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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai levar 150 atletas para os Jogos Sul-Americanos da Juventude, que ocorrem em Santiago, no Chile, em 29 de setembro. Essa será a primeira competição poliesportiva depois dos Jogos Olímpicos.

Ao todo, a delegação brasileira possui representantes em 21 modalidades, com atletas entre 14 e 17 anos. A competição é um preparativo para os Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, no ano que vem.

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"Tivemos uma experiência altamente positiva em 2013 e esperamos repetir agora. Esse tipo de competição é fundamental para o desenvolvimento técnico desses jovens, mas também para incentivá-los a continuar praticando em alto nível. Queremos proporcionar as melhores experiências esportivas, sociais e culturais para que o esporte brasileiro seja beneficiado com a descoberta de novos talentos", afirmou o gerente de desenvolvimento de talentos, Sebástian Pereira.

Assim como ocorre nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Santiago haverá uma programação educativa e cultural, paralela às competições, para os atletas. Todos os jovens atletas permanecerão no Chile durante todo o período de Jogos para participar das atividades. Cada país terá ainda um Jovem Embaixador, responsável pelo engajamento da participação dos atletas.

Na primeira competição poliesportiva do ciclo para a Olimpíada do Rio, em 2016, o Brasil obteve um resultado positivo e, pela primeira vez na história, sagrou-se campeão dos Jogos Sul-Americanos fora de seu território. A outra conquista foi em 2002, quando o torneio foi disputado em Belém, Curitiba, São Paulo e Rio.

Com 109 medalhas de ouro, 68 de prata e 78 de bronze, o País encerrou, nesta terça-feira (18), sua participação em Santiago e ficou com a liderança do quadro de medalhas, com um total de 255. A Colômbia terminou em segundo lugar e a Argentina em terceiro, com a Venezuela na sequência. Os anfitriões acabaram na quinta posição, enquanto apenas a Guiana não subiu ao pódio entre os 14 participantes.

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Para o chefe da missão brasileira, Bernard Rajzman, o saldo da competição mostra que o trabalho olímpico está no caminho certo. "O resultado final comprova a força do Brasil no continente sul-americano. Iniciamos muito bem a nossa escalada rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016", afirma.

Na última edição, em Medellín (Colômbia), o número de medalhas conquistadas pelos brasileiros e pelos outros países foi bastante superior. Com o objetivo de adequar o programa sul-americano ao olímpico, a organização reduziu o total de 480 provas disputadas em 2010 para 350. No fim, só 316 medalhas de ouro foram distribuídas, uma vez que em diversas provas não houve o número mínimo de inscritos.

O diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro, Marcus Vinícius Freire, valoriza essa mudança. "Essa adequação favorece uma análise mais realista do estágio olímpico dos países participantes. E nesse aspecto, o resultado do Brasil em Santiago mostra que o trabalho dos últimos quatro anos tem correspondido ao planejamento feito para o Rio/2016."

A competição no Chile também serviu como passaporte para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, para algumas modalidades, como as equipes de handebol (feminina e masculina), de hipismo adestramento, de hipismo saltos e de rúgbi sevens (feminina). No pentatlo moderno, Yane Marques e Felipe Nascimento conseguiram as vagas, assim como Gilda Oliveira (até 69kg) e Aline Ferreira (até 75kg) na luta livre. Entre os esportes que não fazem parte do programa olímpico, a dupla masculina do boliche e quatro categorias do caratê estarão no Canadá.

O atletismo e natação estão entre os esportes que mais somaram medalhas ao País - são também os que mais têm provas. O primeiro obteve 41 conquistas e também obteve o índice no revezamento masculino 4x100 metros para o Mundial de Revezamento das Bahamas, em maio. Já a modalidade aquática levou 37. Vale destacar ainda o desempenho de Marcus Vinícius D'Almeida no tiro com arco. O jovem de 16 anos alcançou 1342 e superou o recorde brasileiro.

Dois dias depois do ouro no salto em distância, Keila Costa voltou a subir ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile. A brasileira cravou 13,65 metros no salto triplo e faturou a medalha de ouro neste sábado (15). E a prova teve dobradinha brasileira com Gisele Oliveira (13,08m) no segundo lugar. A medalha de bronze ficou com a peruana Silvana Sanchez (13,07m).

Keila saiu da prova satisfeita por poder ajudar o Brasil no quadro de medalhas, mas esperava mais de seu desempenho. "O objetivo foi feito. Buscava mesmo as duas medalhas, de preferência de ouro, e eu cumpri. Mas as marcas não me agradaram no salto em distância nem no salto triplo", afirmou. Aplaudida pelo público ao final da apresentação no Estádio Nacional, a atleta também exaltou a empolgação dos chilenos.

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A brasileira queimou quatro dos seis saltos e mostrou irritação durante a prova. Até parecia não acreditar quando via a bandeira vermelha. "Não estava queimando muito, estava beliscando a tábua. Isso me deixou um pouco brava, mas acontece. O importante é que deu ouro e deu dobradinha com a Gisele", explicou.

A segunda colocada também valorizou o resultado da prova. Em sua primeira competição desde que sofreu uma lesão na perna esquerda, um lugar no pódio foi motivo para Gisele Oliveira ganhar confiança. "Uma medalha de prata voltando de uma lesão é muito bom. Fiquei feliz de ter feito a dobradinha com a Keila, é sempre uma disputa sadia, somos muito amigas", comemora.

Em uma apresentação constante neste sábado, César Castro garantiu a primeira medalha do Brasil nos saltos ornamentais nos Jogos Sul-Americanos. Depois de sua série no trampolim 3 metros, o atleta somou 448,85 e conquistou o ouro em Santiago, no Chile. Já o brasileiro Ian Matos totalizou 412,60 e terminou a prova na sexta posição.

