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O uso da internet chegou a 87,2% da população brasileira em 2022, um aumento de 21,1 pontos percentuais em relação a 2016, usada por 66,1% da população. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve aumento mesmo na comparação com 2021, quando o percentual de usuários da rede mundial era de 84,7%. O estudo considerou apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade.

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O crescimento no acesso à internet foi ainda maior entre as pessoas com 60 anos ou mais. Em 2022, eram 62,1% de usuários, índice superior aos 57,5% de 2021 e cerca de 2,5 vezes maior que os 24,7% de 2016. Ou seja, a parcela de idosos com acesso à rede passou de um quarto para dois terços da população.

“Tem havido uma expansão do uso da internet entre os idosos, ainda que seja o grupo etário com menor percentual de usuários”, disse o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes, destacando que a faixa etária com maior uso é de 20 a 29 anos de idade (96,1%). 

Segundo o IBGE, esse aumento se deve a evolução nas facilidades para o uso dessa tecnologia e na sua disseminação no cotidiano da sociedade.

O professor aposentado Celso Ribeiro, de 65 anos de idade, disse que a internet o permite ter o mundo em suas mãos. “A chegada do celular, com a sua multifuncionalidade e a sua tecnologia avançada, foi uma feliz coincidência com esse momento da minha vida, de aposentadoria. O celular me ajuda a superar o distanciamento físico decorrente das dificuldades de deslocamento no meio urbano. Tenho literalmente o mundo em minhas mãos e não me deixo virar um fóssil nas linguagens da juventude, porque o celular me coloca em contato com eles o tempo todo”.

Os domicílios com utilização de internet subiram de 90% em 2021 para 91,5% em 2022. Desses 68,9 milhões de residências com acesso à rede no ano passado, 14,3% tinham algum dispositivo inteligente acessado à internet, como câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado e geladeiras.

Os domicílios com banda larga móvel subiram de 79,2% para 81,2% de 2021 para 2022, enquanto aqueles com banda larga fixa passaram de 83,5% para 86,4%.

Na área rural, o acesso à rede mundial cresceu de 74,7% para 78,1% no período. Já na área urbana, o percentual passou de 92,3% para 93,5%.

Motivos

As razões mais citadas para não ter acesso à rede foram que nenhum morador sabia usar a tecnologia, sendo 34,8% na área urbana e 26,4% na rural; não havia necessidade, 28,5% nas cidades e 19,6% no campo, e serviço de acesso ser caro, 28% e 30,6%, na área urbana e rural, respectivamente. Na zona rural, destaca-se também o fato de que não havia serviço disponível na área (15,2%).

Os principais motivos para o uso da internet no Brasil são conversar por chamadas de voz ou vídeo (94,4%), enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens (92%) e assistir a vídeos (88,3%). Foram citados também o uso de redes sociais (83,6%), ouvir música, rádio e podcast (82,4%), ler jornais, notícias, revistas e livros (72,3%), acessar bancos e outras instituições financeiras (60,1%) e enviar ou receber e-mails (59,4%).

Segundo a Pnad, 93,4% dos usuários usavam internet todos os dias e apenas 0,7% usavam menos do que uma vez por semana, ou seja, havia semanas em que não usavam a internet.

A pesquisa também mostrou que havia disparidade entre estudantes de escolas particulares e de escolas públicas, em 2022. Enquanto os de escolas privadas, 98,4%, tinham acesso à internet, entre os estudantes da rede pública o percentual era 89,4%, ou seja, 9 pontos percentuais abaixo.

Entre os estudantes de escolas públicas, 26,7% usavam conexão gratuita em instituições de ensino ou bibliotecas para acessar a internet.

Televisão e rádio

A forma preferida de acesso à internet foi o celular (98,9%), seguida pela televisão (47,5%), computador (35,5%) e tablet (7,6%). O acesso por computador e tablet decaiu bastante em relação a 2016, quando os percentuais eram 63,2% e 16,4%, respectivamente.

A proporção de domicílios com televisão caiu de 95,5% em 2021 para 94,9% em 2022. Em 2016, essa taxa era de 97,2%.

“A pesquisa tem mostrado uma queda gradual, ainda que muito lenta. Isso pode refletir hábitos de consumo da população, hábitos de lazer, como as pessoas acessam vídeos. Isso pode refletir alguma mudança gradual de hábito”, explica Fontes. “Mas a pesquisa não investiga exatamente isso. A gente não pergunta por que não tem televisão”.

Dos lares com o aparelho, 43,4% tinham assinatura de serviços de streaming. Já os domicílios com rádio eram apenas 56,5% e aqueles com telefone fixo somaram 12,3%, bem abaixo dos 32,6% de 2016.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta terça-feira (26) decreto que institui a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. A previsão do governo é conectar 138,4 mil escolas em todo o país até 2026. O anúncio foi feito durante o programa Conversa com o Presidente, transmitido pelo Canal Gov. 

“Temos hoje a assinatura do decreto que institui a Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. Vamos conectar 138.400 escolas nesse país. Até 2026, a gente vai deixar toda a nossa meninada altamente conectada com wi-fi e tudo o mais que for necessário”, disse o presidente. 

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Durante participação no programa, o ministro da Educação, Camilo Santana, lembrou que mais da metade das escolas brasileiras, atualmente, não tem wi-fi.

Ação de ministérios

Segundo ele, algumas até contam com algum tipo de conectividade, mas somente na sala da direção, por exemplo, sem acesso aos alunos e professores. 

“A estratégia é criar um comitê e, através do decreto assinado hoje, vão participar vários ministérios – Ciência e Tecnologia, Educação e Casa Civil. Os recursos serão do Fundo da Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e também do leilão do 5G”, disse o ministro. 

Acrescentou que “esse comitê vai trabalhar e a meta é - até o final de 2026 - nenhuma escola pública deixar de ter conectividade com fins pedagógicos. Não é só ter internet com baixa velocidade. E ter equipamento, um laboratório de informática, tablet, computador, wi-fi na escola”, concluiu o ministro. 

As redes sociais possibilitam que muitos profissionais ampliem a sua rede de contatos e comuniquem o seu ofício para um público exponencialmente maior. Todavia, o consumidor é ávido e tem aspirado, desde então, a consumir conteúdos e contratar serviços de profissionais que conseguem trazer o real para o virtual.

