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Chegou o dia de conhecer o novo campeão da Liga dos Campeões da Europa. E se for o Chelsea, realmente teremos um vencedor novo, já que o time inglês nunca venceu a competição. Bem mais tradicional, o Bayern de Munique tenta seu quinto título europeu. As duas equipes se enfrentam às 15h45, no Allianz Arena, casa do time alemão, que pode ser o primeiro clube campeão jogando em seu estádio. 

Bayern de Munique e Chelsea chegam a grande decisão da Liga dos Campeões como azarões. Isso porque, nas semifinais, ambos eliminaram os favoritos Barcelona e Real Madrid, dos badalados Messi e Cristiano Ronaldo.

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Em relação ao jogo deste sábado (19), o Bayern chega mais inteiro, pois vai contar com o trio ofensivo Robben, Ribery e Mario Gomez. Por outro lado, o técnico Jupp Heynches não terá Batstuber, Alaba e o brasileiro Luiz Gustavo. Porém, outro brasuca, Rafinha, vive a expectativa de entrar em campo neste jogo histórico.

Já no Chelsea, que pode ser o primeiro time de Londres a ganhar a Liga dos Campeões, o técnico Roberto Di Matteo tem desfalques de mais peso. Ivanovi, Terry, Raul Meireles e Ramires, em grande fase, estão fora.

Ficha

Bayern de Munique: Neuer; Lahm, Boateng, Tymoshchuk e Contento; Kroos, Schweinsteiger, Muler, Robben e Ribery; Mario Gomez. Técnico: Jupp Heynches.

Chelsea: Cech; Bosigwa, David Luiz, Cahill e Ashley Cole; Essien, Mikel, Lampard, Kalou e Mata; Drogba. Técnico: Roberto Di Matteo. 

Antes de disputar a final da Liga dos Campeões da Europa, neste sábado, contra o Bayern de Munique, na Alemanha, o técnico do Chelsea tratou de dividir os méritos da campanha vitoriosa com seu antecessor no cargo. O italiano Roberto Di Matteo assumiu o comando interino da equipe inglesa em março, após a demissão do português André Villas-Boas, e conseguiu chegar à decisão da competição continental.

"Tenho que dar o crédito para André também e, se ganharmos, vamos dividir a vitória com ele", afirmou Di Matteo, durante a entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Munique. "André montou a base para isso", completou o treinador italiano do Chelsea, que ainda não sabe se irá continuar no clube na próxima temporada. "Meu futuro agora não importa. Estou concentrado somente na final."

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A mudança de técnico foi decisiva para o Chelsea chegar à final da Liga dos Campeões. Sob o comando de Villas-Boas, vinha fazendo uma temporada irregular, com muitos problemas dentro e fora de campo. Auxiliar do português, Di Matteo assumiu o cargo em março e, mesmo sendo um interino, conseguiu transformar a equipe inglesa, levando-a até a decisão deste sábado contra o Bayern de Munique.

Na decisão, Di Matteo reconheceu um "leve favoritismo" do rival alemão, por atuar em seu estádio - Munique foi escolhida como sede da final antes do campeonato começar. Mas ele também mostrou muita confiança no Chelsea. "Temos excelentes jogadores na nossa equipe e acho que temos quase a mesma chance do Bayern. Acredito que nossos jogadores têm tudo o que é preciso para vencer", afirmou.

O Comitê Disciplinar da Uefa informou nesta quarta-feira que irá julgar o zagueiro Terry, do Chelsea, depois de o jogador ter sido expulso já no primeiro tempo da partida em que a equipe inglesa empatou por 2 a 2 com o Barcelona, na última terça, no Camp Nou, e garantiu vaga na final da Liga dos Campeões da Europa. O jogador será julgado por conduta violenta pela joelhada que deu nas costas do chileno Alexis Sánchez, em um lance sem bola, aos 37 minutos da etapa inicial.

Flagrado pela arbitragem, Terry foi expulso de forma direta, sem receber cartão amarelo, e com isso já é certo que desfalcará o Chelsea na decisão da competição europeia, que será disputada no próximo dia 19 de maio, em Munique. O outro finalista do torneio será conhecido nesta quarta-feira no duelo de volta entre Real Madrid e Bayern de Munique, na Espanha.

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No julgamento, marcado para o próximo dia 31 de maio, Terry corre o risco de pegar uma suspensão maior, que poderá deixar o capitão da equipe inglesa fora de jogos das próximas edições da Liga dos Campeões ou da Liga Europa, ou até mesmo da final da Supercopa Europeia em caso de o Chelsea se sagrar campeão do Velho Continente no próximo mês.

Além de Terry, o Chelsea não poderá contar com pelo menos outros três jogadores na decisão do próximo dia 19. Branislav Ivanovic, Raul Meireles e o brasileiro Ramires tomaram o terceiro cartão amarelo e terão de cumprir suspensão.

O empate entre Barcelona e Chelsea, por 2 a 2, nesta terça-feira, que causou a eliminação do time espanhol na Liga dos Campeões, pode proporcionar consequências mais graves no Camp Nou. Após a partida, o técnico Pep Guardiola revelou que vai se reunir com o presidente Sandro Rosell nos próximos dias para, juntos, eles tomarem uma decisão sobre o seu futuro no clube.

"Falarei de tudo, de toda a situação, e então tomaremos a decisão, porque agora evidentemente é a hora. Que seja o melhor para o clube", afirmou Guardiola, que tem contrato com Barcelona até o próximo dia 30 de junho.

