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Paulo Henrique Ganso e Oswaldo de Oliveira foram advertidos, nesta segunda-feira, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo bate-boca ocorrido na partida do Fluminense contra o Santos, em 26 de setembro, válida pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Por ser réu primário, o meia do time carioca está liberado para encarar o Athletico-PR na próxima quinta-feira (16), às 21h, no Maracanã.

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Já o treinador, que perdeu o emprego após a confusão, foi punido com dois jogos de suspensão pelo gesto obsceno feito em direção a torcedores na saída do gramado. Apesar de não ser mais funcionário do clube, Oswaldo foi defendido por advogados do Fluminense no julgamento.

Os zagueiros Digão e Frazan, também do Fluminense, expulsos na partida, foram julgados pela 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal e foram punidos com um jogo de suspensão, já cumprido automaticamente contra o Grêmio. Marinho, atacante do Santos, outro que recebeu cartão vermelho na partida, foi absolvido.

O Fluminense soma cinco partidas de invencibilidade, com três vitórias (Bahia, Botafogo e Grêmio) e dois empates (Cruzeiro e Santos) no campeonato Brasileiro. Com isso, o clube tricolor se afastou da zona de rebaixamento, com 29 pontos, em 14º lugar.

O técnico Oswaldo de Oliveira falou nesta quinta-feira sobre os incidentes com o meia Paulo Henrique Ganso durante o jogo do Fluminense contra o Santos, que causaram sua demissão do comando do clube carioca na semana passada. O treinador afirmou ter decidido substituir o jogador por ter sido ofendido por ele, o que se repetiu na saída do meio-campista do confronto e deu início a um bate-boca entre eles.

"O jogador não me ofendeu porque eu tirei ele do jogo, eu tirei ele do jogo porque ele me ofendeu. Quando nós pressionávamos o time do Santos e eles sentiam que não dava para sair jogando, o goleiro fazia uma diagonal, ou no Soteldo, ou no Marinho. O gol deles saiu em uma jogada assim. E o que tínhamos treinado, enfatizei na preleção e retomei no intervalo, era que não adiantava pressionar o goleiro, tínhamos que obrigar a quebrar essa bola longa e os quatro que saíam na pressão deveriam recuperar rápido para ganharmos a segunda bola. Só que nessa alternativa, isso não aconteceu. Eu gritei para ele 'volta, volta, volta' e ele me ofendeu. E eu falei 'não dá para ele continuar no jogo depois do que ele disse para mim'", disse, em entrevista ao SporTV.

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Oswaldo também opinou sobre o fato de Ganso ter utilizado a faixa de capitão no jogo seguinte do Fluminense contra o Grêmio. O clube anunciou uma punição ao meia por seu comportamento, mas o treinador que a entrega da braçadeira soou como uma premiação.

"Agora que estou fora, não sei o que se passa mais. Mas para mim, é inexplicável. Não sei como interpretar. Do meu ponto de vista, essa não era a melhor maneira nem de premiar, nem de punir, nem de tornar mais responsável. Esse enredo tinha que ser escrito de uma outra forma. Porque estava muito recente. E soa realmente como uma premiação e como uma punição ainda maior para mim."

Como havia feito na entrevista coletiva logo depois do jogo, Oswaldo relembrou os momentos vividos no vestiário. "Tem aquele fechamento, na corrente, chamei o Paulo Henrique, e disse: 'me dá um abraço, o Fluminense não merece isso'. Estamos aqui para resolver a situação, não para criar um problema. Acima do nosso orgulho e vaidade, precisamos pensar primeiro no clube, que está passando uma dificuldade muito grande. Chamei a atenção, falei o que tinha acontecido, e porque as coisas acabaram chegando naquele ponto. E houve uma aceitação geral, todos concordaram de que nós precisávamos estar voltados para o objetivo do clube, que é escapar da zona do rebaixamento e manter o time na Série A."

Segundo o treinador, o meia não pediu desculpas pelas ofensas em campo, embora ele tenha buscado resolver a situação com Ganso. "Não aconteceu. Ele aceitou o abraço. Nós nos confraternizamos em nome da situação que precisávamos nos confraternizar, mas não houve pedido de desculpas", disse.

Oswaldo também explicou o motivo do gesto obsceno feito a um grupo de torcedores do Fluminense ao final do jogo contra o Santos, apontado pelo presidente Mario Bittencourt como principal motivo para a sua demissão.

"Um estádio inteiro ofender uma pessoa não pode ser uma coisa considerada normal. Isso acontece sistematicamente aqui. Mas é uma coisa que, infelizmente, somos obrigados a saber lidar. Vou contra cinco mil pessoas? Fico na minha. Agora, o que aconteceu depois. Um grupo de quatro, cinco caras não te chamarem de burro, nem te mandar para aquele lugar, mas sim fazer menção à sua família sistematicamente durante algum tempo. Não estou tratando de um estádio inteiro. Estou falando de um ponto de quatro ou cinco que sempre que eu virava para falar com o banco, aquelas ofensas vinham na minha cara. Não foi uma coisa premeditada, mas eu tive uma reação contra aquela coisa pontual que estava acontecendo ali, por isso tive aquela reação."

