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Notas fiscais do cartão corporativo de Jair Bolsonaro apontam que o ex-presidente pagou 21.447 kits-lanche em comícios, festas de peão, cultos e motociatas feitas na campanha eleitoral. As comprar estavam sob sigilo e foram obtidas pela agência Fiquem Sabendo - por meio de Lei de Acesso à Informação LAI - e publicadas pelo Uol

Em 35 viagens de campanha, o cartão com recursos públicos foi usado em 5.075 compras de refeição, no valor total de R$ 754 mil, que teriam sido destinadas a militares, agentes de trânsito e policiais. Ele também serviu para pagar os cercadinhos e hospedagens dos 20 assessores e seguranças pessoais que acompanhavam o ex-presidente. 

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Eram servidos dois sanduíches de queijo e presunto, uma fruta, uma barra de cereal e refrigerante ou água. Não é permitido o uso de dinheiro público em viagens eleitorais, mas a justificativa dada pela equipe de campanha para comprovar a legalidade foi que os lanches foram comprados para custear a segurança presidencial. A alimentação dos militares e policiais escalados para agendas do Presidente são de responsabilidade dos órgãos e entidades a que eles pertencem.

Em outubro do ano passado, no meio da disputa, o governo editou uma portaria que permite a solicitação de "alimentação, quando necessária, para os integrantes de apoio local", com a condição dos indicados não estarem recebendo diária pelo órgão ou entidade de origem. Os gastos podem ser encarados como abuso de poder político e vantagem aos demais concorrentes, pois deveriam ter saído do fundo do PL, o partido de Bolsonaro. 

A suspeita de crime fez o subprocurador do Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pedir uma investigação sobre a utilização indevida dos recursos públicos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também foi provocado pelo senador Humberto Costa (PT) e pelo deputado federal Kim Kataguiri (União) a apurar o cometimento de infrações. 

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