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Com relação à partida desta terça-feira, ele revelou estar sentindo uma "tristeza imensa". "Sinto que falhamos, que fizemos de tudo para conseguir, mas falhamos", lamentou o treinador.

Guardiola elogiou a atuação da sua equipe apesar da eliminação. "O futebol está muito agradecido por sua atuação. Eles fizeram uma grande eliminatória. Nunca houve uma semifinal em que fizemos tanto para avançar. Mas não foi suficiente e é isso que conta. Algo nós fizemos mal."

O treinador, que afirmou que sua equipe sentiu um "dano psicológico" pelo gol marcado por Ramires, no fim do primeiro tempo, quando o Barcelona tinha 2 a 0 no placar, revelou também não saber ao certo distinguir o seu sentimento nesta dolorosa eliminação.

"Não sei se é a noite mais triste (da carreira). Não sei, não sei muito bem o que estou sentindo. Olho para a equipe para decidir o que eles fizeram de errado, mas não encontrou", disse ele.

Com relação a Messi, como não poderia ser diferente, Guardiola reafirmou sua confiança no melhor jogador do mundo. "Chegamos aqui graças a este garoto. Minha admiração é insuperável, pelo seu atrevimento, pela sua coragem. É um exemplo de competitividade. Não tenho dúvidas de que passará por umas horas ruins, mas ele sabe de sua competitividade. Mas o bonito de este esporte é que tem destas coisas. Agora temos que aceitar que outra equipe irá a Munique e nos prepararmos para o ano que vem. Nem sempre se pode ganhar."

Tido como melhor time do mundo, o Barcelona está eliminado da Liga dos Campeões. Nesta terça-feira, o jogo de ataque contra defesa diante do Chelsea, no Camp Nou, acabou empatado em 2 a 2. Como o time espanhol havia perdido de 1 a 0 em Londres, o agregado dos resultados acabou tirando Messi e companhia da briga pelo bicampeonato europeu. Busquets e Iniesta fizeram os gols catalães e o brasileiro Ramires marcou o gol decisivo dos ingleses. No fim, Fernando Torres deixou tudo igual.

A partida foi uma guerra de nervos. Cahill e Piqué logo saíram machucados e desestruturaram as formações táticas previstas pelos dois treinadores. Depois que Busquets fez 1 a 0, Terry perdeu a cabeça e foi expulso. Com um jogador a mais, o Barcelona cresceu e ampliou para 2 a 0, mas Ramires descontou no fim da primeira etapa. O brasileiro fez um golaço por cobertura e acabou sendo, por isso, o nome do jogo.

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Na segunda etapa, o Barcelona teve a chance de fazer o terceiro, mas Messi, tantas vezes decisivo, perdeu um pênalti. O argentino, que deu a assistência para o segundo gol, não foi bem no jogo. Desperdiçou duas chances na área ainda na primeira etapa e, sem espaço, criou pouco no segundo tempo.

O Chelsea, que demitiu seu técnico André Villas-Boas no início de março, conseguiu dar a volta por cima nas mãos do interino Roberto Di Matteo. Sem Terry e Raul Meireles, suspensos, vai decidir a Liga contra Real Madrid ou Bayern de Munique, que fazem a outra semifinal nesta quarta-feira, em Madri.

Já o Barcelona, em uma semana, praticamente deu adeus ao título do Campeonato Espanhol ao ser derrotado em casa pelo Real, sábado, e agora também não tem mais como buscar o bicampeonato europeu (e mundial). Só restou a final da Copa do Rei, contra o Athletic de Bilbao.

O JOGO - Nem no primeiro minuto de jogo o Chelsea teve vergonha de mostrar que tudo que queria era se defender. Quando o Barcelona tinha a bola, raramente Drogba, o mais avançado do time inglês, ficava além da sua intermediária defensiva.

Para piorar, o Chelsea perdeu seu primeiro defensor aos 5 minutos. Alexis fez jogada pela esquerda e Cahill, na tentativa de desarmá-lo, abriu demais as pernas. O zagueiro ficou no chão, tentou continuar em campo, mas acabou substituído por Bosingwa.

O Barcelona, porém, logo perdeu um defensor também. Valdés foi fazer um corte pelo alto, trombou com Piqué e este caiu desmaiado no chão. O zagueiro também tentou voltar ao jogo, mas, grogue, não conseguiu (o jogador teve uma concussão cerebral e acabou no hospital). Aí Guardiola, que escalara o seu time com três zagueiros, teve que tirar Daniel Alves do banco e colocar o brasileiro em campo.

Logo o lateral resolveu. Aos 35 ele apareceu na meia-lua e encontrou Cuenca na esquerda da área. O atacante rolou para o meio e Busquets, livre, abriu o placar. O gol desequilibrou o Chelsea, a ponto do seu capitão, Terry, perder a cabeça, dar uma joelhada por trás em Alexis Sánchez e ser expulso.

O time da casa aproveitou o momento de fraqueza do rival e fez o segundo. Messi deu bela enfiada de bola para Iniesta, que repetiu o gol do título da Espanha na Copa do Mundo e fez 2 a 0.

Quando o cenário parecia definitivo para o Barcelona, a escalação equivocada de Guardiola pesou. Ramires puxou contra-ataque pela direita do ataque (onde não havia um lateral do time catalão para marcá-lo), saiu na cara de Cech e, com categoria, bateu de cobertura. Um golaço para colocar o brasileiro na história do Chelsea.

