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Mais de 30 mil fiéis acompanharam a missa solene no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida nesta quinta-feira (12), dia da Padroeira do Brasil, em Aparecida, no interior de São Paulo. A celebração, iniciada às 9 horas, foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes.

Ele destacou, em sua homilia, o grande número de romeiros que chegam à cidade a pé. "A Dutra se transformou na catequese da fé, um momento de retiro espiritual, porque as pessoas vem trazendo suas dores e voltam curados, voltam alegres, nos dando esse exemplo de fé."

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O desafio de percorrer dezenas e centenas de quilômetros até Aparecida impressiona até quem está acostumado com tanta devoção. "Eu sou evangelizado por esse povo que tem essa coragem, que eu não tenho, de vir a pé", comentou o arcebispo após a celebração.

A posição da igreja católica, contrária ao aborto, foi citada na missa especial, "sim à vida, não ao aborto, sim à vida, não ao desmatamento".

Na área reservada, estavam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e secretários. Todos tomaram a comunhão e deixaram o espaço antes do fim da cerimônia.

Principal destino religioso do País neste 12 de outubro, o santuário de Aparecida tem expectativa de receber cerca de 110 mil pessoas somente nesta quinta.

Dificuldade de acesso à escultura gigante

A principal novidade deste ano, uma escultura gigante da santa, não atraiu o mesmo volume de fiéis pela dificuldade de acesso.

A imagem, inaugurada no último dia 7 e que possui 50 metros de altura (maior do que o Cristo Redentor, no Rio), pode ser vista de longe pelos romeiros que passam pela rodovia Presidente Dutra e é acessível por uma estrada paralela.

Quem quer ver a obra do artista Gilmar Pinna de perto, porém, precisa esticar o percurso em alguns quilômetros de subidas íngremes, que podem ser feitas a pé, de carro ou bicicleta.

Ao amanhecer, não havia fiéis no local - apenas seguranças guardavam o espaço, que abriga ainda uma mostra de esculturas metálicas de cenas bíblicas.

Romeiros vão ao santuário a pé para pedir ou agradecer

Há quem chegue a pé em busca de milagres ou para agradecer pedidos alcançados. Mariovaldo França, que veio da cidade vizinha de Guaratinguetá, estava emocionado na escadaria, sentado e abraçado à imagem da santa.

Ele veio a Aparecida pedindo o milagre de que o filho volte a enxergar - a cirurgia será nos próximos meses.

Anastácio Mendes Prates, de 66 anos, veio de Mato Grosso do Sul para agradecer sua liberdade. "Fiquei preso e fui julgado inocente. Desde que consegui sair da cadeia, eu venho aqui", contou, ao assistir a missa segurando uma imagem da santa, a mesma que o segue desde a primeira visita ao santuário, em 2011.

Mesmo sob rígido protocolo de segurança em Aparecida e sem acompanhar presencialmente as celebrações da Festa da Padroeira, romeiros mantêm a tradição da peregrinação. "Esta é a minha sexta vez a pé, mas este ano estou sentindo falta do apoio de beira da estrada, aquelas tendas que tanto nos ajudam. Só encontramos alguns pontos aqui no Vale do Paraíba. Muitos postos também não estão nos deixando parar para dormir", comentou o eletricista Osvaldo Galupo, de 56 anos.

O movimento de pessoas a pé em direção a Aparecida está 70% menor que no ano passado, segundo a concessionária CCR Nova Dutra, que administra a rodovia Presidente Dutra, por onde chega à Basílica o maior fluxo de romeiros no 12 de Outubro. Ao lado de Osvaldo, Ilza faz parte de um grupo de seis pessoas que saiu de Itaquaquecetuba na quinta-feira e quer estar aos pés da santa hoje de manhã. É a sua primeira peregrinação, e ela aprovou a experiência: "O desafio é grande, mas estou adorando".

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A orientação da concessionária CCR é que os peregrinos não utilizem a rodovia para manifestações de fé. Ontem, dois romeiros foram atropelados por um carro em Pindamonhangaba - e um passageiro do veículo também ficou ferido.

"Estamos pedindo aos romeiros que adiem as romarias. De casa, eles são convidados a acompanhar as celebrações rezando conosco e montando um altarzinho", disse o padre José Ulysses da Silva.

Programa alterado. Missas sem público, redução de horários de visitação e um rígido protocolo de segurança. Assim está sendo a Festa da Padroeira neste 2020. A preocupação é evitar aglomerações e ajudar no combate ao novo coronavírus.

Para a missa solene do dia 12 o Santuário receberá poucos fiéis, ligados à Arquidiocese. No ano passado, havia mais de 20 mil pessoas na celebração principal. Com a pandemia, todas as missas da novena estão sendo realizadas de maneira virtual, nas redes sociais, no site e na TV. Eventos com a participação dos fieis, como procissão e passeio ciclístico, estão suspensos.

Serviço

Horários de missa: hoje, 9h, 12h e 19h (novena). Amanhã, 8h, 12h e 19h (novena).

Na segunda-feira, 7h missa das crianças, 9h missa solene e 18h missa de encerramento. As missas podem ser assistidas online neste endereço: https://www.a12.com/santuario/festa-da-padroeira

Visitação para os romeiros: Santuário, hoje e domingo, das 5h às 17h. No dia 12, das 12h às 17h. Nicho de NS Aparecida: hoje, das 5h às 21h. Domingo abre às 5h e fecha segunda-feira às 21h.

Serviços no Subsolo (promessas, alimentação e lojas): neste sábado, das 6h às 19h; no domingo e na segunda-feira, das 5h às 18h.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Romeiros do Círio de Nazaré recebem suporte em frente à UNAMA - Universidade da Amazônia de Ananindeua, na rodovia BR-316. A iniciativa envolve alunos da instituição e teve origem em conversas de sala de aula.

