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O presidente da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês), Salman Bin Ibrahim Al-Khalifa, voltou a afirmar neste sábado (29) que a entidade apoia a reeleição de Joseph Blatter na eleição para a presidência da Fifa, que deverá acontecer no primeiro semestre do ano que vem.

A mídia britânica tem especulado que o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia, vice-presidente da Fifa, tem interesse em se lançar candidato contra Blatter. "Se alguém quer concorrer, deve olhar os interesses de todo o continente. Mas é uma escolha livre. Se alguém quiser concorrer, não podemos impedir", disse o presidente da AFC.

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De acordo com Al-Khalifa, originário do Bahrein, não houve nenhuma alteração com relação à postura decidida em junho, quando o congresso da AFC optou por apoiar a candidatura de Blatter a um eventual quinto mandato. "Foi uma decisão unânime. Depois de tomar essa decisão, nós temos que apoiá-lo. Nunca voltaremos atrás de nossas palavras e compromissos", assegurou o dirigente.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, precisou ser protegido por policiais durante um protesto realizado por estudantes, na última terça-feira, enquanto discursava em uma universidade de Zurique, cidade suíça onde fica a sede da entidade que controla o futebol mundial.

O jornal Zurich 20 Minuten publicou fotos de universitários lançando um bomba de gás vermelho dentro da universidade ETH, perto do salão onde Blatter discursou na noite de terça-feira. A palestra proferida pelo cartola tinha como tema "O futebol como escola da vida".

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Policiais da tropa de choque local evitaram que cerca de 100 manifestantes entrassem no salão onde estava sendo dada a palestra, informou o periódico suíço, que não relatou a ocorrência de nenhuma prisão ocorrida durante o protesto.

Na manifestação, estudantes se reuniram do lado de fora do edifício da universidade que fica no centro de Zurique e, entre outras coisas, mostraram cartazes. Um deles pedia pela saída de Blatter do organismo máximo do futebol mundial, enquanto em um outro era possível ler a frase "Tirem o dinheiro da Fifa".

Blatter enfrentou o protesto, na cidade onde reside, seis meses antes da próxima eleição da Fifa, prevista pata acontecer em maio, quando tentará ser reeleito para o seu quinto mandato à frente da entidade. Aos 78 anos de idade, ele anunciou, em setembro passado, a sua decisão de concorrer novamente à presidência para poder ficar mais quatro anos no cargo. Ex-diretor de relações internacionais da Fifa, Jerome Champagne foi o único até agora a anunciar que vai concorrer contra o dirigente.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, manifestou nesta segunda-feira a sua "profunda tristeza e angústia" com a morte do goleiro sul-africano Senzo Meyiwa. Em uma carta destinada ao presidente da Associação Sul-Africana de Futebol, Danny Jordaan, Blatter transmitiu as condolências do futebol mundial após a trágica morte a tiros do goleiro da seleção da África do Sul e do Orlando Pirates.

"Em nome da comunidade do futebol internacional, gostaria de expressar minha profunda tristeza e angústia com assassinato sem sentido do goleiro da África do Sul e do Orlando Pirates Senzo Meyiwa na noite passada. Meu coração está com sua família e amigos pela perda terrível de sua jovem vida", escreveu Blatter.

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O goleiro foi morto na noite deste domingo ao tentar proteger sua namorada. Intrusos entraram na casa de Kelly Khumalo, em Vosloorus, cidade localizada na província de Gauteng, próxima de Johanesburgo para roubar objetos de valor. Após ver os ladrões irem na direção dela, Meyiwa entrou em sua frente e acabou sendo baleado.

"Senzo será, infelizmente, lembrado por seus companheiros de equipe e torcedores de do Orlando Pirates e da seleção sul-africana, que ele recentemente capitaneou com grande sucesso em seus mais recentes jogos classificatórios. Por favor, manifeste a minha solidariedade mais sincera a todos os entes queridos de Senzo e que eles saibam que os nossos pensamentos estão com eles neste momento difícil", concluiu o presidente da Fifa.

Meyiwa, de 27 anos, foi titular da África do Sul nas quatro partidas já disputadas pela equipe nas Eliminatórias da Copa Africana de Nações e não foi vazado em nenhum deles. No último sábado, ele ajudou o Orlando Pirates a chegar às semifinais da Copa da Liga Sul-Africana.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, revelou que deseja testar o uso de replays de vídeo em partidas de futebol a partir do próximo ano. A confirmação de que testes podem ser realizados foi feita na conferência Soccerex, que está sendo realizada em Manchester, através de um vídeo gravado.