Quem domina a técnica é a advogada em saúde e empreendedora Iris Novaes, que atua na área jurídica de forma eventual desde que começou a advogar, em 2013, após a graduação. Ela começou a prestar atendimento e assessoramento a quem contratava planos de saúde e tratamentos no final de 2017, quando o seu foco jurídico tomou forma.

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"Inicialmente surgiu como uma oportunidade de atuar na área, quando ninguém atuava de forma firme ainda. Com o passar do tempo, fui visualizando uma oportunidade de crescimento na área, com mais demandas na área de saúde - especialmente com o aumento das mensalidades dos planos de saúde, comenta Iris.

Com a alta procura, a pernambucana buscou promover mais interlocuções efetivas e orgânicas, dessa vez, com outros profissionais de sua área. O compartilhamento de conteúdo focado em assessoria e apoio jurídico de quem contrata planos de saúde no seu Instagram lhe rendeu alta procura de atendimentos para além da esfera presencial.

"O virtual, em especial o Instagram, funcionam como vitrine para o trabalho, no qual o público quer cada vez mais produtos na vitrine: a maioria dos clientes vem da vida real. Contudo, a vida virtual é essencial como vitrine do que é feito e dos serviços disponíveis", destaca.

Atualmente, o seu perfil profissional no Instagram, que acumula quase 19 mil seguidores, também traz bastante conteúdo especializado para advogados que também aspiram adentrar ao mercado empreendedor. Além de vídeos temáticos e lives, Iris promove videoaulas sobre captação de clientes por meio das redes sociais.

"Essencial para o crescimento real: o virtual, para quem é sério, e veio para incrementar e aperfeiçoar o trabalho na vida real. A internet veio para mostrar o trabalho e ampliar as possibilidades de quem já trabalha e usa as redes sociais como um potencializador de resultados", enfatiza.

Já no âmbito do assessoramento ao contratante de serviços de saúde, Iris sempre prezou pelo esclarecimento das negativas indevidas, dos valores deliberadamente abusivos das mensalidades, além da cobrança de procedimentos e tratamentos específicos.

Da assessoria

Em busca de confidencialidade e segurança, um número cada vez maior de internautas recorre a uma rede VPN em seus computadores ou smartphones, para acessar páginas bloqueadas ou proteger sua conexão, principalmente durante o trabalho remoto.

Segue abaixo um resumo de como funcionam essas ferramentas de um mercado em plena expansão, por ocasião do Mobile World Congress (MWC), que reúne em Barcelona empresas especializadas.

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- O que é uma VPN? -

Uma VPN, ou rede privada virtual, é uma ferramenta que permite o acesso à internet por meio de um "túnel criptografado", que oculta a localização do internauta alterando seu endereço IP e torna a conexão anônima.

As VPNs podem ser usadas para burlar o bloqueio de algumas páginas, principalmente em países onde há censura, ou para burlar restrições geográficas impostas, por exemplo, por plataformas de streaming. De forma geral, servem para reforçar a proteção dos computadores frente às ameaças cibernéticas e, para quem trabalha de forma remota, ajudam a acessar com segurança a rede interna de sua empresa.

- O que significa esse mercado?

Segundo a página especializada DataReportal, 28% dos internautas com idade entre 16 e 24 anos usaram uma VPN no ano passado. Os usuários são especialmente numerosos em Índia (42%), Indonésia (40%) e Nigéria (38%).

O mercado de VPN progrediu notavelmente nos últimos anos, passando de US$ 25 bilhões em 2019 para US$ 45 bilhões em 2022, segundo o gabinete Global Market Insight. Esse boom deve até acelerar, uma vez que, até 2032, deve chegar a 350 bilhões.

“O setor seguro que continuará crescendo”, confirmou Franz Kasperec, responsável pela segurança de infraestrutura do grupo Atos, que prevê um “boom” da demanda, principalmente com o auge do 5G.

- Por que tanto sucesso? -

A explosão das VPNs se explica, em primeiro lugar, pelo uso crescente dos serviços em nuvem, que expõem as empresas a múltiplas ameaças, e também pelo aumento do teletrabalho.

A tendência crescente de mobilidade no mercado de trabalho “aumentou o interesse” pelas VPNs nas empresas, que buscam se proteger contra “fraudes” e “comunicações interceptadas”, detalhou Kasperec. Segundo Simon Migliano, diretor de pesquisas da página especializada top10vpn, o interesse por essas ferramentas também é explicado pelo aumento dos fechamentos de páginas realizados nos últimos meses em locais controlados por regimes autoritários.

No Irã, a demanda por VPNs disparou 3.000% quando o movimento de protesto contra o regime explodiu, no fim de setembro, destacou o especialista. Após a invasão à Ucrânia, há um ano, a Rússia registrou um pico de download de 2.600%.

- Quem domina o setor? -

Existem no mercado dois grandes tipos de VPN: as gratuitas, cujo modelo econômico baseia-se principalmente na publicidade, e as pagas, destinadas a empresas e administrações.

"O mercado das VPN gratuitas está bastante fragmentado, o que é especialmente verdadeiro no caso dos smartphones, devido à baixa barreira à entrada", tanto em termos de custo, quanto de distribuição, explicou à VPN o pesquisador Simon Migliano. Para as VPNs pagas, vemos, inversamente, "uma consolidação crescente, seguindo várias aquisições de alto perfil de marcas estabelecidas por empresas maiores", acrescentou.

Dois grandes players dominam atualmente esse mercado: Kape Technologies, dona da Zenmate, CyberGhost e ExpressVPN; e Nord Security, que possui a NordVPN, Surfshark e Atlas VPN. Ao lado delas figuram vários players especializados, como Sectra e Atos, que trabalham, principalmente, para ministérios e o setor da Defesa, o que implica uma segurança sob medida, destacou David Leporini, diretor de segurança IoT da Atos.

- As VPNs são infalíveis? -

Embora sejam eficazes para proteger a vida privada, as VPNs não permitem que o usuário seja "completamente anônimo", uma vez que não protegem dos "rastreadores, cookies e impressões digitais do navegador", alertou Simon Migliano.

As VPNs não são todas iguais. Nos últimos anos, surgiram muitas ferramentas com desempenho menor e que apresentavam graves lacunas no mercado de VPNs gratuitas, buscando monetizar os dados dos usuários, destacou o especialista.