De acordo com Tamires Soares, coordenadora do projeto e professora do curso de Enfermagem, a ação voluntária oferecia, num primeiro momento, apenas bandagens, curativos e distribuição de água. “Com o passar dos anos, outros cursos foram aderindo ao nosso projeto. Hoje temos distribuição de frutas, massagem com o pessoal do curso de Fisioterapia e distribuição de sopas”, explica a coordenadora.

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Segundo Letícia Barbosa, voluntária do projeto, o suporte de emergência tem como foco aqueles que estão vindo com os pés machucados. “São várias pessoas trabalhando. Vim para ajudar o povo com a fé deles, proporcionar um conforto. Porque eles vêm de tão longe caminhando com uma fé tão grande, para mim é gratificante”.

Michele Ferreira, romeira que saiu de Castanhal, a 70 quilômetros de Belém, pagando promessa, relata que, apesar de ser cansativo, é uma honra ser devota da padroeira. “Sempre vamos ter Maria como nossa mãe, é uma sensação inexplicável”, disse.

A coordenadora da ação solidária realiza um curso em setembro e como inscrição pede água, biscoito e suco para repassar aos alunos como ajuda para os recursos do projeto. “A sensação nesse projeto é única. Vou de um lado para o outro atrás das distribuições. É muita emoção, uma vez que eu sou devota de nossa Senhora de Nazaré. Eu sinto minha fé renovada”, ressalta a professora.

Raimundo Nonato, que está em seu segundo ano pagando promessa, diz que sua expectativa para o Círio desse ano é conseguir chegar inteiro na Casa de Plácido, para que no próximo ano possa trazer mais alguém. Segundo Nonato, a cada ano é uma emoção diferente, desta vez pagando promessa com um amigo. “Pagar promessa foi a forma que achei de ajudar meu amigo. É isso que a Santa ensina, a sermos solidários”.

Por Quezia Dias

A rodovia Presidente Dutra é a via utilizada pelos romeiros em direção a Aparecida (SP), que abriga o maior templo católico do país: o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. A previsão é de que 15 mil pessoas façam a peregrinação a pé pela estrada até o Vale do Paraíba, onde fica a cidade de Aparecida.

No ano passado, cerca de 9 mil pessoas seguiram pela rodovia a pé em direção ao santuário. De acordo com a concessionária CCR Nova Dutra, a previsão é de que este número possa ser superado em mais de 50%. “A nossa recomendação é que se evite a Dutra justamente por que ela não tem uma estrutura adequada para pedestre, além de ser uma das rodovias com maior fluxo de veículos do país. Mas, os romeiros que optaram por esta rota, que não é proibido, a gente recomenda que caminhe no sentido contrário dos veículos”, disse Ricardo de Paula, porta-voz da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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Além da tradicional caminhada pela Dutra, os romeiros contam também com outras opções para chegar até a basílica. Uma delas é a Rota da Luz, que parte da cidade de Mogi das Cruzes e passa por outras sete cidades – Guararema, Santa Branca, Paraíbuna, Redenção da Serra, Taubaté, Pindamonhangaba e Roseira. Por ela são 200 quilômetros com chegada prevista em Aparecida por até dois dias.

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O Círio de 2017 está nas ruas de Belém. A procissão do Traslado, a primeira das grandes romarias da maior festa religiosa dos paraenses, saiu da Basílica Santuário de Nazaré por volta de 8h30 deste sábado (6) e seguiu para Ananindeua, num percurso que vai atravessar vários bairros de três municípios.

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O percurso é feito em carro aberto e, por onde passa, Nossa Senhora recebe inúmeras homenagens da população. A imagem da Santa passará a noite em Ananideua, onde os fiéis ficarão em vigília.

Nessa romaria, a berlinda percorre 52 quilômetros. A previsão é que a procissão se encerre às 19 horas. Um dos momentos mais marcantes foi quando a imagem parou em frente ao hospital Ophir Loyola para abençoar os pacientes. A santinha foi retirada da berlinda para ficar mais próxima dos fiéis.

A imagem também parou no prédio da Universidade da Amazônia (Unama), na rodovia BR-316. Ali, muitas promessas feitas pelos fiéis também começam a ser cumpridas. É o caso dos romeiros que chegaram nesta sexta-feira (6), pela manhã, no campus da instituição. O Projeto “O Cuidar aos Passos da Fé”, que já existe há quatro anos, possibilita que alunos de diversos cursos da Unama, como Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, ajudem no atendimento entregando água, alimentos e fazendo curativos nos romeiros.

A coordenadora do curso de Enfermagem, Renata Lopes, que já participa do projeto há dois anos, diz que é muito importante para os alunos participarem ajudando os romeiros e que a sensação de gratidão é grande. “Uma emoção enorme de ajudar essas pessoas que chegam precisando de atendimento, carregadas de muita fé, e, também, a importância para os meus alunos que estão se capacitando socialmente quando ajudam ao próximo”, explica.

A aluna de Enfermagem Adriana Motta, que está participando pelo segundo ano, conta que sempre gostou de ajudar o próximo e que sente muito amor em poder prestar atendimento aos fiéis. “Passar um pouco de amor ao próximo é muito bom, me sinto renovada em poder ajudar", diz.

Jairo Tavares da Costa saiu de município de Concórdia (PA) a pé. Cansado, recebeu atendimento dos voluntários que se dividiam para lavar os pés do romeiro, fazer massagem nas pernas, entregar água para a hidratação. Ele diz que, apesar dos calos, o sacrifício vale a pena. “Eu sai três horas da madrugada de hoje, está sendo difícil, mas a Nossa Senhora de Nazaré me concedeu uma bênção enorme me curando de um problema na coluna; então, essa é a forma que encontrei para demonstrar minha gratidão”, conta.

O romeiro Tarcísio Chaves de Lima, que também saiu de Concórdia no Pará, diz que receber esse atendimento dos alunos é de grande importância para ele. “A gente vem de tão longe, doem as pernas, os pés, então é muito bom receber não só o atendimento médico, mas o psicológico também quando paramos aqui na Unama. Isso faz com que a gente se sinta mais fortalecido, porque percebemos que existem pessoas que estão comprometidas com o lado social, com o amor ao próximo”, diz.

