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Na última sexta-feira (1º), a banda Legião Urbana participou do programa Bahia Meio Dia, da TV Bahia e acabou virando memes nas redes sociais. Durante a execução da música Será, o baterista Marcelo Bonfá se atrapalhou ao tocar bateria por meio de um aplicativo de celular e deixou os companheiros de banda em maus lençóis.

Ao perceber que algo tinha sido completamente equivocado durante a música, Bonfá para imediatamente de tocar o instrumento pelo celular. Dado Villa-Lobos e André Frateschi também demonstram que algo saiu errado. Após o erro, a imagem é cortada para a apresentadora, que dá um riso nervoso.

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A internet não perdoa, e já fizeram uma montagem com o vídeo usando um áudio do produtor musical Liminha da década de 1980, quando ele produzia um disco da banda Titãs. Na ocasião, ele reclamava do então baterista do grupo, Charles Gavin, num bronca que ficou famosa. “Não dá pra ficar dando solo de bateria nessa música”, reclama o produtor. “Você está acompanhando a banda. Não é solo de bateria”.

Veja o vídeo abaixo e, em seguida, a reação dos internautas:

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Nesta sexta-feira (27), uma legião de fãs acompanhou extasiada a apresentação da turnê ‘Legião Urbana’ - XXX Anos’, na Região Metropolitana do Recife. O show foi realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, no Complexo de Salgadinho, em Olinda. A banda subiu ao palco pouco depois da meia noite, após Mundo Livre AS tocar e cantar os seus principais sucessos.

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A noite foi comandada por Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e André Frateschi, que dividiram o vocal. O ator e cantor Frateschi também foi destaque no show. Com uma presença de palco incontestável, o vocalista André mostrou sua performance e cantou os principais sucessos do grupo formado em Brasília. O público, por sua vez, acompanhou incansavelmente todas as melodias.

Durante o show, Villa-Lobos e André Frateschi exaltaram o cantor Chico Science e o bairro do Alto José do Pinho. Em um dado momento, o vocalista André reverenciou o público pernambucano ao cantar a música 'Por Enquanto', interpretada por Cássia Eller.

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Sucessos como ‘Petróleo do Futuro’, ‘Uma Outra Estação’, ‘Perdidos nos Espaço’, ‘Teorema’, ‘Acrilic On Canvas’, ‘Duas Tribos’, ‘Dezesseis’, ‘Meninos e Meninas’ e ‘Teatro de Vampiros’ foram algumas das músicas que entoaram o coro dos presentes, que relembraram com facilidade as canções que marcaram a sua infância, juventude e adolescência. A administradora Paula Santos estava próximo ao palco e falou entusiasmada da paixão pela banda. “Comecei a ouvir através da minha Irmã que gostava muito e me ensinou a admirar as letras do grupo, que foram criadas há 30 anos, mas ainda são presentes e deixaram registros de amizade, amor e compaixão”, disse.

Acompanhado pela esposa e filho, o engenheiro Pedro José Barros falou que o casal foi embalado pelas canções de Legião e que hoje trouxe o filho para sentir o ‘cenário’ de sua época. “Fomos da ‘geração Coca-Cola’ e o ‘futuro da nação’ cantada por Renato Russo. Vivemos outra época diferente de hoje, por isso quis reviver tudo isso e trazer meu filho”, relatou. A banda Legião Urbana contou com a participação de Cannibal, da banda Devotos; da cantora carioca, Mariana Franco e do cearense Jonatan Doll. 

Na próxima sexta-feira (27), Olinda recebe o show da turnê ‘Legião Urbana - XXX anos’, comandada por Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. A apresentação será realizada no Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. O grupo, além de apresentar o primeiro CD, também vai relembrar clássicos da banda e contará com a participação da Mundo Live S/A. Os ingressos variam entre R$ 62 e R$ 112, à venda nas lojas Figueiras Calçados e Bilheteria Digital.

O show será dividido em duas etapas. Na primeira, os amigos tocarão o primeiro disco do grupo, que deu origem a turnê, na sua ordem original. Já na segunda, será a vez dos clássicos da banda tomarem conta da festa, além de contar com a presença de dois convidados: Jonnata Doll e Marina Franco. “Uma das nossas maiores alegrias é confirmar que as canções da Legião influenciam as pessoas até hoje, motivando meninos e meninas a pegar um instrumento e fazer suas músicas. Mas, nós, que somos de uma geração anterior, nos sentimos no dever de apresentar ao nosso público estes novos artistas, como o cearense Jonnata Doll e a carioca Marina Franco”, detalha Dado.