No intervalo, o técnico Di Matteo tentou corrigir a marcação do Chelsea e arriscou ao colocar Drogba como lateral-esquerdo. No primeiro lance por ali, o marfinense chegou atrasado e derrubou Fàbegras na área. Era a chance de Messi encerrar um jejum de dois jogos sem marcar. Foi para a cobrança do pênalti, deslocou Cech e carimbou o travessão.

A partir daí, o cenário seria um só: o Barcelona rondando a grande área e o Chelsea com no mínimo oito jogadores dentro dela, tentando se fechar ali. Os ingleses só tiveram uma chance: num chute de Drogba, de antes do meio de campo. Valdés teve trabalho para pegar. O marfinense, aliás, foi praticamente perfeito no restante do jogo, ajudando demais na marcação.

Sem opção pelas laterais (Daniel estava mal e não havia ninguém na esquerda), o Barcelona não conseguia furar o paredão inglês. Até Keita entrou para tentar cabecear na área. A melhor chance foi de Messi, que arriscou de longe e acertou a trave.

Nos acréscimos, o que parecia impossível. Fernando Torres, que entrara no lugar de Drogba, recebeu mano a mano contra Valdés no campo de ataque, deixou o goleiro para trás e empurrou para o gol vazio, fazendo o sétimo gol dele na temporada. Era o empate do Chelsea.

O Bayern de Munique sonha em disputar a final da Liga dos Campeões no seu estádio e, nesta terça-feira, mostrou por que confia tanto na Allianz Arena. Ao vencer o Real Madrid por 2 a 1, na partida de ida das semifinais, a equipe alemã deu grande passo para se garantir na decisão, marcada para o dia 19 de maio, em Munique. De quebra, ainda mostrou que não está atrás de Real e Barcelona na condição de favorito ao título.

Ribéry abriu o placar no primeiro tempo, totalmente dominado pelo Bayern. O empate veio na segunda etapa, com Özil. Quando o Real Madrid já se fechava para segurar a igualdade, Mario Gomez, sempre ele, fez o segundo dos donos da casa. O gol foi o 12.º do vice-artilheiro da Liga dos Campeões, atrás apenas de Messi, que tem 14.

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O Bayern, porém, deixou o campo reclamando da arbitragem do inglês Howard Webb, que não deu dois pênaltis (um em Ribéry e outro em Gomez) e não expulsou Sergio Ramos e Marcelo, ambos por faltas por trás em Muller. O brasileiro, especialmente, foi muito violento.

Destaque também pelo erro de José Mourinho, que começou com Marcelo no banco de reservas porque considera Fábio Coentrão melhor marcador. O português, porém, vai embora de Munique com dor nas costas depois da entortada que levou de Lahm no gol que decidiu o jogo. Kaká, em alta no Real Madrid, só esquentou o banco.

O JOGO - O Real Madrid fez um primeiro tempo quase nulo. Parecia que do outro lado estava o Barcelona, uma vez que o Bayern de Munique tocava a bola, passava mais tempo no campo de ataque, e marcava bem Cristiano Ronaldo.

A única coisa que o Real teve para comemorar nos primeiros 45 minutos foi o pênalti que o árbitro Howard Webb não deu quando Ribéry foi derrubado na área. O problema é que logo em seguida, aos 16, Kroos cobrou escanteio, Sergio Ramos afastou mal e o francês chutou forte, do meio da área, para abrir o placar.

Enquanto o Real só assustava na bola parada de Cristiano Ronaldo, o time da casa apresentava um leque de opções. Tanto que levou muito perigo em dois lances: um chute de longe de Schweinsteiger e uma batida de Mario Gomez, esta exigindo ótima defesa de Casillas.

No intervalo, o time do Real Madrid pareceu ter sido avisado por José Mourinho sobre o buraco no lado direito da zaga alemã. Aos 4 minutos, Benzema apareceu por ali e foi travado por Boateng na hora do chute. Depois, aos 8, foi Cristiano Ronaldo quem recebeu livre, mas o português chutou em cima do goleiro. Neuer, porém, deu rebote e a bola que passou por Özil e Benzema caiu com Ronaldo, novamente na esquerda do ataque. O craque rolou para trás e Özil mandou para rede, deixando tudo igual.

O empate não agradava ninguém. Pelo Bayern, saiu o volante Schweinsteiger e entrou Muller, artilheiro da última Copa. No Real, Özil deu lugar a Marcelo. As modificações fizeram melhor ao time alemão, que só não voltou à frente porque Mario Gomez perdeu um gol embaixo das traves, para desespero da torcida.

Nos últimos minutos de jogo, o Real Madrid jogou como time pequeno, preocupado em marcar, enquanto Bayern parecia precisar desesperadamente da vitória. Os donos da casa rodeavam a área espanhola e, numa das poucas infiltrações, aos 41, Mario Gomez foi derrubado ao mesmo tempo por Fábio Coentrão e Sergio Ramos.

Mesmo com a arbitragem jogando contra, o Bayer conseguiu vencer. Aos 43, Lahm fez linda jogada pela direita, entortou Coentrão, foi à linha de fundo e rolou para Gomez marcar. Antes do fim do jogo, Marcelo ainda fez falta duríssima em Muller, por trás, gerando empurra-empurra. Sorte dele que o árbitro parecia querer ajudar o Real Madrid e poupou o vermelho, apenas advertindo o brasileiro.