Blatter disse que deseja testar o recurso do replay em um campeonato nacional e no Mundial Sub-20 da Nova Zelândia em 2015. "Poderíamos testar esses chamados desafios", afirmou o presidente da Fifa.

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Ainda não está claro como o replay seria utilizado, mas a tendência é de que os treinadores teriam o direito de desafiar a decisão do árbitro, como já acontece em torneios de alguns esportes, como no vôlei e no tênis.

Recentemente, Blatter mudou a sua posição em relação ao uso de recursos eletrônicos no futebol, tanto que a Copa do Mundo deste ano, realizada no Brasil, utilizou um sistema eletrônico que detectava quando a bola ultrapassava a linha do gol. Agora, o próximo passo pode ser a adoção do replay em alguns lances que provocarem dúvidas nas equipes.

O suíço Joseph Blatter vai tentar conquistar o direito de exercer o seu quinto mandato de quatro anos como presidente da Fifa. Estimulado por uma Copa do Mundo bem-sucedida no Brasil e pelo anúncio do presidente da Uefa, Michel Platini, de que não participará da eleição no próximo ano, Blatter, de 78 anos, acredita que terá o apoio suficiente para ganhar novamente.

"Eu vou fazer uma declaração oficial definitiva agora em setembro, quando teremos a reunião do comitê executivo", disse o dirigente suíço em uma entrevista gravada, exibida nesta segunda-feira na conferência Soccerex. "Vou informar o comitê executivo. É uma questão de respeito também para dizer, em seguida, para a família do futebol: 'Sim, eu vou estar pronto. Eu serei candidato'".

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Em meio a escândalos de corrupção na Fifa, Blatter havia prometido antes de sua reeleição em 2011 que seu atual mandato seria o seu último. Mas depois ele mudou a sua postura. O dirigente, que preside a Fifa desde 1998, já havia dado indicações de que voltaria a participar da eleição presidencial. E apesar dos escândalos, Blatter parece ter mantido o apoio da maior parte das federações nacionais.

"A missão nunca está acabada, e minha missão não terminou", disse Blatter. "Eu tenho do último congresso em São Paulo, não só a impressão, mas o apoio da maioria, a grande maioria das associações nacionais pedindo: 'Por favor, vá em frente, seja o nosso presidente também no futuro'".

Qualquer adversário potencial deve ter trabalhado no futebol por pelo menos dois dos últimos cinco anos, e tem até o final de janeiro para reunir o apoio de, pelo menos, cinco associações nacionais. A votação secreta está prevista para 29 de maio em Zurique, e o ex-diretor de relações internacionais da Fifa Jerome Champagne foi a única outra pessoa a anunciar o desejo de disputar a eleição.

Recentemente, a Fifa esteve envolvida em escândalos de corrupção que levaram à saída de muitos ex-membros do seu comitê executivo. Além disso, a entidade deve ter um futuro turbulento, especialmente dependendo da forma como vai lidar com as escolhas da Rússia e do Catar para sediar as Copas do Mundo de 2018 e de 2022, respectivamente.

Se a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio não for retirada do Catar, a Fifa não deve realizá-la no verão no país, como programado inicialmente. Blatter, inclusive, desistiu de ir até Manchester, onde está sendo realizada a Soccerex, para iniciar uma discussão sobre o assunto, que deve causar mudanças no calendário do futebol.

Além disso, Blatter terá o desafio de resistir aos pedidos de alguns políticos britânicos e alemães de retirar a Copa do Mundo da Rússia ou de boicotá-la como punição para a intervenção do país na Ucrânia. Mas, independentemente de como lidará com essas situações, o dirigente suíço buscará no próximo ano mais um mandato presidencial na Fifa.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou que vai reconhecer o título do Palmeiras de campeão do mundo de 1951. Questionado pela reportagem, o cartola suíço confirmou que o time paulista receberá um certificado que chancela o título da Copa Rio de 1951. Mas não será considerado um torneio da Fifa.

Durante a Copa do Mundo, a direção do clube e até o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, fizeram lobby pelo clube. Neste sábado, Blatter deu o sinal positivo. "O Palmeiras, naquela época, foi o campeão do mundo de clubes", disse.

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O cartola fez questão de insistir que o reconhecimento não significaria endossar o torneio e nem somar à lista dos atuais campeões do mundo. Mas, ainda assim, o reconhecimento é considerado como certo. "Naquela época (anos 50), eles foram os campeões", insistiu. "Vamos dar um certificado para todos os campeões. Agora, temos um campeão a cada ano", declarou.