Por Leticia Aleixo. Com informações da Agência Pará.

 

 

 

 

A Universidade da Amazônia (Unama), unidade Ananindeua, promove neste Círio mais uma edição da acolhida aos romeiros e recepciona a comitiva da Virgem de Nazaré, na procissão mais longa entre todas, o Traslado para Ananindeua. Os trabalhos começaram oficialmente com equipes de apoio desde as 15 horas de quinta-feira e estarão mobilizados por todo o sábado (6).

Alunos de todos os cursos do campus se mobilizaram, sob a direção do professor Eden Ferreira, que falou sobre como funciona toda a organização. "A ação voltada ao Círio começou com assistência oferecida por alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física, com distribuição de água, massagens e atendimentos médicos básicos. A acolhida já se tornou tradicional, possibilitando que a comunidade ao entorno possam estar mais próxima da Santa", disse.

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As atividades acadêmicas ficam paralisadas. O reitor da Unama, professor Janguiê Diniz, e a vice-reitora, professora Betânia Fidalgo, com todo o corpo técnico da instituição, acompanham de perto as ações.

O curso de Enfermagem ofertará uma sopa no final da tarde desta sexta-feira (6) aos romeiros. O curso de Rede de Computadores estará on-line em parceria com a Prodepa, empresa de processamento de dados do Estado do Pará.

Sabrina Favacho, coordenadora do Núcleo de Empregabilidade e Carreiras da Unama, está na organização que recepcionará a comitiva, servindo os alimentos. "É em torno de 500 a 600 pessoas”, enfatizou a coordenadora, destacando o trabalho de doação, voluntário. Segumdo Sabrina, é um momento de agradecer e colocar em prática todo esse momento de fé. No átrio central foi montada uma mesa para receber os guardas de Nazaré, o arcebispo dom Alberto Taveira e todos os convidados.

As coordenadoras dos cursos de Enfermagem, Adriana de Sá Pinheiro (campus Ananindeua) e Renata Lopes (campus Alcindo Cacela), falaram sobre os atendimentos oferecidos pelos alunos, que pelo quarto ano acolhem os promesseiros. "Os primeiros atendimentos são lavagens de pés, massagem, uso de ataduras, curativos e verificação de sinais vitais." A professora Renata ressaltou a importância do projeto, tendo em vista que o campus está localizado no trajeto dos peregrinos.

Moradores do município de Igarapé-Açu, Luciano Vale, de 35 anos, e Ana Paula, 29, estavam agradecendo por uma graça alcançada. O filho do casal, Luís Fernando, de 2 anos, teve uma convulsão muito forte. O menino ficou bom e os pais acreditam que houve a intercessão da padroeira. Por isso, pagam juntos a promessa.

Além dos serviços prestados pelos alunos, a novidade este ano é o curso de Gastronomia, que se mobilizou para arrecadar alimentos. Diego Ventura, coordenador, organizou equipes para se dividirem em turnos, das 7 até 11 horas e de 11 até às 15 horas. “Me sinto muito privilegiado de poder proporcionar um boa alimentação aos aos romeiros”, afirmou Diego.

Os serviços ficam disponíveis até às 23 horas de sábado, totalizando mais de 48 horas de demonstração de solidariedade e amor ao próximo.

Por Valdenir Rodrigues.

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A equipe da Pastoral da Acolhida do Círio 2017 necessita de doações para recepcionar romeiros da festividade, durante a quadra nazarena. No espaço da Casa de Plácido, localizada no Centro Social de Nazaré, centenas de romeiros são recebidos durante as procissões e caminhadas. Este ano, cerca de 1.200 voluntários atenderão os romeiros em setores como enfermagem, lava-pés, massagem, cozinha e curativos.

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A Pastoral da Acolhida realiza seus trabalhos durante todo o ano. Voluntários podem se inscrever para participar das atividades que ocorrem na Casa de Plácido durante do Círio de Nazaré. “O trabalho se intensifica durante o segundo semestre. Há um período de inscrições. São várias equipes que trabalham para que essa engrenagem funcione, para que a partir do dia 04 de outubro a gente possa receber o romeiro”, explica Brenda Batista, farmacêutica e voluntária da Pastoral da Acolhida.

Responsável pela farmácia e equipe de enfermagem, Brenda conta que começou a participar como voluntária por causa de uma promessa. “Eu sou voluntária há dois anos, como pagamento de uma promessa que eu fiz, e pretendo servir o resto da minha vida. Sou farmacêutica voluntária, faço parte da equipe de enfermagem”, conta Brenda.

Durante a quadra nazarena, milhares de romeiros são recebidos na Casa de Plácido. Este ano a estimativa é que 35 mil sejam atendidos durante as festividades. “No momento em que o romeiro chega, ele desce a rampa e é acolhido pela nossa equipe de atendimento, e a partir daí ele é direcionado para diversas etapas, de acordo com sua maior necessidade. Ele pode passar pela equipe de lava-pés, massagem, curativos, cozinha, de acordo com que ele mais necessita”, explica a voluntária.

A poucos dias de começar o ciclo de atendimentos na casa, a Pastoral da Acolhida necessita de doações de alimentos, remédios e materiais de limpeza para receber os romeiros. “A nossa equipe da saúde precisa de equipamentos, precisamos de hipertensivos, anti-inflamatórios, analgésicos, nas diversas formas farmacêuticas, injetáveis e comprimidos, estamos em falta desses medicamentos para os romeiros”, conta Brenda.

As doações podem ser entregues no Centro Social de Nazaré, na sala da Pastoral da Acolhida, de segunda a sexta, de 8 às 12 horas e de 15 às 21 horas; aos sábados, de 9 às 12 horas. A Casa de Plácido abre suas portas no dia 4 de outubro e permanece 24 horas aberta para atendimento de romeiros até o sábado da Trasladação.