Satisfeito, o campeão festejou a alta média de pontuação e valorizou a conquista. No entanto, ele reconheceu que o quarto salto deixou a desejar. "Apenas em um salto eu poderia ter ido melhor, mas condiz com a realidade dos meus treinos. Graças a Deus, não foi o suficiente para me tirar o ouro", disse.

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Apesar de trabalhar para aumentar o grau de dificuldade de seus saltos, César adotou uma estratégia mais simples em Santiago. Com o objetivo de assegurar a medalha, ele preferiu evitar riscos e garantir que a apresentação fosse bem executada. "A estratégia foi usar uma série básica, mas bem feita. Ao mesmo tempo, sei que em uma série mais fraca tenho de fazer para nota 8, 8,5 e até 9 para conseguir chegar na frente", explicou.

Os seus principais rivais na disputa foram os colombianos Sebastian Villa Castañeda, que ficou com a prata ao obter 446,50 pontos, e Sebastian Mendoza, bronze com 435,30. O vice-campeão já é um velho conhecido de César. "Sebastian está sempre disputando as provas sul-americanas e pan-americanas comigo. Em Guadalajara (2011) também foi muito próximo. É sempre uma competição boa entre eu e ele. Hoje (sábado) teve outro colombiano que saltou muito bem. Foi uma prova bonita", afirmou.

O Brasil subiu ao pódio com seus três representantes neste último dia do judô nos Jogos Sul-Americanos, no Chile. As medalhas de ouro vieram com David Moura (+100kg) e Claudirene Cezar (+78kg) na categoria pesados. Já Rafael Buzacarini (até 100kg) ficou com o bronze. Assim, a modalidade encerra a sua participação com o total de cinco ouros, duas pratas e sete bronzes. Todos os atletas da delegação foram ao pódio.

Com apenas cinco competidores no feminino e no masculino pela categoria dos pesados, as chaves foram disputadas em forma de pentagonal todos contra todos. Depois de bater a equatoriana Marlin Acosta, a venezuelana Yuliana Bolívar e a argentina Samantha da Cunha por ippon, Claudirene precisava apenas de uma vitória contra a colombiana Jéssica Aya para conquistar o ouro. Mas nem precisou lutar, já que a adversária havia perdido todos os confrontos anteriores e não apareceu para lutar.

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"Foi uma boa competição, de nível alto, o judô está cada dia mais forte no continente. Fiquei feliz com a vitória porque me preparei bem pra essa competição. Se a atleta da Colômbia viesse, ia lutar com a mesma determinação. Infelizmente aconteceu isso", disse Claudirene.

Já David Moura teve de fazer os quatro combates pra conquistar o ouro. Ao todo, o mato-grossense ficou apenas quatro minutos e treze segundos no tatame. Na última luta, David usou a técnica yoko-tomoe - o atleta deita no chão e joga o adversário para o lado com os pés - para superar Luis Ignácio Salazar. "Eu entrei bem concentrado. Eu queria resolver tudo muito rápido porque o andamento da competição, por ter poucos atletas, ia ser corrido. E a estratégia deu certo."

A última medalha da competição veio com Rafael Buzacarini na categoria meio-pesado. O brasileiro levou duas punições por falta de combatividade e perdeu na primeira luta para o venezuelano Antoni Peña. Como havia apenas seis atletas inscritos, Buzacarini foi direto para a disputa do bronze contra Yeison Donoso, do Chile. Na luta decisiva, o anfitrião foi eliminado depois de receber quatro punições.

"Senti um pouco a pressão por ser o último a ter de garantir uma medalha. Não queria ficar de fora de jeito nenhum. Tracei uma estratégia com o sensei Fulvio e deu tudo certo. Teve momentos que eu podia até ter jogado mas preferi ser mais conservador e garantir minha medalha", disse Rafael, atual 18.º colocado do ranking mundial. Os Jogos Sul-Americanos, vale lembrar, não valem pontos para a lista.

O Brasil conseguiu um resultado expressivo no atletismo dos Jogos Sul-Americanos, nesta sexta-feira (14), em Santiago (Chile). Nos 400 metros, dobradinha brasileira com Anderson Henriques faturando o ouro seguido de Hugo Balduíno, que ficou com a prata. Mais do que a medalha, valeu o tempo feito pelos dois.

Anderson, que disputou o Mundial Indoor de Sopot (Polônia), há uma semana, e não conseguiu avançar à semifinal apesar de ter feito o 12º melhor tempo no geral, cravou a melhor marca da temporada outdoor, que está apenas começando. Em Santiago, marcou 45s03, mesmo tempo que fez na final do Mundial de Moscou, ano passado.

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Em segundo, Hugo Balduíno completou a prova em 45s09, melhor marca da carreira. No ano passado, de Mundial, os tempos seriam, respectivamente, o 14º e 19º melhores da temporada. Vale lembrar que a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) deposita grande expectativa de medalha no Rio/2016 sobre o revezamento 4x400m, tanto que contratou Michael Johnson como consultor para a distância.

Também nesta sexta-feira, no Estádio Nacional de Santiago, o Brasil ganhou duas medalhas nos 400m no feminino, com Geisa Coutinho (51s81) faturando o ouro e Joelma das Neves Sousa(52s75) a prata. Wagner Domingos, o Montanha, venceu a prova do lançamento do martelo, com a marca de 70,62m.

À noite, competirão Mauro Vinicius da Silva, o Duda, medalhista de ouro no salto em distância em Sopot, e também Fabiana Murer, quarta colocada no Mundial Indoor no salto com vara.

O dia foi de poucas medalhas de ouro para o Brasil nesta quinta-feira (13), em Santiago, quando teve início da segunda metade do calendário dos Jogos Sul-Americanos. O destaque ficou com o atletismo, que foi ao lugar mais alto do pódio com dois atletas que estiveram no Mundial Indoor, no fim de semana passado: Augusto Dutra, no salto com vara, e Keila Costa, no salto triplo.