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O projeto ‘Legião Urbana - XXX anos' surgiu do desejo dos amigos de estarem juntos tocando novamente. No show, os músicos são acompanhados por Lucas Vasconcellos (Letuce) na segunda guitarra, no baixo Mauro Berman (Cabeza de Panda e Marcelo D2) e nos teclados Roberto Pollo (Cirque du Soleil). Quem vai dividir os vocais com o público será o ator e cantor André Frateschi. No repertório, músicas como ‘Será’, ‘Geração Coca Cola’, ‘Ainda é Cedo’ e ‘Por Enquanto’ serão relembradas na ocasião.

Legião Urbana XXX anos

Com Legião Urbana

Sexta-feira (27) | 21h

Pavilhão climatizado do Centro de Convenções, Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho

Ingressos: R$ 62 (pista meia), R$ 82 (pista social inteira) e R$ 112 (vip meia), à venda na Figueiras Calçados e Bilheteria Digital

(81) 3441-9660

Os músicos Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos ganharam, mais uma vez, o direito de fazer uso da marca Legião Urbana. A justiça decidiu em favor dos artistas que lutavam, desde 2013, pela causa contra Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo e proprietário da LU Produções Artísticas, que detinha a propriedade da marca.

A briga começou há cerca de dois anos quando Giuliano montou a empresa para cuidar dos direitos herdados do pai, falecido em 1996, impedindo que os outros ex-integrantes da banda fizessem uso do nome da banda em suas atividades profissionais atuais. Em 2014, a justiça já havia concedido ganho de causa para Dado e Bonfá, mas o herdeiro recorreu e a briga judicial se estendeu novamente. 

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Na última sexta (27), Dado Villa-Lobos postou no seu perfil do  Facebook a decisão publicada em cartório que proíbe a LU Produções Artísticas de impedir que os músicos usem o nome da Legião Urbana sob pena de multa de R$ 50 mil a cada ato de descumprimento da decisão. Coincidemente, nesta mesma data, Renato Russo estaria completando 55 anos de idade.

A novela pela administração do nome Legião Urbana ganhou mais um capítulo na última terça-feira. Uma nova sentença expedida pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro permite que o baterista Marcelo Bonfá e o guitarrista Dado Villa Lobos usem a marca Legião Urbana em seus projetos artísticos. A prática era vetada legalmente por Giuliano Manfredini, filho e único herdeiro de Renato Russo. Os recursos a outras instâncias da Justiça devem seguir mas, com a nova decisão, a dupla que formava a Legião com Renato nos anos 80 fica, até nova decisão, livre para o uso do nome da banda.

Há um trecho da sentença que diz o seguinte: "Por certo, os autores são ex-integrantes da banda e contribuíram durante toda a sua existência, em nível de igualdade com Renato Russo, para todo o sucesso alcançado. Assim sendo, não parece minimamente razoável que não possam fazer uso de algo que representa a consolidação de um longo e bem sucedido trabalho conjunto - reconhecido por milhões de fãs - por uma questão formal, cuja inobservância operou-se claramente por conta do desapego ao formalismo e da falta de experiência em gerir economicamente a expressão - comum a todos do grupo - 'Legião Urbana'. Não nos parece aceitável impedir o uso e exploração de uma marca por quem a consolidou no mercado."

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Sobre o fato de usar o nome em shows, algo que só era possível até hoje mediante negociações e pagamentos à família Manfredini, a decisão diz o seguinte: "É legítimo que suas apresentações musicais devam fazer referência à antiga banda e, para tanto, eles devem estar autorizados a utilizar a marca sempre que desejarem, independente de autorização da ré. Embora se sustente que o exercício do direito autoral não guarda relação com a marca, esse argumento deve ser contextualizado. Isto porque a possibilidade de referência à antiga banda depende da referência à expressão 'Legião Urbana', que é marca registrada que demanda autorização para seu uso, cujo acesso não pode ser negado àqueles que - à luz dos princípios ora invocados - foram parte legítima para sua consolidação."