A comissão técnica do Chelsea confirmou nesta terça-feira que o zagueiro David Luiz não disputará as duas partidas da semifinal da Liga dos Campeões, contra o Barcelona. O brasileiro ainda não se recuperou de uma lesão muscular e só deverá voltar aos gramados daqui a duas semanas.

David Luiz se machucou durante a semifinal da Copa da Inglaterra, contra o Tottenham, no domingo. Ele foi substituído por Gary Cahill, que deverá entrar em seu lugar nos dois jogos contra o Barcelona.

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O desfalque do brasileiro foi lamentado pelo técnico Roberto Di Mateo. "David Luiz é uma grande perda para nós. Ele é um zagueiro fantástico. Estava em boa forma e esperamos que volte em duas semanas para estar pronto para o fim da temporada", comentou o treinador.

Na véspera do seu maior desafio à frente do Chelsea, o técnico interino acredita que seu time terá de ser perfeito para chegar à final da Liga dos Campeões. "Precisamos fazer duas partidas perfeitas", prega Di Mateo, confiante sobre a classificação do Chelsea. "Nas últimas seis semanas jogamos muito bem e isso nos dá a confiança de achar que podemos fazer dois jogos perfeitos".

O treinador garantiu que o elenco está motivado para a grande partida desta quarta. "Será um grande desafio. Os jogadores poderão testar a si mesmos contra o melhor time do mundo. O espírito do grupo está muito elevado. Não poderíamos ter feito um jogo melhor no domingo, às vésperas da Liga", disse Di Mateo, se referindo à goleada de 5 a 1 aplicada sobre o Tottenham.

Em ritmo de treino, o Real Madrid voltou a vencer o frágil APOEL no jogo da volta das quartas de final da Liga dos Campeões, no Santiago Bernabéu. Após fazer 3 a 0 na ida, o time espanhol goleou a equipe do Chipre por 5 a 2, nesta quarta-feira, com um golaço de Kaká e outros dois de Cristiano Ronaldo.

Com placar agregado de 8 a 2, o Real Madrid chegará embalado à semifinal, quando terá pela frente o Bayern de Munique. Os alemães se garantiram entre os quatro melhores do torneio ao vencerem o Olympique de Marselha por 2 a 0, na terça, repetindo o placar da partida de ida. A outra semifinal reunirá Barcelona e Chelsea.

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Confiante após a boa vitória da ida, o técnico José Mourinho poupou alguns titulares nesta quarta. Özil, Xabi Alonso, Khedira e Benzema ficaram de fora, enquanto Kaká e Cristiano Ronaldo comandavam o Real, com bom apoio do brasileiro Marcelo na lateral-esquerda.

E foi em jogada iniciada pelo lateral que os espanhóis saíram na frente. Cristiano Ronaldo mandou para as redes, aos 26 minutos de jogo. Em boa fase, Kaká ampliou aos 37, ao arriscar de fora da área. A bola fez curva, enganou o goleiro e entrou no ângulo esquerdo.

Depois de abrir vantagem, o Real reduziu o ritmo e viu o APOEL descontar, com rápido contra-ataque do brasileiro Gustavo Manduca, aos 22. Mas Cristiano Ronaldo voltou a se impor sobre a defesa, ao bater falta direto, da esquerda, marcando seu segundo gol na partida, aos 30.

Mais solto em campo, o Real não demorou para ampliar o placar. Aos 35, Callejon saiu do banco e reservas para anotar o quarto. Ele avançou pela esquerda, cortou o marcador e bateu rasteiro no canto.

O APOEL voltou a descontar, em cobrança de pênalti de Solari, aos 37, mas não teve forças para resistir à verve ofensiva dos espanhóis. Di Maria marcou o quinto ao encobrir o goleiro, aos 37 minutos, selando a vitória.

Um dos times mais ricos e até pouco tempo um dos mais fortes da Europa, o Chelsea será o azarão das semifinais da Liga dos Campeões. Nesta quinta-feira, a equipe inglesa sofreu, mas voltou a vencer o Benfica, desta vez por 2 a 1, e se classificou para pegar o Barcelona na próxima etapa da competição. Na outra chave semifinal, jogam Bayern de Munique e Real Madrid.

Classificado para as semifinais, o Chelsea mostrou que é possível dar uma reviravolta na sua temporada em questão de um mês. O técnico André Villas-Boas foi demitido no dia 4 de março e, deste então, o time londrino reverteu resultados negativos nos jogos ida, avançou na Copa da Inglaterra e na Liga dos Campeões, e agora passou também à semifinal do torneio continental.

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Sob o comando de Roberto Di Matteo, o Chelsea agora vai ter a dura missão de tentar tirar o Barcelona do caminho do título. Os dois times já se enfrentaram nas semifinais da Liga dos Campeões de 2009 e nas oitavas de final de 2006. Em ambas as ocasiões deu Barcelona.

Depois de vencer o jogo de ida por 1 a 0 na semana passada, o Chelsea adotou uma postura mais defensiva nesta quarta-feira, para segurar a vantagem. Apesar da superioridade dos portugueses, o time da casa abriu o placar aos 21 minutos. Ashley Cole recebeu na área, recebeu o contato de Javi Garcia e se jogou na área. O árbitro marcou pênalti, gerando muitas reclamações dos visitantes. O brasileiro Arthur acertou o canto, tocou na bola, mas não impediu o gol de Lampard na cobrança.