A maior zebra aconteceu no handebol. Em Viña del Mar, a seleção brasileira feminina, com 11 jogadoras que foram campeãs mundiais em dezembro, só empatou em 23 a 23 com a Argentina, time que costuma ser presa fácil do Brasil entre as mulheres - a final do Campeonato Pan-Americano do ano passado foi 38 a 15. Mas a equipe do técnico Morten Soubak tem melhor saldo de gols no pentagonal e deve garantir o título contra o Uruguai, no sábado.

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"Tomamos um susto, não pela forma como a Argentina entrou, mas por não termos conseguido fazer o que tínhamos planejado. Tínhamos visto a vídeos e sabíamos do crescimento delas. É uma equipe totalmente diferente da qual nós jogamos contra no ano passado, em Mar del Plata, no Sul-Americano, e na República Dominicana, no Pan-Americano. Além disso, hoje (quinta) elas queriam mostrar que não é só o Brasil que pode jogar bem", comentou Soubak.

Na canoagem, duas medalhas no caiaque feminino. De ouro no K1 500m, com Ana Paula Vergutz, e de prata no K2, com a canoista ganhando a companhia de Bruna Chicato. A Argentina venceu a prova.

Melhor brasileiro da esgrima, Renzo Agresta não teve nenhuma dificuldade para conquistar o ouro no sabre, vencendo Israel Vásquez, do Chile, na final, por 15 a 7. Tywilliam Guzenski foi eliminado nas quartas de final. Entre as mulheres, decepção. Gabriela Cecchini, medalhista de bronze no Mundial de Cadetes, caiu nas quartas no florete, mesmo resultado de Tais Rochel.

No judô, dia ruim, sem nenhuma medalha de ouro. Foram três de bronze, com Gustavo Assis (81kg), Eduardo Santos (90kg) e Renata Januário (78kg). Bárbara Timo perdeu na estreia, mas ficou com a prata no pentagonal da categoria até 70kg.

O tênis de mesa confirmou o favoritismo e avançou às finais das duas disputas do dia, nas duplas, com Cazuo Matsumoto e Thiago Monteiro no masculino e Jessica Yamada e Gui Lin no feminino. As decisões do ouro, respectivamente contra Paraguai e Colômbia, serão na sexta.

Principal nome do tiro com arco no Brasil, Sarah Nikitin, que foi até as quartas de final do último Mundial, amargou o bronze no Chile. Na semifinal, perdeu da colombiana Maria Alejandra Sepúlveda Vila. Já o tiro esportivo ganhou ouro no Rifle de Ar de 10m, com Bruno Heck.

Rogério Dutra Silva confirmou o favoritismo e avançou às semifinais no tênis, vencendo Carlos Caicedo, da Colômbia, por 2 sets a 0 (6/2 e 7/6). Paula Gonçalves também passou, mas Laura Pigossi ficou pelo caminho. No vôlei de praia, seis jogos e seis vitórias por 2 sets a 0 das quatro duplas brasileiras (duas em cada naipe).

Nova equipe brasileira no dueto do nado sincronizado, Luisa Borges e Giovana Stephan ficaram atrás da Argentina na rotina técnica, realizada nesta quinta. No levantamento de peso, as três categorias disputadas não tiveram a presença de brasileiros.

Soberano no judô no continente, o Brasil não conseguiu nenhuma medalha de ouro nesta quinta-feira, no terceiro dia de disputas da modalidade em Santiago, nos Jogos Sul-Americanos. Dos quatro judocas brasileiros que competiram no Chile nesta tarde, três ficaram com bronze e só uma faturou prata.

Na categoria até 70kg, só cinco judocas se inscreveram. Por isso, foi feito um pentagonal, com todas lutando contra todas. Bárbara Timo, número 20 do mundo, estreou perdendo da colombiana Yuri Alvejar, quarta do ranking, mas depois venceu três lutas e ficou com a prata.

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Veterano de 30 anos, Eduardo Santos, da categoria até 90kg, decepcionou. Levou ippon do argentino Cristian Schmidt, mas depois venceu um chileno para ficar com o bronze. Estreante na seleção, Gustavo Assis (81kg) até ganhou a primeira luta, mas foi vencido na semifinal por Derian Giraldo, da Colômbia. Na disputa pelo bronze, bateu Alain Aprahamian, do Uruguai.

Por fim, Renata Januário, de 27 anos, nova reserva de Mayra Aguiar na categoria até 78kg, ficou com o bronze ao perder para uma chilena e, depois, vencer por ippon a peruana Mayte Bellota.

Com 108 medalhas (48 de ouro, 26 de prata e 34 de bronze), o Brasil se mantém soberano nos Jogos Sul-Americanos, no Chile, e possui justamente o dobro de douradas que a Argentina (24 de ouro, 29 de prata e 20 de prata), segunda colocada. A briga pela vice-liderança continua acirrada. A Venezuela foi ultrapassada no quadro e caiu para terceiro.

A canoagem, em Valparaíso, e o judô, em Santiago, foram os responsáveis pelo maior número de conquistas do País nesta quarta-feira. Os ouros na águas vieram na canoa, com Isaquias Queiroz no C1 e com Erlon de Souza e Ronilson de Oliveira no C2. As três pratas foram conquistadas no caiaque, no K1, K2 e K4, sempre em disputas de 1.000m, olímpicas.

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"A prova foi como eu esperava. Não foi tão difícil, já comecei a liderar no início e foi só chegar na linha de chegada e ganhar", disse Isaquias, campeão mundial.

Nos tatames, Eduardo Katsuhiro (categoria até 73 kg) subiu ao lugar mais alto do pódio com uma vitória sobre o argentino Alejandro Clara. A favorita Ketleyn Quadros (57kg) decepcionou e acabou com a prata após derrota para colombiana Yadinis Rocha por ippon. Já os bronzes vieram com a olímpica Mariana Silva (até 63kg) e o novato Vinícius Sakamoto (até 66kg).