A declaração deixou o departamento de comunicação da Fifa visivelmente irritado, tentando impedir que ele terminasse a frase e até dizendo que haveria um comunicado sobre isso. Blatter interrompeu seus assessores. "Isso eu posso dizer", declarou.

O pedido ainda foi apoiado pelo o presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, que é membro do Comitê Executivo da Fifa. No ano de seu centenário, que será celebrado no dia 26 de agosto, os cartolas do Palmeiras trabalhavam nos bastidores para que Blatter finalmente reconhecesse a Taça Rio de 1951 como título mundial de clubes.

A história é antiga. Em 2006, durante a gestão do ex-presidente Affonso della Monica, o Palmeiras produziu um dossiê completo sobre o torneio disputado em 1951. Com reportagens da época, o documento comprova o caráter "mundial" da competição, disputada por oito clubes - Áustria Viena (Áustria), Estrela Vermelha (Iugoslávia), Juventus (Itália), Nacional (Uruguai), Nice (França), Sporting (Portugal), Vasco e Palmeiras (Brasil).

O clube decidiu o título contra a Juventus. Na primeira partida, venceu por 1 a 0 no Pacaembu. No segundo jogo, com mais de 150 mil torcedores no Maracanã, o Palmeiras segurou o 2 a 2 com a equipe italiana e sagrou-se campeão do torneio.

Em maio de 2007, o Palmeiras chegou a celebrar a homologação da conquista - o clube havia recebido um fax da Fifa com a informação, em documento assinado por Urs Linsi, ex-secretário-geral da entidade. Contudo, na época a Fifa protelou a decisão e informou que o clube ainda não poderia se considerar como campeão do mundo.

REVIRAVOLTA - O Palmeiras não se deu por vencido. Como parte das celebrações do centenário do clube, a diretoria pediu a ajuda para ninguém menos do que Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e que irá assumir o comando da CBF em 2015.

Del Nero é amigo pessoal de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, e intercedeu diretamente aos principais executivos da Fifa para que o comitê executivo da entidade reconsiderasse o caso, reexaminasse o dossiê e desse, enfim, a honraria ao clube.

Lionel Messi e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, foram algumas das presenças ilustres no funeral de Julio Grondona realizado nesta sexta-feira, em Buenos Aires, na sede da Associação do Futebol Argentino (AFA). Presidente da entidade, Grondona morreu na última quarta-feira, aos 82 anos, vítima de complicações cardíacas.

Messi chegou cedo e em silêncio, depois de abandonar suas férias na Itália, para prestar seus últimos tributos ao dirigente argentino. Poucos momentos depois, também sem falar com a imprensa, foi a vez de Blatter marcar presença para homenagear Grondona, que também ocupava o cargo de vice-presidente da Fifa.

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Além de Messi, outros integrantes da seleção argentina vice-campeã mundial deste ano estiveram presentes na cerimônia: Javier Mascherano, Maxi Rodríguez, Fernando Gago, Lucas Biglia e o técnico Alejandro Sabella. Outros que estiveram na sede da AFA para prestar suas homenagens foram os ex-jogadores José Luis Brown e Julio Olarticoechea, campeões mundiais de 1986 com a seleção, e os técnicos José Pekerman, Alfio Basile, Héctor Veira e Carlos Merlo.

Julio Grondona estava no comando da AFA há 35 anos e morreu na última quarta depois de passar mal durante a madrugada. Ele chegou a ser encaminhado ao hospital e passaria por uma cirurgia de emergência, mas não resistiu. A previsão é de que o corpo do dirigente seja sepultado ao entardecer, nesta sexta, em um cemitério em Avellaneda, ao lado de sua esposa Nélida Pariani, que morreu em junho de 2012.

A abertura do 64º Congresso da Fifa foi realizado no final da tarde desta terça-feira (10), em São Paulo. Sem a presença da presidente Dilma Rouseff, do governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, o presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, pediu o apoio do povo brasileiro e que fossem evitados protestos durante a realização do Mundial.

“Mandaremos milhões de emoções para o Mundo durante a Copa do Mundo. Então, desejamos que o futebol conecte as pessoas e não sejam realizadas atividades violentas no evento”, afirmou. Além disso, Blatter lamentou a ausência da presidente Dilma Roussef, que mandou uma carta de boas-vindas para o mandatário da Fifa. No texto, Dilma destacou o trabalho do Brasil para sediar o evento pela segunda vez. Além disso, afirmou que a seleção brasileira foi a única a participar de todas as copas e é a maior campeã, com cinco títulos.

