Tópicos | Largo do Paissandu

Na próxima segunda-feira (26), a cidade de São Paulo celebra o Dia do Afroempreendedor. Em comemoração, a feira Empreenda Afro, realizada na região central da capital paulista, apresenta produtos alimentícios e do segmento de artesanato durante os dias 26, 27 e 28 de agosto. Os expositores, credenciados de maneira prévia pelo programa Mãos e Mentes Paulistanas, representam o empreendedorismo promovido por artesãos e manualistas negros da maior cidade do Brasil.

Durante o evento serão vendidos produtos de artesanato como bonecas, bijuterias, tricôs, crochês, quadros, entre outros. Os visitantes também poderão experimentar um cardápio variado na praça de alimentação além de curtir boa música e apresentações de dança durante os três dias da Empreenda Afro.

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Considerado uma importante fonte de geração de renda para a receita da capital paulista, o setor de artesanato vem sendo a solução para uma parte significativa da população paulistana que vive da produção e venda de produtos desenvolvidos sem o apoio de máquinas. Para a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, a Empreenda Afro impulsiona a fortalece a presença desses empreendedores no mercado. "Nosso principal objetivo é estimular a inclusão produtiva e o acesso ao mercado para que assim possamos fortalecer o ecossistema desses artesãos e manualistas", declara.

 

Serviço

Empreenda Afro 2019

Quando: 26 de agosto (das 12h até 19h); 27 e 28 de agosto (das 10h até 19h)

Local: Largo do Paissandu

Entrada Gratuita

 

Programação Musical:

26 de agosto, às 13h – SambaDelas

27 de agosto, às 13h - As 4 Vozes e às 15h – MadMen’s Clan

28 de agosto, às 13h - Afropercussivo Ilu Inã e às 18h30 – Samba de Roda da Nega Duda

A Polícia Técnico-Científica identificou mais três vítimas do desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, que caiu após incêndio na madrugada de 1º de maio, no Largo do Paissandu, centro da capital paulista. As três pessoas foram identificadas após o exame de restos mortais encontrados nos escombros do prédio. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Sete pessoas foram identificadas e duas ainda são consideradas desaparecidas.

O DNA recolhido dos restos mortais apresentou vínculo genético com o material fornecido pelas famílias de Selma Almeida da Silva, de 40 anos, e Alexandre de Menezes, de 40. O Instituto de Criminalística (IC) de Brasília colheu o material genético da família de Walmir Sousa Santos, de 47 anos, que também foi identificado.

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Além deles, já tinham sido identificados os gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos, filhos de Selma, Francisco Lemos Dantas, de 56 anos, e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, de 39 anos.

Depois de 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros encerrou no último domingo (13) os trabalhos nos escombros do prédio. As operações de combate ao incêndio e de busca de vítimas no local envolveram !.700 bombeiros.

Na última terça-feira (15), o delegado Marco Paula Santos, da 1ª Delegacia Seccional Centro, que investiga as circunstâncias do incêndio e do desabamento do edifício, disse à Agência Brasil que a versão que prevalece, até o momento, com base em depoimento de testemunhas, é a de que um curto-circuito no quinto andar teria dado início ao fogo.

As testemunhas ouvidas disseram ainda que Ananias Pereira dos Santos, Hamilton Resende e Nireude de Jesus, conhecida como Nil, recebiam aluguéis, coordenavam a ocupação do prédio e não pertenciam a nenhum movimento de defesa do direito a moradia. Os três já foram ouvidos e negam o testemunho dos moradores.

Os três imóveis interditados desde 1° de maio, após o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, em São Paulo, serão gradativamente liberados, de acordo com informações da prefeitura.

A administração da cidade informou ainda que os imóveis passarão por intervenções nas estruturas e que não há prazo para as desinterdições. Além de que agora as ações se concentram na remoção do entulho para que sejam liberadas importantes pistas da região. Desde a tragédia, estão bloqueados os dois sentidos da avenida Rio Branco, no trecho entre a avenida Ipiranga e a rua Antônio de Godói.

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O Corpo de Bombeiros informou que encerrou o trabalho nos escombros, depois de 13 dias de buscas por sobreviventes. Quatro vítimas foram identificadas a partir dos restos mortais encontrados e outras quatro continuam desaparecidas. No sábado (12) o Instituto de Criminalística identificou que os dois  últimos corpos encontrados são dos gêmeos Wender e Welder, de 10 anos.

Acampado no Largo do Paissandu, com a mulher e dois filhos - uma menina de 11 anos e um menino de oito -, desde que teve que deixar às pressas o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em 1º de maio após um incêndio, João, como preferiu ser identificado pela reportagem da Agência Brasil, disse que não pretende deixar o local “Nós só vamos sair daqui quando a última família tiver êxito e conseguir sua moradia”.

Nascido no Ceará, ex-presidiário, João vende água e salgadinho nas ruas da cidade de São Paulo. Mas o que ganha com as vendas não dá para pagar um aluguel para abrigar a família, por isso foi parar na ocupação do prédio. Os quatro dormem em uma barraca de camping com o que restou de seus pertences. Essa é a situação da maioria dos que estão acampados largo. Vivem de doações e com o que conseguiram carregar, fugindo do incêndio.

