodovia Abílio Previdi, quando passou mal, caiu no chão e bateu a cabeça. Familiares confirmaram ao G1 que o romeiro estava tentando cumprir uma promessa ao Senhor Bom Jesus de Iguape.

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A Festa começou neste domingo (28) e segue até o dia 6 de agosto. O evento é considerado como a segunda maior festa religiosa do Estado de São Paulo. 

Três pessoas morreram no início da noite de segunda-feira, 23, atingidas por um caminhão basculante carregado com pedras que tombou sobre um ponto de ônibus, na rodovia Casimiro Teixeira (SP-222), em Iguape, no Vale do Ribeira.

De acordo com a Polícia Civil, as vítimas estavam no grupo de pessoas que esperava o ônibus da linha entre Miracatu e Iguape, no ponto de parada do km 10 da rodovia. No local, a estrada corta um trecho de serra, com forte declive. O caminhão ficou desgovernado e o motorista não conseguiu frear.

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Ao atingir o ponto de ônibus, o veículo matou a merendeira Mariusa Martins e a monitora de alunos Noemia de Barros, que estavam no local. As duas trabalhavam numa escola rural da região. O ajudante Kreyff Nalon, que estava na cabine do caminhão, foi atingido pelas pedras e também morreu.

Outro homem que estava no ponto ficou preso sob o veículo e foi levado em estado grave para o hospital de Iguape. Não havia informação sobre seu estado de saúde na manhã desta terça-feira, 24.

O motorista do caminhão, Jean dos Santos, que também ficou ferido, disse aos policiais que, no declive, o freio do veículo não funcionou. A Polícia Civil, que apura as causas do acidente, pediu uma perícia nas condições do caminhão para verificar se houve falha mecânica.

Policiais civis prenderam nesta sexta-feira (3) um rapaz de 24 anos suspeito de ter estuprado uma adolescente de 12 anos na sacristia da igreja de Nossa Senhora do Rocio, em Iguape, litoral sul do Estado de São Paulo. O suspeito trabalhava como secretário da paróquia local.

O crime teria ocorrido em maio, mas a vítima só fez a denúncia porque continuou sendo assediada pelo homem. A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o acusado. Ele foi levado à Cadeia Pública de Barra do Turvo, no Vale do Ribeira.

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Conforme a denúncia, a adolescente frequentava aulas de catequese na igreja, quando foi atraída pelo suspeito para a sacristia. Depois de cometer o abuso, ele continuou assediando a garota. O rapaz enviava mensagens eróticas e fotos de suas partes genitais, exigindo que ela fizesse o mesmo. Com medo, a adolescente chegou a enviar algumas fotos, mas o assédio continuou. Como a garota passou a evitá-lo, ele ameaçou fazer "coisas piores" com sua família. A menina se encorajou e contou aos familiares, que procuraram a polícia.

Romarias de todo o Estado e de várias regiões do País já lotam as cidades de Iguape, no litoral sul paulista, e Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo. Ainda sob os efeitos da visita do papa Francisco ao Brasil, pela Jornada Mundial da Juventude, começam as comemorações em louvor ao Senhor Bom Jesus nas duas principais cidades paulistas dotadas de santuários cristocêntricos (dedicados a Jesus Cristo).

Em Iguape, são esperados 150 mil romeiros até a terça-feira, 6, quando será celebrado o aniversário de 366 anos do encontro da imagem do Bom Jesus. O bispo de Registro, d. José Luiz Bertanha, preside a parte religiosa, com novenas, missas e procissões. A parte festiva inclui feiras, gastronomia e apresentações musicais. Os peregrinos chegam a pé, de bicicleta, cavalo ou moto - como a romaria com 500 motociclistas que tomou o centro no último domingo, 28.

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Iguape é uma das cidades mais antigas do Brasil, fundada em 1538 e possui o maior conjunto arquitetônico tombado do Estado. A basílica do Senhor Bom Jesus, tombada em 1975, teve sua construção iniciada em 1787, mas só foi inaugurada em 1856. Conforme a história, a imagem do Bom Jesus foi lançada ao mar de um navio português atacado pelos holandeses em 1647. A escultura de madeira foi encontrada na praia por índios e levada para a então vila de Iguape.

288 anos

Pirapora do Bom Jesus junta à festa religiosa a comemoração dos 288 anos de emancipação, no dia 6. A igreja que sedia os eventos foi consagrada como o primeiro santuário cristocêntrico do Brasil. Uma procissão com carros de boi lembra, sábado, 3, o segundo milagre do Senhor Bom Jesus. Na terça, o santuário terá missas durante o dia todo.

Na parte externa, haverá shows todas as noites, a partir de sexta-feira, 2 - o de encerramento, na terça, será com a cantora Fafá de Belém. A comemoração se estende por todo mês de agosto, com feiras e exposições. A cidade teve origem em agosto de 1725, quando uma imagem do Bom Jesus foi encontrada às margens do rio Tietê. Notícias de milagres começaram a atrair os peregrinos.

Uma baleia com mais de 13 metros de comprimento encalhou e morreu na Praia da Barra do Ribeira, em Iguape, no litoral sul de São Paulo. O animal, um macho da espécie Balaenoptera edeni ou baleia-de- bryde, considerada a menos conhecida das grandes baleias, foi encontrada por pescadores na manhã de segunda-feira, mas só nesta quinta-feira, 9, o fato foi divulgado pela prefeitura local. Uma equipe do Instituto Chico Mendes (ICMBio) esteve na cidade para pesquisar o espécime.