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Bateria de escola de samba do Rio de Janeiro, dançarinos de frevo, forro e axé animaram a cerimônia. Além disso, o evento contou com a participação do cantor palestino Mohammed Assaf, do pianista brasileiro Nelson Ayres e da cantora brasileira Maria Rita. O Congresso também contou com a participação do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo e do campeão mundial Ronaldo. O evento também será realizado nesta quarta-feira (11), às 9h30. 

 

 

Depois de um final de semana com compromissos oficiais em São Paulo e no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff cumpre agenda em Brasília, nesta segunda-feira (2). Às 15h, ela receberá o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e em seguida será realizada um cerimônia oficial de apresentacão da Taca da Copa.

O Tour da taça terminou nesse domingo (1), em São Paulo. O troféu passou pelas 27 capitais do Brasil. Antes de chegar ao Brasil, a taça passou por 89 países, percorrendo mais de 150 mil quilômetros.

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Lançada em 1974, a Taça Fifa mede 36,8 centímetros de altura, pesa 6,175 quilos e é feita de ouro maciço 18 quilates. Ao lado da Alemanha (1974 e 1990) e da Argentina (1978 e 1986), o Brasil tem o nome gravado na taça duas vezes, em referência às conquistas de 1994 e 2002.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, revelou que o Brasil chegou a propor a construção de 17 estádios para sediar a Copa do Mundo de 2014, duas vezes mais que a exigência da entidade. Em uma entrevista ao jornal suíço Le Temps publicada neste sábado, Blatter alerta que foi o governo brasileiro quem decidiu levar a Copa para lugares como Manaus, e não a Fifa. Apesar de se dizer "um pouco nervoso", ele garante que "tudo estará pronto".

Em 2007, a Fifa indicou para a CBF que queria entre oito e dez estádios para sediar a Copa. Mas o governo e a CBF acabaram convencendo a Fifa a realizar o Mundial em doze estádios, o que tornou o Brasil a Copa mais cara da história. Ao distribuir a Copa em doze sedes, o Brasil ainda criou problemas logísticos para seleções e torcedores. Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, chegou a alertar que os torcedores seriam os que mais sofreriam com a Copa.

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Blatter, porém, agora revela que o plano era ainda mais ambicioso. "No início, eles (brasileiros) queriam construir 17 estádios", disse. Segundo ele, a Fifa conseguiu convencer o País a reduzir esse número para 12.

Nos bastidores da Fifa, dirigentes revelam à Agência Estado que a distribuição das sedes foi uma decisão política, tomada pelo governo brasileiro em conjunto com o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Sobre levar a Copa para Manaus e construir um estádio que será pouco utilizado depois, Blatter faz questão de jogar a responsabilidade para as autoridades brasileiras. "Essa não foi uma decisão da Fifa de jogar em Manaus, mas do governo brasileiro", insistiu. Mas ele apontou que o prefeito de Manaus o garantiu que, depois da Copa, seu estádio será utilizado para outras atividades. "Ele não será um elefante branco".

Blatter deu claros sinais de que a temperatura em Manaus não o preocupa, apesar de o sindicato de atletas ter até mesmo entrado na Justiça contra os horários dos jogos. "Os jogadores profissionais jogam no frio, na neve, em todas as condições. Não será a umidade que os vai afetar", disse. O presidente da Fifa confirmou que os jogos poderão ser interrompidos para que os jogadores possam "respirar beber alguma coisa".

Faltando menos de 20 dias para a Copa, Blatter também revela seu estado de espírito. "Eu não estou estressado, mas um pouco nervoso, como um ator antes de subir no palco", declarou. Blatter garante que não está preocupado com os atrasos no Brasil. "Será minha 10.ª Copa do Mundo e sempre existem preocupações três semanas antes da competição", disse. Na Itália, em 1990, ele lembra que os organizadores estavam colocando os assentos nos estádios um dia antes do início da competição. "No Brasil, tudo ficará pronto. Os estádios já foram utilizados. Fizemos ensaios". disse.

CORRUPÇÃO - Blatter ainda anunciou que os investidores independentes da Fifa devem concluir antes ou durante a Copa do Mundo um informe sobre o que de fato ocorreu com a escolha da Copa de 2022 no Catar.

Segundo Blatter, tanto ele quanto Valcke foram interrogados pelo investigador, o americano Michal Garcia. Outros membros do Comitê Executivo também foram alvo de interrogatórios, depois das indicações de que o Catar poderia ter comprado votos. Entre os dirigentes esportivos que votaram pelo Catar está Ricardo Teixeira.