Houve uma audiência de conciliação entre as partes no dia 11 de junho. Bonfá e Villa Lobos compareceram, mas Manfredini enviou seu advogado. "Mesmo o herdeiro tendo declarado recentemente num prestigioso programa de TV que estaria sempre disponível para conversar, o mesmo não compareceu à audiência e enviou seus representantes legais, os advogados", diz um comunicado enviado à imprensa pela assessoria da dupla. "Perante o juiz, apresentamos a seguinte proposta de conciliação: que as decisões em relação ao uso do nome da banda voltassem a ser tomadas pelas três partes da Legião Urbana, da mesma forma que era quando o Renato estava entre nós. A outra parte não apresentou nenhuma proposta de conciliação." Os advogados do herdeiro de Renato, segundo o comunicado, solicitaram um prazo de 30 dias para responder e, ao final deste tempo, a resposta foi negativa. Na última terça-feira, a sentença do julgamento foi favorável a Bonfá e Villa-Lobos, que afirmam querer a divisão da administração em três partes iguais: Bonfá, Villa Lobos e Manfredini.

O primeiro site oficial dedicado a Renato Russo será lançado nesta quinta-feira, 27, data em que ele completaria 54 anos (Russo morreu em 1996). Em www.renatorusso.com.br, serão reunidas discografia, literatura, dramaturgia e galerias.

O lançamento acontece em um bar em Ipanema, no Rio, com evento fechado a convidados e integrantes de fã-clubes. Haverá também um pocket show com Kadu Lambach, primeiro guitarrista do Legião, o violinista Fred Nascimento e Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A paródia da música Faroeste Caboclo, da Legião Urbana, que conta a vida do apresentador Sílvio Santos, rendeu um processo para o empresário mineiro Pedro Guadalupe, idealizador da brincadeira que já foi assistida por mais de 170 mil pessoas no YouTube. A ação judicial partiu do filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, detentor dos direitos autorais do pai.

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A Legião Urbana Produções Artísticas, empresa que representa a família de Renato Russo, irá processar Guadalupe por danos morais e materiais. O vídeo já foi retirado do ar pelo mineiro após a produtora alegar violação de direitos autorais, mas outros usuários do Youtube já fizeram o upload da paródia.

Guadalupe deu entrevista nesta segunda (2) para o portal Adnews, e demonstrou surpresa com o caso. “Já havia ficado quando tiraram o vídeo do ar, mas a decisão deles é inadmissível. Principalmente por se tratar de uma empresa que cuida do legado de Renato Russo, um dos músicos responsáveis por difundir o sentimento de liberdade no Brasil pós-Ditadura Militar em suas músicas”, comentou ele durante a entrevista.

Este não é o primeiro incidente envolvendo o empresário mineiro e a família de Renato Russo. Há alguns meses, outra paródia feita por Guadalupe, desta vez sobre Lula e Dilma Rousseff, foi retirada do ar a pedido de Manfredini.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Legião Urbana Produções Artísticas disse ser contra a utilização das músicas tanto para elogiar quanto para depreciar alguém. “A obra de Renato não precisa de nada que não seja sua própria difusão”, afirmou a nota.

A brincadeira do PPS, em parodiar a música Eduardo e Mônica da banda Legião Urbana, parece não ter agradado o filho do cantor Renato Russo, Giuliano Manfredini. A paródia faz menção a união entre o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva. Manfredini entrou com uma notificação extrajudicial de violação ao direito autoral contra o diretório nacional do PPS, em Brasília. Na notificação ele pede que a legenda retire a letra da internet, no prazo de 48 horas e não divulgue mais a versão política da canção.

"Na ação, pedimos ao PPS que tire a letra desta música do ar imediatamente. Caso isso não ocorra, vamos à Justiça pedir uma indenização", relata o advogado do filho de Renato Russo, Luiz Edgard Montaury Pimenta, em entrevista a um jornal de âmbito nacional. O documento descreve que a música “é, na verdade, uma estória (sic) de amor, narrada em versos e que refletiu uma homenagem de seu autor (Renato Russo) a uma dupla de amigos, sem qualquer conotação negativa ou associação indevida com partidos políticos”, pontua.

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Ainda de acordo com o texto, a atitude do PPS põe em descrédito a música do pai: “Na verdade, a nova obra, uma transformação desautorizada criada sem qualquer ética por esse partido político, impõe um descrédito à obra original do Sr. Renato Russo, cuja paródia é ofensiva não somente aos referidos candidatos Eduardo (Campos) e Marina (Silva), como também à letra originalmente criada pelo Sr. Renato Russo, transmitida por herança ao notificante, que não deseja qualquer associação indevida com partidos políticos, muito menos que possam atingir a honra ou reputação do autor”, argumenta.