Para evitá-lo, pode-se recorrer a VPNs pagas, embora, ainda assim, o ideal seja integrá-la a "uma caixa maior de ferramentas de segurança", que poderia incluir um programa antivírus e um gerenciador de senhas, estimou Migliano.

Quem esteve em Olinda nesse domingo (19), segundo dia de Carnaval na cidade, teve dificuldades para acessar conexão móvel e realizar ligações telefônicas. Do Alto da Sé à Praça do Carmo, a reclamação era comum entre os foliões. Durante visita às ladeiras, a equipe do LeiaJá presenciou dezenas de pessoas pedindo ajuda para acessar aplicativos de previsão de ônibus, além do WhatsApp.

Nos postos policiais, os militares tentavam ajudar a população a se conectar. Os estabelecimentos comerciais também ficaram lotados mais cedo, devido à busca por conexão sem fio. Pelo fim da tarde, momento em que muitos migram para casa e também para os polos de folia no Recife, foi possível ver as fileiras de táxi comum se multiplicando do Carmo a Casa Caiada. Com o acesso limitado a aplicativos de transporte alternativo e paradas de ônibus cheias, o táxi foi o transporte mais procurado.

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Sem o Galo da Madrugada, que arrastou milhões na vizinha de Olinda, no sábado (18), as ladeiras ficaram mais lotadas do que o normal. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros ofereceram orientações no local, para evitar tumultos e incidentes graves. O Bloco dos Sujos, Sambadeiras e Bloco do Barão também precisaram alterar trechos do trajeto frente à grande quantidade de pessoas. O maior encontro aconteceu entre os quatro cantos e a Prefeitura Municipal de Olinda.

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Com capacidade de transmissão de dados bem mais rápida, a internet 5G chegou ao Brasil como a solução para a conectividade em áreas afastadas e promete estimular a indústria. Liberada em 14 estados nas cinco regiões do país, a nova tecnologia também vai influenciar nas redes domésticas e deve aposentar os roteadores. 

A previsão é que a 5G movimente 25 bilhões de dólares no Brasil até 2025, com o impulsionamento da inteligência artificial, armazenamento em nuvem, segurança, robótica, internet das coisas (IoT) e outras tecnologias, segundo a consultoria International Data Corporation (IDC Brasil). "Essa migração vai tornar viável uma série de possibilidades em tecnologia para o desenvolvimento de todas as áreas", comentou o especialista técnico em Tecnologia da Informação do Senai-PE, Eduardo Arruda. 

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"A onda de frequência é muito alta e as taxas de transmissão de dados são altíssimas. Para se ter uma ideia, hoje, no smartphone, quando se consegue entregar 4G o tempo todo, você consegue fazer downloads de 33 Mbps, e aí, a 5G vai de 10 Gbps por segundo", comparou. 

Com a diminuição significativa do período de latência, a projeção é que o tempo de resposta caia de 30 nanossegundos para 2 nanossegundos e que essa velocidade facilite a rotina com dispositivos interconectados, como televisão, ar-condicionado, geladeira e caixas de som. Essa realidade também vai influenciar no lazer dos usuários e deve aposentar o uso de roteadores, com todos os aparelhos conectados à internet do celular. 

"Por conta da Internet das Coisas, até os dispositivos em casa a gente não vai precisar mais ter wi-fi. Porque com a rede móvel e os dispositivos conectados ao 5G, as pessoas vão conseguir conectar todos os dispositivos na internet via esse 5G", complementou o especialista. 

A expansão da infraestrutura das operadoras e o valor dos primeiros aparelhos e smartphones aptos ao 5G devem retardar a popularização da internet móvel em um primeiro momento, mas Eduardo explicou que esse processo é natural e que a 5G, futuramente, será uma tecnologia acessível, com seus efeitos mais expressivos do que os trazidos pela 4G.

A tecnologia 5G de telefonia móvel começa a funcionar nesta segunda-feira (22) nas cidades do Rio de Janeiro, Vitória, Florianópolis e Palmas. Com isso, já são 12 capitais com antenas de quinta geração para dispositivos móveis em operação no país.

Inicialmente prevista para ser acionada no dia 29 de agosto, a autorização para que as operadoras iniciem o funcionamento do 5G nessas cidades foi antecipado pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), em decisão tomada na quinta-feira (18). O Gaispi é ligado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Pelas regras do edital de concessão do 5G, ocorrido em novembro, as prestadoras de telefonia móvel que adquiriram lotes na faixa de 3,5 GHz têm até 29 de setembro para cumprir a primeira exigência de cobertura do Edital, com a instalação de no mínimo uma antena de tecnologia de 5G para cada 100 mil habitantes nas capitais brasileiras.

Já contam com a nova tecnologia as cidades de Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, João Pessoa, Porto Alegre, Salvador e São Paulo. O início da operação do 5G no Brasil ocorreu no dia 6 de julho, com a ativação do sinal em Brasília. O prazo para a liberação do 5G nas demais capitais foi postergado para 28 de outubro, segundo a Anatel.

Próxima geração da internet móvel, a tecnologia 5G oferece velocidade média de 1 Gigabit (Gbps), dez vezes superior ao sinal 4G, com a possibilidade de chegar a até 20 Gbps. Além disso, o sinal tem menor latência (atraso) na transmissão dos dados.

Para ter acesso à tecnologia 5G, o cliente deve ter um chip e um aparelho que aceite a conexão, além de estar na área de cobertura da operadora. Até o momento, a Anatel já certificou e homologou 83 modelos de aparelhos celulares para receber o sinal 5G. A lista está disponível no site da agência.

Após alguns embates judiciais e políticos, a quinta geração de redes móveis e de internet, o tão falado 5G, chegou ao Brasil, com operações iniciadas por Brasília. A nova tecnologia promete entregar velocidades de conexão muito maiores que o 4G e abre um grande leque de possibilidades de inovação e avanços em diversas áreas, como Internet das Coisas e até na Medicina. Sua implantação, no entanto, em um país continental como o Brasil, deve ser pautada pela inclusão, com vistas a não criar ou aumentar as diferenças sociais entre os grandes centros e cidades mais pobres.