A esgrima teve uma final entre brasileiras no sabre. Karina Lakerbai levou a melhor sobre Elora Ugo e ficou com a medalha dourada. O tênis de mesa também rendeu duas medalhas para o País com o ouro da equipe feminina e um decepcionante segundo lugar para os homens, que foram ao Chile com força máxima e perderam da Argentina.

No tiro esportivo (fossa double), Jaison Santin assegurou a medalha de prata. Já o time infanto-juvenil feminino de vôlei desperdiçou a chance de conquistar o ouro com a derrota para as anfitriãs e acabou apenas com o bronze.

OUTROS ESPORTES - A seleção masculina de handebol encerrou a primeira fase com uma vitória arrasadora sobre o Paraguai por 41 a 14, em Viña del Mar. Já o futebol feminino foi mais modesto, mas fez a sua parte com o triunfo por 2 a 1 sobre a Colômbia.

O tênis teve um dia movimentado. A brasileira Laura Pigossi ganhou da argentina Sofia Blanco por 2 sets a 1, e Paula Gonçalves repetiu o placar sobre a peruana Patricia Flores. A única que acabou derrotada foi Gabriela Cé diante de Bianca Schreiber, do Peru. Entre os homens, Fabiano de Paula perdeu para Facundo Bagnis por 2 sets a 0, já Rogerinho não deu chance para Guillermo Beltran. Na dupla masculina, o Brasil foi superado nos dois confrontos com o Chile.

O vôlei de praia estreou bem e confirmou o favoritismo das quatro duplas. Emanuel e Pedro Solberg bateram os argentinos Pablo Bianchi e Fernando Coto por 21/14 e 23/21. A parceria de Alison e Bruno Schmidt venceu os chilenos Salinas e Martinez por 2 sets a 0 (21/9 e 21/15). No feminino, Talita e Taiana superaram as colombianas Cindy Garcia e Erica Grisales por duplo 21/6. Por sua vez, Lili e Duda aplicaram 2 sets a 0 sobre Mardonez e Velez.

A pernambucana Etiene Medeiros garantiu três medalhas nos Jogos Sul-americanos, que está sendo realizado no Chile e segue até a próxima sexta-feira (15). A nadadora conquistou a segunda posição nos 100m costas, o ouro nos 4x100m medley junto com a equipe brasileira, composta por Beatriz Azzolini, Daynara de Paula e Larissa de Oliveira. As atletas marcaram o melhor tempo da prova, 4min11seg49.

A medalha de prata ficou com o grupo da Argentina, que terminou a prova em 4min12s17, a Colômbia encerrou o pódio, com 4min15seg39. Além do ouro e da prata, Etiene ainda deixou o Chile com uma medalha de bronze, a primeira conquistada pela atleta na competição. A pernambucana garantiu o triunfo na prova dos 100m borboleta.

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Para a nadadora o saldo dos Jogos Sul-Americanos foi bastante positivo, já que ela pode treinar sua técnica na prova olímpica dos 100m costas. "Este ano, minha meta é alcançar 1min cravado nos 100m. Todos os meus treinos são voltados para esse resultado. Se eu conseguir ficarei muito satisfeita", disse Etiene. 

Desde 2009, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) trabalha para o desenvolvimento da área de ciência no esporte. Mas essa é a primeira vez que a estrutura foi montada em uma edição dos Jogos Sul-Americanos. Com uma base em Santiago e outra em Viña del Mar, no Chile, a entidade busca prevenir lesões dos 481 atletas da delegação brasileira, de 41 modalidades.

"Nosso intuito aqui em uma ação direta com os atletas é propiciar que eles tenham a melhor recuperação possível para as próximas competições que venham a participar. É elaborada uma série de ferramentas e estratégias para que aquele atleta esteja em uma condição ótima de performance o quanto antes", explica o gerente geral de performance esportiva do COB, Jorge Bichara.

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Após a competição, o primeiro passo do atleta é comparecer na área médica, onde será avaliado. Com um boletim em mãos, será definido se deve seguir para a fisioterapia ou para a massoterapia. A crioterapia, técnica que usa baixas temperaturas com fins terapêuticos, é feita com agendamento. O setor trabalha com três frentes: deixar o atleta pronto para entrar em ação, recuperá-lo da forma mais rápida possível e sanear qualquer problema que venha a ter.

A área tem uma estrutura para a realização de pequenos procedimentos cirúrgicos, em caso de necessidade, e conta com um equipamento de telemedicina. Com a ferramenta, é possível entrar em contato com uma equipe de profissionais em Miami, nos Estados Unidos, para debater sobre alguns casos específicos e até enviar imagens em tempo real.

"A ideia nossa é se antecipar às lesões. Além do andar do hotel, há o apoio do COB e do Comitê Local e uma rede hospitalar credenciada. Claro, nos preocupamos também com as lesões adquiridas em competições", comentou o Dr. José Padilha, chefe da área médica.

O setor de fisioterapia, aberto das 8h às 22h, é um dos mais essenciais para o alto rendimento do atleta. De acordo com Henrique Jatobá, chefe da área, o trabalho colaborou para uma redução de 45% a 50% no índice de contusões. "Nos Sul-Americanos há uma incidência maior de lesões porque têm muitos atletas e nem todos têm as melhores condições em seus clubes", explica.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento dos esportistas, o COB está desenvolvendo um programa de vídeos educacionais voltados para os atletas de alto rendimento e para os recreacionais. O projeto deve ser lançado até o fim do ano. Os vídeos terão duração média de três minutos e serão apresentados por alguém que seja referência em cada uma das dez modalidades contempladas inicialmente.