 

Dado Vila-Lobos e Marcelo Bonfá perderam mais uma vez o direito de utilizar o nome da banda Legião Urbana. Os músicos haviam conseguido uma liminar na justiça, que foi derrubada pelos advogados do filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini. Assim, a Legião Urbana Produções Artísticas, comandada por Manfredini, voltou a ter exclusividade sobre o uso da marca.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Baseado na canção homônima da banda Legião Urbana, o filme Faroeste Caboclo ganhou as telonas dos cinemas de todo o Brasil na última quinta (30). Estrelado por Fabrício Boliveira, Ísis Valverde e Felipe Abib, que interpretam respectivamente João de Santo Cristo, Maria Lúcia e Jeremias. Com uma verba de R$ 6 milhões, o longa usou a icônica música como inspiração para narrar a história do anti-herói sertanejo que segue em busca de uma melhora de vida na Capital Federal.

"O nosso grande desafio no começo do projeto foi encontrar um roteiro que traduzisse o que a gente gostaria de contar. Muita gente diz que a letra é um roteiro pronto, mas a gente sabe que não é. A letra tem liberdades e possibilidades que a dramaturgia de um filme não tem", disse o diretor René Sampaio durante uma entrevista coletiva realizada na terça (28). Sampaio destaca que Faroeste Caboclo não é um videoclipe, e sim um filme com 105 minutos: "O maior estímulo era transpor a essência da música para a tela sem ser literal. Buscar fazer o que é essencial para que a gente reconheça a música na tela sem cair nas armadilhas de fazer tudo exatamente igual ao que fala a música e virar um videoclipe para as pessoas sentirem que veem um filme de cem minutos agora".

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Sobre sua estreia no mundo dos longas-metragens, o diretor pareceu otimista. "Eu acho que comecei com os dois pés, foi com o direito, foi com tudo. Foi um começo com muita energia, eu acho que foi uma escolha muito acertada fazer este filme". A trilha sonora ficou a cargo do vocalista da Plebe Rude, o músico Phillipe Seabra. Sobre sua escolha, René Sampaio revelou ter sido um processo natural.

"Escolhemos o Phillipe Seabra por vários motivos, principalmente por que eu gosto do trabalho dele como músico, além dele ser produtor musical há bastante tempo e também por que eu queria uma pessoa que fosse ligada ao rock dos anos 1980, que entendesse muito do assunto para poder nos orientar em escolhas como, inclusive, que bandas que esse povo ouvia na época", disse ele.

Questionado sobre uma possível eleição de um membro da Legião para ficar a cargo da parte musical do projeto, ele foi enfático: "Nem chegamos a pensar se chamaríamos algum integrante da banda para fazer a trilha. (A escolha de Seabra) foi natural e, como eu sou muito próximo a ele, a gente fechou a trilha e eu acho que ele fez um belíssimo trabalho", afirmou o diretor.

Antonio Calloni, que vive um personagem especialmente criado para o projeto cinematográfico, contou como surgiu o convite para viver Marco Aurélio: "Foi através da Bianca de Fillipes, a produtora. Ela tinha essa ideia e me convidou, me mostrou o roteiro e eu o adorei, então eu tive uma reunião com o René e foi tudo fluindo, tudo muito bem, muito tranquilo, e o trabalho aconteceu", conta o ator.

Segundo Calloni, a película tem "Tudo o que existe na trajetória humana". "Sem exagero nenhum, é amor, é ódio, é prazer, é dor, é vontade de ser feliz e tem uma morte no final, que acontece com todo mundo", explica. Você pode conferir a entrevista exclusiva de Fabrício Boliveira ao Portal LeiaJá e também conhecer a opinião do sobre o faroeste sertanejo criado por René Sampaio. Também assista a entrevistas exclusivas no programa Classificação Livre.

Estrelado por Fabrício Boliveira, Isis Valverde, Felipe Abib e Antonio Calloni, o filme Faroeste Caboclo chega aos cinemas de todo o Brasil nesta quinta (30). A produção marca a estreia de René Sampaio como diretor de longas e apresenta ao público uma obra inspirada na canção homônima da banda Legião Urbana. Os 168 versos da música se transformaram em uma história completa com 105 minutos recheada de romance, crítica social e momentos impactantes.

