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Com capacidade de transmissão de dados bem mais rápida, a internet 5G chegou ao Brasil como a solução para a conectividade em áreas afastadas e promete estimular a indústria. Liberada em 14 estados nas cinco regiões do país, a nova tecnologia também vai influenciar nas redes domésticas e deve aposentar os roteadores. 

A previsão é que a 5G movimente 25 bilhões de dólares no Brasil até 2025, com o impulsionamento da inteligência artificial, armazenamento em nuvem, segurança, robótica, internet das coisas (IoT) e outras tecnologias, segundo a consultoria International Data Corporation (IDC Brasil). "Essa migração vai tornar viável uma série de possibilidades em tecnologia para o desenvolvimento de todas as áreas", comentou o especialista técnico em Tecnologia da Informação do Senai-PE, Eduardo Arruda. 

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"A onda de frequência é muito alta e as taxas de transmissão de dados são altíssimas. Para se ter uma ideia, hoje, no smartphone, quando se consegue entregar 4G o tempo todo, você consegue fazer downloads de 33 Mbps, e aí, a 5G vai de 10 Gbps por segundo", comparou. 

Com a diminuição significativa do período de latência, a projeção é que o tempo de resposta caia de 30 nanossegundos para 2 nanossegundos e que essa velocidade facilite a rotina com dispositivos interconectados, como televisão, ar-condicionado, geladeira e caixas de som. Essa realidade também vai influenciar no lazer dos usuários e deve aposentar o uso de roteadores, com todos os aparelhos conectados à internet do celular. 

"Por conta da Internet das Coisas, até os dispositivos em casa a gente não vai precisar mais ter wi-fi. Porque com a rede móvel e os dispositivos conectados ao 5G, as pessoas vão conseguir conectar todos os dispositivos na internet via esse 5G", complementou o especialista. 

A expansão da infraestrutura das operadoras e o valor dos primeiros aparelhos e smartphones aptos ao 5G devem retardar a popularização da internet móvel em um primeiro momento, mas Eduardo explicou que esse processo é natural e que a 5G, futuramente, será uma tecnologia acessível, com seus efeitos mais expressivos do que os trazidos pela 4G.

Com a criação do protocolo TCP/IP (que transformou a internet e a deixou da forma como conhecemos), veio o interesse dos programadores em deixar todos os dispositivos conectados a um cérebro central, um console que pudesse gerenciar todos os objetos que utilizamos no dia a dia. O conceito surgiu em meados dos anos 90, quando o protocolo foi criado e a internet começou a se popularizar. Bill Joy, fundador da Sun Microsystems, previu a conexão e a chamou de D2D (Device to Device, ou dispositivo para dispositivo). Em 1999, Kevin Ashton do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, criou o termo “Tecnologia das Coisas” e escreveu um artigo.

Conheça 10 “coisas” que podem facilitar a vida com a Internet das Coisas:

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