Tópicos | Jackson Follmann

Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes da tragédia do avião da LaMia, que culminou com a morte da maior parte da delegação da Chapecoense, usou as redes sociais nesta sexta-feira para explicar a sua rescisão contratual com o clube. O ex-goleiro, que perdeu uma perna no acidente, vinha sendo embaixador da equipe, contrato este que terminou no último dia 23 de fevereiro.

"No dia 16 de março eu assinei a rescisão de contrato com a Chapecoense. Contrato que tinha prazo até o dia 23 de fevereiro, onde ambas as partes optaram pela não renovação. Eu confesso para vocês que está sendo muito difícil para mim, pois é um vínculo muito forte que eu tenho com a instituição, mas, independente do que for acontecer daqui para frente, a história nunca se apagará", escreveu.

##RECOMENDA##

"Hoje não sou mais funcionário do clube, mas o meu carinho, respeito e admiração ao clube e torcida serão eternos. Eu tenho um carinho e paixão por Chapecó também, pois foi aqui que eu me casei, foi aqui que o meu filho nasceu e foi aqui que criei laços de amizade, que é o mais importante pra mim nesse momento", disse o ex-goleiro.

Jackson Follmann é o segundo sobrevivente a deixar a Chapecoense. No início da temporada, após ajudar o time a conquistar o título da Série B do Campeonato Brasileiro, o lateral-esquerdo Alan Ruschel deixou o clube para reforçar o Cruzeiro. O ex-goleiro irá focar na carreira de cantor e continuará dando palestras motivacionais.

"Hoje, sigo minha carreira longe da Chape, mas com a minha viola, o meu microfone, nos palcos cantando e motivando pessoas nas minhas palestras. É um novo ciclo que se inicia na minha vida", finalizou.

CARREIRA - Jackson Follmann, de 29 anos, foi revelado pelo Grêmio e passou por Juventude, Linense-SP e URT-MG, antes de ser contratado pela Chapecoense, no mesmo ano do trágico acidente aéreo. O avião caiu a caminho de Medellín, onde o clube iria disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. Após a queda, a equipe foi decretada campeã. Dos três sobreviventes, apenas Alan Ruschel voltou a jogar. Follmann virou embaixador e o zagueiro Neto exerce função na diretoria.

Na última quarta-feira (20), Jackson Follmann, ex-goleiro e embaixador da Chapecoense, recebeu o prêmio Brasil Mais Inclusão, que é entregue pela Câmara dos Deputados em reconhecimento à pessoa com deficiência. Aos 25 anos, Jackson teve parte da sua perna direita amputada depois do acidente com o avião da Chape em novembro de 2016, que acabou vitimizando 71 pessoas

A honraria é destinada a empresas, entes federados, entidades ou personalidades que tenham realizado ações em prol da inclusão de pessoas com deficiência. A premiação é entregue anualmente durante a semana de comemoração ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro).

##RECOMENDA##

Além de Jackson Follmann, outras nove pessoas e entidades foram premiadas. O ex-jogador tem se engajado em ações do gênero.

Sobrevivente da tragédia que vitimou boa parte do time da Chapecoense no final do ano passado, Jackson Follmann segue se recuperando bem. O goleiro perdeu uma das pernas e, com auxílio de muletas, esteve se adaptando à prótese colocada na perna direita e o progresso está sendo melhor do que o esperado.

A noiva de Follmann, Andressa Perkorvski, publicou na tarde desta terça-feira (21), um vídeo no qual o goleiro realizou um exercicio sem as muletas e caminhou com desenvoltura, apenas apoiando as mãos nas barras de apoio em alguns momentos. Desde o início de fevereiro com a prótese, era esperado que, em um mês, Jackson estivesse largando as muletas, porém a recuperação do atleta está superando as expectativas dos médicos.