Para dificultar ainda mais as coisas para os portugueses, Maxi Pereira fez falta boba no meio-campo, recebeu o segundo amarelo e foi expulso, deixando o Benfica com um jogador a menos já aos 39 minutos.

Na segunda etapa, o Benfica continuou em cima, uma vez que precisava virar o jogo para se classificar. O Chelsea aproveitava os contra-ataques e quase ampliou aos 5 minutos, quando Ramirez perdeu quase embaixo da trave.

De tanto pressionar, o Benfica foi recompensado aos 40 minutos, quando Pablo Aimar cobrou escanteio pela esquerda, David Luiz, ex-zagueiro do Benfica, errou na marcação, e Javi Garcia marcou de cabeça.

O gol de empate incentivou o Benfica a ir para cima dos donos da casa com um volume maior de jogadores. Foi num desses lances que Raul Meireles pegou a bola na defesa, chapelou Aimar e, com uma avenida à sua frente, saiu na cara de Arthur para chutar forte, fazer 2 a 1 e matar o jogo.

O Barcelona apresentou uma queixa formal à Uefa sobre o estado do gramado do Estádio San Siro, onde a equipe empatou por 0 a 0 com o Milan, na quarta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões da Europa. Após o duelo, os jogadores e o técnico Pep Guardiola reclamaram da situação adversa encontrada em Milão.

Por conta dos problemas no campo, os jogadores do Barcelona chegaram a ter dificuldade para se manter de pé e chegaram a chutar grama em alguns lances. "[O Barcelona] passou o assunto ao delegado da Uefa Mikalai Varabyov na reunião pós-jogo. "Varabyov incluiu a denúncia em seu relatório e a Uefa vai exigir uma explicação do clube italiano", revelou o Barcelona, em comunicado oficial.

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Após o jogo, Guardiola avaliou que o estado do gramado foi um dos responsáveis pelo empate sem gols entre Barcelona e Milan. "Duas equipes como Inter e Milan, que têm grandes jogadores, não é decente que tenham um campo como esse. Diante disso, ter conseguido chutar a gol 17 vezes tem muito valor."

Barcelona e Milan voltam a se enfrentar pelas quartas de final da Liga dos Campeões na próxima terça-feira no Camp Nou. O vencedor do duelo avança às semifinais do torneio. Novo empata por 0 a 0 leva a disputa para a prorrogação, enquanto qualquer outra igualdade classifica o time italiano.

O técnico Pep Guardiola não ficou satisfeito com o empate sem gols entre Barcelona e Milan, nesta quarta-feira, no San Siro. O treinador evitou ser direto na reclamação, mas indicou em entrevista coletiva que esperava um resultado melhor para sua equipe, que teve mais posse de bola e chutou mais a gol.

"Conhecemos a qualidade do Milan, mas não ter feito nenhum gol nos penaliza um pouco", lamentou o treinador, após o pós-jogo. "Não se decide uma eliminatória em uma partida de ida", lembrou.

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O sentimento é diferente do expressado pelo Milan, que gostou do 0 a 0 em casa. "O Milan estar satisfeito com este resultado é o melhor elogio que podíamos receber. Eles têm sete Copas da Europa e jogamos de igual para igual com eles", disse Guardiola, sempre adepto dos elogios aos adversários.

O estado do gramado do San Siro, porém, foi vítima de duras críticas de Guardiola, que relacionou a falta de gols a este problema. "Duas equipes como Inter e Milan, que têm grandes jogadores, não é decente que tenham um campo como esse. Diante disso, ter conseguido chutar a gol 17 vezes tem muito valor."

O treinador espera muitas dificuldades também no jogo de volta, terça-feira, no Camp Nou. "Sabemos que será uma partida terrível. Eles têm muita qualidade, defendem bem e põem sete jogadores na pequena área. Nossa torcida tem que nos empurrar", pediu Guardiola.

O Bayern de Munique se aproximou da vaga nas semifinais da Liga dos Campeões, nesta quarta-feira, ao derrotar o Olympique de Marselha por 2 a 0, no jogo de ida, no Estádio Velodrome. O artilheiro Mario Gomez e o Arjen Robben marcaram os gols da partida.

A vitória garante ao time alemão a vantagem de poder perder por até 1 a 0 no duelo da volta, na próxima terça-feira, no Allianz Arena. Se avançar, o Bayern deverá cruzar na semifinal com o Real Madrid, que aplicou 3 a 0 no APOEL, do Chipre, na ida.

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Apesar da perspectiva de um confronto complicado na próxima fase, os alemães já sonham com a decisão da Liga dos Campeões, que neste ano será disputada em seu estádio, em Munique, no dia 19 de maio.

Nesta quarta, o Olympique tentou aproveitar o apoio da torcida para buscar o gol logo no início. Os franceses impuseram forte pressão ao Bayern e quase marcaram aos 7 minutos, em lance de Fanne.

Mas o Bayern se segurou na defesa e não demorou para equilibrar o jogo. E, mesmo sem muita criação no ataque, chegou ao primeiro gol antes do intervalo. Aos 44 minutos, Ribéry fez bom lançamento para Mario Gomez, que invadiu a área e mandou para as redes. O atacante contou com uma "ajuda" do goleiro brasileiro Andrade, que não conseguiu parar o chute fraco do rival.