Há também uma área de bioquímica, coordenada por Luis Cameron. Por meio da coleta de sangue e em alguns casos da urina também, o setor trabalha com a verificação da hidratação dos atletas e propõe ações que visam colocá-lo em um estágio orgânico mais equilibrado. Os profissionais também tentam identificar possíveis distúrbios de sono que possam atrapalhar o esportista. A bioquímica é direcionada para uma equipe mais reduzida e, desde 2012, assessora modalidades como pentatlo moderno, atletismo, vôlei de praia, canoagem e ciclismo BMX.

O Comitê Olímpico Brasileiro visa aprimorar o domínio das técnicas científicas no esporte para melhorar a performance dos atletas e colocar o País em vantagem diante dos adversários. Nos Jogos Olímpicos de Londres, a estrutura foi montada no Crystal Palace.

Esta terça-feira (11) não rendeu tantas medalhas para o Brasil nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago. Mas entre as conquistadas boa parte foi de ouro. Com 90 ao total (43 de ouro, 18 de prata e 29 de bronze), os brasileiros continuam com uma larga vantagem no quadro sobre a vice Venezuela, que soma 57 medalhas (21 de ouro, 12 de prata e 24 de bronze). O anfitrião Chile continua em quinto lugar.

A ginástica fechou a sua participação nos Jogos com bons resultados. Sérgio Sasaki faturou medalhas de ouro no salto e nas barras fixas e Péricles Silva ficou com o bronze nas barras paralelas. Entre as mulheres, Daniele Hypólito subiu ao lugar mais alto no pódio no solo. Enquanto isso, Jade Barbosa decepcionou e passou em branco.'

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Já o judô fez a sua estreia nesta terça e conseguiu 100% de sucesso. Os ouros vieram com Breno Bufolin (até 60 kg) e Jéssica Pereira (até 52 kg). O bronze foi de Gabriela Chibana (até 48 kg), substituta de Sarah Menezes, que ficou fora da competição devido à lesão nas costas. "O técnico me pediu para manter o foco e ir em busca do bronze. Graças a Deus, consegui conquistar essa medalha para o Brasil", disse Gabriela.

Os outros bronzes foram conquistados pela equipe de ciclismo de pista na prova de velocidade e pela patinação artística com Talitha Haas. A modalidade também rendeu um ouro com Gustavo Casado.

OUTROS ESPORTES - Mesmo com um time B, a seleção feminina de vôlei conseguiu buscar a vitória diante da Argentina, virou o jogo e aplicou 3 sets a 2 - parciais de 20/25, 25/22, 16/25, 25/22 e 17/15. Nesta quarta, as meninas voltam à quadra para o jogo contra o Chile. Se vencer, a equipe nacional fica com a medalha de ouro.

No tênis, Paula Gonçalves atropelou a argentina Victoria Bosio por duplo 6/1 e se garantiu nas oitavas de final. A compatriota Gabriela Cé até aplicou um "pneu" e passou por Isabel Boada, da Bolívia, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/0.

No hóquei sobre grama, o time masculino perdeu para a Argentina por 6 a 1. O feminino, por sua vez, acabou derrotado pelo Chile por 5 a 0. Com o mesmo placar, a seleção brasileira feminina de futebol derrotou a Venezuela. O time, que empatou sem gols com o Uruguai na estreia, enfrentará a Colômbia pelo Grupo B. A partida será disputada nesta quarta.

No tênis de mesa, as equipes masculina e feminina venceram a Venezuela por 3 a 0. "Para o decorrer do campeonato, foi bom estrear assim, com uma vitória tranquila", comentou o agora treinador Hugo Hoyama.

Entre as mulheres, Caroline Kumahara derrotou Gabriela Soto por 11/6, 11/6 e 11/9; Jessica Yamada venceu Angela Mori por 11/4, 11/7 e 11/6; e a dupla formada por Jessica Yamada e Gui Lin superou Maria Ortiz e Gabriela Soto com 11/9, 11/2 e 11/8.

No masculino, a vitória foi mais difícil. No primeiro confronto, Kazuo Matsumoto venceu Dario Toranzos por 3 a 0 (11/6, 11/8 e 11/2). Em seguida, Thiago Monteiro superou Aguirre por 3 a 1 (11/4, 7/11, 11/7 e 11/5). Por fim, a dupla Gustavo Tsuboi e Kazuo Matsumoto bateu Marcelo Aguirre e Axel Gavilan por 3 a 2 (9/11, 11/9, 8/11, 13/11 e 11/6).

Em Viña del Mar, o jovem talento João Victor Marcari Oliva, filho de Hortência, conquistou a medalha de ouro na final individual freestyle com o cavalo Xamã dos Pinhais. E o handebol feminino, atual campeão mundial, mostrou que continua com tudo ao arrasar o Paraguai por 35 a 8.

Os atletas brasileiros que estão competindo nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, receberam uma visita inesperada nesta terça-feira. A presidente Dilma Rousseff se encontrou com os esportistas antes de participar da cerimônia de posse de Michelle Bachelet, presidente eleita no Chile.

O encontro contou com a participação de 40 atletas, das seleções de handebol feminina, atual campeã mundial, e masculina, e do remo. "Estou muito feliz de estar aqui com os atletas brasileiros. Esse é um ano muito especial. Primeiro porque temos a Copa do Mundo e eu tenho a convicção que vai ser uma Copa fantástica. Segundo porque nós temos essa preparação para os Jogos Olímpicos", disse a presidente.

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Dilma elogiou o desempenho dos brasileiros na competição sul-americana. "Até o momento nós já ganhamos 36 medalhas nos Jogos Sul-Americanos e veja que estou falando apenas de medalhas de ouro. O segundo colocado está com 19 medalhas. E uma ótima notícia: as mulheres estão tendo um desempenho excepcional, fantástico", exaltou.