Os detalhes técnicos do 5G não interessam tanto aqui, mas importa saber que essa nova geração da rede permitirá que diversas tecnologias e inovações sejam implantadas. Desde melhorias em cirurgias remotas por meio de robôs conectados à internet, passando pelos carros autônomos, até o uso de cada vez mais objetos com a chamada Internet das Coisas. A ideia que se apresenta é de um futuro não tão distante em que o desenho animado futurista “Os Jetsons” seja mais real. Uma série de benefícios devem surgir com o 5G, com possibilidade de melhorias em fábricas, empresas e sistemas, mais agilidade em processos, entre outras inovações. Prato cheio para empresas e profissionais que surfarem essa onda e souberem aproveitar o que a nova tecnologia tem a oferecer. É sempre importante lembrar que todo e qualquer negócio deve pensar a inovação não como diferencial, mas condição imperativa de sobrevivência. Quem sai na frente tem a vantagem da vanguarda, enquanto os demais precisam correr atrás.

Todos esses avanços são, sim, extremamente positivos. No entanto, se eles não forem disseminados pelo país, pode-se agravar diferenças sociais que já são tão arraigadas no Brasil. O cronograma de implantação do 5G prevê que todas as capitais recebam a tecnologia até setembro de 2022 e as demais cidades sejam contempladas até 2029. Um período extenso, embora compreensível. O cuidado dos órgãos públicos competentes deve ser para que os avanços nos grandes centros não tenham reflexos negativos em outras localidades. Temos milhares de cidades pequenas pelo interior do Brasil que mal possuem o 4G e podem ficar ainda mais para trás. Pensar uma distribuição mais igualitária da nova rede seria uma ótima alternativa para incluir mais os municípios mais afastados e evitar grandes discrepâncias. É natural que a expansão da rede siga critérios econômicos e de relevância, mas também é necessário um olhar social para a questão. Mais um desafio para as autoridades.

Trazer uma tecnologia nova como o 5G para um país tão grande e diverso, com tantos problemas sociais, realmente não é projeto fácil. Há, no entanto, que se ter disposição e boa vontade para lidar com a questão. O 5G promete ser uma grande revolução na vida das cidades e, se bem utilizado, pode promover grandes avanços. Imagine só o país inteiro conectado a internet de alta velocidade, quantas possibilidades de negócios e desenvolvimento podem surgir. O futuro bate à porta e é preciso estar pronto para recebê-lo.

Agora que Ayla chegou, Bárbara Evans está aproveitando cada segundo da maternidade e registrando tudo. Nas redes sociais, a modelo posou ao lado da recém-nascida, fruto de seu relacionamento com Gustavo Theodoro, e falou sobre o processo de amamentação, além de relembrar a fertilização in vitro:

"Amamentar para mim está sendo a coisa mais maravilhosa que eu já senti, uma conexão que não consigo explicar em palavras. Uma troca de amor gigantesca!" , começou.

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"Eu sabia que não seria fácil, a única certeza que eu tinha era que eu não iria desistir até conseguir. Foram três longos meses de captação de óvulos, duas biópsias, muitas injeções e incertezas. Mas a vontade de ser mãe era tão grande, que tudo em volta ficava pequeno! Deu tudo certo e já na primeira transferência eu fiquei grávida. Decidimos colocar dois embriões, os dois vingaram. Eu estava grávida de gêmeos! Com nove semanas de gestação, eu acabei perdendo o irmão/a da Ayla. Sofremos muito, mas sabíamos que Deus estava cuidado de tudo! Nove meses se passaram e veio o nosso maior presente, a realização do meu maior sonho. SER MÃE! Nunca imaginei que poderia AMAR tanto! Nunca desista dos seus sonhos, o grandão lá em cima está de olho e tem planos maravilhosos para você. ACREDITE!", completou.

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O Ministério das Comunicações informou nesta quarta-feira (26) que 12 capitais brasileiras já estão totalmente prontas - tanto em infraestrutura quanto em legislação - para receber a quinta geração de internet móvel, o 5G.

Leiloado em novembro do ano passado, o padrão 5G oferecerá internet de alta velocidade em todas as capitais brasileiras até 31 de julho deste ano.

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Para as demais localidades, é importante que haja adequação de leis municipais e da instalação de infraestrutura adequada para o funcionamento da tecnologia. De acordo com os termos do leilão do 5G, empresas que arremataram as concessões de uso das bandas também firmaram o compromisso de ampliar para 100% do território nacional a cobertura do padrão atual, o 4G.

“Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros", afirmou em nota o ministro das Comunicações, Fábio Faria. "Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem", complementou.

Para que a tecnologia chegue a todas as cidades, é ideal a  adequação da Lei Geral das Antenas. O prazo para o processo vai até 2029. 

Na parte de infraestrutura, o Decreto nº. 10.480 de 2020 detalha a expedição de licenças para que as operadoras possam realizar a instalação da rede. A instalação das novas antenas do 5G difere das tecnologias anteriores, já que necessitam de densidade maior de replicadores de sinal. Os grandes centros urbanos terão uma antena para cada 100 mil habitantes - número 10 vezes maior do que o que se usa atualmente no padrão 4G. “Este é mais um dispositivo que contribui para a expansão das redes 5G, que, em comparação às tecnologias anteriores, requerem maior densidade de antenas (mas de menor tamanho)”, explica o secretário de Telecomunicações Arthur Coimbra.

A responsabilidade de fiscalização e regulamentação das antenas que serão instaladas em todo o Brasil é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que participará de todo o processo de transição da atual rede de antenas para o novo padrão.

O acesso à internet já é realidade para 82,7% dos domicílios brasileiros, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada este ano. A conectividade se tornou ainda mais necessária com o advento da pandemia, uma vez que boa parte da população tem feito de suas casas ambiente de trabalho, escola ou mesmo universidade.

Com o crescimento da modalidade home office, a boa conexão de internet é fundamental para o desempenho das atividades, no entanto, poucos usuários sabem como proceder quando a conexão sem fio oscila ou é interrompida. Dentro de casa, alguns elementos, como a disposição do aparelho conector, podem influenciar na chegada do sinal. Confira as dicas da diretora de Marketing da Unidade de Soluções Residenciais da TIM Brasil, Christiana Mello, para adequar o ambiente e melhorar o Wi-Fi.

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Segundo Christiana, o ideal é instalar o aparelho em locais altos para haver menos barreiras, como móveis, uma vez que as ondas se propagam para frente e para baixo. “O indicado é o posicionamento do modem de forma centralizada, para distribuir o sinal de uma maneira equilibrada. Assim, todos os cômodos serão atendidos. Colocar o equipamento no chão ou em móveis baixos não favorece a distribuição e piora a performance do Wi-Fi”, observa.

Questões como tamanho do imóvel, posição do modem na casa, espessura da parede e instalação do aparelho próximo a fontes de calor também são pontos que podem prejudicar a propagação do Wi-Fi. “As telas de LCD, aquários, espelhos e até mesmo azulejos, por refletirem o sinal do modem, também podem causar distúrbios na propagação de rádio. Já os equipamentos eletrônicos como telefones sem fio, forno micro-ondas e aparelhos conectáveis via bluetooth provocam alguma interferência, pois trabalham próximos da frequência de atuação dos modens”, explica a diretora.

Outro alerta importante é não deixar o equipamento próximo a fontes de calor. “Isso pode gerar travamento e perda de performance”, observa Christiana.

O tamanho do imóvel também influencia diretamente o desempenho da cobertura de internet. Modems mais modernos, chamados de dual band, possuem duas faixas de frequência e cada uma tem suas propriedades. Uma delas possui menor taxa de transferência (quantidade de dados que podem ser transferidos de um local para outro em um determinado período), mas maior alcance. A outra faixa possui maior taxa de transferência, ou seja, maior velocidade, porém menor alcance.

“Em cada instalação é necessário avaliar a melhor posição do modem para distribuição do sinal. Por isso, a TIM Live conta com equipes técnicas especializadas que analisam as necessidades dos clientes e realizam também trabalho de orientação. A operadora também utiliza equipamentos de qualidade que podem ser adquiridos pelos clientes com descontos especiais, como repetidores de sinal e extensores, para proporcionar a melhor experiência de uso dos seus serviços”, grifou a diretora.

DICAS PARA OTIMIZAR O USO DO MODEM EM CASA

- Instalar o modem em local alto, em uma área central do imóvel;

- Não instalar o modem próximo a fontes de calor;

- Evitar usar o modem próximo a móveis e objetos que a virem barreiras;

- Fortaleça a segurança e use senhas fortes;

- Use modems com tecnologias mais recentes.

Nessa quarta-feira (14), o 'WhatsApp' anunciou, no site oficial do 'Facebook Engineering', o teste de diversas funcionalidades. A principal é o uso do mesmo usuário em vários dispositivos, sem necessitar que um smartphone esteja conectado à internet ou ligado.

A empresa promete que a privacidade e segurança continuarão as mesmas. O smartphone é o principal dispositivo para o uso do 'WhatsApp', e para a utilização do aplicativo no PC, é necessário que um aparelho esteja conectado à mesma rede do computador.

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A nova função, que está em fase de teste, promete a utilização do 'WhatsApp Web' em até quatro dispositivos diferentes, sem estar vinculado a um celular. Mas, o uso no smartphone continua com a restrição de apenas um aparelho.

Com a nova versão chegando, além do 'QR Code', um desbloqueio biométrico por reconhecimento facial ou impressão digital será solicitado ao usuário para vincular o seu aplicativo com o PC. Os testes estão restritos para um pequeno grupo de usuários e não têm previsão de quando será liberado para todos.

Tudo indica que o WhatsApp Web e o WhatsApp Desktop poderão ser usados de forma independente pelos usuários, sem a necessidade de uma conexão de Internet ativa no seu dispositivo principal. 

O site WABetaInfo publicou que o multi-dispositivo será lançado dentro de dois meses e como recurso beta para pessoas que desejam experimentá-lo, e inicialmente opcional.

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Com a nova versão, ao abrir o WhatsApp Web no seu navegador, não será mais necessário liberar o acesso escaneando o código QR usando a Câmera do smartphone.

No entanto, por não depender que o celular esteja conectado à internet, o WhatsApp poderá ser desconectado a qualquer momento de onde havia sido conectado.

Dentro das atualizações, o WhatsApp permitirá a migração do histórico do bate-papo entre iOS e Android. Atualmente, o aplicativo sempre exige atualização antes de iniciar a migração. 

A divulgação dos resultados da apuração dos votos municipais está paralisada em diversas cidades do país. O diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos, explicou que está havendo um congestionamento na fila eletrônica da intranet utilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por isso, a publicação dos resultados parciais da contagem de voto estão paradas. 

O diretor-geral do TRE afirmou ainda que nos anos anteriores, as votações eram totalizadas pelos Tribunais Regionais, mas isso mudou neste ano. Orson detalhou que quando se termina a votação, a mídia da urna é levada para o cartório, onde os votos são transmitidos para o TRE-PE, onde é feito a totalização e encaminhada para o TSE, que divulga os resultados. 

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"Todos os Estados agora estão transmitindo para o TSE e congestionou igual o e-Título congestionou", disse. O diretor confirma que já foram enviados 35% dos resultados das urnas de Pernambuco. 

Orson tranquiliza a população e afirma que não está havendo ataque de hacker no sistema de divulgação e contagem dos votos porque o TRE atua na intranet. Todos os tribunais ficaram sem conexão com a internet já na quinta-feira (12), para evitar esse tipo de ataque. "Isso já é praxe. Não tem como ninguém acessar", contou. O diretor-geral do TRE apontou que os trabalhos não pararam e eles estão transmitindo os votos e, a qualquer momento que o TSE regularizar a fila eletrônica da intranet, a totalização dos votos deve dar um salto. 

Veja esclarecimento do TRE-PE na íntegra:

Esclarecimento

Em razão de uma lentidão no processo de totalização dos votos (soma dos votos), está ocorrendo um atraso para a divulgação dos resultados da apuração.

Os dados estão sendo remetidos normalmente pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e recepcionados normalmente pelo banco de totalização, que está somando o conteúdo de forma mais lenta que o previsto.

O problema está sendo resolvido pelos técnicos, para a retomada mais célere do processo de divulgação. 

Ressaltamos que não há nenhuma relação com o vazamento de dados pessoais de servidores e nenhuma relação com a tentativa de ataque cibernético registrada pela manhã.

Na tarde desta segunda-feira, 14, diversos usuários reportaram problema de conexão com serviços da NET Claro nas redes sociais.

De acordo com o site Downdetector, a instabilidade foi iniciada a partir das 16 horas (horário de Brasília), com focos espalhados pelo Brasil inteiro, mas com intensidade maior no Estado de São Paulo. O pico de reclamações foi por volta de 16h30, com queda rápida nas notificações de problemas a partir das 17h.

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Alguns usuários de redes sociais, porém, relataram que o problema começou mais cedo, por volta de 11h. As reclamações apontam problemas principalmente no serviço de internet da empresa.

Em resposta ao Estadão, a NET Claro afirmou que o serviço de banda larga está funcionando normalmente. "Na tarde desta segunda-feira, clientes podem ter percebido instabilidade em algumas regiões da cidade de São Paulo. A empresa ressalta que suas equipes técnicas atuaram rapidamente no caso e os serviços foram restabelecidos no menor tempo possível", disse a empresa, que não informou o motivo do problema.

No perfil oficial da NET Claro nas redes sociais, a empresa está respondendo diversos usuários alegando que está com problemas técnicos. No aplicativo da companhia, há a informação de que, para usuários de São Paulo, a previsão é de regularizar a conexão só por volta das 23h.

Segundo apurou o Estadão, a instabilidade atinge diferentes regiões na cidade de São Paulo, mas de forma intermitente.

Importantes instituições de ensino de Pernambuco, a UPE, UFPE e UFRPE anunciaram a criação de Períodos Letivos Excepcionais (PLE) para a retomada das aulas de graduação de forma remota. Nessa terça-feira (28), detalhes foram passados à imprensa em uma entrevista coletiva que contou com a presença dos reitores das três instituições e também do professor e padre Pedro Rubens, reitor da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). 

UFPE

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Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o semestre remoto será iniciado a partir do dia 17 de agosto, com três meses de duração, com a possibilidade de os estudantes cursarem até 300 horas/aula. Apenas os alunos que estiverem nos dois últimos semestres do curso poderão ter uma carga horária maior, com o objetivo de agilizar a formatura.   

As atividades, de acordo com o reitor Alfredo Gomes, poderão ser realizadas tanto de forma simultânea à presença virtual do professor durante uma aula ao vivo, por exemplo (síncronas), como desenvolvidas em tempos diferentes (assíncronas). Para auxiliar os estudantes que têm dificuldades de conexão e acesso à internet e equipamentos eletrônicos, a Universidade recorrerá tanto a programas de locação e doação de equipamentos para alunos vulneráveis quanto ao programa do Ministério da Educação (MEC) para aquisição de pacotes de dados para alunos de universidades e institutos federais. 

No que diz respeito às atividades práticas, o reitor afirmou que algumas delas, como estágios curriculares, ainda serão desenvolvidas, mas com os devidos cuidados de saúde para que não haja disseminação da Covid-19. “Atividade prática é fundamental na formação, algumas serão realizadas tendo em vista o processo de conclusão, mas dentro de um regramento muito rigoroso de distanciamento e EPI para respeito à vida e não transmissão”, declarou Alfredo.

Ainda de acordo com o reitor, as avaliações dos alunos serão realizadas, mas só serão incluídas no histórico escolar se o estudante tiver êxito. “Os estudantes serão avaliados e isso será incorporado na carga horária, mas se ele não se sentir confiante com o processo remoto, não participa, mas não contabiliza a disciplina (...) Sendo avaliado e tendo sucesso, será integralizado no curso dele normalmente”, disse Alfredo. 

UPE

A Universidade de Pernambuco (UPE) terá seu período excepcional de 8 de setembro a 25 de novembro, com dez semanas de duração e 240 horas/aula em disciplinas teóricas. O semestre será optativo e o estudante que não conseguir acompanhar as aulas até o fim, desistir do semestre ou não for aprovado também não será punido nem terá registro em seu histórico. 

De acordo com o reitor Pedro Falcão, durante o período de aulas remotas, assim como já vem acontecendo com as teses na pós-graduação, as orientações e defesas de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) serão feitas também de modo virtual, enquanto as avaliações se darão por meio de projetos, trabalhos e atividades on-line, preferivelmente assíncronas. 

UFRPE

Assim como a UFPE, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) iniciará o semestre excepcional 2020.3 no dia 17 de agosto e irá até novembro. Haverá, ainda, o semestre 2020.4 com término em março. Os períodos excepcionais da UFRPE também serão ministrados de forma não obrigatória. 

Além disso, a instituição de ensino anunciou o pagamento de um auxílio parcelado no valor de R$ 1.380 para 3 mil estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica para aquisição de aparelhos eletrônicos com o objetivo de facilitar o acesso às aulas remotas. 

De acordo com o reitor Marcelo Carneiro Leão, cada semestre excepcional terá dez semanas de duração, com foco em atividades assíncronas, uma vez que elas não exigem uma conexão de internet tão potente quanto as que são interativas, e as avaliações serão baseadas, assim como na UFPE, em projetos e trabalhos on-line. 

Sobre atividades práticas, ele explicou que com exceção de situações de conclusão de curso, elas serão muito raras e os períodos excepcionais serão essencialmente focados em disciplinas teóricas. “As disciplinas ofertadas quase todas puderam ser adequadas à parte teórica. A não ser as de final de curso para ter a conclusão de curso pro aluno concluir, em situações raras. Por isso algumas não poderão ser ofertadas. A gente sabe que é um prejuízo, mas vai optar pela vida das pessoas”, afirmou o reitor. 

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As maiores operadoras do país de telefonia celular iniciaram neste mês de julho o funcionamento, em caráter experimental, da tecnologia de quinta geração (5G) para os aparelhos móveis. Neste primeiro momento, o 5G compartilhará as faixas de transmissão já existentes do 3G e do 4G, com o uso da tecnologia chamada DSS (compartilhamento dinâmico de espectro, na sigla em inglês). 

Isso ocorre porque o leilão do espaço do espectro, destinado exclusivamente ao 5G (a faixa de 3,5GHz), só deverá ocorrer no início de 2021. Com a tecnologia DSS é possível compartilhar, com o 5G, a faixa do 3G e 4G não utilizada. No entanto, como esse espectro não possui uma banda contínua e dedicada, a experiência do 5G ainda não poderá ser utilizada em sua totalidade.

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O 5G, em sua máxima potência, deverá oferecer altíssimas velocidades de internet, maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos ao mesmo tempo. 

Para poder utilizar o serviço, porém, o usuário terá de ter em mãos um aparelho celular que seja compatível com a tecnologia 5G. Hoje, no mercado brasileiro, há apenas um modelo disponível com a tecnologia, o Motorola Edge, com valor acima de R$ 4,9 mil na loja oficial da fabricante.

