Tópicos | Jim Yong Kim

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, delineou, nesta sexta-feira, os planos para renovar a instituição de desenvolvimento, argumentando que deseja criar um "banco de solução" que possa lidar, mais rapidamente, com as necessidades dos países mais pobres do mundo. "Nós precisamos nos tornar mais rápidos, mais inovadores e mais flexíveis", disse Kim, aos ministros das finanças e banqueiros centrais reunidos, em Tóquio, para a reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

"Precisamos avançar de 'um banco de conhecimento' para um 'banco de soluções', para dar apoio a nossos clientes na aplicação de soluções baseadas em evidências e não ideológicas para os desafios de desenvolvimento", citou.

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Os planos de Kim para reestruturar o banco seguem as críticas externas de que é uma instituição inflada e frequentemente ineficiente. Ele disse que irá introduzir uma série de propostas para a reunião de primavera do banco que irão permitir aprovação mais rápida de financiamentos e que serão mais focadas na execução dos programas.

Embora não esteja claro quão abrangente as mudanças vão ser e se irão abordar toda a gama de críticas contra a instituição, Kim esboçou a direção na qual ele planeja conduzir o banco. O presidente do Banco Mundial disse que quer estabelecer metas claras e ambiciosas para "acabar com a pobreza e construir prosperidade compartilhada", e modernizar os procedimentos de aprovação de projetos.

"Queremos ser responsáveis não apenas pelo processo, mas por resultados", afirmou ele. Kim também disse que está pedindo para sua equipe de gerenciamento "elaborar um plano para estabelecer maior sinergia dentro do Grupo do Banco Mundial para reduzir custos e melhorar a eficiência". As informações são da Dow Jones.

Nesta segunda–feira, o Banco Mundial escolheu seu mais novo presidente, o americano de origem sul–coreana, Jim Yong Kim. Ele iniciará seu mandato de cinco anos em 1º de julho.

Ele acumulou experiências no Departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, onde foi diretor e é o fundador da Organização Partners in Health – instituição que trabalha para ajudar pessoas carentes nas três Américas, África e Ásia.

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A candidatura de Kom não teve apoio de países emergentes importantes, como o Brasil.

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