O número de medalhas de ouro do Brasil já aumentou para 38 nesta tarde de terça, horas após o encontro de Dilma com os atletas. O País segue liderando o quadro de medalhas com folga. São 82 medalhas, sendo 18 de prata e 26 de bronze.

No primeiro dia de disputas de judô nos Jogos Sul-Americanos, nesta terça-feira (11), em Santiago, a seleção brasileira colocou seus três representantes no pódio. Foram duas medalhas de ouro, com Jéssica Pereira e Breno Alves, e uma de bronze, com Gabriela Chibana - esta última é substituta da campeã olímpica Sarah Menezes, que sofreu uma lesão leve nas costas pouco antes da viagem ao Chile.

Em sua segunda competição na categoria adulto, Jéssica superou a chilena Joselin Garrido, a venezuelana Vanherys Mendoza e a argentina Oritia Gonzalez, pela categoria até 52kg, para ficar com o ouro. A judoca carioca avalia que as adversárias mostraram um ritmo forte e festeja ter representado bem o Brasil. "As lutas foram bem duras, as meninas eram muito boas. A primeira consegui vencer por ippon, a segunda por shido e a final por yuko", analisa.

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Já Breno usou a sua experiência, especialmente na última luta, para vencer os combates na categoria até 60kg. E o ouro só veio no golden score (tempo extra), quando o peruano Juan Postigos levou uma punição e acabou derrotado.

"Sabia que o resultado ia ser decidido no detalhe, usamos uma estratégia e deu tudo certo. Já tinha lutado com ele um vez e, por ser da América do Sul, o conheço bem. Agora foi mais complicado, errei um pouco de deixar a arbitragem resolver o combate, tinha que ter tentado finalizar, mas fui melhor na luta. Ele fazia uma pegada mais defensiva, entrou mais para me anular", avalia.

Gabriela não teve a mesma sorte que os companheiros, mas, ainda assim, conseguiu se reabilitar na luta seguinte e faturou o bronze. A atleta do Pinheiros teve pelo caminho a argentina Paula Pareto, que está entre as melhores judocas do mundo na categoria até 48 kg, e acabou derrotada por ippon.

Nos outros dois encontros anteriores entre as judocas, a brasileira também levou a pior. "Queria ter ganhado dela. Entrei melhor na luta do que nas duas vezes que já lutei com ela, mas não saí satisfeita nem um pouco com o resultado. Estava esperando muito mais. Agora é buscar treinar e melhorar a estratégia para estar bem nas próximas competições", avisa.

Durante a luta, o técnico Mário Tsutsui deu muitas instruções para a pupila, que não conseguiu executar. "Ele pediu para eu manter a resistência, subir a pegada e aumentar o volume, mas eu não estava conseguindo abrir para encaixar o golpe. Ela tem uma estatura baixa e para movimentar é complicado", explica Gabriela.

O revés deixou a brasileira frustrada, mas ela festejou ter saído da competição com a medalha. A luta pelo bronze, diante da chilena Judith Gonzalez, foi muito mais tranquila e, com um ippon, ela se redimiu. "O técnico me pediu para manter o foco e ir em busca do bronze. Graças a Deus, consegui conquistar essa medalha para o Brasil", conta Gabriela.

Campeão olímpico e mundial nas argolas, Arthur Zanetti confirmou o favoritismo diante dos rivais e faturou a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile. O brasileiro foi o primeiro a se apresentar e, com 15.900 pontos, subiu ao lugar mais alto do pódio. O argentino Federico Molinari (15.300) ficou com a prata e o astro chileno Juan Raffo (15.133) conquistou o bronze.

Com uma apresentação sólida e de alto nível, o ginasta ficou satisfeito com o resultado. Mas ele espera evoluir para os próximos desafios. "Foi uma prova muito boa, tirei uma nota legal. Não foi perfeita, agora preciso trabalhar para corrigir algumas coisas e melhorar a pontuação para o Mundial", avaliou.

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A lesão no pé esquerdo que o tirou da final de saltos desta terça voltou a incomodá-lo logo na chegada. Para amenizar o desconforto, fez uma "botinha" de esparadrapo e entrou na disputa normalmente. Isso não o impediu de cravar a saída do aparelho. Arthur Zanetti ainda não sabe exatamente qual é a lesão e passará por uma ressonância magnética nesta terça para identificá-la.

Mais cedo, a ginástica brasileira teve dobradinha no pódio com o ouro de Jade Barbosa e a prata de Isabelle Cruz nos saltos. Na final, a campeã somou 14.599 pontos e a compatriota teve 14.033. O bronze ficou com a chilena Makarena Pinto (13.987).

OUTROS RESULTADOS - Com velocidade e segurança, a seleção masculina de Handebol venceu a segunda nos Jogos Sul-Americanos. Os adversários foram os uruguaios, que foram derrotados por um elástico placar, finalizado em 37 a 19 (21 a 9 no primeiro tempo). O Brasil segue líder do Grupo B e ainda tem mais uma partida pela fase classificatória, nesta quarta, contra o Paraguai. Na sexta serão disputadas as semifinais. A final será no domingo.

O Brasil finalmente fez valer todo o seu favoritismo nos Jogos Sul-Americanos de Santiago, neste domingo. Com uma 16 medalhas de ouro num único dia, chegou a 29 e abriu enorme folga sobre a Argentina, que liderava ao fim das disputas no sábado e agora tem 16. A única decepção veio da ginástica artística masculina, que perdeu da Colômbia por equipes e no individual geral.

Até a natação, que vinha tendo desempenho apenas regular, se saiu muito bem neste domingo. Garantiu cinco medalhas de ouro nas oito provas em disputa, no seu melhor dia até aqui. E foram resultados importantes, como as vitórias no 4x100m livre feminino e no 4x100m medley masculino.