Locais com cobertura 5G

A operadora Vivo está ativando, no mês de julho, o funcionamento do 5G DSS em oito cidades brasileiras: São Paulo (regiões da Avenida Paulista, Vila Olímpia e Berrini), Brasília (regiões do Eixo Monumental, Esplanada dos Ministérios e shoppings), Belo Horizonte (regiões da Savassi e Afonso Pena), Salvador (regiões da Pituba e Itaigara), Rio de Janeiro (Copacabana, Ipanema e Leblon), Goiânia (região central da cidade), Curitiba (regiões do Centro Cívico/Alto da Glória e Batel/Água Verde), Porto Alegre (regiões do Moinhos de Vento, Avenida Carlos Gomes e Shopping Iguatemi).

Já a o 5G DSS da operadora Claro está disponível inicialmente em São Paulo, desde a última semana, na região da Avenida Paulista e Jardins. Em seguida, vai gradativamente estender-se pelos bairros Campo Belo, Vila Madalena, Pinheiros, Itaim, Moema, Brooklin, Vila Olímpia, Cerqueira César, Paraíso, Ibirapuera, além da região da Avenida Berrini e também de Santo Amaro. 

O serviço será instalado também na Central Única das Favelas (CUFA) e no Instituto Pró-Saber SP, ambos na comunidade de Paraisópolis, onde a operadora desenvolve trabalhos sociais. 

No Rio de Janeiro, os primeiros pontos de cobertura estarão em Ipanema, Leblon e na Lagoa. Devem se expandir por toda a orla, do Leme até a Barra da Tijuca, passando pelo Jardim Oceânico, Joá, São Conrado e Copacabana.

A cobertura do 5G DSS da operadora TIM terá início em setembro, em três cidades: Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG), e Três Lagoas (MS). Já a Oi informou que está avaliando iniciar a operação comercial da tecnologia 5G no país antes da realização do leilão de frequências. A operadora disse que já instalou experimentalmente a tecnologia 5G no país, de forma pontual, no ano passado, no município de Búzios (RJ) e em grandes eventos, como na Conferência Rio2C, GameXP, Rock in Rio e Comic Con Experience (CCXP). 

A pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2) que já matou mais de 80 mil pessoas e ultrapassou a marca de 2 milhões de infectados no Brasil até esta terça-feira (21), dificultou a vida de muitos estudantes ao forçar o fechamento de escolas para evitar aglomerações. Problemas como a perda de renda por parte dos pais e a dificuldade de acesso à internet para acompanhar aulas remotas têm sido obstáculos à educação no país e no mundo, ao ponto de a ONG britânica Save The Children estimar que a pandemia pode tirar 10 milhões de crianças da escola definitivamente.

Para evitar cenários catastróficos como esse para o futuro de seus alunos, o professor de biologia Arthur do Nascimento Cabral, de 29 anos, percorre vários pontos da Região Metropolitana do Recife (RMR) entregando envelopes com tarefas escolares aos estudantes dos sexto e sétimos anos da Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio Deputado Oscar Carneiro, que não têm conseguido fazer as atividades de forma remota. Toda sexta-feira, ele sai de bicicleta com os envelopes contendo as tarefas, leva um para cada aluno e recolhe as atividades respondidas na semana anterior. 

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Contratado para ensinar em escolas do Governo do Estado de Pernambuco há três anos, Arthur decidiu ser professor inspirado por educadores que teve e nunca desistiram dele ou seus colegas enquanto foi aluno de escolas públicas, mas principalmente por seu tio, Valfrido, que era vendedor e se tornou professor, concluindo a graduação em história aos 45 anos. “[Meu tio] era vendedor, tem quatro filhos e decidiu que para mudar de vida teria que estudar, mesmo com essa idade ele resolveu fazer uma faculdade, se tornou professor de história e a educação possibilitou essa guinada na vida dele e dos meus primos”, contou Arthur. 

As primeiras experiências em sala de aula, saindo do lugar de aluno e indo para a frente da turma como professor, foram uma surpresa. Até hoje, para Arthur, cada dia é como a primeira vez no momento em que ele tem contato com as histórias de vida e realidades de cada aluno.  

“O início é sempre impactante, enquanto estudante eu vivenciei a escola pública, mas quando você chega do outro lado, se olha como professor, está ali na frente e consegue enxergar os problemas dos estudantes, que são muito complexos, cada estudante tem uma história de vida diferente, cada estudante tem a sua marca. Até hoje entrar em sala de aula, conversar com os alunos é sempre um desafio. Quando eu entro na escola, é como se fosse minha primeira vez”, relatou o professor.

Arthur sai de sua casa no bairro da Várzea, no Recife, e pedala cerca de 8,5 Km para chegar até a Vila da Fábrica, em Camaragibe, onde fica a escola. Lá, ele percorre o bairro e também as regiões de Tabatinga e Aldeia de Baixo para entregar as atividades a cerca de 20 alunos antes de retornar para casa, em um trajeto que leva a manhã inteira. 

Foi por ter a sensibilidade de perceber as necessidades particulares de cada aluno e se preocupar com elas que Arthur começou a levar as tarefas em casa. Ele conta que algum tempo depois de começar a pandemia, a Secretaria de Educação implementou um projeto de aulas gravadas e ao-vivo chamado Educa PE, e atividades com base nessas aulas eram enviadas para os alunos através da internet. No entanto, alguns alunos, sempre os mesmos, não estavam enviando as respostas. Ao falar com outros professores, Arthur percebeu que o problema era geral e, junto à gestão da escola, começou a tentar entender as possíveis razões. A falta de acesso à internet ou equipamentos eletrônicos surgiram entre as possibilidades. 

Contando com apoio da escola, de outros professores e de alguns amigos conforme o tempo passava, a ideia de levar as tarefas até a casa dos alunos de bicicleta, apesar do cansaço e de algumas localizações em terrenos de difícil acesso, não apenas foi viabilizada como posta em prática. O retorno, segundo o professor, não poderia ser melhor: alguns estudantes que a princípio riram e ficaram surpresos com a visita, gostaram e hoje já o esperam com o envelope de tarefas na mão. 

Questionado sobre o que lhe motiva, afinal, a fazer um esforço tão grande pela garantia de que todos os seus alunos possam ter acesso às atividades que estão sendo feitas pela escola durante o período de pandemia, Arthur afirma que a educação é um direito e que sempre fará o que puder pelos estudantes. 