O técnico aproveitou para analisar o momento atual do clube das Laranjeiras. "O peso maior fica nos encargos que a formação do elenco acabou sofrendo. Dos 11 titulares, oito vão ter seus contratos encerrados no fim do ano. Alguns, já negociados, já saíram, outros ainda com esse peso de saber o que vai acontecer em um futuro muito próximo. Isso realmente tira muito da atenção, do foco dos jogadores no que está para acontecer."

Demitido do Fluminense no final da manhã desta sexta-feira, o técnico Oswaldo de Oliveira se manifestou sobre a sua saída do clube e outros assuntos, entre os quais não esteve a discussão acalorada com o meia Paulo Henrique Ganso. Por meio de nota, o agora ex-técnico do time tricolor lamentou a sua demissão, disse que seguirá na torcida e justificou os gestos obscenos em direção aos torcedores após o empate em 1 a 1 contra o Santos, na quinta, no estádio do Maracanã.

"Recebo a notícia com tristeza e lamentação, mas com serenidade, pois acreditava muito na continuidade do trabalho", afirmou o treinador, por meio de sua assessoria de imprensa. "Aceitei o desafio de assumir o time numa situação muito desconfortável na tabela e sabia que não seria fácil revertê-la, diante de tantas dificuldades encontradas no dia a dia do clube. Saio com a consciência tranquila de que dei o meu melhor e me dediquei ao máximo para que os resultados fossem alcançados", completou.

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Oswaldo de Oliveira não citou o desentendimento com Paulo Henrique Ganso, a quem chamou de "vagabundo", depois de ter sido xingado de "burro" pelo meia, limitando-se a dizer que "nunca tive qualquer problema dentro de campo com nenhum atleta. Portanto, não aceito atitudes desrespeitosas". No entanto, o treinador se pronunciou sobre os gestos obscenos que fez para alguns torcedores na saída de campo.

"E aproveito também para deixar claro que o meu desentendimento ontem (quinta-feira) após o jogo se deu pelo fato de três ou quatro torcedores passarem os 90 minutos ofendendo a minha família, algo que nunca compactuarei. Quanto aos gritos vindos da arquibancada, é algo que faz parte do futebol", afirmou.

Depois de tentativas frustradas para a contratação de Abel Braga e Dorival Junior, o Fluminense anunciou, nesta terça-feira, a contratação de Oswaldo de Oliveira como o novo treinador da equipe das Laranjeiras.

Oswaldo chega ao Fluminense nesta quarta-feira, viaja com o elenco, mas o auxiliar Marcão seguirá à frente da equipe no duelo com o Corinthians, quinta-feira, em Itaquera, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. Ele será apresentado à imprensa somente na próxima segunda-feira.

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Esta vai ser a terceira passagem de Oswaldo no Fluminense: em 2001, levou o time até a semifinal do Campeonato Brasileiro, e em 2006 foi semifinalista da Copa do Brasil. Atualmente, o profissional estava sem clube desde o semestre passado, quando dirigiu o Urawa Reds, no Japão, time no qual se sagrou campeão da Copa do Imperador no ano passado.

Oswaldo começou a carreira como técnico em 1999 no Corinthians, ao substituir Vanderlei Luxemburgo, chamado para dirigir a seleção brasileira. Foi campeão paulista, brasileiro e mundial. Em 2000, levou o Vasco às finais da Copa João Havelange e da Copa Mercosul, mas foi demitido após desentendimento com Eurico Miranda.

Ele tem no currículo também o Supercampeonato Paulista de 2002 pelo São Paulo, o Carioca de 2013 pelo Botafogo, além de vários títulos pelo Kashima Antlers, do Japão. Passou também por Atlético-MG, Al Arabi, Sport, Flamengo, Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Al-Ahli, Figueirense, Vitória, São Paulo e Botafogo.

Oswaldo vai substituir Fernando Diniz, que deixou o cargo após 44 jogos, com 18 vitórias, 11 empates e 15 derrotas. O Fluminense é o atual 18º colocado no Brasileiro, com 12 pontos: três vitórias, três empates e nove derrotas.

O técnico Oswaldo de Oliveira foi demitido do comando do Atlético-MG na manhã desta sexta-feira (9). O treinador se reuniu com o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, e recebeu o comunicado do seu desligamento. 

Recentemente, Oswaldo de Oliveira se envolveu em confusões com um repórter durante uma entrevista coletiva. Depois da briga, o profissional da imprensa teve sua entrada barrada no Centro de Treinamento do Galo.

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Não bastasse a dificuldade que o Atlético Mineiro teve para eliminar o Atlético Acreano pela primeira fase da Copa do Brasil, um episódio marcou também negativamente a partida na Arena da Floresta, nesta quarta-feira (7). Durante a entrevista coletiva, ainda de cabeça quente, o técnico Oswaldo de Oliveira se irritou com um jornalista da Rádio Inconfidência, de Minas Gerais e chegou a tentar agredir o rapaz, sendo contido por funcionários do Galo. Na manhã seguinte, o clube decidiu vetar a entrada do profissional de imprensa na Cidade do Galo.