Com a vantagem, o Bayern decidiu valorizar a posse de bola no segundo tempo, neutralizando com eficiência as investidas dos anfitriões. Depois de duas tentativas frustradas no ataque, o time alemão chegou ao segundo gol em jogada individual de Robben. O holandês avançou pela direita e, quase dentro da pequena área, bateu de canhota para as redes.

Depois de nove jogos seguidos marcando gols, Messi passou em branco nesta quarta-feira, no San Siro, diante do Milan. O Barcelona sentiu falta de um gol do seu craque e não saiu de um empate em 0 a 0 no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões. Agora, o time espanhol precisa vencer a partida de volta, terça-feira que vem, para avançar às semifinais.

No terceiro encontro entre os dois times na atual edição da Liga dos Campeões, o Milan voltou a mostrar que pode ter descoberto a fórmula para segurar Messi. Em três jogos, o argentino só conseguiu marcar um gol, de pênalti, na vitória por 3 a 2 em Milão, na fase de grupos. No 2 a 2 no Camp Nou ele também passou em branco.

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Neste terça, o Milan começou melhor e ficou muito perto de abrir o placar aos 2 minutos. O Barcelona errou na saída de bola, Boateng recebeu livre na meia lua, bateu forte e carimbou Piqué. A bola depois sobrou para Ibrahimovic, que tocou de cabeça para Robinho. O brasileiro, cara a cara com Valdés, mandou muito por cima.

O Barcelona respondeu aos 15 minutos, numa falta ensaiada. Xavi, Busquets e Alexis Sánchez fizeram triangulação, o chileno recebeu na área, tocou tirando de Abbiati e caiu na área, reclamando pênalti do goleiro. O árbitro mandou seguir.

Enquanto ainda dominava a partida, o Milan ainda teve mais uma chance, com Ibrahimovic, que ganhou de Puyol na corrida, bateu tentando tirar de Valdés, mas viu o goleiro fazer boa defesa no chão. A partir dos 20 minutos o Barcelona impôs seu estilo de jogo, chegando à área adversária, mas errando demais na finalização.

No segundo tempo o jogo seguiu igual, com o Barcelona controlando a bola, mas parando na boa marcação do Milan. Buscando a vitória, Guardiola tirou Iniesta, mal no jogo, e colocou Tello em campo. Com o garoto fazendo companhia a Messi, os visitantes cresceram no jogo e criaram boas chances.

Numa, Tello recebeu na área, pedalou, bateu de esquerda, e mandou à esquerda do gol. Em outra, Messi fez jogada individual, bateu rasteiro, e Abbiati defendeu com a ponta dos dedos. A sobra caiu com Tello, que acabou bloqueado por Ambrosini.

Parecia que o Real Madrid não sairia de um empate sem gols com o APOEL, no Chipre, nesta terça-feira, no jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões. Mas aí José Mourinho resolveu corrigir os erros de escalação. Kaká e Marcelo saíram do banco de reservas e conseguiram, finalmente, furar a barreira cipriota. Com três gols nos últimos 18 minutos, o Real venceu por 3 a 0 e praticamente assegurou a classificação para a semifinal.

Sem muito futebol a mostrar, mesmo com o apoio da torcida, o APOEL apostou em ficar atrás, fechado na marcação, acreditando que um contra-ataque bem armado poderia ser fatal. O problema é que o Real Madrid não dava chances para isso, tanto que os cipriotas passaram 90 minutos sem dar nenhum chute a gol.

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O Real Madrid não se cansava de buscar o gol, mas falhava na conclusão. Aos 32 minutos do primeiro tempo, por exemplo, Cristiano Ronaldo foi fintando seus marcadores, abrindo espaço, e enfiou bom passe para Sahin, que deu de primeira para Benzema. A bola passou pelo goleiro Chiotis e chegou à pequena área. O francês, sozinho, só precisava escorar para as redes, mas conseguiu a proeza de mandar por cima.

No segundo tempo, as chances eram mais escassas, até que Mourinho decidiu mudar o time. Trocou Higuaín por Kaká e Coentrão por Marcelo. Logo as mudanças deram resultado. Aos 27 minutos, Kaká recebeu de Marcelo, foi à linha de fundo e cruzou para Benzema marcar de peixinho.

Oito minutos depois, Marcelo tabelou com Cristiano Ronaldo, recebeu lindo passe de calcanhar, passou por um marcador e rolou para trás. Kaká, sozinho, bateu firme para fazer 2 a 0. Em desvantagem, o APOEL foi para o ataque, se abriu, e levou o terceiro. De Cristiano Ronaldo para Ozil e, deste, para Benzema fazer o segundo dele.

Com os 3 a 0 no Chipre, o Real Madrid pode até perder de 2 a 0 no Santiago Bernabéu, quarta-feira que vem, que mesmo assim avança para pegar, nas semifinais, quem passar do confronto entre Bayern de Munique e Olympique de Marselha.

Depois de dois jogos equilibrados na fase de grupos, Joseph Guardiola pregou cuidado com o Milan, nesta terça, véspera da partida de ida das quartas de final da Liga dos Campeões. O técnico do Barcelona acredita que o time italiano, anfitrião do duelo, será mais agressivo, na tentativa de abrir boa vantagem antes do jogo da volta, no Camp Nou.

"Espero o melhor Milan possível amanhã. Eles serão agressivos e nos pressionarão. O time apresenta bom entrosamento e tem boas jogadas de bola aérea. Se jogarmos mal, vamos nos complicar. Às vezes, a partida de ida é a mais importante", avaliou Guardiola.