Faltando 100 dias para a Copa do Mundo, a cúpula da Fifa adota uma estratégia para reverter a resistência em relação ao evento e focar no interesse dos brasileiros pelo futebol e pela eventual conquista da seleção. A estratégia ficou clara no pronunciamento pré-gravado realizado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, para marcar os 100 dias para a Copa.

"Os problemas estão sob controle", disse Blatter. A ordem é concentrar a mensagem no futebol e insistir que o evento será um grande êxito. Fontes em Brasília confirmaram que a campanha da Fifa está em sintonia com a estratégia do governo brasileiro, que também já deixou de lado o discurso sobre o legado da Copa para concentrar sua mensagem institucional e publicidade na paixão do brasileiro pelo futebol.

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"Cem dias é muito e ao mesmo tempo é pouco se ainda há problemas. Mas agora todos os problemas estão sob controle e daqui a 100 dias haverá um início excepcionalmente bom para uma competição excepcional: a Copa do Mundo da Fifa no Brasil, o país do futebol. Eles (os brasileiros) receberão o torneio de braços abertos e com todo o coração", disse Blatter sobre os problemas do Brasil para entregar as obras, especialmente os estádios, para o Mundial.

"É especial porque se dizem que o futebol foi organizado ou inventado pelos britânicos - no mínimo organizado, principalmente pela Inglaterra -, eu preciso lembrar que o país onde surgiu o futebol-arte é o Brasil. O espírito brasileiro e a capacidade do Brasil de jogar futebol fazem desta uma Copa do Mundo muito, muito especial. E também porque a última Copa no Brasil foi organizada em 1950 e vocês lembram que o país perdeu a decisão no Maracanã para o Uruguai. Então agora todos os brasileiros esperam que a seleção seja campeã. É por isso que existe uma expectativa tão grande e tenho certeza de que o torneio será um enorme sucesso", afirmou o presidente da Fifa sobre a escolha pelo Brasil para organizar a Copa de 2014.

Blatter ainda comentou o fato de todas as outras seleções desejarem ganhar o Mundial no Brasil. "Os torcedores brasileiros apoiarão a seleção desde o começo e esperam que o Brasil vá até o fim. Mas há outras 31 equipes que querem evitar que o Brasil esteja na final e é por isso que o nível da competição será tão alto. Será como uma luta, mas com espírito esportivo, onde o futebol também transmitirá uma mensagem de jogo limpo, disciplina e respeito", completou.

A presidente Dilma Rousseff garantiu nesta quinta-feira (23) em Zurique, em encontro na sede da Fifa com o presidente Joseph Blatter, que fazer estádio "é o mais simples" e insistiu que o Brasil vai estar pronto para receber a Copa do Mundo. Na reunião, que durou 1 hora e 40 minutos, o Governo Federal e a entidade tentaram mostrar que estão unidos.

A presidente insistiu que o Mundial deste ano será "a Copa das Copas" e que os estrangeiros não terão problemas no País. "Podem vir ao Brasil. Vocês serão recebidos de braços abertos", disse.

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Dilma, porém, recusou-se a responder perguntas dos jornalistas sobre a situação do estádio de Curitiba para a Copa do Mundo, a Arena da Baixada, que está ameaçado de ser retirado do torneio em razão dos atrasos nas obras. A orientação da Fifa era de que nem ela e nem Blatter aceitariam perguntas.

Em uma iniciativa coreografada, Dilma e Blatter se deram as mãos, sorriram e trocaram elogios mútuos. "Essa será uma grande Copa", afirmou Blatter, que apenas há duas semanas havia dito que nunca havia visto um país-sede tão atrasado na preparação para o torneio.

Nesta quinta-feira, no entanto, as críticas foram deixadas de lado pelo presidente da Fifa. "Não haverá problemas. No final tudo se resolve, principalmente no Brasil", disse Blatter.

Dilma também deu suas garantias de que o Mundial será um sucesso no Brasil, repetindo que esta será a "Copa das Copas". "Estamos preparados. O governo terá todo o empenho para que essa seja a Copa das Copas", insistiu.

Esta foi a primeira vez que a presidente do Brasil visitou a sede da entidade mais poderosa do futebol mundial. Um dos objetivos da reunião foi o de mostrar que o Brasil estará pronto para a Copa do Mundo.

Mas o encontro que estava marcado para as 15 horas (horário local) acabou sendo adiado porque Dilma se atrasou, fazendo a Fifa esperar. Tanto ela quanto Blatter tentaram apresentar um clima de paz e de cordialidade, para mostrar união pelo sucesso da realização do Mundial, marcado para os meses de junho e julho no Brasil.