Lista dos itens necessários para arrecadação

Equipe de Cozinha:

- Alimentos não perecíveis

- Achocolatado

- Leite em pó e liquido

- Carnes

- Bacon e charque

Equipe de Lava-pés:

- Sabonete líquido

- Hidratante

- Luva Descartável

- Bucha de Banho

- Toalhinhas

Equipe de Limpeza:

- Detergente

- Sabão em pó

- Bota

- Luva Látex

Equipe de Massagem:

- Óleo Mineral

- Hidratante

- Papel Toalha

- Álcool Gel

Equipe da Saúde:

- Hipertensivos

- Anti-inflamatórios

- Analgésicos

Por Ariela Motizuki.

Aparecida, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, ficou lotada desde as primeiras horas da manhã neste 12 de outubro. O Santuário Nacional recebeu mais de 132 mil romeiros vindos de todas as regiões do País. As celebrações tiveram início às cinco da manhã e seguiram até a noite lotadas. Muitos peregrinos se espremeram para conseguir enxergar o altar ou algum dos dezenas de monitores espalhados pelo templo religioso.

Na missa solene, presidida por d. Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida, abriu oficialmente o ano jubilar e o Ano Mariano. Em 2017, a igreja católica celebra os 300 anos de aparecimento da imagem nas águas do rio Paraíba do Sul. A celebração teve a presença de políticos devotos da santa, como o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e sua esposa, Lu Alckmin, além dos secretários de turismo e de segurança pública do Estado, somados aos prefeitos do Vale do Paraíba, que ocuparam aproximadamente 30 lugares reservados no templo.

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As histórias de fé e devoção se mostraram pelo intenso movimento de romeiros que chegaram à cidade a pé, ocupando todo o acostamento das pistas da Via Dutra. Por toda a extensão da rodovia, voluntários davam apoio aos peregrinos. Um grupo de amigos de São José dos Campos ocupou o canteiro de um posto de combustível em Pindamonhangaba para distribuir água, frutas e lanches aos devotos de Nossa Senhora Aparecida.

"A ideia surgiu depois que vimos o ano passado a grande quantidade de pessoas que seguem a pé para Aparecida. Em um churrasco, na última semana, reunimos os amigos e saímos arrecadando as coisas. Ano que vem queremos montar uma estrutura melhor, não tem preço ajudar essas pessoas", comentou a vendedora Valéria Aparecida Santana.

A solidariedade no caminho motiva quem está chegando ao destino final. Rosilene Antunes dos Santos, auxiliar de escritório, elogiou os ponto de apoio. "É muito importante, dá um ânimo maior pra gente, pois o caminho é pesado".

Quem fez a peregrinação pela primeira vez sentiu o esforço físico que o trajeto exige. "Estou com bolhas nos dedos, minha unha já está roxa, agora vou seguir somente com meia. Não penso em desistir, mas é difícil, complicado", contou a vendedora de 40 anos, Márcia Cristina da Silva, que fez a caminhada em agradecimento pelo filho de 7 anos, que nasceu após três perdas de bebês por conta da diabetes.

Há quem busque ajuda para saúde de algum familiar, há quem venha apenas como companhia, há também os fiéis que repetem o rito todos os anos em agradecimento por alguma graça ou simplesmente como demonstração de fé, um reforço espiritual.

Entre os inúmeros motivos da peregrinação de fiéis, sentada à beira do jardim do Santuário Nacional, estava dona Marilene Clautildes de Souza, uma senhora de 61 anos, vinda de Itabuna, na Bahia, segurando duas velas de um metro de altura. Viúva, mãe de seis filhos e avó de 16 netos. Depois de 32 anos morando com seu companheiro, ela sonha em casar-se no Santuário de Aparecida.

Com um brilho no olhar, emocionada, ela comentou seu pedido deste 12 de outubro. "Ele não veio, ficou em casa cuidando dos bichos [o marido cria gatos de estimação]. Quem sabe quando ele vier comigo a São Paulo a gente se case aqui, é o meu sonho", contou. "Hoje eu estava aqui participando da missa e fiquei pensando ‘será que eu posso casar aqui sozinha?’", indagou a senhora com certa euforia.

Sonho ou agradecimento, as histórias parecem se repetir a todo instante. "Vim pedir saúde, paz e amor", disse Silvia Machado Castro Martins, peregrina de São João de Meriti (RJ), que veio a Aparecida pela segunda vez no 12 de outubro. "Para mim, estar aqui é uma sensação de dever cumprido, me emociono só de pensar", comentou com os olhos cheio de lágrimas após acender uma vela na Capela das Velas e fazer a sua prece.

Segundo o Santuário Nacional, mais de 132 mil pessoas passaram pelo templo durante todo o dia. Em praticamente todas as missas celebradas no dia dedicado a Santa, o espaço foi disputado pelos fiéis, aproximadamente 35 mil pessoas a cada celebração.

O dia em Aparecida terminou com a procissão solene, a última missa da novena e shows que animaram o público, como Renato Teixeira, autor da música Romaria, Gino e Geno, Rio Negro e Solimões e o cantor Rick Sollo, com canções voltadas à religiosidade.

É intenso o movimento de romeiros em Aparecida, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, desde as primeiras horas da manhã. O Santuário Nacional espera receber 163 mil fieis para a Festa da Padroeira neste 12 de outubro.

Milhares de peregrinos estão utilizando o acostamento da Rodovia Presidente Dutra como o principal acesso ao templo religioso. Na região do Vale do Paraíba o tráfego se intensifica. Apesar de não haver estimativa oficial do número de romeiros a pé que chegam a Aparecida, a reportagem acompanhou um número muito superior comparado aos anos anteriores.

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A missa solene, presidida por d. Raymundo Damasceno Assis, está com lotação máxima, aproximadamente 30 mil pessoas. Não há espaço para circulação dentro do templo, corredores estão lotados e muita gente se aperta nas entradas para conseguir ao menos enxergar uma das centenas de telas que transmitem ao vivo a celebração.

