Tópicos | Luiz Henrique Mnadetta

Objeto de obsessão do presidente Jair Bolsonaro e um dos temas que norteia a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, "Cloroquina" foi a palavra mais repetida na primeira semana de depoimentos no Senado. Até o momento, os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga, foram ouvidos como testemunhas.

A substância antimalárica defendida pelo presidente como parte do "tratamento precoce" da Covid-19 é ineficaz contra o vírus. Embora já tenha sido descartada pela sociedade científica, médicos ainda são pressionados por sua prescrição e o tema continua dividindo os brasileiros.

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Na primeira semana da CPI, entre a terça (4) e a quinta (6), o remédio foi pronunciado 340 vezes pelos senadores e depoentes, segundo levantamento do G1 com base nos registros taquigráficos das reuniões.

O ministro Queiroga evitou responder sobre a droga durante seu depoimento, no qual a palavra foi repetida 135 vezes em 8h. Em sua oitiva, Teich disse que discordava da extensão do uso do medicamento e, por isso, pediu demissão do cargo. Durante 6h, o termo foi usado em 126 oportunidades. Já ao longo da fala de mais de 7h de Mandetta, a Cloroquina foi comentada 79 vezes.

Outras palavras-chave em torno das ações e omissões do governo federal investigadas na CPI também foram listadas. Além da Cloroquina, a palavra mais recorrente nas reuniões foi vacina (175), seguido por máscara (111), isolamento (101), distanciamento (80), insumos (57), ivermectina (57), tratamento precoce (44), oxigênio (35) e lockdown (31).

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