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Thiago Pereira quase quebrou a barreira dos dois minutos para vencer os 200m medley, sua especialidade, em 2min00s09. Bruno Fratus também confirmou favoritismo e foi ouro nos 50m livre, com 22s40, longe dos 22s00 que havia feito no GP de Orlando. A outra vitória brasileira veio nos 200m peito, com Pamela Alencar.

A luta livre feminina, que está em ascensão no Brasil, garantiu duas de ouro para o País, com Aline Ferreira (até 75kg) e Gilda Oliveira (até 69kg). Laís Oliveira (até 63kg), porém, perdeu a final e ficou com a prata. Susana Santos (até 48kg) foi derrotada na disputa pelo bronze. Joice Silva, melhor do País, não foi a Santiago porque sua categoria não teve o mínimo de inscritos.

A ginástica artística masculina, por outro lado, foi a decepção. Mesmo contando praticamente com força máxima (só Diego Hypolito não foi a Santiago), não beliscou nenhum ouro. Foi prata por uma diferença mínima por equipes (346.350 pontos, contra 346.700 da Colômbia) e terminou em segundo também no individual geral, com Sergio Sasaki. Jossimar Calvo, colombiano, acabou campeão. Arthur Zanetti avançou com a melhor nota à final das argolas.

MAIS MEDALHAS - No ciclismo BMX veio uma medalha de ouro, com Renato Rezende, que se aproveitou da queda do colombiano Carlos Oquendo, favorito da prova, para vencer. Não sem antes travar disputa acirrada com o argentino Federico Villegas. No feminino, não teve para ninguém e o ouro ficou com a colombiana Mariana Pajon, campeã olímpica. Bianca Quinalha foi apenas a quinta colocada.

Já nas provas de estrada do Brasil ganhou as duas medalhas de ouro oferecidas no contra-relógio. No feminino, Fernanda Souza surpreendeu Clemilda Fernandes, que terminou com o bronze. Entre os homens, Murilo Ferraz ganhou com boa folga.

Depois de ganhar a prata no single skiff peso leve, que é sua especialidade, Fabiana Beltrame deu a volta por cima e levou o ouro no single skiff neste domingo. Só ela ganhou medalha para o Brasil no remo, em sete provas. A modalidade teve seu último dia de disputas neste domingo.

No rúgbi sevens, muita diferença entre os resultados do masculino e do feminino. As mulheres, que nunca perderam de rivais da América do Sul, foram campeãs fazendo 40 a 0 na Argentina, na final. Já o masculino levou 31 a 7 do Chile na disputa do bronze e ficou sem medalhas.

Depois de ganhar apenas uma prata nas disputas individuais no triatlo, por equipes (prova não-olímpica) o Brasil o faturou ganhou o ouro neste domingo, com Danilo Pimentel, Diogo Sclebin, Pamela Oliveira e Beatriz Neres. O País também foi ao lugar mais alto do pódio no pentatlo masculino, com dobradinha de ouro e prata de Felipe Nascimento e Danilo Fagundes.

Nas modalidades não olímpicas, o Brasil garantiu ouro com Douglas Santos, no caratê, na categoria até 60kg. Valéria Kumizaki ganhou bronze na até 55kg. Nas demais, passou em branco.

As meninas da equipe brasileira de ginástica artística brilharam com a conquista da medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos, sábado, em Santiago, no Chile. Na hora do pódio, todas exibiram a letra 'L' com o polegar e o dedo indicador, em homenagem à ex-ginasta Lais Souza, que sofreu grave lesão na coluna durante um treino de esqui em janeiro, nos Estados Unidos, e passa por complicada recuperação.

Durante todo o período de recuperação de Lais, Jade Barbosa tem prestado solidariedade à ex-ginasta. Depois da vitória no Chile, ela conversou com a amiga, que está internada em Miami (Estados Unidos), e contou que seu estado de saúde está cada vez melhor.

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"Ela viu (a conquista do ouro nos Jogos Sul-Americanos) e ficou muito feliz. Só dou boa sorte para ela porque é uma pessoa maravilhosa, tenho certeza que vai passar por isso bem. Se depender de energia positiva, está sobrando", disse Jade, ao comentar sobre a conversa com Lais.

Em Santiago, a disputa tem sido bastante positiva para Jade, que também faturou o título na prova do individual geral. E é ainda melhor por ser o seu retorno às competições, após uma lesão no pé direito sofrida em julho. Os médicos estimavam que ela não estaria pronta para ter um bom desempenho nos Jogos Sul-Americanos, mas não foi o caso. "Fiquei muito feliz pelo resultado, que veio a medalha. Sei que posso fazer uma competição muito melhor do que fiz. Mas, para a volta de lesão, está muito bom", comentou.

Jade volta a brigar por medalha nesta segunda-feira, mas ainda não sabe em quais aparelhos estará na final. Seja qual for a disputa, quer acertar a sua série para ganhar confiança para as próximas competições. O foco das ginastas brasileiras nesta temporada é o Mundial na China, em outubro.

O Brasil teve um dia cheio de altos e baixos, neste sábado (8), em Santiago, no primeiro dia oficial dos Jogos Sul-Americanos, que já haviam tido disputas na sexta (70, antes da cerimônia de abertura. Na natação, foram três medalhas de ouro, mesmo número ganho pela Venezuela. Na ginástica artística feminina, as brasileiras ocuparam o lugar mais alto do pódio nas duas disputas do dia.

Na natação, das oito provas, o Brasil ganhou apenas três. Faturou ouro com Leonardo de Deus (1min57s84), nos 200m borboleta, Larissa Oliveira (55s70), nos 100m livre, e com a equipe masculina do revezamento 4x200m (7min25s35). Thiago Pereira, que fez parte deste time, competiu antes na prova de 100m costas e terminou apenas em quarto. Fernando Pires dos Santos ficou com o bronze.

