Tópicos | José Ivo Sartori

Após se reunir com o presidente interino Michel Temer, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, disse ter sido informado de que na próxima semana o governo federal vai apresentar uma proposta para resolver o problema das dívidas dos estados.

Pregando uma solução consensual, Sartori afirmou que os governadores estão dispostos a chegar a um entendimento, mas que isso não será possível "se ninguém abrir mão de nada".

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Segundo ele, Temer confirmou que nos próximos dias haverá uma definição, por parte da equipe econômica, de uma proposta do governo federal para o assunto. Na semana passada, os secretários de Fazenda de 19 estados se reuniram com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy, para discutir o assunto.

"Provavelmente na próxima semana, [o governo vai] conversar com os governadores para viabilizar um processo de negociação mais aprofundada e definitiva para que ninguém fique à mercê da ocasião", afirmou.

Alguns estados pedem o recálculo das dívidas e mudança da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% ao ano.

Estava prevista para esta quinta-feira (9) uma reunião dos governadores com o presidente interino, mas o encontro deve ocorrer somente com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), realiza uma palestra sobre o modelo de gestão socialista, nesta quarta-feira (11), para a equipe de governo do Rio Grande do Sul. O gestor vai abordar as principais estratégias implantadas na Prefeitura do Recife e no Governo de Pernambuco. O evento, intermediado pelo Movimento Brasil Competitivo, acontece a partir das 17h (horário de Porto Alegre), no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

A participação de Geraldo na troca de experiências foi a convite do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB). Na apresentação, o prefeito vai mostrar a profissionalização da gestão, o monitoramento das metas e a unificação de uma equipe através da estratégia. Cerca de 40 pessoas devem assistir a palestra. 

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O governador eleito do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) divulgou os nomes de dez integrantes de seu futuro secretariado nesta segunda-feira, 15, em Porto Alegre. Como outros três já haviam sido anunciados no dia 4 de dezembro, boa parte do primeiro escalão já é conhecida.

O peemedebista também revelou que a equipe terá um máximo de 21 secretarias e que os titulares das restantes, que podem ser seis, sete ou oito, serão conhecidos até o final do mês.

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Foram confirmados o deputado federal Vieira da Cunha (PDT) para a Educação; os deputados estaduais Gerson Burmann (PDT) para Obras, Saneamento e Habitação; Lucas Redecker (PSDB) para Minas e Energia; Pedro Westphalen (PP) para Transportes e Mobilidade; Ernani Polo (PP) para Agricultura; e Miki Breier (PSB) para Trabalho e Desenvolvimento Social. O médico João Gabardo, ligado ao PMDB, assumirá a pasta da Saúde.

Outros integrantes do primeiro escalão têm perfil mais técnico do que político. O delegado da Polícia Federal Wantuir Francisco Brasil Jacini será o titular da Secretaria da Segurança. O promotor Cesar Faccioli foi o escolhido para a pasta da Justiça e Direitos Humanos e a contadora Ana Pellini para a do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Desde 4 de dezembro são conhecidos os futuros secretários da Fazenda, o deputado estadual Giovani Feltes; Geral do Governo, o ex-prefeito de São José dos Ausentes, Carlos Búrigo; e o chefe da Casa Civil, o deputado estadual Márcio Biolchi, todos filiados ao PMDB.

O futuro governo indicou que o número de secretarias deve cair das atuais 25 para um total de 19, 20 ou 21. Entre as que podem ser extintas ou incorporadas por outras estão a de Desenvolvimento Rural, Esportes, Políticas para Mulheres e Gabinete dos Prefeitos.

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que estará sem mandato a partir de janeiro, afirmou nesta segunda-feira, 8, que não aceitou convite para integrar o governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul porque seu objetivo é fazer oposição à presidente Dilma Rousseff em Brasília. "Quero continuar o protagonismo nacional no PSB. Como dirigente do partido tenho o dever de cobrar as promessas e das mentiras de Dilma", revelou em coletiva de imprensa na capital gaúcha.

Beto, que é presidente estadual do PSB e vice-presidente nacional, disse que vinha fazendo uma "reflexão" com as lideranças da legenda para definir seu futuro político após 24 anos como deputado. Ele reconheceu que ser candidato a vice na chapa de Marina Silva (PSB) foi uma experiência honrada e gratificante, mas lhe deixou poucas opções de escolha passadas as eleições.

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Segundo o deputado, Sartori insistiu para que ele ocupasse uma secretaria no Palácio Piratini, mas entendeu a decisão de priorizar a atuação política em âmbito nacional. "Depois de tudo o que aconteceu no ano de 2014, deixar de fazer oposição, que é meu papel como derrotado nas eleições, seria uma incompreensão. E como secretário de Sartori seria impossível fazer isso", explicou.

"Serei literalmente um soldado do partido em nível nacional. Não vamos deixar que o governo divida o PSB, que é o está tentando fazer", falou, acrescentando que, agora, as "mentiras ditas pelo PT na campanha" estão começando a ser contrariadas pelos fatos. Ele criticou a manobra feita pelo governo junto ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibilizar o cumprimento da meta fiscal e disse que a indicação da nova equipe de Dilma fere os princípios defendidos historicamente pelos petistas. "Não acho que seja de esquerda governar com Armando Monteiro no Ministério do Desenvolvimento e com (Joaquim) Levy na Fazenda."