A decisão foi anunciada pelo diretor de futebol alvinegro, Alexandre Gallo, que confirmou que Léo Gomide não poderá entrar até 'segunda ordem'. Na coletiva pós jogo, Oswaldo não gostou da pergunta feita pelo repórter e os dois trocaram declarações mais fortes. Quando tudo parecia estar encerrado, o treinador afirma ter ouvido um palavrão e não conseguiu se controlar, partindo para cima do profissional.

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Em nota, publicada nesta quinta-feira (8), o comandante atleticano se desculpou pela postura, porém garante que Léo Gomide proferiu um palavrão e que esse é o motivo pelo qual foi barrado no Centro de Treinamento. Confira a publicação de Oswaldo de Oliveira na íntegra:

"Venho a público hoje para reconhecer meu erro e me desculpar pelo episódio infeliz acontecido na noite dessa quarta-feira. Estou no futebol há mais de quatro décadas e agradeço ainda correr em minha veia o sangue competitivo de um profissional, com muita gana de fazer com que as coisas deem certo sempre. É isso que me motiva a seguir no futebol, me empenhando ao máximo diariamente em busca das vitórias e, claro, títulos.

Ontem, após nossa classificação na Copa do Brasil, ouvi o maior desaforo de toda a minha carreira do jornalista Léo Gomide (impronunciável aqui publicamente). Ouso afirmar que, PROPORCIONALMENTE, nem da arquibancada havia recebido tamanho insulto, mesmo levando em conta toda a passionalidade do torcedor pelo seu clube do coração. Tenho testemunhas de tudo o que saiu da boca desse rapaz, não à toa o próprio Atlético proibiu sua entrada na Cidade do Galo, e podem ter certeza, não foi a meu pedido.

Como ser humano, especialmente sob estresse de um jogo complicado, reagi imediatamente para me defender. As palavras que ouvi me tiraram do sério, acabei me exaltando e, por conseguinte, tive uma reação irracional — a exemplo do repórter em questão — não condizente com a do profissional que sou e sempre fui.

Peço desculpas pelo incidente de ontem ao Atlético, clube que represento, à nossa imensa e fiel Massa Atleticana, e a todos os demais profissionais da imprensa, os quais tanto respeito, tenho carinho e admiração".

O Atlético Mineiro utilizará a sua força máxima no seu quarto compromisso oficial na temporada 2018. Neste sábado (27), o técnico Oswaldo de Oliveira comandou o último treinamento antes do duelo com a Patrocinense, no Independência, e definiu o time com a presença de todos os titulares.

Neste início de Campeonato Mineiro, o treinador vem revezando a escalação, dando chance aos reservas nos meios de semana e em compromissos que estão sendo fora de casa. Neste domingo, então, ele voltará a utilizar a formação principal, que na segunda rodada derrotou o Democrata de Governador Valadares por 3 a 0.

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Com isso, o Atlético vai entrar em campo neste domingo com a seguinte formação: Victor; Samuel Xavier, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Arouca, Elias, Cazares e Otero; Róger Guedes e Ricardo Oliveira.

Se a escalação já era conhecida, o Atlético terá novidades no banco de reservas do seu time titular. Jovens recém-promovidos ao time profissional, o meia Bruno Roberto e o atacante Marco Túlio foram relacionados após ganharem uma chance no segundo tempo da derrota dos reservas por 1 a 0 para o Villa Nova na última quinta-feira, assim como o volante Adílson, que parecia estar fora dos planos de Oswaldo no começo da temporada.

Confira lista de relacionados do Atlético para o duelo com a Patrocinense:

Goleiros: Victor, Cleiton e Michael.

Laterais: Patric, Samuel Xavier, Fábio Santos e Danilo.

Zagueiros: Gabriel, Leonardo Silva, Felipe Santana e Maidana.

Meio-campistas: Arouca, Adilson, Elias, Gustavo Blaco, Bruno Roberto e Cazares.

Atacantes: Roger Guedes, Erik, Marco Túlio, Otero, Carlos e Ricardo Oliveira.

No último treino do Atlético Mineiro antes da final da Copa da Primeira Liga, o técnico Oswaldo de Oliveira manteve o mistério na zaga e confirmou o atacante Luan no banco de reservas da equipe no jogo decisivo contra o Londrina, nesta quarta-feira, no estádio do Café.

Prestes a comandar o Atlético apenas pela segunda vez, o treinador evitou confirmar a escalação do time para a decisão. Assim, não definiu quem será o substituto do zagueiro e capitão Leonardo Silva. Ele sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda e foi vetado da partida ainda na segunda.

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Os candidatos que o treinador tem a disposição para definir a zaga ao lado de Gabriel são Felipe Santana, Bremer, Matheus Mancini e Erazo, que se juntou nesta terça à delegação no interior do Paraná.

No ataque, Luan voltou a ser opção. Assim como Erazo, ele foi incluído no grupo atleticano somente nesta terça. Mas Oswaldo já confirmou que o reforço ficará no banco de reservas, podendo aparecer no time ao longo da partida.