Na porta, as bandeiras do Brasil e da Fifa. Na sala de reunião, troca de presentes e, diante da imprensa, sorrisos, elogios e até uma foto ao lado de bolas usadas na história das Copas do Mundo. Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fizeram de tudo para mostrar que o governo e a entidade estão unidas para garantir o sucesso do Mundial de 2014.

"É um prazer estar aqui", disse Dilma a Blatter ao descer do carro na porta da sede da Fifa, em Zurique. Num gesto de tentar mostrar aproximação, o dirigente fez questão de que Dilma e ele fizessem o "aperto de mão da paz", uma iniciativa do suíço para promover tolerância no futebol.

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Blatter ainda mostrou para a presidente as bolas usadas em todas as Copas, inclusive a Brazuca, que será usada no Brasil neste Mundial.

Neste verdadeiro "teatro" montado em Zurique, tudo é permitido. Menos as perguntas de jornalistas. Dilma e Blatter farão uma declaração à imprensa. Mas se recusaram a responder os questionamentos emitidos pelos repórteres.

O esforço de mostrar união e de evitar perguntas não é por acaso. O Mundial sofre um sério abalo, com atrasos em estádios, o risco de protestos e caos nos aeroportos com a chegada de torcedores de todo mundo.

O "teatro" foi completado ainda com a decisão de Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, de anunciar a distribuição de US$ 20 milhões em projetos sociais no Brasil, em evento realizado também nesta quinta, no Rio. O valor destinado é, porém, apenas 2,5% da renda da Fifa com a Copa e dez vezes inferior à renúncia fiscal que a entidade terá na Copa.

Blatter recebeu a presidente na porta da sede da Fifa, uma deferência. Durante a reunião, Dilma o presenteou com moedas comemorativas da Copa de 2014.

Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, vão se reunir em Zurique, na semana que vem, na esperança de colocar um ponto final em todas as crises entre o governo e a entidade e, além disso, montar um esquema de trabalho para garantir que todas as obras estejam concluídas a tempo para a Copa do Mundo, que começará em menos de cinco meses.

O encontro está sendo mantido em sigilo pelas duas partes, mas uma importante autoridade do governo brasileiro confirmou à reportagem que ele ocorrerá na quinta-feira (23), na sede da Fifa. Será a primeira visita da presidente da República à entidade máxima do futebol desde o início de seu mandato, em janeiro de 2011. Um dia antes, ela inaugurará a Arena das Dunas, em Natal, um dos 12 estádios que serão utilizados na Copa.

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A agenda do encontro deve ser marcada por pelo menos dois grandes assuntos: as obras de infraestrutura e o compromisso entre o governo e a Fifa de trabalhar juntos para impedir que os protestos que provavelmente ocorrerão durante as semanas da Copa acabem afetando os jogos do Mundial.

Na Fifa, o temor em relação aos protestos já chega a ser maior até mesmo do que a preocupação com os estádios. Blatter quer garantias de que o governo vai colocar nas ruas um dispositivo de segurança suficiente para impedir que a Copa seja afetada pelas manifestações de protesto.

PACIFICAÇÃO - O encontro de quinta também vai ser usado tanto pelo governo quanto pela Fifa para dar uma mensagem à comunidade internacional, aos patrocinadores do evento e também aos torcedores de que não existem diferentes entre a entidade e as autoridades, ainda que nos bastidores o mal-estar seja bastante nítido.

Há duas semanas, Blatter criticou abertamente a preparação do Brasil para a Copa do Mundo, afirmando que nunca havia visto um País tão atrasado nas obras. Uma semana depois, foi a vez de o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, alertar que não haverá tempo suficiente para testar os estádios de maneira adequada. Seis deles vão ser entregues fora do prazo estabelecido pela entidade.

À reportagem, o mandachuva da Fifa disse nesta semana que "passou a bola" para Dilma e que ficou "muito satisfeito" ao notar que as autoridades brasileiras entenderam o recado.

Outro aspecto que a Fifa deverá usar para mostrar que não existem riscos para a Copa no Brasil é a venda de ingressos. No total, os pedidos de entradas já superam a marca de nove milhões. Com mais quase um mês de vendas pela frente, a expectativa da entidade é que a marca de 10 milhões de solicitações de ingressos seja alcançada, algo inédito na história das Copas do Mundo.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, teceu críticas aos atrasos do Brasil nas obras de preparação para a Copa do Mundo de 2014 e destacou que nunca havia acontecido algo parecido desde que ele começou a trabalhar para a entidade em 1975 - o suíço passou a ocupar a presidência em 1998.