Estão participando da missa o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual de Turismo, Laércio Benko, além de diversos políticos da região.

Ao fim da tarde estão programadas a procissão e o encerramento da novena de Nossa Senhora Aparecida. A partir das 21h, shows de Renato Teixeira, Gino e Geno, Rio Negro e Solimões e o cantor Rick Sollo devem animar o público.

Um grupo de jovens percorre, a pé, 72 quilômetros, de Bujaru até a capital paraense, pagando promessas para Nossa Senhora de Nazaré, na festa do Círio 2016. Os amigos caminharam sem parar, nesta sexta-feira (7), encontrando-se, por volta das 10h30, em frente à Universidade da Amazônia (Unama), campus BR, em Ananindeua.

O grupo, formado por Maycon Belém Furtado, 18 anos, Júnior Silva, 19 anos, Marjane Amorim, 19, e Jakson Jonas, 18, participa, pela primeira vez, do traslado a pé, com exceção de Jakson, que não conseguiu cumprir sua promessa ano passado, tentando novamente este ano. “Convidei meus amigos e eles aceitaram minha proposta. Minha experiência está sendo maravilhosa, apesar das dificuldades. Desde 4 horas da tarde de ontem estamos caminhando, mas vamos conseguir, se Deus quiser”, afirma, esperançoso, Jakson.

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Os jovens sentem muita dor, principalmente nos joelhos e coxas, mas não vão desistir da caminhada. Eles possuem uma equipe de apoio, que tem ajudado no trajeto, fornecendo comida e água. Os amigos seguem sua caminhada, rumo a Belém.

Por Carol Boralli.

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O clima de Círio começa em Belém desde cedo, no mês de outubro. As promessas feitas pelos fiéis começam a ser cumpridas e os romeiros se sacrificam para ver Nossa Senhora de Nazaré. É o caso dos romeiros que chegaram nesta sexta-feira (7), pela manhã, no campus BR da Universidade da Amazônia (Unama). A pé, de bicicleta, cada um deles carrega um sentimento parecido – o de estar mais próximo da padroeira dos paraenses.

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Marinete Santos saiu de Castanhal a pé. Cansada, recebeu atendimento dos voluntários que se dividiam para lavar os pés da romeira, fazer massagem nas pernas, entregar água para a hidratação. Ela diz que, apesar dos calos, o sacrifício vale a pena. E mesmo que seja difícil, ano que vem virá mais uma vez. “Eu não sei explicar meu sentimento pela Nossa Senhora. Tenho muito amor”, diz.

O clima entre as pessoas que já se reúnem no campus esperando pela Santinha é de gratidão e auxílio. Juliane Sophie também é romeira e há quatro anos sai a pé de Castanhal para prestar homenagem à padroeira da Amazônia. Ela não tem promessa, mas veio agradecer pela saúde da família. “A experiência esse ano foi boa, mas muito dolorida. Estava muito quente. Meu pé está dolorido e as pernas também”, diz ela. Mas, apesar disso, não podia esconder o sorriso no rosto.

Ingrid Palha, estudante de Enfermagem, ajuda pela primeira vez na Unama, mas participa de outros projetos como voluntária fora da universidade. Ela diz que é gratificante ajudar as pessoas distribuindo água, cuidando de um curativo, ver o sacrifício que elas fazem para cumprir suas promessas. ‘’É que nem o Natal, todos estão com o sentimento de renovar as energias, ajudar o próximo, é a mesma coisa no Círio. Por isso, dizem que é o Natal dos paraenses, porque ficamos com esse alvoroço de amor’’, diz.  Para ela, esse período é de renovação de energia e ajudar ao próximo ajuda na questão espiritual pessoal e do outro.

Luiz Bento Sarmanho participa há oito anos e veio de bicicleta. Ele diz que todo ano é sagrado, e até quando não puder mais pedalar, vai continuar acompanhando de carro a Santa. Luiz afirma que o Círio é uma manifestação de fé que emociona a todos. ‘’Nós somos um povo católico. Vêm pessoas de outros Estados e até de outros países para ver nossa procissão. Se o paraense fica emocionado, imagine outras pessoas.” Emocionado, ele diz que não tem nenhuma promessa, acompanha a Santinha por amor. “Só de ver ela passar, é um alívio.”

A previsão de chegada da Nossa Senhora no campus BR da Unama é 11 horas da manhã.

Por Mirelly Pires e Letícia Aleixo. 

“Não importa se tu és belo ou feio, se está limpo, cheiroso ou não. Eles tratam todos de modo igual”. É assim que Ana Maria Carvalho, vinda do município de Castanhal, descreve a experiência de ser recebida em meio a aplausos e canções na Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, em Belém. E assim acontece com dezenas de romeiros que chegam à Praça Santuária ao longo da quadra nazarena.

O castanhalense Ademar Guedes, deficiente visual, não deixa dificuldades passarem por cima de sua devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Ele repete a rotina de romeiro há 15 anos e sente-se em casa quando chega a Belém para o Círio: “Só de chegar aqui vivo e inteiro e ter todo esse atendimento já é uma benção’’, disse, depois de caminhar por 73 quilômetros

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O local de acolhimento de romeiros, fundado em 2009, carrega em seu nome a história de vida do homem que ajudou o Círio a nascer. Foi o lavrador Plácido José de Souza quem encontrou a imagem de Nazaré às margens do igarapé Murutucu, em 1700.

Toda vez que Plácido levava a imagem para casa, ela retornava ao igarapé. O caboclo então construiu uma pequena ermida, que deu lugar à primeira Igreja de Nazaré. Hoje o local abriga a Basílica, que é cercada pela Praça Santuário, o Arraial e a Casa de Plácido.

Os voluntários da Casa de Plácido estão acostumados a auxiliar pessoas com pés calejados, debilitadas pela caminhada, mas ajudam também na recomposição do espírito. Chegar ao Santuário é um momento especial e a cada ano mais pessoas caminham rumo à avenida Nazaré, via emblemática de Belém, que respira Círio o ano inteiro.