Pelas indicações dadas pelo treinador nesta terça, o Atlético poderá entrar em campo nesta quarta escalado com Victor; Alex Silva, Gabriel, Felipe Santana e Fábio Santos; Adilson e Elias; Valdívia, Robinho e Cazares; Fred.

O Atlético Mineiro tem novo técnico. Na manhã desta terça-feira (26), o clube anunciou a contratação de Oswaldo de Oliveira, o escolhido pela diretoria para suceder Rogério Micale e que chegará com a missão de "salvar" a temporada da equipe, que corre risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O clube não revelou o tempo de contrato firmado com o treinador e outros detalhes do acerto com Oswaldo de Oliveira, algo que deve ser detalhado na tarde desta terça, quando o técnico será apresentado na Cidade do Galo, o CT do Atlético-MG. "O Atlético acertou com Oswaldo de Oliveira. O treinador está a caminho de BH para assinatura do contrato e apresentação à tarde", anunciou o clube em publicação no seu perfil no Twitter.

Oswaldo de Oliveira será o terceiro técnico do Atlético-MG em 2017. O clube iniciou a temporada sob o comando de Roger Machado, que posteriormente foi demitido, sendo sucedido por Micale, que acabou perdendo o cargo no último domingo, logo após a derrota por 3 a 1 para a Vitória, no Independência, pela 25ª rodada do Brasileirão.

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Em 2017, ainda sob o comando de Roger, o Atlético foi campeão mineiro. O clube, porém, caiu nas oitavas de final da Copa Libertadores para o Jorge Wilstermann e nas quartas de final da Copa do Brasil para o Botafogo, ambos já sob o comando de Micale. Também com o último treinador, o time se classificou para a decisão da Copa da Primeira Liga, que será realizada em outubro.

No Brasileirão, a campanha da equipe é decepcionante, especialmente porque o time foi apontado como candidato ao título antes do início do torneio. O Atlético é o 11º colocado, com 31 pontos, bem mais próximo da zona de rebaixamento - está a três pontos - do que do G6 - está a nove pontos do grupo dos times que se classificam para a próxima Libertadores.

A situação foi decisiva para a queda de Micale, pois o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, tem repetido o discurso de que a classificação para a Libertadores é "obrigação" diante dos investimentos realizados pela diretoria para 2017.

Assim, Oswaldo chega ao Atlético com a missão de recuperar o time, que não vence há três rodadas no Brasileirão. O último trabalho do treinador, de 66 anos, foi no Al-Arabi, do Catar, de onde foi demitido em abril. No Brasil, trabalhou pela última vez em 2016, no Corinthians.

Com um currículo extenso, teve exatamente no clube paulista, no início da sua carreira, as conquistas mais expressivas, do Brasileirão de 1999 e do Mundial de Clubes de 2000. No mesmo ano, também venceu a Copa Mercosul pelo Vasco e o Brasileirão, então denominado Copa João Havelange e que teve a finalíssima disputada nos primeiros dias de 2001. Em Pernambuco, ele comandou o Sport. 

Além de Vasco e Corinthians, Oswaldo também comandou diversos clubes no Brasil, como Fluminense, São Paulo, Flamengo, Santos, Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras, além de ter sido vitorioso no Japão pelo Kashima Antlers. Agora terá o desafio de tentar fazer o Atlético-MG reagir no Brasileirão.

A intensa pressão sobre o presidente Roberto de Andrade tornou-se insustentável e, nesta quinta-feira, o Corinthians confirmou a saída do técnico Oswaldo de Oliveira. Os péssimos resultados neste retorno ao time que o projetou para o futebol e o confuso momento político do clube foram determinantes para a dispensa do técnico, após somente dois meses de trabalho.

Oswaldo tinha contrato com o Corinthians até o fim de 2017, mas sua demissão foi encaminhada em uma reunião entre a diretoria e o treinador, na última quarta-feira, em São Paulo. A decisão foi anunciada somente nesta quinta. Além de Roberto de Andrade, participaram da reunião com Oswaldo de Oliveira o diretor de futebol Flávio Adauto e o gerente Alessandro Nunes.

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"Trouxemos o Oswaldo porque acreditávamos na competência dele. Sabíamos que não dava para fazer muita coisa nesse curto espaço de tempo, mas a resposta dada nesses dois meses de trabalho também não foi o mínimo que esperávamos", disse o presidente, em entrevista coletiva.

Com a turbulência nos bastidores e os pedidos cada vez mais fortes para que renuncie ao cargo, Roberto de Andrade viu na demissão de Oswaldo uma chance de apaziguar o clima no clube. Ele era o principal defensor do treinador na alta cúpula corintiana e bancou praticamente sozinho sua contratação em outubro. O ex-presidente Andrés Sanchez e os seus aliados, como o ex-diretor Eduardo Ferreira, que se desligou da gestão de Roberto, foram contrários à contratação.

Roberto de Andrade admite o erro na contratação do treinador, mas assegura que tem acertado muito mais do que errado no comando do clube. "Erros sempre existem, ninguém tem 100% de acerto. Se analisar e tirar uma média, estamos com mais crédito do que débito. Agora precisamos aguardar o novo treinador, esperar a estrutura que ele vai querer ter e se vai trazer alguém", analisou.