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Mãe solteira, com cinco filhos, Kátia Gilmara também está em uma barraca no Paissandu. Juntos com ela, uma irmã com quatro filhos. Todos dividem duas barracas. Kátia vende água e bala nos semáforos. “Tem dia que tiro alguma coisa e dia que não tiro nada [na vendas]”, disse ao explicar que sua renda não permite que tenha um lugar para morar com a família. “Há 17 anos, estou em ocupações, estou nessa luta para conseguir uma moradia digna para meus filhos. Eu nunca tive condições de pagar aluguel, cuido deles sozinha”.

Ela morava havia cinco meses no edifício que desabou. Kátia informou que já estar cadastrada na fila por uma moradia. Sobre os rumos que pretende tomar com os filhos, disse: “Agora, só Deus!” e acrescenta: “Tenho que ficar aqui [acampada] lutando”.

Fim das buscas

Pela manhã, após 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros terminou o trabalho de buscas nos escombros do prédio desmoronado. Ao todo, 1.700 bombeiros participaram da operação de combate ao incêndio e busca de vítimas. Quatro foram identificadas a partir de restos mortais encontrados. Outras quatro permanecem desaparecidas.

Na parte da tarde, equipes da prefeitura recolhiam o restante do entulho. Além dos 24 andares, o edifício tinha dois patamares de subsolo. Três prédios do entorno ainda estão interditados. A previsão da Defesa Civil é que, até amanhã (14), as vias da região sejam totalmente limpas e liberadas ao tráfego.

As 116 famílias vítimas do incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, em São Paulo, começaram a receber o pagamento do auxílio-moradia após uma semana da tragédia que ocorreu na última terça-feira, dia 1° de maio.

A prefeitura informou que o pagamento está sendo realizado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) desde às 14h de hoje (8).

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As famílias que moravam no edifício e as que tiveram os imóveis próximos ao local interditados foram cadastradas pela administração da cidade e chamadas para comparecer ao posto de atendimento da CDHU para a assinatura do termo de adesão de saque do benefício no valor de R$ 1.200 no primeiro mês e de R$ 400 a partir do segundo, pelo período máximo de 12 meses.

Onze pessoas se apresentaram a integrantes do serviço social da Prefeitura, diminuindo para 34 o número de moradores do prédio que ainda não foram localizados. Eles não são considerados desaparecidos porque não há confirmação de que estavam no local no momento do desabamento. O edifício, localizado no Largo do Paissandu, no centro da cidade, desabou após incêndio na madrugada desta terça-feira, 1º

Os trabalhos dos bombeiros se estenderão pela madrugada no centro de São Paulo em uma atividade de resfriamento doa escombros. Ainda é intensa a quantidade de fumaça branca, que os bombeiros afirmam ser vapor d'água, que sai dos escombros. Cem homens manterão as atividades durante a madrugada desta quarta-feira, 2.

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O incêndio que atingiu o edífício Wilton Paes de Almeida causou uma perda histórica em São Paulo. Vizinha aos escombos do prédio desabado, as imagens mostravam o teto caído da Igreja Evangélica Luterana Martin Luther, inaugurada em 1908 e considerada a primeira em estilo neogótico na capital. Diante da cena, o pastor Frederico Carlos Ludwig, responsável pela paróquia, lamenta o que considera uma "tragédia anunciada", tanto para as pessoas atingidas pelo incêndio como para o patrimônio cultural de São Paulo.

"A situação é dramática, tanto pela questão humana, porque ainda não temos idéia de possíveis vítimas, como para a nossa igreja porque foi tudo destruído", afirmou Ludwig à Agência Brasil, no início da noite.

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O pastor ressalta que tentará a partir de amanhã retomar a vida comunitária com a população de rua no local, especialmente recordando a relação de vizinhança com os moradores do edifício. "Vários participavam das atividades da igreja. Sofremos juntos. Minha prioridade amanhã será reestabelecer nossas atividades sociais", diz.

Em sua casa no início da noite, o pastor começava a responder e-mails com pedidos de entrevistas e muitos de solidariedade da comunidade luterana e das pessoas que acompanhavam seu trabalho na paróquia histórica. "Recebi uma ligação do arquitero responsável pela restauração interna do prédio, que terminamos há pouco tempo. Pelo que verificamos, a igreja acabou. Não podemos ter nem acesso ainda para tentar salvar o órgão alemão de 1 mil tubos que vemos nas imagens", afirmou Ludwig. Ele lembrou que, a partir de junho, seria iniciada a reforma da parte externa do prédio.

Além do órgão alemão no altar da igreja, sua parede direita tinha vitrais confeccionados pelo mesmo vitralista do Mercadão e do Theatro Municipal. Os vitrais destruídos no incêndio hoje em São Paulo foram produzidos por uma empresa fundada pelo alemão Conrado Sorgenitcht em 1889.

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