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Entrando de frente contra o Coritiba, mas fora da sua posição de origem, o volante Ronaldo destaca que a nova função de lateral não será nenhuma novidade para ele. O atleta lembra já ter atuado na posição em outras ocasiões e ressalta que o mais importante no momento é conquistar uma vaga de titular no time, independente da posição.

Com concorrência no meio campo de Serginho, Rithely, Rodrigo Mancha e Luiz Antônio, Ronaldo não descarta investir em atuações na lateral, já que apenas Samuel Xavier será seu concorrente. “Quero estar jogando. A concorrência no meio está grande e tenho que aproveitar essa chance. Estou desempenhando bem meu papel como lateral e se for para ser titular posso virar lateral”, destacou o jogador.

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Para atuar improvisado na posição, o atleta destaca que vem conversando e vendo algumas atuações de Samuel Xavier para entender o que é preciso fazer em campo. “Sempre joguei de volante a vida toda. Querendo ou não é uma função nova que estou desempenhando e estou aprendendo a cada dia. Procuro ver o posicionamento do Samuel Xavier em campo e isso me ajuda muito, mas tem certas coisas que ainda preciso desenvolver”, comentou.

O jogador revelou também o pedido de Oswaldo para que, além da marcação compondo a linha de quatro defensiva, ele chegue ao ataque também. “Ele me pediu para quando Everton viesse por dentro, abrindo o corredor eu pudesse explorar o setor chegando na linha de fundo e levantando a cabeça. Sempre procurando o Edmilson, o Diego, o Rithely que chegam ali por trás. Nos treinos vem dando certo, no clássico também pude apoiar bem. Isso que vou levar para ajudar a equipe”, concluiu.

Para enfrentar o Vitória, o técnico do Náutico, Gilmar dal Pozzo, não poderá contar com o lateral esquerdo Gastón Filgueira, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A expectativa era de que o comandante alvirrubro promovesse a estreia de Paulo Henrique no setor, já que é o único jogador da posição presente no elenco. Porém, o treinador preferiu não optar pelo óbvio e escolheu improvisar o volante Fillipe Soutto na posição.

“O Fillipe está numa sequência de jogos. Ele está mais habituado, vem numa sequência pelo lado esquerdo, então é natural a troca dele. O Paulo está num grupo especial de atletas, porque o grupo tinha muitos atletas e era impossível trabalhar com 44 ou 42 jogadores. Esse grupo de 12 ou 13 atletas trabalha com o Kuki e o Levi, mas sempre estou observando e quando um jogador se destaca volta para o grupo principal. Lógico que a expectativa com a contratação do Paulo era que ele viesse para jogar, mas atá o momento ele não correspondeu às nossas expectativas”, avaliou o técnico, descartando a utilização do lateral contra os baianos.

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Na lateral direita, o técnico ainda tem dúvidas sobre quem vai utilizar, porém não deve fugir das opções das últimas partidas, Niel ou Rafael Pereira. “Na direita é Rafael ou Niel. Não vou estar mexendo toda hora, até porque o Fillipe é mais ofensivo. Então tenho que segurar mais de um lado do campo, por isso não vou mudar”, comentou.

Mantendo um dos dois atletas na lateral, o técnico vai atuar com jogadores improvisados nos dois lados do campo. Preterindo também a utilização por dois atletas da posição na direita, Lucas Farias e Guilherme. Para Dal Pozzo, isso se deve ao bom retorno que vem tendo dos jogadores improvisados, inclusive demonstrando uma preferência por Niel para entrar de frente contra o Vitória. “Os dois que entraram, tanto o Rafael quanto o Niel, deram uma resposta muito boa. O Niel foi muito bem no clássico e vem treinando bem. Ele é versátil, joga na função de primeira volante, tem bom passe, é bom zagueiro também e tem dado resultado na função”, finalizou.

A pouco mais de uma semana para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, recomenda aos estudantes que vão fazer o exame que evitem a improvisação. "Não existe improvisação no Enem, a ansiedade é inútil porque você tem que se preparar e o trabalho é uma corrida de um ano, de dois anos". A entrevista foi divulgada na última sexta-feira (9) pelo Ministério da Educação (MEC), na internet

Segundo Soares, o Enem premia o esfoço e tranquilizou os que não conseguirem sucesso agora. "O Enem é uma grande oportunidade, mas cada um tem que fazer a sua parte. São muitos os candidatos e quem não conseguir [uma vaga] em um ano, consegue nos próximos. São muitas vagas, muitas universidades e muitos programas", disse.

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Na reta final, ele orienta que todos continuem estudando e, principalmente, revisem os conteúdos. Soares cita como exemplo a redação, que não permite improviso, e diz que atualmente há recursos e portais na internet que podem ajudar nos estudos.

Quanto ao Inep, segundo o presidente, a maior preocupação é com a segurança do Enem. "É muito importante que o exame seja isonômico, que quem de fato conquiste a vaga numa universidade pública ou privada desejada esteja lá por méritos e não por um processo escuso".

Ele disse ainda que, como segurança adicional, este ano a abertura dos malotes com as provas ocorrerá meia hora após o fechamento dos portões, para que os estudantes estejam acomodados nas salas e com a presença de servidores públicos. "[Tenho] orgulho de dizer que produzimos um exame seguro", afirmou.