O longa conta a trajetória de João de Santo Cristo (Boliveira), sertanejo, negro e sem família, que parte do povoado baiano de Santo Cristo para Brasília em busca do sonho de mudar de vida depois de passar um tempo no reformatório. Ao chegar à Capital Federal no meio do natal, ele segue para a cidade-satélite de Ceilândia, periferia onde encontra um primo distante de seu pai, único parente vivo.

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Sem nada a perder, João corrompe seus valores mais uma vez e se envolve com o tráfico. Em meio a uma fuga, ele conhece Maria Lúcia (Valverde), filha de um senador que está longe de ser um pai presente. A paixão pela bela patricinha e o sucesso de vendas das drogas do sertanejo incomodam Jeremias (Abib), que comandava o comércio ilegal de drogas para os bem nascidos do local e nutre um amor não correspondido pela herdeira do político.

Com referências ao western spaghetti, Faroeste Caboclo promete arrastar milhares de pessoas para as salas de cinema de todo o Brasil. Fabrício Boliveira constrói um personagem único e cativante, em que a cada cena o espectador consegue se envolver e torcer para o anti-herói moderno. Ísis Valverde mostra-se segura e convincente, fato nem tão comum ao longo de sua carreira.

Cores marcantes ajudam a contar a história criada por René, que estreia memoravelmente como diretor de longas. A trama enxuta, direta e sem rodeios mostrou-se um acerto. Destaque para a cenografia e figurino, que nos leva para a década de 1980. A trilha sonora recheada de hits internacionais do momento ajuda a ilustrar a realidade dos jovens burgueses brasilienses, exibidos sem nenhum disfarce e ajudando a compor os caminhos que levam para o nascimento da paixão entre esse casal tão improvável.

Um final de tirar o fôlego pontua a película, que mesmo conhecido consegue surpreender, seja pelas cores usadas, pela atuação fervorosa de Boliveira ou simplesmente pelo modo poético de se contar. Longe de ser um videoclipe, Faroeste Caboclo é um filme que merece ser visto e revisto. Faz refletir, cativa e passa sua mensagem.

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Soteropolitano, com 31 anos de idade, Fabrício Boliveira estreou no cinema no ano de 2005, com o longa A Máquina. Na TV, ele apareceu em 2006, na novela gobal Sinhá Moça. Sua estreia como ator, no entanto, foi em cima dos palcos foi em 2002, no espetáculo Capitães de Areia.

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Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, ele conta os desafios que passou para dar vida ao icônico personagem João de Santo Cristo no longa Faroeste Caboclo, declara sua paixão pela Legião Urbana e afirma: "O filme fala um pouquinho da gente. Dá pra rir, chorar e, principalmente, refletir".

Como você se sentiu ao receber o convite para atuar em Faroeste Caboclo?

Claro que eu pensei na responsabilidade que é fazer um personagem desse, mítico, que todo mundo tem uma ideia, uma imagem sobre a história e sobre ele também. Mas eu me senti provocado, sabia que era um desafio. Eu me sentia preparado como profissional também, pela experiência que eu tenho com meu trabalho e pela experiência que eu tenho como ser humano, para poder contar essa história como resposta, e como artista também dar um retorno social. Então foi grande a felicidade em poder trabalhar com a obra do Renato Russo. Dialogar com o meu trabalho, com o grande artista, que eu acredito muito, foi de grande prazer.

Como se deu a composição do personagem?

O João é um personagem super complexo. Eu pesquisei em várias vertentes, mas o essencial para entender nessa música qual era a questão primeira e tentar suprir as expectativas através disso. Eu trabalho também com uma equipe de diversos fãs de Renato Russo, então eu pude beber deles aquilo que desejavam para esse João, como eles o imaginavam. E, de verdade, eu acredito que esse João já existia dentro todos nós os brasileiros, independente da cor que ele tenha, da situação financeira que ele tem, de onde ele tenha vindo, é a nossa formação como pátria, como país, então de algum jeito a gente dialoga com esse João e eu soube ler e enquadrar o personagem para achar o que tinha de semelhança dentro das possibilidades que existiam.

Qual o maior desafio para viver João de Santo Cristo?