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O treinador também fez elogios a Zlatan Ibrahimovic, com quem entrou em atrito quando o sueco defendia as cores do Barcelona. "Ibrahimovic foi um jogador muito importante para o nosso time. Aqueles 99 pontos que conquistamos se devem também a ele", afirmou Guardiola, que fez breve comentário sobre a saída tumultuada do atacante em 2010.

"Eu ainda não tenho uma resposta para isto porque não sei exatamente qual foi o problema. Acho que não foi a qualidade [do meu trabalho] porque nunca discutimos sobre isso", declarou o treinador.

Já o zagueiro Gerard Pique fez elogios ao defensor brasileiro Thiago Silva. "Ele é um grande jogador, um dos melhores zagueiros do mundo neste momento", comentou o atleta do Barcelona, que também pregou cuidado com os demais 10 jogadores do rival. "Em um time como o Milan, com uma história tão extraordinária, os 11 que entrarão em campo jogarão muito bem".

O zagueiro brasileiro Thiago Silva vai desfalcar o Milan por um período entre três a quatro semanas por conta de uma lesão na coxa direita. Com isso, o jogador vai ficar fora dos duelos com o Barcelona, válidos pelas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa.

Thiago Silva realizou neste domingo uma ressonância magnética que constatou a gravidade da sua lesão, sofrida durante a vitória do Milan por 2 a 1 sobre a Roma, sábado, em partida do Campeonato Italiano. Assim, o zagueiro não poderá jogar na próxima quarta-feira no San Siro contra o Barcelona e nem no jogo de volta, no dia 3 de abril, no Camp Nou.

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Líder do Campeonato Italiano, o Milan terá outros dois desfalques no primeiro duelo com o atual vencedor da Liga dos Campeões. O volante holandês Mark van Bommel vai cumprir suspensão, enquanto o atacante brasileiro Alexandre Pato segue contundido.

O Olympique de Marselha conquistou uma suada classificação para as quartas de final da Liga dos Campeões nesta terça-feira. Jogando no Estádio Giuseppe Meazza, na Itália, o time francês marcou nos acréscimos o gol que empatou o duelo com a Inter de Milão e garantiu sua vaga na próxima fase. Os italianos ainda anotaram o segundo gol aos 50 minutos do segundo tempo, mas não puderam evitar a eliminação.

A derrota por 2 a 1 classificou o Olympique por causa da vitória por 1 a 0 na partida de ida, no dia 22 de fevereiro, na França. O gol fora de casa, nesta terça, serviu como critério de desempate do confronto. O brasileiro Brandão foi o autor do gol salvador dos visitantes.

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Inter e Olympique fizeram um fraco primeiro tempo, ofuscado pelo forte ritmo da segunda etapa. Pressionada pela derrota na ida, a equipe de Julio Cesar, Lúcio e Maicon partiu para o ataque depois do intervalo e pressionou o Olympique até abrir o placar aos 29 minutos. Milito aproveitou bate-rebate na pequena área e mandou para as redes.

O gol deixou a partida mais movimentada, com chances para os dois times. Em um lance de contra-ataque, Brandão escapou pelo meio, driblou o marcador e bateu na saída de Julio Cesar, calando as arquibancadas do Giuseppe Meazza, aos 46 minutos. Com o empate, a Inter precisaria marcar mais dois gols para ficar com a vaga nas quartas de final.

Mas o time da casa só conseguiu marcar uma vez, também nos acréscimos. Aos 50, Pazzini foi derrubado na área pelo goleiro Mandanda, expulso de campo. O próprio Pazzini converteu a penalidade, mas não pôde comemorar. O árbitro encerrou a partida logo após a cobrança e garantiu a festa dos jogadores do Olympique na Itália.

A queda precoce na Liga dos Campeões poderá sacramentar o futuro do técnico Claudio Ranieri. Em baixa, ele vinha de nove jogos sem vitória à frente da Inter, antes do triunfo sobre o Chievo, no fim de semana, pelo Campeonato Italiano.

O Bayern de Munique mostrou nesta terça-feira que tem totais condições de quebrar um tabu de quase três décadas e disputar em casa a final de uma Liga dos Campeões. Nesta noite, o time alemão atropelou o suíço Basel na Allianz Arena, onde ocorrerá a decisão do torneio, e avançou às quartas de final. Com show de Mario Gomez, Robben e Ribèry, o time bávaro atropelou a zebra com um inapelável 7 a 0. No jogo de ida havia sido 1 a 0 para os suíços.

O placar honrou o futebol alemão e foi ainda mais elástico que os 7 a 1 que o Barcelona fez sobre o Bayer Leverkusen na quarta-feira passada. Mario Gomez, porém, não conseguiu igualar Messi. Balançou as redes "só" quatro vezes e chegou a 11 gols na Liga, um a menos que o craque argentino, autor de cinco gols contra o Bayer.

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Uma das grandes surpresas desta edição da Liga dos Campeões, por ter eliminado o poderoso Manchester United, o Basel não perdia desde outubro do ano passado. Já o Bayern chegou ao segundo jogo seguido fazendo sete gols. No sábado, fizera 7 a 1 no Hoffenheim, pelo Campeonato Alemão. Na ocasião, Gomez marcou três vezes.