O Enem será nos dias 24 e 25 de outubro. As provas serão aplicadas em todos os estados e no Distrito Federal. Ao todo, mais de 7,7 milhões de candidatos confirmaram a inscrição. O local de prova está disponível apenas pela internet, na página do Enem.

Diante do Botafogo, em Volta Redonda, o time do Sport terá uma improvisação. O volante Wendel entrará no lugar de Durval, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ferron, liberado pelo departamento médico, seria uma alternativa. No entanto, Eduardo Baptista não sentiu confiança no retorno do defensor.

“Tinha a expectativa que Ferron estivesse 100%, mas fisicamente ele ainda não está legal. Embora esteja recuperado clinicamente. O zagueiro é a última barreira ao adversário antes do Magrão, por isso o último homem precisa estar 100%”, afirmou o treinador.

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A escolha por Wendel não é uma invenção, de acordo com Eduardo Baptista. Em outras oportunidades na carreira, o volante fez esta função. Inclusive, contra o próprio comandante rubro-negro. 

“Wendel já jogou nesta posição. Fiz uma final na Copa do Brasil, em 2003, e ele atuou como zagueiro. Sei que ele pode jogar nesta posição, está com ritmo de jogo e vai nos ajudar pela falta de um zagueiro de oficio”, explicou.

O volante garantiu estar pronto para assumir a função e corroborou com a opinião do treinador. “Não tem problema algum. Na minha apresentação, aqui, disse que estaria disposto a ajudar e não será diferente agora. Não é novidade para mim. Já joguei nessa posição e fui campeão mineiro. No Santos também. Então, não é nenhum mistério”, pontuou Wendel.

Fazendo valer o que disse na última terça-feira, o técnico Silas vai escalar o time contra CRAC-GO, nesta quinta-feira, às 20h30, nos Aflitos, apenas com jogadores que estiverem 100% fisicamente. Por isso, algumas mudanças foram feitas na equipe titular. O setor mais alterado foi o defensivo, que vai contar com algumas improvisações.

A lateral direita, mais uma vez, ficará sob a responsabilidade do volante Dadá. Enquanto Luís Eduardo vai formar a dupla de defesa com Josa, que também será improvisado. Voltando a atuar na sua posição, Auremir vai jogar como primeira cabeça de área. O restante do meio-campo terá Martinez, Rodrigo Souto e Giovanni Augusto. 

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Sendo assim, o Náutico vai decidir a vaga para a segunda fase da Copa do Brasil com: Felipe; Dadá, Luiz Eduardo, Josa e Douglas Santos; Auremir, Martinez, Rodrigo Souto e Giovanni Augusto; Rogério e Élton.

O comandante alvirrubro aproveitou o trabalho na tarde desta quarta-feira para treinar bolas paradas defensivas e ofensivas, além das cobranças de pênalti. Neste período, Silas pediu para que as câmeras de TV e dos fotográfos fossem desligadas.

 

A impressão de quem chegou na quarta-feira (10) ao Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) era de que os equipamentos culturais precisam reconhecer o aumento do público interessado em novas experimentações artísticas.

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Mesmo bastante seleto - mais ou menos aquele mesmo público que frequenta aberturas de exposições, lançamentos de revistas de crítica cultural e afins -, as apresentações da noite começaram com sessão lotada às 20h (com uma hora de atraso), no auditório do museu.

A primeira apresentação foi do grupo de alunos participantes da oficina com o músico argentino Fernando Perales, que veio ao Recife a convite do coletivo Estranhas Ocupações, em parceria com o projeto Reverbera. A apresentação foi a sessão mais lotada da noite, confirmando a idéia de que eventos no meio da semana ainda não são totalmente digeridos pelo público recifense.

“Já tinha visto a apresentação deles no bar Iraq, gostei muito, inclusive do trabalho visual das capas do disco, simples e criativo”, afirmou o artista Iezu Kaeru, que trabalha com experimentações sonoras e audiovisuais no Oi! Kabum, e fez a trilha sonora do documentário/ficção “Um Lugar ao Sol”, de Gabriel Mascaro.

Com a sala um pouco mais vazia, a banda pernambucana Hnöir apresentou seu trabalho “sonoro-plástico”, como descreve um dos membros da banda, Henrique Vaz. “Geralmente não temos muitos espaços para tocar, é sempre um convite de alguém”, fala o multinstrumentista, que tocou na noite violino, clarinete e flauta. Ruídos perturbadores, luzes apagadas, o som da flauta e os arranhados de guitarra. De fato, uma noite de sonoridades próprias de trilhas sonoras.

A esperada apresentação de Viva La Muerte, que se apresentou por volta das 22h, já teve um cenário diferente. Com a sala visivelmente vazia, a apresentação foi bem mais intimista do que a agressividade da anterior. “Boa noite, me chamo Fernando Perales, esse é meu projeto Viva la Muerte. Gostaria de agradecer a Yuri por estar aqui”, comentou o argentino antes de sua apresentação, referindo-se a Yuri Bruscky, do selo Estranhas Ocupações.

Mas, apesar da saudável novidade do evento, algumas pessoas saíam da sala, deixando a impressão de que, assim como é preciso acostumar o público a ver filmes “lado b”, é preciso possibilitar novas experiências sonoras, a fim de desconstruir os sons que estamos acostumados a consumir.

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