O dirigente afirmou ainda que mexerá no elenco. "Sabemos que você pode errar, mas persistir no erro é pior ainda. Claro que a ideia é que o próximo treinador não fique dois meses, mas cinco ou dez anos. Para isso acontecer é preciso ter resultado, no futebol sem resultado fica difícil. Se o elenco não funciona, tem que mexer no elenco também, é o que iremos fazer", comentou.

Em nove partidas sob o comando de Oswaldo, o Corinthians somou duas vitórias, quatro empates e três derrotas, com o péssimo aproveitamento de 37% dos pontos. É o pior aproveitamento entre os quatro treinadores que o Corinthians teve em 2016. Além dele, Tite, Cristóvão Borges e o auxiliar Fábio Carille exerceram a função nesta temporada.

Roberto de Andrade negou que tenha sido o único no clube a apoiar a contratação de Oswaldo de Oliveira, embora muitos de seus aliados tenham se afastado após a chegada do treinador. "É um pouco de lenda que fui eu que trouxe o Oswaldo, mas quem decide é o presidente. Eu não fiquei sozinho no nome do Oswaldo, pelo contrário. Muita gente ficou do lado dele. Nunca agi de forma isolada para trazer um jogador. Consulto todo mundo, as pessoas dão sua ideia, falam sobre o treinador e vamos juntando isso e fazendo uma avaliação para errar o menos possível."

Entretanto, ele assume que a pressão nos bastidores atrapalha o dia a dia do clube. "Sempre atrapalha, nunca é bom, mas a gente procura separar a política do trabalho. Eu procuro fazer meu trabalho e o Corinthians não espera resolver problema político para atuar e agir", completou.

Apesar disso, Roberto nega que a decisão tenha sido uma forma dele conseguir acalmar o agito bastidor político do clube. "Estou tranquilo quanto a isso, sei que não cometi nada de errado e isso é mostrado com documentos. Nunca é legal, mas não posso depender disso para continuar meu trabalho. Eu sigo trabalhando. Se todo mundo estiver contra o Oswaldo e eu estou tirando o Oswaldo, acho que estou agradando. Mas não fiz isso para agradar, não por problema político, mas em prol do Corinthians", assegurou o dirigente, que esteve acompanhado do diretor de futebol Flávio Adauto e do gerente de futebol Alessandro Nunes.

Curiosamente, as duas únicas vitórias de Oswaldo no Corinthians foram diante de equipes que seriam rebaixadas no Campeonato Brasileiro: América-MG e Internacional. Foi também sob o comando do técnico que o time paulista caiu por 4 a 0 diante do arquirrival São Paulo.

Pressionado pelas fracas atuações do Corinthians na reta final desta temporada, Oswaldo de Oliveira corre o risco de ser demitido pelo clube ainda neste ano. Sem conseguir a vaga à Libertadores de 2017, o treinador se reunirá com o presidente Roberto de Andrade nesta quarta-feira ou mais tardar na quinta para definir seu futuro.

"Não vou falar se 'fica' ou 'sai', vamos conversar, vamos avaliar, não sei se vai ser hoje. Vamos ter uma conversa clara e esclarecedora, também para sentir o que o Oswaldo quer para 2017", afirmou o diretor de futebol do Corinthians, Flávio Adauto, em entrevista à rádio Transamérica, na qual enfatizou também que está no aguardo para "sentir o que Oswaldo quer" para a próxima temporada.

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Internamente, Roberto de Andrade vem sofrendo com as cobranças de conselheiros, opositores e até de aliados, que querem a demissão do técnico. As principais queixas se referem às fracas atuações da equipe - o treinador acumula apenas 37% de aproveitamento nesta atual passagem pelo clube - e ao fato de Oswaldo não ter assumido sua parcela de culpa no fracasso no Brasileirão, no qual o time terminou na sétima posição após ter sido derrotado pelo Cruzeiro por 3 a 2, no último domingo, no Mineirão.

Com a possível demissão, o nome de Guto Ferreira vem sendo apontado como um dos favoritos para ser o sucessor de Oswaldo de Oliveira. O técnico, que conseguiu o acesso à elite nacional com o Bahia ao terminar a última Série B na quarta posição, está de ferias na Alemanha, onde também aproveita para se aprimorar profissionalmente acompanhando os treinos do Stuttgart e do Hoffenheim.

A possível saída de Oswaldo também serviria para aliviar a grande pressão que Roberto de Andrade vem sofrendo. No mês passado, conselheiros do Corinthians chegaram a protocolar um requerimento pedindo a abertura do processo de impeachment do presidente do clube. Foram obtidas 63 assinaturas entre 345 integrantes do Conselho Deliberativo.

O pedido foi motivado pelos documentos que Andrade teria assinado antes de ser eleito presidente do clube. Foram duas ocasiões: rubrica na lista de presença de assembleia geral de cotistas da arena e na ata e no contrato do estacionamento do estádio com a Omni, empresa que também administra o programa Fiel Torcedor. Roberto de Andrade se defende afirmando que já estava com o cargo em exercício quando assinou o contrato.