Até o Bayern de Munique abrir o placar, aos 11 minutos, já haviam sido pelo menos cinco chutes a gol contra a meta defendida por Sommer. Mas não tinha como os suíços segurarem tanta pressão e acabaram sucumbindo quando Robben recebeu na área, dominou com tranquilidade, e bateu tirando do goleiro.

O bombardeio alemão continuou, mas só voltou a acertar o alvo aos 42. Foi quando Robben cruzou da direita e Muller mostrou elasticidade para chutar de virada e fazer 2 a 0. Ainda deu tempo de Gomez marcar o primeiro dele antes do intervalo. No segundo tempo, brilharam Ribéry e Gomez. Três jogadas do francês, aos 4, aos 15 e a aos 21 minutos, terminaram com gols do alemão.

Gomez só não chegou ao quinto gol, igualando Messi, porque Robben foi "fominha". Aos 35, o alemão recebeu passe espetacular na área e poderia tocar para o centroavante, livre, marcar. Preferiu o drible, deixou Sommer para trás e marcou o sétimo.

O mundo do futebol voltou a se render ao talento de Lionel Messi após o astro brilhar na vitória do Barcelona por 7 a 1 sobre o Bayer Leverkusen, quarta-feira, no Camp Nou, em duelo válido pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa. E não poderia ser para menos, afinal o argentino marcou cinco gols na partida, sacramentando a classificação do time para a próxima fase do torneio.

Esta foi a primeira vez na carreira que Messi marcou cinco gols em uma partida. Com tal desempenho, figuras importantes do futebol já começam a avaliá-lo como melhor jogador da história. "Ele é o melhor, não há outro como ele. Os números falam por si. Um dia ele vai marcar seis. Nós nunca vamos ver um jogador como ele novamente. Ele é único", disse Pep Guardiola, técnico do Barcelona.

Adversário do time catalão nas oitavas de final da Liga dos Campeões, o Bayer Leverkusen também se rendeu ao talento do seu algoz. "Seu nível é simplesmente extraordinário, não há discussão. Sem Messi, o Barça é o melhor time e com ele, eles estão em outra galáxia", disse o técnico Robin Dutt.

Jogadores de outros clubes que acompanharam a partida também não economizaram elogios ao argentino. "Messi é uma piada. Para mim o melhor de todos os tempos", escreveu Rooney, do Manchester United, no Twitter. "Isso foi um jogo (de futebol) ou um jogo de Playstation para Messi?", escreveu Falcão, do Atlético de Madrid, também no Twitter.

Para o goleiro Valdes, do Barcelona, Messi ainda está em evolução. "A verdade é que ele fica melhor a cada temporada que passa e ele vai continuar a fazer história, porque ele não se cansa. Ele é uma referência constante no ataque, ele sempre se envolve e é imprevisível com a bola. Temos a sorte de tê-lo conosco", disse.

Também companheiro de Messi no Barcelona, o meio-campista Xavi Hernández declarou ser impossível encontrar novas formas de elogiar o talento do argentino. O jogador exaltou o talento e comprometimento do companheiro e lembrou que Messi que está muito perto de se tornar o maior artilheiro do Barcelona. Ele já marcou 228 gols, apenas sete a menos do que César Rodríguez.

"Nós não temos mais adjetivos para ele. Ele é o melhor jogador de futebol no mundo, como eu já disse muitas vezes. Quando ele terminar sua carreira, ele pode ser o considerado o melhor de todos os tempos. Ele merece todos os elogios que recebe. Ele

não fala muito, ele conversa no campo. Estar a apenas sete gols do artilheiro do clube é incrível. É uma loucura o que esse cara faz. Ele torna mais fácil, ele sempre aparece em momentos-chave, ele sempre quer jogar, ele é um vencedor. Leo é incomparável, ele é diferente de qualquer outro jogador. Nenhum outra jogador decide um jogo como ele, se ele não marca, ele está lá para ajudar. Ele participa de todos os gols. Ele é uma maravilha", disse Xavi.

Com os gols feitos diante do Bayer Leverkusen, Messi se tornou o sexto maior artilheiro da história da Liga dos Campeões, com 44. A lista é liderada pelo espanhol Raúl González, ídolo do Real Madrid, que defende atualmente o Schalke 04, com 66 gols. O argentino foi artilheiro de três edições da Liga dos Campeões e lidera a disputa nesta edição, com 12 gols marcados. Além disso, já fez 55 gols nesta temporada.

Na última data reservada para os jogos de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões de Europa, os favoritos foram surpreendidos nesta quarta-feira (22/2). Jogando fora de seus domínios, Internazionale e Bayern de Munique, finalistas da edição 2010, foram derrotados por 1x0 por Olympique de Marselha e Basel, respectivamente.

O resultado mais surpreendente foi a vitória do Basel, da Suíça. O gol foi marcado por Valentin Stoker, aos 40  minutos do segundo tempo. No entanto, o melhor jogador em campo foi o goleiro Yann Sommer, que fechou o gol a favor dos anfitriões. Se bem que o alemão Neuer também fez belas intervenções, sobretudo no primeiro tempo. Vale a pena lembrar que na fase de grupos, o Basel já tinha eliminado o poderoso Manchester United.

No outro jogo da rodada de hoje, o Olympique de Marselha foi ainda mais cruel com a Internazionale. Aos 48 minutos do segundo tempo, Ayew marcou, de cabeça, o gol da vitória dos franceses. Os brasileiros Júlio César, Maicon e Lúcio foram titulares do time milanista.  

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