Entre alas de repouso, refeitório e enfermaria, a Casa de Plácido oferece a homens e mulheres que peregrinam sessões de massagens, locais para descanso e alimentação. Isso tudo com a ajuda de doações.

São centenas de voluntários na área de enfermagem, medicina e fisioterapia, que recebem capacitação especial em um hospital da capital, segundo Suely Resende, chefe da equipe de enfermagem.

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Emoção - O ambiente da Casa de Plácido emociona, mas a área dos Lava Pés emana ainda mais solidariedade. Lá, as equipes não apenas massageiam e limpam os pés dos fiéis, mas compartilham histórias de superação, afeto e generosidade. “Esse ato é muito bonito, porque lembra a época em que Jesus lavou os pés dos discípulos”, conta o voluntário Rafael Barros. “Cada pé que eu já lavei é uma emoção diferente, uma história diferente”.

Antes da inauguração da Casa de Plácido, os romeiros só podiam contar com a boa vontade de pessoas que abriam suas portas para um breve acolhimento ao longo do percurso. O abrigo simboliza uma conquista não só para os devotos, mas também para toda a infraestrutura do Círio de Nazaré: faz jus à essência da grande festa da padroeira da Amazônia, amor e acolhimento pelos paraenses.

Por Julia Klautau, Yasmin Paschoal e Mirelly Pires

O trânsito gerado pelos romeiros que caminham até Aparecida, no Vale do Paraíba, entre os meses de setembro e novembro, tem preocupado a direção do Santuário de Aparecida e o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. A igreja não informa a quantidade de romeiros que chegam a Aparecida fazendo caminhada, mas admite que o número "aumentou muito" nos últimos anos.

Apesar do Santuário Nacional não ter projeto para criação de alguma espécie de "rodovia dos romeiros", o momento tem exigido atenção da Igreja Católica, considerando que a região recebe um grande fluxo de peregrinos, tanto Aparecida quanto Guaratinguetá por ocasião dos devotos de Frei Galvão e Lorena que mantém na cidade uma grande comunidade católica.

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"Poderíamos estudar com a Basílica alguns roteiros alternativos, trechos", propôs o governador ao bispo auxiliar de Aparecida, d, Darci José Nicioli, que gostou da ideia.

Segundo Alckmin, no momento não há projeto do Governo do Estado para "esticar" a Rodovia Carvalho Pinto até Aparecida, que atualmente acaba em Taubaté, distante 40 Km do Santuário Nacional. Entretanto, ele afirmou haver um estudo para que a rodovia cruze a Presidente Dutra para sair do trecho de serra e ir para a área de várzea permitindo o prolongamento até Cruzeiro, terminando no acesso a Minas Gerais.

Para garantir a segurança dos fiéis, a "Operação Padroeira" da Polícia Militar envolveu mais de 500 policiais e 90 viaturas de apoio neste 12 de outubro em Aparecida, mais o serviço integrado das polícias Federal e Estadual. Somente nesta segunda, 12, 160 mil fiéis devem passar pelo Santuário Nacional.

Desde sábado (10) a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo acompanhou a movimentação dos peregrinos no sentido a Aparecida. Comparado a outros anos, é possível estimar o dobro de romeiros. Apesar da orientação constante da CCR Nova Dutra, concessionária responsável pela Rodovia Presidente Dutra, para que os devotos façam a caminhada no sentido contrário ao trânsito, muito ignoram a recomendação e seguem em direção ao fluxo de veículos. Na última sexta-feira (9), um acidente envolvendo um motociclista que caiu na rodovia deixou dois romeiros feridos.

Alunos dos cursos de Enfermagem e Serviço Social da Universidade da Amazônia (Unama) participaram, na manhã de sexta-feira (9), em Ananindeua, de evento que presta assistência aos romeiros que saem a pé do interior do Pará rumo à capital pela rodovia BR-316.

São oferecidos aos romeiros – e também aos participantes do Traslado da imagem peregrina – serviços de curativos e primeiros-socorros, além alimentação. Coordenados pelo professor Mauro Luz, os alunos de vários semestres se organizaram e fizeram coleta para a compra de materiais.

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Uma das atendidas pela equipe, a professora Cátia Lima, de 41 anos, caminhou aproximadamente 40 quilômetros do município de Bujaru, no Oeste paraense, até Ananindeua.

“A gente enfrentou chuva e sol, mas estamos aqui”, disse a romeira, enquanto era atendida. De lá, ela ainda iria caminhar com outras pessoas mais 10 quilômetros até a Praça Santuário, onde fica a Basílica de Nazaré, em Belém.

Durante todo o trajeto, a Universidade foi o único ponto que a professora encontrou para ser acolhida e receber algum tipo de atendimento que aliviasse o cansaço da peregrinação.

Este já é o segundo ano que Cátia faz, com sacrifício, o mesmo percurso. Segundo ela, é uma forma de pedir saúde e agradecer à Rainha da Amazônia por ter tirado do mundo das drogas o filho mais velho dela.

Solidariedade - A estudante do oitavo semestre de Enfermagem, Ana Luiza, acredita que essa é uma ação muito importante, pensada e promovida pelos alunos do curso. “É um momento em que eu pratico o que meu curso pede: cuidar do próximo. Eu me sinto muito honrada em cumprir com o meu dever e obrigação propostos pela graduação”, afirma.

Mais de 150 mil fiéis passam pelo Santuário Nacional neste 12 de outubro. Muitos romeiros chegaram à Festa da Padroeira com caminhada pelas margens da Rodovia Presidente Dutra. A celebração é uma das maiores manifestações católicas do mundo. A missa solene, realizada em novo horário, teve a participação do governador Geraldo Alckmin, além de políticos da região do Vale do Paraíba.