Em caso de afastamento do cargo, quem deve assumir é o primeiro vice-presidente do clube, André Luiz de Oliveira, o André Negão. Como restam mais de seis meses para a próxima eleição, em fevereiro de 2018, ele terá de convocar novo pleito. Oliveira é um dos investigados na Operação Lava Jato pelo suposto recebimento de R$ 500 mil em propina durante a construção do Itaquerão.

Sonho do Sport durante toda esta temporada, o nome do meia Marlone voltou a ser especulado na Ilha do Retiro para o ano de 2017. A vinda do atleta seria feita por intermédio de uma troca com o volante Rithely, no qual o Corinthians vem demonstrando interesse. Porém, antes mesmo das especulações ganharem corpo, o próprio meia e seu empresário trataram de se manifestar contra a possibilidade de voltar a defender o Leão.

Por meio do twitter da agência Lift Sports, que agencia a carreira de Marlone, um comunicado foi emitido rechaçando uma eventual troca envolvendo o retorno do meia para o Recife. “Informamos que nosso cliente Marlone e seu agente descartam por completo a possibilidade de troca envolvendo o atleta do Corinthians”, postou a empresa.

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Reserva nas últimas partidas do Corinthians sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o meia tem 31 partidas disputadas neste ano, sendo apenas 17 como titular. Com a camisa do time paulista foram seis gols anotados até o momento, sendo dois na Libertadores e quatro na Série A. A troca com o Sport seria uma tentativa de diminuir o valor da multa que teria que pagar por Rithely, um valor acima dos R$ 20 milhões. O clube rubro-negro detém 50% dos direitos econômicos do volante e possui vínculo com ele até 2019. Apesar da negativa de Marlone, outros atletas ainda podem ser envolvidos na negociação pelo lado paulista.

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O técnico Oswaldo de Oliveira comandou neste sábado um treino tático e encaminhou a equipe do Corinthians que entrará em campo para enfrentar o lanterna América-MG neste domingo, às 17 horas, no estádio Itaquerão, em São Paulo, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A principal novidade é a manutenção do goleiro Walter entre os titulares, apesar da recuperação de Cássio. O treinador também foi obrigado a fazer outras duas alterações em relação ao time que derrotou o Santa Cruz por 4 a 2, na última quarta-feira, sob comando do interino Fábio Carille.

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O volante Willians entrará na vaga de Camacho, que foi vetado da partida por conta de dores musculares. No ataque, Romero retornou da seleção paraguaia e assume a vaga de Marquinhos Gabriel, que cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

Na atividade deste sábado, a equipe titular contou com a seguinte formação: Walter; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Uendel; Willians, Rodriguinho, Giovanni Augusto e Marlone; Guilherme e Romero.

O Corinthians ocupa a nona colocação na tabela de classificação do Brasileirão com 45 pontos, a um de distância de uma vaga no G6. O adversário é o último colocado, vem de três derrotas consecutivas e somou apenas 21 pontos, a 13 de deixar a zona de rebaixamento.

Confira os relacionados do Corinthians:

Goleiros - Cássio, Walter e Caíque França

Laterais - Uendel, Guilherme Arana, Fagner e Léo Príncipe

Zagueiros - Balbuena, Léo Santos, Vilson e Pedro Henrique

Volantes - Willians, Cristian, Marciel e Warian

Meias - Marlone, Guilherme, Giovanni Augusto e Rodriguinho

Atacantes - Romero, Rildo, Isaac e Lucca

Após se despedir do Sport com uma derrota de 3 a 0 diante da Chapecoense, o técnico Oswaldo de Oliveira justificou nesta quarta-feira sua decisão de acertar com o Corinthians, faltando oito rodadas para o fim do Brasileirão. O treinador afirmou que não sentiu "firmeza" nas negociações com o Sport para renovar seu contrato para 2017.

"Senti que a minha possibilidade de permanência no Sport não tinha firmeza e não tinha uma decisão tomada", afirmou Oswaldo de Oliveira, em entrevista coletiva após a derrota na Arena Condá, em Chapecó.

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O treinador teme ficar sem emprego no clube na próxima temporada porque haverá eleições para a diretoria do Sport em dezembro. "Eu tinha exemplos anteriores como a saída do Flamengo e não posso mais passar por isso. Pedi que a diretoria definisse, mas não tiveram como, porque tem eleição. Não houve condição de seguir dessa forma", justificou.

Questionado sobre a situação do Sport, ameaçado de rebaixamento, Oswaldo mostrou confiança na permanência da equipe na Série A. "O Sport pode seguir daqui para frente vencendo as partidas, reagir e conseguir ficar na primeira divisão. A equipe tem padrão de jogo, fez partidas excelentes, e outras nem tanto", analisou.

Sobre a derrota por 3 a 0 para a Chapecoense, o treinador fez uma avaliação positiva. "Não vi uma partida em que o time jogou mal totalmente. É um trabalho em desenvolvimento e que precisa ser retomado. O Sport tem quatro jogos em casa e total condição de reagir", declarou.

