Tópicos | industrialização da morte de Eduardo Campos

O candidato a vice-governador da chapa Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubem (PDT), garantiu, nesta segunda-feira (1°), que o resultado do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) sobre a corrida presidencial não é motivo para “susto ou pânico” do palanque que sustenta à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição. O desempenho da candidata do PSB, Marina Silva, segundo ele é decorrente da comoção e da “industrialização” da morte do ex-governador Eduardo Campos. Os números do IPMN mostram uma leve queda de Dilma, que aparece com 35% das intenções, contra 41% de Marina.

Segundo Rubem, desde a última sexta-feira (29) , quando divulgou o programa de governo, a população iniciou a conhecer melhor as “contradições” da candidata e a partir disso a transferência de votos advindas da tragédia começará a reduzir ou estagnar.  “Este desempenho da Marina é consequência de um produto. A exploração da morte e a emoção que se causou no trágico acidente. Da confirmação da morte até o enterro, ela teve um tempo de exposição que nenhum candidato tem”, observou. “Não é motivo de preocupação. Ela é a candidata e já está mostrando suas incoerências e variações. Temos mais de um mês de campanha para passar quem é ela para o eleitor”, acrescentou o pedetista.  

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O postulante afirmou que a Frente Popular transformou uma tragédia em indústria eleitoral. “A morte de Eduardo Campos foi industrializada para fins eleitorais. É um fato trágico, paramos a campanha e eles não fizeram isso, todo mundo viu. Pessoas foram convidadas a ir para o velório e enterro com ônibus em casa”, criticou. 

Questionado se os números prejudicam de alguma forma o desempenho dele e do candidato a governador Armando Monteiro (PTB) no estado, Paulo Rubem reconheceu que “tem sido difícil”. “Saímos em desvantagem. Estamos concorrendo em Pernambuco com as máquinas do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. Nas últimas semanas Geraldo (Júlio) criou cargos comissionados com remuneração acima de R$ 7 mil. Para onde vai este pessoal?”, indagou o postulante. 

Programa de Governo

Paulo Rubem criticou também ações do programa de governo de Marina Silva. Para ele a candidata tem atraído “descontentes, setores conservadores da economia e finanças”. “Ela defende a terceirização. É um retrocesso monstruoso. A terceirização é a lei mais esperada pelos bancos do país. Ela fala o s discursos que os bancos mandam”, alfinetou. 

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