De acordo com o Blatter, só agora, faltando menos de um ano para o início da Copa do Mundo, o Brasil se deu conta da necessidade de acelerar as obras para que tudo fique pronto até junho. E ele lembrou que o país foi escolhido em 2007 para sediar o evento. Mesmo assim, seis dos 12 estádios que serão utilizados no torneio ainda não foram entregues.

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"O Brasil acabou de ficar ciente do que ela (a Copa do Mundo) é. Eles começaram tarde demais. É o país mais atrasado desde que estou na Fifa, e ainda é o único que teve tanto tempo - sete anos - para se preparar", criticou Blatter em entrevista ao jornal suíço 24 Heures, publicada neste fim de semana.

Blatter também admitiu que os protestos que aconteceram durante a disputa da Copa das Confederações em 2013 no Brasil, vão se repetir neste ano, quando será realizada a Copa do Mundo. O presidente suíço garantiu, porém, que não teme pelos efeitos das manifestações, pois "o futebol estará protegido" em razão da paixão dos brasileiros pelo esporte.

"Eu sou um otimista, não um covarde. Então, eu não tenho medo. Mas sabemos que haverá novas manifestações, protestos. Os mais recentes, na Copa das Confederações, no mesmo país, nasceram das redes sociais. Não havia nenhum objetivo, reivindicações reais, mas, durante a Copa do Mundo, haverá mais concretas, mais estruturadas. Mas o futebol estará protegido, eu acho que os brasileiros não atacarão diretamente o futebol. No país deles, é uma religião", disse.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou na manhã deste domingo (5), pelo Twitter, a morte do ex-jogador português Eusébio, que faleceu aos 71 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. O dirigente foi uma das diversas autoridades a vir a público comentar a partida daquele que muitos consideram o maior nome do futebol de Portugal em todos os tempos.

"O futebol perdeu uma lenda. Mas o lugar de Eusébio entre os maiores nunca lhe será tirado. Eusébio foi um embaixador do futebol. Sua falta será subitamente sentida. Descanse em paz, Pantera Negra", postou Blatter em sua conta oficial no Twitter.

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A Federação Portuguesa de Futebol, por sua vez, declarou luto pela morte do ex-jogador. "À família enlutada e ao Benfica quer a FPF, nesta hora difícil, expressar sentidos pêsames", escreveu a entidade, lembrando que Eusébio fez 41 gols pela seleção de Portugal.

"Foi com profundo pesar e um agudo sentimento de perda que recebi a notícia da morte de Eusébio da Silva Ferreira. Eusébio levou a bandeira de Portugal e o nosso orgulho aos quatro cantos do mundo", afirmou, em comunicado, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho.

Ídolo do futebol alemão, Franz Beckenbauer lamentou a morte de seu colega português. "Um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos morreu. Meu amigo Eusébio faleceu na última noite. Meus sentimentos estão com sua família", postou o ex-jogador, no Twitter.

Já o Real Madrid escreveu que "lamenta o falecimento de Eusébio, um dos maiores jogadores de todos os tempos. O clube deseja prestar condolências à sua família e amigos, ao Benfica e ao futebol português em geral".

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou nesta quinta-feira a morte do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. O dirigente suíço, que está no Brasil para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014, também decretou luto na comunidade internacional do futebol.

"É em luto profundo que deixo meus votos de respeito a uma pessoa extraordinária, provavelmente um dos maiores humanistas de nosso tempo e um querido amigo meu: Nelson Mandela. Ele e eu compartilhamos uma crença inabalável no poder extraordinário do futebol para unir as pessoas em paz e amizade, e para ensinar os valores sociais e educacionais básicos na escola de vida", disse Blatter, em comunicado distribuído pela Fifa.

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No texto, o presidente da Fifa lembrou da final da Copa do Mundo de 2010, quando Mandela desfilou pelo gramado do Soccer City naquela que seria sua última aparição pública até falecer nesta quinta-feira, em Pretória.

"Quando ele foi homenageado e aplaudido pela multidão no estádio Soccer City, em 11 de julho de 2010, era como um homem do povo, um homem dos seus corações. Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Para ele, a Copa do Mundo na África do Sul realmente era um sonho tornado realidade", recordou Blatter.

Para a Fifa, "Mandela ficará nos nossos corações para sempre. As memórias de sua histórica luta contra a opressão, seu incrível carisma e seus valores positivos vão morar para sempre conosco". Em forma de luto, as bandeiras na sede da Fifa ficarão a meio pau e na próxima rodada de jogos internacionais será respeitado um minuto de silêncio.