Em relação ao Corinthians, o treinador evitou as perguntas dos jornalistas. Disse que só vai falar sobre o novo clube quando for apresentado oficialmente. O acerto entre as duas partes veio a público nesta terça. O Sport "lamentou" a decisão de Oswaldo e "agradeceu os serviços prestados".

O clube pernambucano afirmou que já está "apalavrado" como um novo técnico, mas avisou que só vai revelar o nome quando houver a assinatura do contrato. Com 34 pontos na tabela do Brasileirão, o Sport ocupa a 16ª colocação, na beira da zona do rebaixamento.

Oswaldo de Oliveira não é mais técnico do Sport. O clube pernambucano confirmou, na noite desta terça-feira (11), a saída do comandante que deverá ter como destino o Corinthians. 

Apesar da confirmação da saída, o treinador comandará o Leão nesta quarta-feira (12), contra a Chapecoense, fora de casa. A partida está marcada para as 11h. 

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Em nota, o Sport informou que Oswaldo pediu demissão. O clube ainda lamentou a decisão e prometeu anunciar o nome do novo treinador até sexta-feira (14). Segundo o Rubro-Negro, o profissional já está apalavrado, restando somente a assinatura do contrato. 

Em 33 jogos disputados, Oswaldo de Oliveira teve um aproveitamento de apenas 36%. No total, foram nove vitórias, nove empates e 15 derrotas. O Sport ocupa a 16ª posição no Brasileirão e lutar para não cair de divisão.  

Por Estadão Conteúdo

O técnico Oswaldo de Oliveira será anunciado até quinta-feira (13) como novo técnico do Corinthians. O treinador atualmente está no comando do Sport e se despede do clube pernambucano nesta quarta-feira (12), na partida contra a Chapecoense, às 11h, em Chapecó. A expectativa da diretoria corintiana é que ele anuncie sua saída após o confronto e o clube já consiga apresentá-lo ainda essa semana.

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Oswaldo de Oliveira é uma escolha pessoal do presidente Roberto de Andrade, que gostaria de vê-lo no comando do clube desde a saída de Tite. Porém, foi convencido por pessoas próximas a apostar em Cristóvão Borges. Entre os defensores de Cristóvão, estava o ex-presidente Andrés Sanches. Além de Oswaldo, o clube também havia conversado com Eduardo Baptista, técnico da Ponte Preta, mas ele não aceitava deixar o time de Campinas antes do término da temporada.

Além disso, existia o temor no clube de que Eduardo Baptista sofresse do mesmo problema de Cristóvão e não conseguisse lidar com a pressão de comandar a equipe em um momento tão instável. Experiente, Oswaldo assume o clube pela terceira vez na carreira.

Ele iniciou a carreira de treinador no Corinthians, em 1999, e no ano seguinte conquistou o Mundial de Clubes. Depois, passou por Vasco, Fluminense, São Paulo e Flamengo e retornou ao time alvinegro em 2004. Após uma volta sem grandes feitos, rodou por Vitória, Santos, Al-Ahli-CAT, Fluminense, Cruzeiro, Kashima Antlers-JAP, Botafogo, Santos, Palmeiras, Flamengo e Sport.

Pelo Corinthians, foi Campeão Paulista (1999), Brasileiro (1999) e Mundial (2000). Ganhou ainda o Supercampeonato Paulista (2002) pelo São Paulo e fez sucesso no futebol japonês. Pelo Kashima, ganhou o Campeonato Japonês (2007, 2008 e 2009), a Copa do Imperador (2007 e 2010), a Supercopa Japonesa (2009 e 2010) e a Copa da Liga Japonesa (2011). Ainda foi campeão carioca pelo Botafogo, em 2013.

Para substituir o interino Fábio Carille, o Corinthians cogita a contratação de Oswaldo de Oliveira, atual treinador do Sport. O interesse da equipe paulista repercutiu nas redes sociais e chegou a se tornar um dos assuntos mais comentados no Brasil pelo Twitter. Torcedores do Sport já especulam possíveis substitutos.

Os números de Oswaldo não agradam os rubro-negros. Com apenas 36% de aproveitamento, foram nove vitórias, nove empates e 15 derrotas, nos 33 jogos disputados. O Leão ocupa a 16ª colocação na Série A do Campeonato Brasileiro, com apenas um ponto de vantagem sobre o Internacional, primeiro time na zona de rebaixamento.

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Caso se confirme a saída de Oswaldo, o provável substituto imediato será o auxiliar técnico e ex-volante Daniel Paulista, que assumiria a equipe de forma interina. Segundo a ESPN, o Sport estaria em contato com Antonio Carlos Zago, ex-zagueiro do Palmeiras e atual técnico do Juventude-RS, e Enderson Moreira, no América-MG, para assumir o time até o fim da temporada. A equipe rubro-negra está em Chapecó, onde enfrenta a Chapecoense nesta quarta (12), na Arena Condá, às 11h.

O empate com o São Paulo não foi um bom resultado. O Sport quer se afastar da zona do rebaixamento e a distância não é segura, já que são só três pontos e a diferença ainda pode cair nessa rodada. Tal situação obriga o Leão a recuperar os pontos longe da Ilha do Retiro e uma boa chance irá surgir na próxima quarta-feira (12). A Chapecoense está vivendo um momento ruim na Série A e o rubro-negro pode aproveitar.