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No dia, a delegação brasileira da natação ainda faturou bronze nos 200m costas com Natália de Luccas, que é recordista sul-americana da prova, nos 400m livre com Marcos Ferrari e nos 400m medley com Julia Gerotto. Nos 100m livre, Graciele Herrmann fez dobradinha com Larrissa, faturando a prata.

A ginástica teve campanha perfeita. Com Juliana Santos, Isabelle Cruz, Lorrane dos Santos, Jade Barbosa, Daniele Hypolito e Julie Kim Sinmon, o Brasil venceu por equipes. No individual geral, Jade se saiu bem, mostrou-se recuperada da lesão que a tirou do Mundial, e venceu com extrema tranquilidade.

Outras duas medalhas de ouro vieram em provas em que o Brasil era favorito: no adestramento por equipes, com João Victor Oliva, filho de Hortência, entre os medalhistas, e também no pentatlo moderno, com Yane Marques.

No triatlo, o resultado foi ruim. Apenas uma medalha, de prata, com Pamela Oliveira. Três brasileiros participaram no masculino e outras três no feminino. No remo, ainda pior. As quatro provas foram vencidas por argentinos. Até Fabiana Beltrame, que é campeã mundial no single skiff peso leve, ficou com a prata, a única medalha do Brasil no dia. De resto, um quarto e um último lugares.

A luta greco-romana rendeu duas medalhas de bronze, com Ronisson Santiago (até 85kg) e Diego Romanelli (até 59kg). Outros quatro brasileiros ficaram sem medalhas. Nicholaas Walter foi bronze no esqui aquático, modalidade que não é olímpica. O BMX, que é olímpico, teve neste sábado uma prova que não faz parte do programa do Rio/2016, o time trial. E Renato Rezende foi o único medalhista, de prata. As mulheres passaram em branco.

Nos esportes coletivos o Brasil foi bem. Venceu a Venezuela por 36 a 19 no handebol masculino, fez 2 a 1 no Uruguai no hóquei sobre grama no masculino, teve três vitórias e uma derrota no rúgbi sevens masculino e quatro vitórias tranquilas no feminino. No futebol feminino, 0 a 0 com o Uruguai.

João Victor Marcari Oliva gosta de medalhas. Com seis meses de idade, colocou no peito uma olímpica de prata, da mãe Hortência, que ele acompanhou na inédita conquista da seleção brasileira feminina de basquete em Atleta. Aos 18, neste sábado (8), na sua estreia internacional como atleta brasileiro, garantiu ouro no adestramento por equipes nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago (Chile).

Nascido em fevereiro de 1996, João Victor quase atrapalhou que a mãe fosse a Atlanta. Gerado um ano após o título mundial de 1994, o pequeno bebê acompanhou Hortência nos treinamentos no País, mas toda a logística para levá-lo aos Estados Unidos colocou em sério risco a participação da Rainha do Basquete na Olimpíada.

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No fim das contas os dois foram. Ela, amamentando. Ele, como xodó da seleção que encantou o País. Naquela Olimpíada, Hortência começou mal, com 2 pontos contra o Japão, mas foi crescendo de rendimento. Somou 20 pontos em dois jogos, inclusive na semifinal, contra a Ucrânia, que garantiu a primeira final olímpica do basquete brasileiro. Na decisão, 111 x 87 para os EUA.

João Victor não lembra de nada disso. Filho do empresário José Victor Oliva, o garoto preferiu o cavalo às quadras. "Não tenho esse gosto pelo basquete, mas tenho pelo cavalo. Não sei explicar a razão, mas é assim. Eu tento ser focado como minha mãe, visto a camisa do Brasil com todo o orgulho e dou o meu máximo sempre", disse, antes da competição.

Aos 18 anos, já é um dos melhores do Brasil no adestramento. Neste sábado, fez sua estreia como atleta de uma delegação brasileira e se deu bem. Montando Xamã dos Pinhais, obteve 67,665% de aproveitamento e ajudou a equipe brasileira a conquistar o ouro em Santiago.

Além dele, o time teve Pia Aragão, Leandro Silva e João Paulo dos Santos. Desses, só o conjunto de Leandro foi melhor que o filho da Rainha. Com o resultado, eles garantiram ao Brasil uma vaga nos Jogos Pan-Americano Toronto/2015. A conquista ainda marcou a estreia da belga Mariette Whitages como técnica da equipe brasileira.

"Minha mãe já passou várias dicas de como vai ser a competição, a pressão. Com certeza ela ficou muito orgulhosa com a minha classificação, falou com vários amigos dela e me parabenizou. Não sei se um dia vou chegar perto do que ela foi, mas vou tentar chegar a um lugar parecido", comentou João, que já começa no rumo certo.

A carateca Isabela dos Santos é a dona da primeira medalha do Brasil nos Jogos Sul-Americanos, em Santiago, no Chile. A atleta conquistou o bronze pela categoria peso pesado nesta sexta-feira, depois de fazer apenas duas lutas. A conquista também garantiu a atleta nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

Em sua estreia, a carioca ganhou da equatoriana Valeria Echever por 1x0. Na sequência, não foi páreo para a argentina Veronica Lugo e acabou derrotada, também por 1x0. Sem adversária na repescagem, Isabela ficou com a terceira posição, ao lado da colombiana Sayaka Osorio.

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Pela chave masculina do caratê, o País ainda tem chance de faturar o seu primeiro ouro na competição. Wellington Rodrigues vai lutar com o venezuelano Angel Aponte, pela categoria acima de 84kg, a partir das 17 horas. Para chegar à decisão, o lutador deixou o uruguaio Manuel Costa para trás e passou pelo argentino Franco Recouso por 5x0.

A abertura dos Jogos ocorrerá nesta sexta-feira, às 22 horas (de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago, onde a seleção brasileira de futebol conquistou o bicampeonato em 1962.

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