Beto ponderou que, independentemente de sua atuação em Brasília, o PSB estará presente na administração de Sartori no Rio Grande do Sul, e já indicou cinco nomes para diferentes áreas. A expectativa é que o futuro governador gaúcho reserve três secretarias para o partido aliado.

Em Brasília, Beto fará a interlocução com bancadas do PSB. "Vamos manter diálogo permanente com nossos 34 deputados e seis senadores em todos os temas que a partir de 2015 envolverem os interesses do governo e da sociedade. Vamos julgar com as bancadas as deliberações e decisões que tomaremos", disse. "O que for bom para a sociedade terá nosso apoio, e o que entendermos que não é bom para a sociedade brasileira e que o governo venha a propor, seremos contrários."

O parlamentar gaúcho disse que o PSB ficará "no pé" do governo Dilma Rousseff neste segundo mandato e sinalizou que o partido tentará evitar um possível aumento de impostos. "Estão querendo instaurar a CPMF e não contarão com nosso apoio, pois já dizíamos na eleição que éramos contrários ao aumento da carga tributária", afirmou. "Carga tributária se aumenta pela incompetência dos governos. Governo bom, sério e capaz diminui a carga tributária fazendo gestão."

Com 88,67% dos votos apurados no Rio Grande do Sul, o candidato José Ivo Sartori (PMDB) foi eleito governador com 61,23% dos votos válidos até o momento. Ele ficou à frente do candidato e atual governador do Estado, Tarso Genro (PT), que tem 38,77%. Os números são do Tribunal Regional Eleitoral.

Considerando todos os votos - e não apenas os válidos -, o porcentual de brancos é de 3,10% e os nulos somam 4,99%. A votação no Estado foi encerrada às 17 horas de Brasília.

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O candidato do PMDB ao governo gaúcho, José Ivo Sartori, votou no início da tarde de hoje no Colégio La Salle Carmo, no centro de Caxias do Sul, cidade a 130 km de Porto Alegre. Ele estava acompanhado da esposa, Maria Helena Sartori, e dos filhos, Marcos e Carolina. Sartori chegou no local de votação no horário marcado e cumprimentou eleitores que deixavam o local. Houve aglomeração de jornalistas e apoiadores ao redor de Sartori durante o trajeto até a seção eleitoral.

Depois de votar, o candidato acompanhou os votos dos filhos na mesma escola. Ainda no local, conversou com jornalistas. Sartori disse estar satisfeito e espera a confiança dos eleitores. "Vamos aguardar o resultado das urnas. Todos precisam ter humildade até o último minuto e saber que é possível. Não existe nada ganho antes de abrir a urna", comentou. "Essa campanha foi diferente das outras, porque nunca tinha concorrido ao governado do Estado", afirmou.

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Sartori foi questionado se o episódio sobre o piso do magistério poderia prejudicar sua votação. Na semana passada, ele brincou em uma entrevista, dizendo que os professores deveriam procuram o piso em uma loja de material de construção. "Na verdade, estava me referindo a quem criou e não aplicou (o piso)", respondeu, referindo-se ao governador Tarso Genro (PT), candidato à reeleição. "Tenho o maior respeito do mundo pelos professores, fui professor por mais de 20 anos. Vamos dialogar e nos entender", acrescentou.

Sartori afirmou que é preciso encontrar um caminho para fazer investimentos em infraestrutura, como a recuperação das estradas estaduais. "Não tenho preconceito político e ideológico de fazer Parcerias Público-Privadas (PPPs), de fazer concessões e consórcios regionais. Espero que a empresa criada (Empresa Gaúcha de Rodovias) faça pelo menos a manutenção das rodovias", disse.

O peemedebista avaliou ainda a contribuição das pesquisas eleitorais. "O que importa é a pesquisa do coração, e essas não tiveram margem de erro nenhum. Espero que continue não tendo, e que nos coloque na condição de governar o Rio Grande do Sul."

O candidato almoça em Caxias com a família e lideranças políticas da cidade. A partir das 15h, acompanha o voto da esposa, a deputada Maria Helena Sartori, na Escola Engenheiro João Magalhães, também no centro de Caxias. Depois disso, retorna a Porto Alegre, onde passa o restante do dia e acompanha a apuração. (André Tajes, especial para o Estado)

O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), vai aportar no Estado do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (4). Assim como na Região Sudeste, o líder do PSB tenta aumentar seu campo eleitoral no Sul do País, onde não é tão conhecido pelo eleitorado brasileiro. No local, ele participará do lançamento da candidatura de José Ivo Sartori (PMDB) ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul e de Beto Albuquerque (PSB) ao Senado.

Antes, na manhã desta quarta, o pessebista estará no município de Cachoeirinha, onde visitará o Centro Público de Tratamento de Dependentes Químicos. Logo depois, o ex-gestor almoçara com líderes políticos da região.

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À tarde, Campos visitará o Hospital Santa Casa de Misericórdia, no centro histórico de Porto Alegre. Ele ainda ministrará uma palestra para a juventude em um cursinho pré-vestibular. 

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