De acordo com biólogos do Projeto Boto Cinza do Instituto de Pesquisas de Cananeia (Ipec), o mamífero aparentava estar bem nutrido e não tinha sinais de doenças nem ferimentos profundos. Amostras de gordura, músculos, barbatanas e outros órgãos foram coletados para análise. Funcionários da prefeitura usaram uma retroescavadeira para retirar o animal da água. A baleia foi enterrada num trecho da praia. De acordo com os biólogos, as baleias são animais migratórios e se deslocam no inverno para se alimentar, visando a reprodução no verão.

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Na área em que ocorreu o encalhe, há bancos de areia formados pelo movimento intenso das marés nessa parte da costa. A região coincide com a foz natural do rio Ribeira de Iguape. No final do ano passado, pesquisadores resgataram um crânio e vértebras de uma baleia azul enterrados na Praia do Leste, na mesma região. Os exames mostraram que o fóssil tinha cerca de dois mil anos.

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O crânio de uma baleia azul encontrado em agosto do ano passado na praia do Leste, município de Iguape, litoral sul do Estado de São Paulo, tem entre 1.800 e 1.900 anos, segundo laudo do Beta Analyc, dos Estados Unidos. O laboratório, um dos maiores do mundo em datação por meio do carbono 14, analisou duas amostras de ossos colhidos pela equipe do Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Campus do Litoral Paulista, em São Vicente. O resultado foi encaminhado no último dia 12 à Unesp.

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Também foi examinado o material sedimentar associado aos ossos, que já estavam em processo de fossilização. De acordo com o coordenador do Laboratório da Unesp, professor Franscisco Buchmann, a baleia provavelmente encalhou numa antiga praia, foi soterrada e iniciou o processo de fossilização em ambiente saturado de água doce. Sobre o local instalaram-se as ruas e foram erguidas as casas de um distrito de Iguape. Muito tempo depois, a variação da linha da costa devido à erosão costeira expôs o crânio e os ossos ao ambiente de água salgada na praia do Leste.

O afloramento foi encontrado sob os escombros de uma casa que desmoronou com o avanço do mar. A equipe de Buchmann fez a limpeza do local e usou um guincho para remover troncos que estavam sobre a ossada. Foi necessário montar uma barreira de sacos de areia ao redor do sítio para conter o avanço da maré. Além do crânio, foram encontradas vértebras e costelas. O transporte da ossada até o laboratório de São Vicente foi feito por uma equipe da Fundação Florestal, órgão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

 

Enterrados na areia, sob os escombros de uma casa que desmoronou com a erosão da praia, foram encontrados por pesquisadores da Unesp de São Vicente fósseis de uma baleia-azul que pode ter passado pela região de Iguape (litoral sul de SP) há pelo menos 6 mil anos.

Os ossos - partes do crânio, da escápula e de costelas - foram encontrados por um morador, que alertou o Laboratório de Estratigrafia e Paleontologia da universidade. Segundo o paleontólogo Francisco Buchmann, provavelmente a baleia encalhou numa antiga praia, quando o nível do mar era muito mais alto que o atual, e acabou soterrada.

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O afloramento agora foi possível por causa de um movimento cíclico de variação da linha da costa devido à erosão que ocorre na área da Praia do Leste. Em média a cada 50 anos, explica Buchmann, a praia regride cerca de 1 quilômetro e depois volta.

O local está passando bem agora por esse processo. Análise de imagens de satélite do Google Earth aponta que entre 2001 e 2010 cerca de 700 metros da praia já foram erodidos pela ação do mar.

As atividades de resgate daqueles fósseis foram feitas ao longo de apenas dez dias. No dia 22 de agosto, Buchmann fez a primeira expedição de reconhecimento do local e uma escavação inicial, quando notou que os ossos estavam cobertos de toras de madeira. Convocou então seus alunos do curso de Biologia Marinha e Gerenciamento Costeiro para ajudá-los a escavar. O que foi feito em duas etapas.

"Era preciso ser rápido, para aproveitar a maré baixa. Tínhamos poucas horas antes que a água subisse. Quando o crânio estava enterrado, ele estava seguro. Mas se o mar arrebentasse em cima dele quando o erguêssemos, podia quebrar tudo", conta.

Enquanto parte da equipe usava pás e enxadas para construir uma barricada com sacos de areia para proteger os resquícios da ação das ondas, outra parte dos alunos escavava com as mãos para evitar danos aos ossos. Os menores foram retirados, mas ainda faltava o crânio. No momento em que a água começou a subir, um grupo de 25 pessoas conseguiu erguê-lo, deixando-o pendurado em um tripé, acima do alcance das ondas.

Segundo Buchmann, é bastante provável que se trate de uma baleia antiga e não um animal que eventualmente tenha sido caçado quando a prática era permitida no Brasil, no século 18, por causa do nível onde ela foi encontrada. Ele explica que o nível do mar só foi alto daquele jeito pela última vez no Holoceno, há 6 mil anos. Antes disso, foi no Pleistoceno, há 120 mil anos. De modo que ou o fóssil tem cerca de 6 mil anos ou cerca de 120 mil anos. A idade mais precisa do material será informada com datação por carbono 14 do crânio e do depósito sedimentar associado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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