Em sua mensagem aos peregrinos, o arcebispo de Aparecida, cardeal d. Raymundo Damasceno, ressaltou a mensagem feita pelo Papa Francisco em julho em sua visita ao templo religioso: não perder a esperança, acreditar na presença de Cristo e viver na alegria. "Devemos estar atentos às necessidades e sofrimentos dos nossos irmãos e colaborar na construção de um Brasil sem denominação, democrático, fraterno, solidário, com dignidade para todos", disse em seu sermão.

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Diferente de outros anos, quando os fiéis chegaram à cidade em excursões ou de carro, desta vez muitos fizeram o percurso a pé pelas margens da Via Dutra. Um dos locais de maior concentração de romeiros é a Capela das Velas, que recebe pessoas fazendo pedidos, agradecendo graças alcançadas e até mesmo celebrando a vontade do filho recém-falecido, como é o caso do frentista José Carlos Correia e sua família, vindos de Pitanga, no Paraná. "Perdemos o nosso filho há quatro meses e viemos aqui realizar a vontade que era a de estar aqui com a gente neste 12 de outubro", comentou o frentista acompanhado da família e outras vinte pessoas, todas com a foto de seu filho estampada no peito e a palavra "saudades".

SÃO JOAQUIM DO MONTE (PE) - Tem início nesta quinta-feira (29), na cidade de São Joaquim do Monte, a programação da Romaria de Frei Damião, que este ano completa 20 anos de existência.

A programação religiosa e festiva segue até o dia 1º de setembro, com apresentações artísticas, culturais, barracas de artesanato e comidas típicas, além dos shows com os padres cantores e bandas convidadas. A romaria com o canto do ofício realizado por grupos religiosos da cidade.

Na sexta-feira (30), acontece a terceira caminhada do “Bota Fé”, saindo da cidade de Camocim de São Félix até a Igreja Matriz de São Joaquim, com a presença do Bispo Dom Bernardino Marchió, o Dom Dino. A expectativa é de que 150 mil peregrinos participem da romaria

Confira a programação completa do evento religioso:

Dia 29 de agosto

06h – Ofício de Nossa Senhora cantado no Santuário de Frei Damião.

Resp.: Sandra de Tão (Grupo Cenáculo da Graça).

09h – Missa do feirante (Matriz).

Celebrante: Pe. Pedro Antonio Filho – Pároco de São Joaquim do Monte/PE.

15h – Terço da Divina Misericórdia e Adoração (Matriz).

19h – Confissão Comunitária (Matriz).

Celebrante: Pe. Arlindo (Pároco de Tamandaré/PE).

21h – Show com Valdinho Valença (Praça de Eventos).

Dia 30 de agosto

06h – Ofício de Nossa Senhora cantado no Santuário de Frei Damião.

Resp.: Ivan (Terço dos Homens).

09h – Visita dos colégios municipal, estadual e particular ao Santuário de Frei Damião.

15h – Terço da Divina Misericórdia e Missa da Graça (Matriz).

Resp.: Bilú (Grupo Mãe Rainha), Gilvaneide e Ângela.

Celebrante: Pe. Antônio Maria (Praça de Eventos) – Grande encontrão.

19h – 3ª Caminhada do Bote Fé, saindo da cidade de Camocim de São Félix até a Igreja Matriz de São Joaquim, com a presença do Pe. Antônio Maria, Frei Ricardo Nunes, Frei Ricardo Barbosa e Trios Elétricos.

22h – Show com a Orquestra Nostalgia de Garanhuns (Praça de Eventos).

23h00min – Show com o cantor Cezinha e Banda (2º Palco – Cultural).

Dia 31 de agosto

06h – Ofício de Nossa Senhora cantado no Santuário de Frei Damião e Missa celebrada pelo Frei Nunes.

09h– Acolhimento as Caravanas dos Romeiros que começam a chegar em São Joaquim do Monte.

10h– Missa (Matriz).

Celebrante: Pe. Isael (Alto Bonito/PE).

12h – Festejos.

15h – Apresentação da Banda Mirim do Educandário Frei Damião (Praça de Eventos).

18h30 – Terço Meditado (Praça de eventos).

Resp.: Rogério e Lourdes (Pastoral da família).

19h30 – Santa Missa – 1ª Missa das Mãos Ensanguentadas de Jesus com lançamento do CD da Cantora Maria do Rosário (Praça de eventos).

Celebrante: Pe. Agnaldo José – Rede Século 21 (Campinas/SP).

21h – Show Pé de Serra com Peões do Forró (2º Palco – Cultural).

23h – Show com Geraldinho Lins e Banda (2º Palco – Cultural).

00h – Adoração ao Santíssimo Sacramento no Santuário de Frei Damião.

Resp.: Todas as comunidades da Paróquia.

Dia 01 de setembro

04h – Festejos dos Bacamarteiros de Bananeirinha de São Joaquim do Monte (Santuário de Frei Damião).

Resp.: Marinho Batista.

06h – Ofício de Nossa Senhora cantado no Santuário de Frei Damião, logo após, Santa Missa.

Celebrante: Frei Nunes (Guarabira/PB).

08h – Segunda Missa no Santuário de Frei Damião.

09h – Missa Dominical (Praça de eventos).

Celebrante: Dom Bernardino Marchió (Bispo Diocesano de Caruaru).

11h – Acolhimentos aos romeiros com Forrozão Só Alegria (Praça de Eventos).

12h – Festejos – Necivaldo e Banda (Catende).

13h – Deus é Fiel de Maceió-AL (Praça de eventos).

15h – Apresentação de Hugo Henrique – O Mágico (Praça de eventos).

16h30 – Procissão com a Imagem de Nossa Senhora das Dores – Padroeira dos Romeiros e Missa de encerramento (Praça de eventos).

Celebrante: Monsenhor Miguel da cidade de Bonito.

17h– Bênção do adeus com Mons. Miguel, Frei Nunes, Pe. Walter, Pe. Isael e Pe. Pedro – Fundador da Romaria (Praça de eventos).

18h – Show pirotécnico patrocinado por Elivan Xavier.

19h30 – Show com a Orquestra Super Oara de Arco Verde (Praça de eventos).