O papa Francisco recebeu nesta sexta-feira, na Cidade do Vaticano, uma visita do presidente da Fifa, Joseph Blatter. O dirigente esteve com o pontífice para falar de futebol e entregar-lhe uma edição da nova edição da revista da entidade, a "The Fifa Weekly". "Foi um momento incrível", resumiu Blatter em sua página no Twitter.

O dirigente entregou ao papa uma versão exclusiva da revista em latim. Entre outros assuntos, a publicação exibia uma reportagem fotográfica sobre o San Lorenzo de Almagro, da Argentina, time para o qual o pontífice já admitiu torcer. Ele é, inclusive, sócio do clube.

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Segundo comunicado oficial divulgado pela Fifa, os tradutores encontraram dificuldades por conta de termos como "pênalti", "escanteio" e "centroavante" que não fazem parte do antigo vocabulário romano. Blatter, no entanto, minimizou. "Falar sobre futebol pode ajudar a conectar as pessoas e construir pontes", apontou, no Twitter.

Um erro de tradução na versão em português no release da Fifa causou constrangimento aos torcedores. Não haverá ingressos para os jogos da seleção brasileira na segunda fase de venda de entradas para a Copa do Mundo de 2014, que começa na próxima segunda-feira. Portanto, não terá mais assentos disponíveis para o jogo de abertura em São Paulo, para a final no Maracanã, para os jogos da fase de grupos da seleção brasileira, para as oitavas de final em Belo Horizonte, nem para as duas semifinais em Belo Horizonte e São Paulo, que foram os jogos com mais solicitações.

Durante as duas primeiras etapas de vendas, somente um milhão de ingressos estão disponíveis. Novos bilhetes para todas as 64 partidas serão colocados à disposição depois do Sorteio Final. A segunda fase de vendas terá início no dia 8 de dezembro de 2013, assim que a tabela de jogos para a fase de grupos estiver definida.

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A entidade máxima do futebol mundial explicou a situação. “Devido a um erro de tradução na versão em português do release sobre o início da venda de ingressos, a informação de que apenas os bilhetes de Brasília para a fase de grupos estão temporariamente esgotados não procede", esclareceu "Na primeira fase, além do jogo de abertura, os ingressos para as partidas da seleção brasileira é que não estarão à venda na próxima etapa, que tem início no dia 11 de novembro", alertou a Fifa. 

Não foi desta vez que a Fifa chegou a uma definição sobre a data para a realização da Copa do Mundo de 2022, no Catar. Nesta sexta-feira (4), após dois dias de reuniões na sede da entidade, em Zurique, o presidente Joseph Blatter veio a público e adiou a decisão, que só deverá acontecer entre 2014 e 2015.

O Comitê Executivo da Fifa se reuniu nos últimos dois dias com os organizadores do Mundial de 2022 para tentar chegar a uma solução sobre a data para a competição. Se for realizada no meio do ano, como acontece tradicionalmente, a Copa do Mundo acontecerá durante o rigoroso verão do Catar, o que fez com que fosse levantada a possibilidade de adiantá-la para o início do ano.

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Blatter avisou que a definição dependerá de "uma consulta muito profunda" que a Fifa fará com líderes do futebol, patrocinadores e redes de televisão. A intenção é aliar o interesse de todos. Mas essas conversas só serão iniciadas após a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o que deve fazer com que só se chegue a um veredicto em 2015.

O presidente da Fifa também se posicionou em relação aos protestos ocorridos na última quinta-feira, quando cerca de 100 manifestantes foram à sede da entidade cobrar melhores condições de trabalho no Catar. Segundo uma reportagem da última semana do jornal inglês The Guardian, o Comitê Organizador da Copa de 2022 estaria utilizando trabalho escravo nas obras.

Ainda segundo a publicação, imigrantes do Nepal estão sendo trazidos sob condições precárias e, inclusive, 44 operários nepaleses teriam morrido em Doha entre 4 de junho e 8 de agosto. Os manifestantes pediam que a Copa fosse retirada do Catar enquanto não houvesse melhores condições de trabalho. Blatter prometeu investigar o caso, mas descartou a realização do Mundial em outro país.

"A Fifa não pode interferir nas leis trabalhistas de nenhum país, mas também não pode ignorá-las. Quero expressar todo meu sentimento e pesar por tudo que acontece em qualquer país onde há mortes em construções locais, especialmente quando relacionadas à Copa do Mundo", comentou. "Mas a Copa será disputada no Catar", completou.

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