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Mohammed Kadafi, filho primogênito do líder líbio Muamar Kadafi, escapou depois de ter sido preso por rebeldes em Trípoli, afirmou nesta segunda-feira uma fonte no alto escalão da coalizão insurgente. "Sim, é verdade, ele escapou", disse a fonte em Benghazi.

Entre ontem e hoje, representantes rebeldes afirmaram ter prendido dois filhos de Kadafi: Mohammed, que é o mais velho, e Seif al-Islam, antes apontado por analistas como provável sucessor do pai.

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Na noite de ontem, a rede pan-árabe de televisão Al-Jazira entrevistava Mohammed por telefone quando sua residência foi atacada por rebeldes. Ouviram-se tiros e a ligação caiu na sequência. Hoje pela manhã, os rebeldes anunciaram a detenção de Mohammed. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou há pouco que a situação na Líbia continua muito "fluida" e incerta, mas afirmou que a situação chegou a um "caminho sem volta" e que o regime de Muamar Kadafi se aproxima do fim.

"Ainda há um grau de incerteza e também há elementos do regime que continuam representando uma ameaça, mas uma coisa está muito clara: o regime de Kadafi está chegando ao fim e o futuro da Líbia está nas mãos de seus povo", declarou Obama em comentários feitos na casa alugada por sua família em Massachusetts, onde passa férias.

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Em tom de cautela, Obama disse que "por enquanto não há nada acabado", observou que "ainda ocorrem duros combates em algumas áreas" e insistiu em que Kadafi "ainda tem a oportunidade de conter o derramamento de sangue se ceder explicitamente o poder ao povo da Líbia e ordenar a suas tropas que deponham as armas pelo bem da Líbia".

Segundo ele, no entanto, a situação na Líbia chegou a um "caminho sem volta" nos últimos dias, depois de uma campanha de cinco meses de bombardeios liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O presidente norte-americano afirmou ainda que funcionários do governo "permanecerão em contato" com os rebeldes do Conselho de Transição Nacional e disse que "haverá grandes desafios pela frente".

Rebeldes líbios afirmam terem tomado o controle da maior parte de Trípoli depois de uma ampla ofensiva iniciada no fim de semana. Nesta segunda-feira, funcionários norte-americanos afirmaram que o paradeiro de Kadafi é desconhecido. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O líder rebelde líbio Mustafa Abdel Jalil comemorou nesta segunda-feira o fim da "era Kadafi" no país, após combatentes sob seu comando tomarem o controle da maior parte da capital, Trípoli. "A era Kadafi acabou", afirmou Abdel Jalil, líder do Conselho Nacional de Transição, em entrevista coletiva em Benghazi, no leste do país, referindo-se ao líder líbio Muamar Kadafi, no poder desde 1969.

Abdel Jalil disse esperar que Kadafi, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra, seja "capturado vivo, para que possamos dar a ele um julgamento justo".

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A Organização para a Cooperação Muçulmana saudou em comunicado a "vitória" dos rebeldes líbios e pediu que o povo do país do norte da África apoie o Conselho Nacional de Transição.

Não se sabe o paradeiro de Kadafi, e ainda há alguns bolsões de resistência aos rebeldes realizada por seguidores do líder.

As informações são da Dow Jones.

O Banco Mundial informou nesta segunda-feira (22) que está pronto para prestar ajuda financeira ao novo regime líbio, após os rebeldes entrarem, neste fim de semana, na capital Trípoli, o que, na teoria, seria o último obstáculo a ser vencido contra o ditador Muamar Kadafi, no poder há 42 anos. As informações são de Sri Mulyani Indrawati, um dos três diretores do Banco Mundial.

O diretor disse que vai usar sua vasta experiência em lidar com a reconstrução pós-conflito "para ajudar na reconstrução da Líbia". O levante popular iniciado em fevereiro tomou a capital do país neste fim de semana após meses de combates e ataques aéreos. Desde março, os rebeldes contam com o apoio, sobretudo aéreo, da Otan. Os avanços recentes sinalizam que a hegemonia de Kadafi está no fim. A vitória dos rebeldes provavelmente forçará uma pressão para baixo nos preços do petróleo, o qual já vem caindo em meio às preocupações sobre a desaceleração da economia global. As informações são da Dow Jones. As informações são da Dow Jones.

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Pelo menos 376 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas na ofensiva rebelde contra Trípoli, iniciada na noite de ontem, afirmou neste domingo um funcionário do governo líbio. A fonte no governo pediu para não ser identificada. Não havia meios de obter confirmação independente da cifra de vítimas.

Forças rebeldes iniciaram na noite de sábado uma ofensiva sobre a capital. Os confrontos continuavam na noite deste domingo. Comandantes rebeldes afirmavam que o regime do coronel Muamar Kadafi cairia "em questão de horas". As informações são da Dow Jones.

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O líder líbio Muamar Kadafi assegurou neste domingo que não irá se render e prometeu emergir "vitorioso" dos combates com as forças rebeldes que avançam sobre Trípoli. "Nós não vamos abandonar Trípoli para os ocupantes e seus agentes. Eu estou com vocês nesta batalha", declarou o coronel Kadafi em mensagem de áudio divulgada hoje pela televisão líbia.

"Nós não vamos nos render e, com a graça de Deus, vamos emergir vitoriosos", prosseguiu o líder líbio. Ele conclamou seus correligionários a "marcharem sobre (o distrito de) Tajoura às dezenas de milhares para purgar (a região) dos agentes dos colonizadores", numa referência aos rebeldes apoiados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Hoje nós devemos tomar Tajoura. Temo que, se os deixarmos, eles destruirão Trípoli", concluiu Kadafi.

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A mensagem de hoje é a segunda divulgada pelo líder líbio neste fim de semana. Os pronunciamentos de Kadafi vêm à tona em um momento no qual as forças rebeldes avançam sob Trípoli. Comandantes rebeldes afirmam que a capital deve "cair dentro de algumas horas". As informações são da Dow Jones.

Rebeldes líbios assumiram neste domingo o controle de uma base militar localizada a 27 quilômetros de Tripoli, na estrada de Zawiyah, apreendendo armas e munições, de acordo com correspondentes da agência France Press. A base era tida como o principal obstáculo no caminho para Tripoli.

Um rebelde, que se identificou como Mohammed, disse: "Nós tomamos a base, mas ainda não está segura. Nós achamos que ainda há franco atiradores dentro."

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Quando os rebeldes entraram na base, envolta por um muro de seis metros, encontraram vários lançadores de foguetes, veículos e caixas de munições.

Os correspondentes relataram os confrontos, mas não puderam especificar o número de baixas. "Eu vi caminhonetes com prisioneiros magros, seminus e muito felizes atrás", disse um dos correspondentes. Um civil disse à France Press que um franco atirador disparou contra dois jovens, ambos civis, matando um deles. As informações são da Dow Jones.

O ministro de Defesa da Itália, Ignazio La Russa, confirmou neste domingo notícias de que Abdel-Salam Jalloud, ex-número dois do governo de Muamar Kadafi, está na Itália depois de fugir de Tripoli. A declaração feita por La Russa à imprensa na Sicília, e veiculada pela agência de notícias italiana Ansa, foi a primeira confirmação oficial de que Jalloud chegou à Itália. O ministro, contudo, não informou onde ele estaria hospedado.

Rebeldes líbios disseram na sexta-feira que Jalloud havia desertado, um baque para o abalado regime de Kadafi. Jalloud ajudou o líder líbio a chegar ao poder no golpe de 1969 e por décadas viajou pelo mundo representando Trípoli. Ele começou a entrar em conflito com Kadafi na década de 90.

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A mídia italiana informou que Jalloud primeiro fugiu para Tunísia e, depois, seguiu para Itália no sábado. Autoridades italianas inicialmente haviam se recusado a comentar o paradeiro dele.

O regime do governante líbio Muamar Kadafi pediu nesta quinta-feira por um imediato cessar-fogo na Líbia e disse que solução pacífica é possível, no momento em que os insurgentes líbios reivindicam a tomada da refinaria de Zawiyah, cidade de 200 mil habitantes que é crucial para o abastecimento de combustíveis à capital Tripoli. Os insurgentes alertaram sobre um possível "banho de sangue" na tomada de Tripoli.

Os insurgentes afirmaram hoje que tomaram a refinaria de Zawiyah e a maior parte da cidade, que é a última grande barreira antes de Tripoli no oeste líbio. Combates também ocorrem em Sabratha, cidade entre Tripoli e a Tunísia.

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"Nós tomamos a refinaria e a cidade inteira, como exceção de duas avenidas", disse o coronel Ali Arash, das forças insurgentes do oeste líbio. Segundo ele, os insurgentes perderam 70 combatentes nos últimos três dias de lutas em Zawiyah. Ele não informou quanto soldados de Kadafi foram mortos.

O primeiro-ministro da Líbia, Baghdadi Mahmudi, negou as afirmações da queda de Zawiyah e afirmou que a refinaria estava "sem dúvidas" ainda nas mãos das tropas de Kadafi.

Mahmudi disse aos jornalistas em Tripoli que "chegou a hora para um cessar-fogo imediato". "Estamos prontos a começar um diálogo para colocar um fim a essa crise imediatamente". Segundo ele, ocorreram contatos nos últimos dias entre funcionários do governo Kadafi e os rebeldes para "encontrar uma solução pacífica em breve".

Um membro do Conselho Nacional de Transição em Benghazi, Wahid Bourchan, disse que "discussões" e não negociações ocorreram nesta semana entre alguns funcionários do regime de Kadafi e representantes dos rebeldes líbios na Tunísia.

O ex-chanceler da França, Dominique de Villepin, disse ao diário Le Parisien que viajou ao resort tunisino de Djerba para discussões com figuras não nomeadas do regime de Kadafi.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Convidados pelo presidente Muammar Kadafi, os deputados Delegado Protógenes (PcdoB-SP) e Brizola Neto (PDT-RJ) seguem domingo para uma visita à Líbia. A intenção do governo líbio, segundo informação obtida junto à assessoria parlamentar, é mostrar que o País sofre com os ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que está ao lado dos rebeldes.

A Embaixada da Líbia escolheu os dois deputados por considerar que eles são simpáticos à causa do País. A visita vai durar uma semana e estão previstas visitas a hospitais em Trípoli, para que os parlamentares vejam as vítimas dos ataques da Otan, e encontros de autoridades do governo de Kadhafi. A viagem será custeada pelo governo líbio, sem despesas para a Câmara.

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Desde março, a Otan assumiu as operações de proteção da população civil na Líbia, com ataques contra alvos ligados a Kadhafi. Países que integram a União Europeia bloquearam bens do ditador líbio em seus territórios e deverão repassá-los aos rebeldes que lutam contra Kadhafi, no poder há 41 anos.

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