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Romarias de todo o Estado e de várias regiões do País já lotam as cidades de Iguape, no litoral sul paulista, e Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo. Ainda sob os efeitos da visita do papa Francisco ao Brasil, pela Jornada Mundial da Juventude, começam as comemorações em louvor ao Senhor Bom Jesus nas duas principais cidades paulistas dotadas de santuários cristocêntricos (dedicados a Jesus Cristo).

Em Iguape, são esperados 150 mil romeiros até a terça-feira, 6, quando será celebrado o aniversário de 366 anos do encontro da imagem do Bom Jesus. O bispo de Registro, d. José Luiz Bertanha, preside a parte religiosa, com novenas, missas e procissões. A parte festiva inclui feiras, gastronomia e apresentações musicais. Os peregrinos chegam a pé, de bicicleta, cavalo ou moto - como a romaria com 500 motociclistas que tomou o centro no último domingo, 28.

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Iguape é uma das cidades mais antigas do Brasil, fundada em 1538 e possui o maior conjunto arquitetônico tombado do Estado. A basílica do Senhor Bom Jesus, tombada em 1975, teve sua construção iniciada em 1787, mas só foi inaugurada em 1856. Conforme a história, a imagem do Bom Jesus foi lançada ao mar de um navio português atacado pelos holandeses em 1647. A escultura de madeira foi encontrada na praia por índios e levada para a então vila de Iguape.

288 anos

Pirapora do Bom Jesus junta à festa religiosa a comemoração dos 288 anos de emancipação, no dia 6. A igreja que sedia os eventos foi consagrada como o primeiro santuário cristocêntrico do Brasil. Uma procissão com carros de boi lembra, sábado, 3, o segundo milagre do Senhor Bom Jesus. Na terça, o santuário terá missas durante o dia todo.

Na parte externa, haverá shows todas as noites, a partir de sexta-feira, 2 - o de encerramento, na terça, será com a cantora Fafá de Belém. A comemoração se estende por todo mês de agosto, com feiras e exposições. A cidade teve origem em agosto de 1725, quando uma imagem do Bom Jesus foi encontrada às margens do rio Tietê. Notícias de milagres começaram a atrair os peregrinos.

As homenagens que marcam os 16 anos da morte de Frei Damião serão encerradas neste sábado (31). As festividades estão sendo realizadas pelos frades capuchinhos no Convento de São Félix de Cantalice, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. 

A data foi lembrada pelos romeiros e fies, durante cinco dias, em missas, vigílias, bênçãos e procissão. Cerca de 70 mil pessoas participaram das celebrações.

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Confira a programação do último dia de festa:

Missas às 6h, 9h, 11h e 17h

Bênçãos de São Félix

Atendimento às Confissões

 

*Na última missa, às 17 horas, terá a Coroação da imagem de Nossa Senhora e o encerramento da festa

Com informações da assessoria

Um ônibus capotou na madrugada deste domingo, no Km 3 da BR-101, próximo a cidade de Goiana, zona da mata norte de Pernambuco, e cinco pessoas da mesma família morreram na hora. Outros 20 passageiros ficaram feridos e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros (CB) e SAMU.

O acidente ocorreu por volta das 5h05 da manhã, quando um ônibus fretado, com placa MYP-0194 do Rio Grande do Norte, perdeu o controle e colidiu com a mureta do canteiro central. Morreram na hora Isabel dos Santos Conceição, 73 anos, seus filhos Magno Heider dos Santos, 59, e Aída dos Santos Conceição, 43, e as netas Ana Aída Tomaz, 19, e Clara Beatriz dos Santos Gomes, 7. Os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal, no Recife, onde se encontravam na tarde deste domingo aguardando reconhecimento oficial por familiares. O estado de saúde do motorista ainda não foi infomado.

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O veículo transportava cerca de 50 romeiros católicos de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, para o santuário de São Severino dos Ramos, em Paudalho, na zona da mata pernambucana, e para as comemorações dos 20 anos do Santuário Mãe Rainha, em Olinda.

Os feridos foram levados para hospitais de Goiana, Igarassu, Paulista e Recife. No Hospital da Restauração, na capital, foi atendida Francisca Francineti, de 46 anos, com traumatismo na face. Seu estado é considerado estável. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o ônibus, da empresa Jucatour, desenvolvia velocidade de 80 Km/hora, acima do permitido na área - 60 km/h. Chovia no momento do acidente.

*Com informações do Estadão Conteudo.

Cerca de 146 mil fiéis passaram pelo Santuário de Aparecida, nesta sexta-feira, 12, em Aparecida do Norte, no interior de São Paulo. A expectativa da organização da programação especial em homenagem à santa era de que 150 mil pessoas visitassem a igreja hoje. Para todo o feriadão, são esperados 300 mil devotos da padroeira brasileira, segundo a celebração católica.

A festa em Aparecida começou ainda de madrugada, por volta das 5h. Às 10h, o bispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, celebrou uma missa solene para mais de 30 mil pessoas. Homenagens, missas e uma procissão marcaram a comemoração, que relembra a data em que foi encontrada, em 1717, a imagem de Nossa Senhora Conceição Aparecida por pescadores no Rio Paraíba.

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Neste momento, um show gratuito dos cantores Renato Teixeira e Sérgio Reis encerra a programação do dia.

Polo turístico, a cidade de Aparecida do Norte tem infraestrutura ampla para receber o público, com mais de 350 lojas e serviços.

Católicos também participaram de eventos comemorativos na capital paulista nesta sexta-feira. O evento Tietê Esperança Aparecida, que começou em 21 de setembro, contou com milhares de pessoas, que acompanharam uma procissão pelo rio Tietê. A imagem da santa saiu de Aparecida e percorreu várias cidades, até chegar a São Paulo.

Uma missa foi realizada na rua, em frente à Paróquia Bom Jesus dos Passos, na Freguesia do Ó, na zona norte da capital, ao fim da peregrinação. De acordo com a paróquia, cerca de 2 mil pessoas participaram do evento.

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