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Afilhada política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (12), que a condenação do líder-mor petista a 9 anos e 6 meses, por corrupção e lavagem de dinheiro, é um "escárnio" e o "fere profundamente a democracia". No texto, ela também reforça a tese de que Lula é inocente, diz que sentença é "uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil" e "cumprem o roteiro pautado por setores da grande imprensa".

"Agora, assistimos essa ignominia que está sendo exercida contra o ex-presidente Lula com o objetivo de cassar seus direitos políticos. O país não pode aceitar mais este passo na direção do Estado de Exceção. As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro.  Não conseguirão. Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018", declara a ex-presidente.

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Veja a postura da ex-presidente na íntegra:

A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, sem provas, a 9 anos e seis meses de prisão, é um escárnio. Uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil. Lula é inocente e essa condenação fere profundamente a democracia.

Sem provas, cumprem o roteiro pautado por setores da grande imprensa. Há anos, Lula, o presidente da República mais popular na história do país e um dos mais importantes estadistas do mundo no século 21, vem sofrendo uma perseguição sem quartel.

Ontem, com indignação, assistimos à aprovação pelo Senado do fim da CLT. Uma monumental perda para os trabalhadores brasileiros.

Agora, assistimos essa ignominia que está sendo exercida contra o ex-presidente Lula com o objetivo de cassar seus direitos políticos.

O país não pode aceitar mais este passo na direção do Estado de Exceção. As garras dos golpistas tentam rasgar a história de um herói do povo brasileiro.  Não conseguirão.

Lula é inocente. E o povo brasileiro saberá democraticamente resgatá-lo em 2018.

Nós iremos resistir.

Dilma Rousseff

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