Um desafio, que é até engraçado, é que eu tive que perder dez quilos, então eu peguei pesado por um mês e meio para poder ficar com um corpinho de garoto, mais magro e mais ágil. Mas acho que o desafio maior era poder dialogar com essas pessoas sobre uma história que é tão inerente, tão enraizada. A história de um negro, nordestino, do êxodo rural brasileiro, das pessoas que construíram Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, de onde elas vieram, onde elas estão agora. Então eu pude adaptar essa história para os dias de hoje e dialogar e as pessoas verem essa coisa séria, as pessoas do hoje. Para mim essa foi a maior dificuldade e eu tive um ótimo retorno a respeito disso com um papo que a gente teve em Brasília, por que o filme também fala sobre essa cidade, e a gente conversou com moradores das cidades-satélite e eu vi que as pessoas estavam entendendo e sabiam de cada cena o que é que eu queria falar, para mim foi como um "eu cumpri minha função de ator".

Fabrício Boliveira conversou com exclusividade ao LeiaJáQual a cena mais marcante para você?

Tem duas cenas que eu gosto muito. Uma é quando João tenta bloquear a ignorância do outro, a gente fala sobre preconceitos e intolerância com as diferenças, que é quando ele chega na casa do Jeremias e ele o agride. Ele zera a ignorância do outro e isso é um aprendizado para muita gente também, que é como você não entrar no combate, de quando a intolerância chega no lugar limite, o que é que você faz? Você dá um beijo na boca? Você abraça? Você pega uma arma e mata alguém? Entender quais são essas ações. E a outra cena que eu gosto muito é uma em que o João entra na casa do Jeremias já para se vingar. É uma cena silenciosa, que tem muita tensão, você sabe de onde aquele cara veio, cada olhadinha do personagem quer dizer alguma coisa, eu sinto que as pessoas ficam muito conectadas com o personagem nesse instante.

O que a Legião Urbana representa para você?

Eu adoro a Legião Urbana e para mim, e para todo brasileiro também - e eu amplio por que eu acho que é algo que tem em comum entre a gente -, é que no momento da adolescência, quando a gente tem as primeiras questões com o eu, de criação da sua identidade, com os pais, com Deus, com o mundo, com o destino, Renato Russo e a poesia dele entram nesse instante como válvula de escape para o nosso íntimo, fala de coisas que a gente queria falar. Então, ouvir Renato Russo para mim na adolescência e até hoje como eu ouço, por que eu acho que essas questões não falam só da minha vida, é um estado de extâse. Eu canto muito, eu grito, eu pulo, e durante toda a minha história eu fiz isso.

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Faroeste Caboclo é uma das mais icônicas músicas da banda Legião Urbana. Com seus 168 versos, a canção narra à trajetória de João de Santo Cristo, uma espécie de anti-herói sertanejo, que se apaixona por Maria Lúcia, filha de um senador e estudante universitária. E foi inspirado nesta história que o cineasta René Sampaio desenvolveu sua trama.

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O longa homônimo chega as salas de cinema brasileiras na próxima quinta (30). Para promover a produção, a estrela do filme, Fabrício Boliveira - que interpreta o protagonista desta epopeia musical – veio ao Recife e participa da pré-estreia no complexo de cinemas Cinépolis (antigo Box Guararapes).

Antônio Calloni - que vive um personagem especialmente criado para a trama -, Sampaio e Marcello Ludwig Maia - um dos produtores executivos do projeto -, também marcam presença. O filme é apresentado a convidados e promete bater recordes de bilheteria. 

Na tarde desta terça (28) também foi realizada uma entrevista coletiva, nela os presentes revelaram um pouco sobre o processo de gravação e produção do longa. O LeiaJá preparou uma série de entrevistas especiais, que você pode conferir a partir desta quarta (29), não perca.

A banda Legião Urbana Cover chega ao Recife para realizar dois shows, no Manhattan Café Theatro, em Boa Viagem. Nesta quinta (6) e sexta-feira (7) a banda apresenta na cidade grandes sucessos da carreira da Legião Urbana, um dos principais grupos do rock nacional. 

O conjunto de cover trabalha há 12 anos homenageando os roqueiros de Brasília. O vocalista da banda, Willy, pensa em reunir seu trabalho autoral e as canções da Legião Urbana e produzir um CD e DVD.

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Serviço
Legião Urbana Cover
Quinta (6) e Sexta-feira (7), 21h
Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)
Ingressos: R$ 60
Informações: (81) 3325-3372



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