Nos últimos cinco jogos, o time catarinense venceu apenas uma partida, empatou outra e perdeu as três que antecedem o embate com o Sport. Uma das principais dificuldades da Chape é a quantidade de gols tomados, já que, com 50 sofridos, tem a pior defesa da Série A, superando o lanterna América-MG (43) e o vice-lanterna Santa Cruz (47), que aindam jogam pela 29ª rodada. É isso que o Leão precisa explorar quando encarar o adversário, em seus domínios.

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O time rubro-negro tem o quinto melhor ataque da competição, com 39 gols marcados, e a expectativa é que consiga furar o frágil sistema defensivo alviverde. Porém, o técnico Oswaldo de Oliveira se preocupa com seus defensores. Afinal, entre os times que marcam mais gol que o Leão está a Chapecoense, com 40. E a terceira barra que mais balançou na Série A é a defendida por Magrão.

"Se nós não tivéssemos tomado tantos gols, considerando as vezes em que marcamos, poderíamos estar em uma situação mais confortável. Muitos dos que sofremos, fizemos preparação, treinamos os lances, mas infelizmente a equipe não mostrou, naquele momento, maturidade para evitar. Estamos nessa busca, vamos trabalhar bastante para que a equipe consiga manter uma frequência maior marcando do que tomando gols", destacou.

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O Sport tentou, mas ficou apenas no empate contra o São Paulo na noite desta quarta-feira (5). O Leão saiu atrás e teve boas chances de virar o placar, porém não conseguiu mais mexer no placar. As dificuldades impostas pelo adversário foram grandes, mas não o suficiente para ser o motivo principal do resultado. 

"Foi um jogo técnico muito bom. As duas equipes forçaram o erro do adversário o tempo todo. É um time com jogadores de alto nível e sempre dificulta a ação adversária. Acredito que, mesmo no primeiro tempo, tivemos chances muito clara de fazer os gols. Com um pouco mais de precisão, dava para ter vencido o jogo", disse Oswaldo de Oliveira.

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Mais de 11 mil torcedores compareceram à Ilha do Retiro, superando as expectativas da pré-venda que havia sido divulgado: em torno de 5 mil ingressos comercializados até a terça-feira (4). Além da presença, os rubro-negros foram fundamentais para que o time conseguisse reagir na partida, tendo saído atrás. "Quero agradecer ao torcedor do Sport, ele foi fantástico hoje. Esteve sempre apoiando, empurrando. Nós tivemos intensidade e eles têm sua parte nisso porque nos  incentivaram demais", destacou o treinador.

Na partida diante do São Paulo, Rithely foi o capitão da equipe, coisa que não acontece regularmente. O normal é, Magrão usar a bracadeira, ou Durval, quando ainda era titular no Sport. Oswaldo explicou o porquê de escalar o volante para essa função. "Eu vejo o Rithely em uma posição mais favorável para ser capitão. Às vezes o Magrão quer dar uma orientação, cobrar algum lance e está longe. Além disso, o Rithely tem evoluido muito, participado com muita qualidade e intensidade", ressaltou.

O Leão volta a campo na próxima quarta-feira, quando encara a Chapecoense, em Chapecó, às 11h. O resultado com o São Paulo não foi o ideal, mas serviu para o professor identificar que algumas coisas precisam ser diferentes para o Sport reencontrar as vitórias e não voltar para a zona do rebaixamento.

"O ideal, claro, é a vitória que merecíamos. Nós, saindo atrás e o São Paulo criando chances, não podemos para desprezar um resultado. Acho que, por mérito, poderíamos ter vencido. Vamos evoluir os treinamentos durante a semana. Cada jogo que passa, o próximo fica mais importante. Então vamos nos preparar bem para conseguir um bom resultado que nos favoreça", afirmou.

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Uma exceção à regra, o Sport não tem ninguém entregue ao departamento médico. Os últimos pacientes, Túlio de Melo e Ruiz, já saíram dos cuidados médicos para os trabalhos físicos. O primeiro está no período de transição e o segundo já treinou com bola. Túlio não deverá enfrentar o Fluminense, no próximo sábado (1º), mas o colombiano já se tornou opção, mesmo que para apenas um tempo de jogo."O Ruiz vai viajar conosco. Ele ainda não pode jogar os noventa minutos até hoje, mas tenho até amanhã para fazer ele progredir", disse o técnico Oswaldo de Oliveira.

Ainda existia a possibilidade do meia Diego Souza, destaque do time no Brasileiro, com nove gols anotados, ficar de fora da partida por conta de uma suspensão, de dois jogos, imposta pelo STJD, por uma confusão com Derley, no clássico contra o Santa Cruz. O clube entrou com recurso para reduzir a punição, já que o camisa 87 cumpriu a suspensão imediata mas, antes disso, pediu efeito suspensivo para que a entidade possa avaliar o recurso. O pedido foi aceito e Diego vai poder entrar em campo.

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