##RECOMENDA##

Confira o vídeo:

[@#video#@]

LeiaJá também

---> Um mês após acidente, Chapecoense se reconstrói aos poucos

---> Chapecoense divulga vídeo em homenagem aos jogadores

---> Em nota, Chape desmente possível seriado na Netflix

A diretoria do hospital Unimed Chapecó comunicou nesta segunda-feira (23) que o goleiro Jackson Follmann deverá ter alta médica na manhã desta terça (24). Está agendada, inclusive, uma entrevista coletiva às 11 horas com o goleiro da Chapecoense e alguns dos médicos que o assistiram nos 37 dias em que esteve internado no hospital em Chapecó (SC).

Jackson Follmann é o único dos sobreviventes que continua internado 55 dias após o acidente aéreo que matou 71 pessoas na Colômbia. Ele teve a perna direita amputada abaixo do joelho, perdeu um osso do tornozelo esquerdo que vai limitar os movimentos do pé e passou por uma cirurgia cervical.

##RECOMENDA##

A expectativa é de que Jackson Follmann seja liberado pelos médicos para assistir à partida entre Brasil e Colômbia, nesta quarta-feira, no estádio do Engenhão, no Rio. Toda a renda líquida do amistoso será repassada à Chapecoense, que utilizará o dinheiro para indenizar os familiares dos jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes.

O goleiro esteve no último sábado na Arena Condá, em Chapecó, onde acompanhou o amistoso entre Chapecoense e Palmeiras. A partida terminou empatada por 2 a 2 e foi a primeira disputada pelo time catarinense desde o acidente na Colômbia.

Um dos quatro sobreviventes brasileiros do acidente aéreo que matou 71 pessoas no último dia 29 de novembro, quando o avião que levava o avião da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana caiu perto do aeroporto de Medellín, o goleiro Jackson Follmann se tornou nesta segunda-feira o primeiro entre os seus compatriotas a deixar a Colômbia.

Após sair do hospital San Vicente, em Rio Negro (COL), e seguir de ambulância até o aeroporto da mesma cidade colombiana, o atleta foi transferido diretamente da pista do local para uma aeronave preparada com toda a estrutura voltada para o transporte de pacientes. O avião que está levando-o de volta ao Brasil decolou por volta das 16h25 (horário de Brasília) e o destino final do voo será o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

##RECOMENDA##

A aeronave tem chegada prevista à capital paulista às 2h30 (de Brasília) desta terça-feira, depois de fazer uma escala de duras horas em Manaus (AM) para reabastecimento. Após a chegada na capital paulista, Follmann será levado diretamente para o hospital Albert Einstein, onde deverá ser submetido a uma cirurgia na vértebra.

O cardiologista Francisco Souto, chefe médico da aeronave que trará Follmann da Colômbia ao Brasil, explicou como é o avião preparado para transporte de pacientes. "A aeronave é um Phenom 300, dedicada ao transporte aeromédico, onde temos todos os recursos para manter a vida e o tratamento que for necessário. Temos respiradores, desfibriladores, oxímetro, medicamentos, enfim, tudo que é necessário para transportar o paciente. É uma UTI móvel", afirmou, em entrevista segunda-feira ao SporTV.

Por causa do acidente, Follmann precisou ter parte de sua perna direita amputada, sendo que no último domingo foi submetido a um novo procedimento médico para limpeza do ferimento.

Para esta terça-feira estão previstas as saídas da Colômbia do lateral Alan Ruschel e do jornalista Rafael Henzel, outros dois sobreviventes brasileiros da tragédia, que deverão voltar ao Brasil também logo após deixarem o hospital na cidade de Rio Negro. Os dois seguirão para Chapecó em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e ficarão internados em um hospital da cidade catarinense.

Já o zagueiro Neto, o último dos quatro sobreviventes brasileiros do acidente aéreo da Chapecoense, ainda deve ficar hospitalizado por pelo menos mais três dias na Colômbia. Ele foi a última pessoa a ser resgatada com vida no acidente e é o sobrevivente com estado de saúde mais delicado, embora já tenha deixado a condição de coma induzido, passando a respirar sem ajuda de aparelhos, o que inicialmente foi necessário em razão de uma infecção pulmonar.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando