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Todos os voos foram suspensos durante algumas horas nesta quarta-feira em Mitiga, o único aeroporto em operação em Trípoli, devido ao disparo de foguetes contra a área, disse o porta-voz do Governo da União Nacional (GNA), com sede na capital da Líbia.

O Aeroporto Internacional de Mitiga foi alvo de seis foguetes Grad, um ato que constitui uma ameaça flagrante à segurança do tráfego aéreo e uma violação de cessar-fogo, em vigor desde 12 de janeiro, disse Mohamad Gnunu, porta-voz das forças leais ao GNA.

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A direção do aeroporto de Mitiga suspendeu o tráfego aéreo antes de anunciar a retomada dos voos algumas horas depois.

Aviões vindos da Tunísia tiveram que pousar em Misrata, a 200 quilômetros a leste.

Desde o início de uma ofensiva das forças do marechal Khalifa Haftar para tomar Trípoli em 4 de abril, o aeroporto tem sido alvo de ataques aéreos e foguetes atribuídos ao pró-Haftar.

Eles acusam o GNA, liderado por Fayez al-Sarraj e reconhecido pelas Nações Unidas, de usar uma parte do aeroporto para fins militares.

O tráfego aéreo em Mitiga foi retomado em meados de dezembro, após três meses de suspensão.

Mitiga era originalmente uma base militar antes de ser aberta ao tráfego civil para substituir o Aeroporto Internacional de Trípoli, que sofreu sérios danos durante a violência em 2014.

O cessar-fogo na região da capital líbia é globalmente respeitada, mas as partes em conflito se acusam mutuamente por violações.

O ataque ao aeroporto coincidiu com o anúncio por Argel de uma reunião, na quinta-feira, entre os chefes das diplomacias de Tunísia, Egito, Sudão, Chad, Níger e Mali para encontrar uma solução política para a Líbia.

Os ministros tratarão de ajudar "os irmãos líbios a solucionar a crise sem qualquer ingerência", segundo as autoridades argelinas.

Argel não informou se as delegações líbias foram convidadas, mas o chefe da diplomacia do GNA, Mohamad Taher Siala, declarou que não participará para protestar contra a "presença" do representante do governo de Haftar.

Quatro civis foram feridos durante as primeiras horas deste domingo por um foguete no aeroporto de Mitiga, o único em funcionamento em Trípoli, segundo o Governo da Unidade Nacional (GNA), que acusa as forças rivais do marechal Haftar de terem cometido o ataque.

Localizado a alguns quilômetros ao leste da capital da Líbia, Mitiga está numa área controlada pelo GNA, com sede em Trípoli e reconhecido pela ONU.

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O ataque ocorreu no momento em que um avião líbio chegava de Medina, na Arábia Saudita, transportando peregrinos que retornavam de Meca.

Três dos passageiros, incluindo uma mulher, e uma quarta pessoa não identificada ficaram feridos, segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da GNA.

A pista de pouso e um Airbus A330 da companhia Líbia Airlines foram danificados. Os vôos foram suspensos "até nova ordem".

A missão da ONU na Líbia (Manul) confirmou a informação.

Os combates se intensificaram nesta terça-feira (21) entre as forças leais ao Governo de Acordo Nacional (GNA) e as tropas do marechal Khalifa Haftar no sul da capital líbia, após vários dias de relativa calma.

Mais de seis semanas após o início de seu ataque a Trípoli, o marechal Haftar, homem forte do leste do país, e seu autoproclamado Exército Nacional Líbio (ANL), continuam enfrentando uma feroz resistência das forças do GNA, reconhecido pela comunidade internacional.

Na terça-feira, do centro da cidade se ouviram disparos de artilharia pesada. São os confrontos mais violentos desde o início do mês de jejum muçulmano de Ramadã, em 6 de maio.

Foi registrado um confronto no bairro de Salahedin, no subúrbio sul, onde as tropas pró-GNA ganharam terreno, segundo seu porta-voz Mustafa Al Mejii.

Desde 4 de abril, os combates deixaram 510 mortos e 2.467 feridos, de acordo com um balanço divulgado na segunda-feira pela Organização Mundial de Saúde.

Os combates obrigaram mais de 75.000 pessoas a deixar suas casas, segundo a ONU.

O enviado da ONU na Líbia, Ghassan Salamé, advertiu nesta terça-feira que o ataque a Trípoli é "somente o início de uma guerra longa e sangrenta" que pode se estender para a região, e pediu medidas para cortar o fluxo de armas aos combatentes.

Traficantes de seres humanos foram flagrados fazendo um "leilão" de imigrantes da África Subsaariana na Líbia, principal ponto de partida para as chamadas "viagens da morte" no Mar Mediterrâneo rumo à Itália.

Em uma reportagem da emissora norte-americana "CNN", criminosos aparecem vendendo prisioneiros por até 1,2 mil dinares, o equivalente a cerca de R$ 2,6 mil. Após ter recebido uma denúncia, a rede conseguiu se infiltrar em um desses leilões com câmeras escondidas e viu o tratamento dado a essas pessoas.

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"800, 900, 1 mil, 1,1 mil...", diz o "leiloeiro" ao vender um nigeriano que aparenta ter cerca de 20 anos e é descrito como membro de um grupo de "garotos grandes e fortes para trabalho na fazenda". Segundo a "CNN", que presenciou um leilão em outubro passado perto da capital do país, Trípoli, 12 pessoas foram vendidas em apenas sete minutos.

"Alguém precisa de um escavador? Este é um escavador, um homem grande e forte", afirma o leiloeiro na gravação feita pela emissora. Ainda de acordo com a rede, seus repórteres conseguiram abordar dois indivíduos que haviam sido leiloados, mas eles estavam tão "traumatizados" e "amedrontados" que não conseguiam ou não queriam falar.

A denúncia chega no momento em que a Itália comemora uma drástica redução no número de migrantes forçados que cruzam o Mediterrâneo Central, resultado obtido em grande parte graças a um acordo com a Líbia.

Em fevereiro passado, os dois países assinaram um pacto, patrocinado pela União Europeia, para Roma treinar e equipar a Guarda Costeira líbia, tornando-a capacitada para fazer operações de busca e resgate no Mediterrâneo. Dessa forma, pessoas socorridas no mar são levadas de volta para o país africano, e não mais para a Itália, como acontece quando o salvamento é feito por um navio europeu.

Além de reduzir o número de migrantes forçados que desembarcam em solo italiano, o acordo desestimula novas viagens, fazendo com que milhares de pessoas se acumulem na Líbia sob poder de traficantes, que então as leiloam para não perder dinheiro.

"O sofrimento dos migrantes detidos na Líbia é um ultraje à consciência da humanidade", declarou nesta terça-feira (14) o alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein.

O acordo para reduzir a migração clandestina no Mediterrâneo é contestado por agências humanitárias, que afirmam que a Líbia, um país em constante agitação desde a queda de Muammar Kadafi, não tem condições de garantir os direitos humanos e de acolher corretamente refugiados e migrantes forçados.

Entre 1º de janeiro e 14 de novembro de 2017, 114.606 pessoas fizeram a travessia do Mediterrâneo Central entre Líbia e Itália, número 31,10% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.

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Da Ansa

O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), afirmou ao Broadcast Político, na noite desta segunda-feira (6), que o senador Tasso Jereissati (CE) "já é candidato" e "agora só precisa começar a campanha" para a presidência do partido. Inicialmente, a ideia dos aliados de Jereissati era oficializar a candidatura durante uma reunião com 24 deputados tucanos que defendem o desembarque do governo, amanhã, e o governador Marconi Perillo (GO), adversário de Jereissati na disputa. O plano mudou após Perillo exigir a presença de todos os integrantes da bancada no encontro, o que deve inviabilizá-lo.

De acordo com Tripoli, o intuito dos aliados de Jereissati será buscar um acordo em busca de uma candidatura única para o comando da sigla. O grupo vai tentar convencer Perillo a desistir da candidatura com o argumento de que o cearense já conta com 24 dos 46 votos da bancada do partido na Câmara dos Deputados. Já o time de Perillo fará o mesmo movimento, mas com a justificativa de que o senador tem de concorrer ao governo do Ceará para garantir palanque à candidatura de Geraldo Alckmin ao Planalto. Aliados de Jereissati afirmam que ele já descartou essa possibilidade.

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Segundo a assessoria de imprensa de Perillo, ele tem agendada, nesta terça-feira (7) pela manhã, uma reunião na residência oficial do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Depois, reservou o período da tarde para conversar com parlamentares e buscar apoio para sua campanha.

Na semana passada, Perillo esteve reunido com Jereissati para formalizar a sua candidatura. Na ocasião, o governador de Goiás surpreendeu ao declarar que "seria natural" o desembarque do governo no final deste ano, quando considera que os ministros tucanos devem deixar a gestão Temer para focar na eleição de 2018. O discurso de Perillo, no entanto, não teria convencido os chamados "cabeças pretas", que permanecem em defesa da candidatura de Jereissati.

Reunião Nesta segunda-feira, Perillo afirmou que a reunião deveria ter um formato melhor, pois acha complicado discutir uma decisão importante para os rumos do PSDB só com uma parte da bancada, excluindo os 20 deputados que votaram a favor de Michel Temer na denúncia da Procuradoria-Geral da República. À noite, ele se reuniu justamente com esta parte da bancada, que é contra a candidatura de Jereissati.

"Estou absolutamente desarmado para ajudar o partido. Não dificulto nada. Não fiz nenhum movimento. Estou jogando parado, conversando por telefone com algumas pessoas. Se conseguirmos um entendimento, melhor", afirmou Perillo antes do encontro.

Jereissati queria que os deputados favoráveis a ele formalizassem a sua candidatura amanhã para passar a imagem de que ele disputará devido à pressão dos parlamentares, e não por vontade própria, já que vinha negando reiteradamente a sua candidatura após assumir a presidência interina da legenda no lugar do senador Aécio Neves (MG). A presença de seus adversários, no entanto, poderia tumultuar a reunião

Segundo aliados de Jereissati, o artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, publicado no domingo (5) em que defende o rompimento com o governo do presidente Michel Temer, deu "força" para o discurso do senador cearense de que o partido precisa desembarcar até o final do ano e reconhecer erros cometidos por tucanos.

O número de mortos, nesta terça-feira (27), na explosão de um veículo e posterior ataque contra um hotel de luxo em Trípoli, na Líbia, aumentou para 11, indicou o porta-voz do departamento de Operações de Segurança líbio.

Citado pela agência espanhola de notícias EFE, o porta-voz, Issam Al Naas, precisou que entre as vítimas há quatro cidadãos estrangeiros, cinco agentes da polícia e bombeiros e dois terroristas.

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Estes últimos, que entraram no hotel após a explosão, foram mortos por seguranças que os atingiram com granada de mão, no 24º andar do prédio. Esse andar geralmente é reservado à missão diplomática do Catar, mas nenhum diplomata ou responsável pelo gabinete se encontrava no momento do ataque.

O hotel Corinthia tem sempre elevada proteção, porque nele reside o presidente do governo islâmico de Tripoli, Omar Al Hassim, e lá costumam se alojar os membros das missões diplomáticas estrangeiras.

Dez pessoas ficaram feridas no ataque, entre as quais policiais e hóspedes do hotel. O porta-voz indicou que prosseguem as investigações para identificar quem está por trás do ataque, e rejeitou que se trate de extremistas islâmicos.

O ataque ocorreu às 9h locais (5h em Brasília), quando, segundo Al Naas, explodiu um automóvel com as mesmas características do veículo preparado, que provocou a explosão de 17 de janeiro, em frente à embaixada da Argélia, fazendo três feridos.

Na Líbia, há atualmente duas estruturas paralelas de governo, em Trípoli e em Tobruk, que competem pelo poder. A crise líbia começou com a queda do regime de Muammar Kadhafi, em outubro de 2011, e desde então o país vive uma espiral de violência.

Confrontos entre milícias rivais na Líbia deixaram ao menos 47 mortos nas últimas 24 horas durante uma disputa pelo controle do aeroporto internacional de Tripoli, informou o Ministério da Saúde do país. Em comunicado, o ministério disse que o conflito também resultou em 120 feridos e ressaltou que ainda não recebeu todos os relatórios para avaliar a situação por completo.

A batalha pelo controle do aeroporto ocorre entre a poderosa milícia de Zintan, que controla a instalação, e as milícias lideradas por islâmicos, incluindo lutadores de Misrata, a leste de Tripoli. O combate foi retomado no domingo após os esforços por um cessar-fogo falharem.

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A Líbia enfrenta um dos piores surtos de violência desde a morte do ditador Muamar Kadafi, em 2011. Milícias rivais forçaram o fechamento de estações de gás e escritórios do governo. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Líbia informaram que explosões ocorreram neste sábado em Trípoli, capital do país, e em Benghazi. Até o momento, não há relato de vítimas. Um funcionário disse que uma bomba tinha como alvo uma igreja abandonada em Benghazi que já tinha sofrido com um incêndio. A explosão danificou apenas um carro estacionado de lado de fora do local. A fonte afirmou que duas outras explosões tinham como alvo veículos de segurança estacionados em outras partes da cidade. Um soldado ficou levemente ferido.

O porta-voz de segurança de Trípoli, Essam el-Naas, disse que dois suspeitos foram presos por uma explosão perto das embaixadas da Arábia Saudita, da Grécia e da autoridade palestina. Uma segunda explosão ocorreu próxima de um edifício de segurança. Ele não deu detalhes sobre os suspeitos. As informações são da Associated Press.

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Líder do governo Gilberto Kassab (PSD) na Câmara Municipal e eleito o vereador mais votado de São Paulo, Roberto Tripoli (PV), de 58 anos, será indicado secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente pelo prefeito eleito Fernando Haddad (PT). A decisão foi tomada nesta sexta-feira, após reunião da bancada do PV com o presidente do diretório municipal do partido. Eles avaliavam convite feito pela transição para compor o governo. A data de apresentação de Tripoli ainda não foi marcada.

Ao manter o PV em uma pasta com orçamento de R$ 1,2 bilhão para 2013 e responsável por conceder licenças para os grandes empreendimentos da cidade, o PT praticamente consolida o apoio que precisa para conseguir a presidência do Legislativo. Com quatro parlamentares, o PV passa agora a integrar um bloco comandado por Kassab, que ainda tem o PSD, com oito vereadores, e o PSB, com três.

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Os 15 votos do bloco e os 11 da bancada do PT, somados ao do vereador Netinho de Paula (PCdoB) e ao do senador Antonio Carlos Rodrigues (PR), já garantem os 28 votos necessários para eleger um petista comandante do Legislativo. Rodrigues toma posse como vereador no dia 1.º de janeiro, vota na eleição e tira licença para voltar ao Senado.

"Não tenho nada a declarar", respondeu Tripoli, ao ser questionado se assumiria a pasta do Verde no lugar de Eduardo Jorge, também do PV, mas desafeto de Tripoli.

A indicação do parlamentar do PV também resolve outro problema para o PT. Tripoli é o atual relator do orçamento de 2013, estimado em R$ 42,1 bilhões. Desse total, a equipe de transição quer apoio do relator para remanejar pelo menos R$ 2 bilhões para garantir algumas promessas de campanha de Haddad - como o fim da taxa da inspeção veicular (R$ 180 milhões) e o bilhete único mensal (R$ 400 milhões). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Novos confrontos irromperam nesta sexta-feira na cidade libanesa de Tripoli, no norte do país, entre muçulmanos sunitas, majoritários na cidade, e alauitas, partidários do presidente sírio Bashar Assad. Os confrontos começaram nesta sexta-feira após a morte de um jovem xeque de 28 anos, importante na comunidade sunita, Khaled al-Baradei. O jovem xeque foi morto a tiros no bairro de Qobbeh e seu falecimento acabou com uma frágil trégua que havia sido negociada ontem pelo primeiro-ministro libanês Najib Mikati, que é natural de Tripoli. Pelo menos mais uma pessoa foi morta e outras 17 feridas em Tripoli nesta sexta-feira, disseram funcionários civis e militares libaneses.

A morte do jovem xeque eleva a 12 o total de mortos em Tripoli nos últimos cinco dias, informa a agência France Presse (AFP). No total 86 pessoas ficaram feridas, incluído um menino de seis anos que foi atingido por um franco-atirador e ficou paraplégico. O governo libanês despachou tropas de Beirute para o norte e alertou as forças de segurança a "trazerem a situação sob controle, proibirem qualquer presença armada e prenderem todos os que levarem armas", disse em comunicado.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Novas lutas iniciaram-se nesta quinta-feira na cidade de Trípoli, norte do Líbano, deixando um morto e dois feridos, afirmou uma fonte das forças de segurança, apesar de uma trégua entre os combatentes contra e a favor do governo da Síria. Já há relatos de mais duas mortes.

O último incidente aumenta para ao menos 10 o número de mortos nos confrontos que começaram na segunda-feira entre os moradores do bairro de Bab el-Tebbaneh, dominado por sunitas, e aqueles de Jabal Mohsen, que aderem ao ramo Alauita do Islã.

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A violência acontece apesar de um cessar-fogo entre forças locais, polícia e autoridades religiosas, que começaria na quarta-feira. Os dois lados utilizam mísseis antitanques e armas automáticas na lutas, que também deixaram mais de 80 feridos. As informações são da Dow Jones.

Pelo menos oito pessoas foram mortas em confrontos que aconteceram nesta quarta-feira em Tripoli, no norte do Líbano, entre partidários contra e a favor do presidente sírio Bashar Assad, informaram as forças de segurança libanesas. A emissora Al Jazeera, que reportou de Tripoli, informou que existe o risco do governo libanês - uma frágil coalizão entre muçulmanos sunitas, xiitas e cristãos - cair. Nesta quarta-feira, muçulmanos sunitas, majoritários em Tripoli e no norte do país, trocaram tiros com os alaiutas na cidade do norte libanês. O exército libanês disse, em declaração reproduzida pelo jornal An-Nahar, que não se retirará da cidade. Já o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, tenta negociar um cessar-fogo.

O ambiente em Tripoli era tenso nesta quarta-feira, com homens armados dirigindo ao redor da cidade e disparando armas automáticas para o alto. Entre os mortos, está um menino de 13 anos e 75 pessoas foram feridas, incluído um menino de seis anos que ficou paralisado após levar um tiro. Pelo menos 15 soldados libaneses ficaram feridos, disse o governo.

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Os combates irromperam na segunda-feira em Tripoli, onde a maioria da população é muçulmana sunita e hostil a Assad, que é alauita, uma dissidência do xiismo. A violência dos combates é tamanha que armas antitanques estão sendo usadas nas trocas de tiros em regiões densamente povoadas, com prédios de apartamentos.

O primeiro-ministro Mikati apelou ao exército libanês e às forças de segurança a "fazerem o que puderem parar acabar com essa batalha absurda". O Exército do Líbano disse que os soldados estão caçando francoatiradores em Tripoli e "apreenderam UAM quantidade de bombas, armas e munições", informou a agência France Presse (AFP).

Os tiroteios começaram na segunda-feira nos bairros de Bab el-Tebbaneh e Jabal Mohsen, mas se espalharam por grande parte da cidade portuária. Colunas de fumaça podiam ser vistas nesta quarta-feira no topo de prédios atingidos, enquanto vários civis deixaram a cidade.

"Nós alertamos repetidas vezes contra o risco de mergulharmos nesse incêndio que está se espalhando pelo Líbano", disse Mikati, a respeito da guerra civil na Síria, que começou em março de 2011. "as está claro nessa altura que vários partidos querem empurrar o Líbano para a guerra", afirmou o premiê.

Os combatentes sunitas de Bab al-Tebbaneh acusam o governo sírio de provocar a onda de violência em Tripoli. Mas Ali Fidda, um oficial Alauita do bairro de Jabal Mohsen, disse que a comunidade, pequena no Líbano, apenas está se defendendo dos ataques dos sunitas. A onda de violência ocorre no momento em que cidadãos libaneses foram sequestrados na Síria, supostamente por insurgentes, enquanto cidadãos sírios foram sequestrados em Beirute, supostamente por um clã xiita libanês.

As informações são da Dow Jones.

Seif al-Islam, filho de Muamar Kadafi, será transferido para Trípoli e concordou em aceitar um advogado, disseram, neste sábado, representantes líbios na Corte Criminal Internacional. Ele havia sido preso em 19 de novembro de 2011.

"Seif al-Islam será transferido da prisão em Zintan para uma prisão oficial na capital Trípoli, antes do fim da próxima semana", disse Ahmed Jehani para a AFP, citada pela Dow Jones.

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"Os revolucionários de Zintan concordaram em passá-lo para as autoridades, então ele será transferido e julgado de acordo com a lei da Líbia", citou. As informações são da Dow Jones.

Os corpos carbonizados de cerca de 50 pessoas foram encontrados em uma prisão improvisada perto de uma base militar abandonada há pouco por tropas de elite leais a Muamar Kadafi, no sul de Trípoli, neste sábado. Um repórter da France Presse visitou o local e contabilizou as baixas. Moradores da região descobriram os restos mortais após forças rebeldes tomarem o controle da base da 32ª brigada, no distrito de Salaheddin. A brigada era comandada por um dos filhos de Kadafi, Khamis.

Neste sábado, rebeldes trabalhavam em Trípoli para restaurar os serviços na cidade, além de seguir confrontando forças de Kadafi. Há vários pedidos por reconciliação nacional e por uma transição pacífica de poder. O porta-voz do Conselho Nacional de Transição, Mahmud Shammam, disse que eles iriam distribuir 30 mil toneladas de gasolina a moradores imediatamente. Com isso, eles teriam gás para cozinhar nas próximas 48 horas. Também estavam trabalhando para restaurar a refinaria de Zawiyah, disse Shammam, pedindo paciência e solicitando a todo setor público, privado e do setor de petróleo o retorno ao trabalho.

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"Nós estamos começando do zero nesta situação. Não peçam milagres, mas prometemos tentar tornar esse período difícil o mais breve possível", disse Shammam. O porta-voz admitiu, porém, que ainda há resistência. "Após 42 anos de ditadura, encontraremos problemas, com pessoas tentando prejudicar nossa sociedade", notou.

Houve falta de eletricidade na cidade por várias horas ao longo dos dias. Muitos distritos não têm água, enquanto outros não possuem água potável. O preço da comida e da gasolina subiu muito.

Os rebeldes estão fazendo um progresso lento no avanço até a cidade onde Kadafi nasceu, Sirta, e onde ele pode estar escondido. Os rebeldes querem capturá-lo logo, para poder declarar vitória após seis meses de confronto.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse neste sábado que Kadafi deve ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Os rebeldes já ofereceram US$ 1,7 milhão pela captura do líder, vivo ou morto, e algumas lideranças da Líbia já disseram que desejam julgá-lo no próprio país.

Trípoli estava relativamente calma neste sábado e parecia mais próxima da vida normal, após uma noite de explosões e disparos isolados em vários pontos da cidade. Os partidários de Kadafi parecem optar por táticas de guerrilha, atacando em pequenos grupos para manter a tensão e estão se retirando. O aeroporto mantido pelos rebeldes era alvo de disparos esporádicos. As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 376 pessoas morreram e mais de mil ficaram feridas na ofensiva rebelde contra Trípoli, iniciada na noite de ontem, afirmou neste domingo um funcionário do governo líbio. A fonte no governo pediu para não ser identificada. Não havia meios de obter confirmação independente da cifra de vítimas.

Forças rebeldes iniciaram na noite de sábado uma ofensiva sobre a capital. Os confrontos continuavam na noite deste domingo. Comandantes rebeldes afirmavam que o regime do coronel Muamar Kadafi cairia "em questão de horas". As informações são da Dow Jones.

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Rebeldes líbios assumiram neste domingo o controle de uma base militar localizada a 27 quilômetros de Tripoli, na estrada de Zawiyah, apreendendo armas e munições, de acordo com correspondentes da agência France Press. A base era tida como o principal obstáculo no caminho para Tripoli.

Um rebelde, que se identificou como Mohammed, disse: "Nós tomamos a base, mas ainda não está segura. Nós achamos que ainda há franco atiradores dentro."

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Quando os rebeldes entraram na base, envolta por um muro de seis metros, encontraram vários lançadores de foguetes, veículos e caixas de munições.

Os correspondentes relataram os confrontos, mas não puderam especificar o número de baixas. "Eu vi caminhonetes com prisioneiros magros, seminus e muito felizes atrás", disse um dos correspondentes. Um civil disse à France Press que um franco atirador disparou contra dois jovens, ambos civis, matando um deles. As informações são da Dow Jones.

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