“Eu acredito que a educação deva chegar a todos, então como na escola a gente percebeu que existia essa lacuna de estudantes que não estavam tendo acesso à educação, houve a criação dessa ideia de levar um pouco de educação para esses estudantes. Pode ser pouco? Pode ser. Uma iniciativa que não contemple a educação em toda a sua totalidade? Com certeza deve ser. Mas a gente não tem vivido isso também e esses estudantes têm recebido com muito carinho esse acesso à educação, mesmo que não seja muita coisa. Mesmo que um único estudante precise de acesso à internet, precise de acesso à educação eu vou estar lá para ajudar”, disse o educador.

Com a grande repercussão que sua iniciativa alcançou, Arthur se sente grato pelo reconhecimento, mas conta que ele tem apenas um desejo: que iniciativas semelhantes sejam feitas pelo País para que mais alunos possam estudar.

 

Mais de 30 empresas de tecnologia e telecomunicações revelaram nesta terça-feira (5) uma aliança para pressionar por sistemas de banda larga sem fio 5G "abertos e interoperáveis" ao invés de um com provedor único.

A iniciativa ocorre em meio a um debate global mais amplo sobre o lançamento politicamente sensível de redes ultrarrápidas de quinta geração em um mercado liderado pela Huawei, com sede na China, juntamente com Nokia e Ericsson, sediadas na Europa.

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A nova associação, denominada Open RAN Policy Coalition, informou que um sistema de padrões abertos com ofertas competitivas para vários componentes em uma "rede de acesso via rádio" (RAN em inglês) evitaria depender de um um único provedor de tecnologia.

A aliança de 31 empresas está "informando os provedores (de redes sem fio) que há opções" para além de "um único provedor com um sistema proprietário fechado", disse Diane Rinaldo, diretora-executiva da coalizão.

O grupo inclui grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google, IBM e Cisco; operadores de telecomunicações como AT&T e Verizon nos Estados Unidos e outros globais como Vodafone, Rakuten e Telefónica; e as empresas de hardware e fabricação de chips Qualcomm, Intel e Samsung.

Rinaldo disse à AFP que "a coalizão não foi formada para abordar as preocupações sobre uma companhia em particular, mas para discutir a necessidade de ter uma rede de abastecimento sólida e evitar que uma companhia domine".

No entanto, surge no momento em que Washington exclui a Huawei das redes americanas com argumentos de segurança nacional e incentiva seus aliados a fazerem o mesmo.

"Como demonstra a pandemia global atual, a escolha do provedor e a flexibilidade das implementações de rede da próxima geração são necessárias do ponto de vista de segurança e de rendimento", disse Rinaldo.

"Ao promover políticas que padronizem e desenvolvam interfaces abertas, podemos garantir a interoperabilidade e a segurança entre os diferentes atores e potencialmente reduzir a barreira de entrada para os novos inovadores", prosseguiu.

A aliança destaca que a maioria das redes móveis geralmente foram implementadas usando sistemas totalmente integrados, em que a rádio, o hardware e o software são proporcionados por um único fabricante.

Mas um sistema aberto pode funcionar, destacou o grupo, sempre que os padrões sejam consistentes.

Já há exemplos de implementações móveis bem sucedidas de redes 4G ou 5G que utilizam padrões abertos em Japão, Índia e outras partes do mundo, acrescentou.

"Este conceito já está por aí", disse Rinaldo. "Nossa coalizão está ajudando a espalhar a mensagem sobre isso".

Dependendo do modelo do seu smartphone você já deve ter reparado que ao tentar se conectar no Wi-Fi da sua casa ou de algum amigo aparecem duas faixas de conexão, uma de  2,4 GHz e uma de 5 GHz. No final desse ano isso pode mudar e talvez tenhamos a maior atualização de conexão dos últimos 20 anos.

De acordo com o site The Verge, a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos votou, nesta quinta-feira (23), a abertura de uma parcela de espectro na faixa de 6 GHz para uso não licenciado. Isso quer dizer que, em breve, além de transmitir as faixas que estamos acostumados, o seu roteador vai ganhar uma nova conexão ainda mais rápida e mais segura para navegação.

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Esta é a maior adição de espectro desde que a FCC abriu caminho para o Wi-Fi em 1989 e, basicamente, quadruplica a quantidade de espaço disponível para roteadores e outros dispositivos. Ou seja, muito mais largura de banda e muito menos interferência para qualquer aparelho que consiga tirar proveito dele.  

A expectativa é que, até o final de 2020, os dispositivos consigam suportar Wi-Fi de 6 GHz com a marca "Wi-Fi 6E", possibilitando um número maior de conexões e - consequentemente - menos quedas. 

O que ganhamos com isso?

A nova conexão de 6 GHz oferece não apenas uma nova faixa de ondas aéreas para os roteadores usarem, como também espaço suficiente para que até sete fluxos Wi-Fi permitindo que sejam transmitidos simultaneamente e não interfiram entre si. Tudo isso sem usar as bandas de 2,4 e 5 GHz.

Nas últimas duas décadas, o Wi-Fi opera com aproximadamente 400 MHz de espectro, e todos os canais disponíveis precisam ser divididos dentro desse espaço limitado. Os canais na faixa de 6 GHz devem ter 160 MHz cada um em tamanho. Apenas dois canais desse tamanho poderiam caber no espaço aéreo atualmente disponível.

Os números fazem a diferença (2,4 GHz viaja mais longe, mas 6GHz fornece dados mais rapidamente), mas o que realmente importa não são as frequências específicas que estão sendo usadas, mas o tamanho de uma faixa de ondas aéreas disponível. A nova banda quadruplicará o espaço total disponível para o Wi-Fi tradicional.

Quando chegará?

A primeira onda de dispositivos usando Wi-Fi de 6 GHz é esperada no último trimestre de 2020, mas a implantação deve começar no início de 2021. É provável que os smartphones sejam os primeiros dispositivos de consumo a adotar o Wi-Fi 6E, o último lançamento da Motorola, o Edge +, por exemplo, deve chegar ao mercado com compatibilidade à rede. Por enquanto, a novidade só foi aprovada nos Estados Unidos e a liberação da faixa depende da aprovação dos órgãos regulamentadores, no nosso caso, a Anatel.

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