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Na manhã deste sábado (13), às 11h08 pelo horário de Brasília, ainda era noite na província de Fukushima, no Japão, quando um forte terremoto de magnitude 7.1 foi sentido pelas pessoas da região. Não há emissão de alerta de tsunami, mesmo que o epicentro tenha sido no mar, a 60 quilômetros de profundidade. Em Tóquio, capital do país, foi possível sentir o abalo sísmico.

A mesma área foi devastada em 2011 por terremotos e tsunamis. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o tremor teve intensidade sísmica 6+, tornando inviável que a população permaneça de pé e a maioria dos móveis que não estiver bem fixados poderão se mover, muitas coisas poderão cair, além de causar danos a imóveis com baixa resistência a terremotos. Após o primeiro tremor, outros de menor intensidade também foram registrados poucos minutos depois. 

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De acordo com informações do portal de notícias japonês Minyu Net, a TEPCO alegou que os números nas usinas e postos de monitoramento em Fukushima Daiichi e Fukushima Daini não foram afetados significativamente e segue em patrulha para confirmar detalhes da situação. A prefeitura e os bombeiros locais, segundo o site, relataram quatro feridos na cidade de Koriyama, um na cidade de Shirakawa, outro na cidade de Soma, e três na cidade de Yabuki, totalizando nove até o momento.

Monitoramento na América Latina

Terremotos que têm seus epicentros no leito do oceano costumam causar preocupação internacional, pelo risco de, a depender das circunstâncias dos tremores, o deslocamento das ondas ser muito forte e atingir até mesmo a costa de países que estão distantes, mas são banhados pelas mesmas águas. 

Na costa do Chile, país sul-americano com costa marítima virada para o Oceano Pacífico, o alerta foi imediato logo que as primeiras notícias chegaram do Japão. No entanto, o Servicio Hidrográfico y Oceanográfico de la Armada de Chile (Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile) declarou em boletim oficial que “As características do sismo não reúnem as condições necessárias para gerar uma tsunami nas costas do Chile”. 

Fukushima, 2011: terremoto, tsunami, acidente nuclear e falha humana 

No dia 11 de março de 2011, a província de Fukushima foi vítima de uma série de desastres que levou ao que foi o maior desastre nuclear desde a catástrofe de Chernobyl (Ucrânia) em 1986, através da junção de um terremoto seguido por tsunami e falhas humanas na prevenção de acidentes na usina atingida. 

Um terremoto de magnitude 9 atingiu a região de Tohoku (nordeste) e causou tsunamis por toda a faixa litorânea, então uma onda de 15 metros de altura detonou a central nuclear Fukushima Daiichi e afetou os sistemas de resfriamento dos reatores e geradores de emergência do subsolo. 

Na época, a operadora da central, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), afirmou que o acidente havia sido consequência de um tsunami de dimensões imprevisíveis. No entanto, uma comissão parlamentar que investigou a tragédia e também era composta por 10 membros da sociedade civil (sismólogos, advogados, médicos, jornalistas e acadêmicos) julgou o acidente nuclear como “um desastre provocado pelo homem” e não uma simples consequência de desastres naturais. 

Fica claro que este acidente foi um desastre provocado pelo homem. Os governos anteriores e o da época, as autoridades reguladoras e a Tokyo Electric Power (Tepco) falharam no dever de proteger a população e a sociedade", diz o relatório final da comissão.

Um tremor de terra de magnitude 2.4 na escala Richter foi registrado no município de Cupira, no Agreste de Pernambuco, na terça-feira (26). O último evento registrado no estado havia sido um tremor de magnitude 1.8 em 13 de janeiro em Caruaru, também no Agreste. 

Segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), tremores de terra foram sentidos em diversas localidades do estado, inclusive em Cupira, em 2010. Na época, o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) destacou o tremor de magnitude 2.8, com epicentro no município de Belém de Maria.

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A região acabou sendo objeto de estudo mais tarde, em 2016. No mesmo ano foram registrados mais de 85 eventos, incluindo um tremor de 3.8.

O Laboratório Sismológico segue monitorando a área. As informações são repassadas para a Defesa Civil.

Um forte terremoto de magnitude 6,6 na escala Richter sacudiu o oeste da Turquia nesta sexta-feira (30) e causou o colapso de vários prédios, relatou o Núcleo de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia e a mídia turca. O tremor, que foi sentido em Istambul e Atenas, ocorreu no Mar Egeu, a sudoeste de Izmir, a terceira maior cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos.

O epicentro ficava a cerca de 17 km da costa da província de Izmir, a uma profundidade de 16 km. O terremoto foi sentido ao longo da costa do Mar Egeu da Turquia e na região noroeste de Mármara, informou a mídia. O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, disse no Twitter que seis prédios desabaram em dois distritos da Província. Ele disse, ainda, que não houve relatos de vítimas de seis outras Províncias onde o terremoto foi sentido, mas afirmou que havia pequenas rachaduras em alguns edifícios.

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Não há informações sobre vítimas fatais, de acordo com os jornais gregos, que citam autoridades locais. Residentes da ilha grega de Samos, que tem uma população de cerca de 45 mil habitantes, foram aconselhados a ficar longe das áreas costeiras. "Foi um terremoto muito grande, é difícil ter um maior", disse Eftyhmios Lekkas, chefe da organização grega para o planejamento antissísmico, à TV grega Skai.

A Grécia se encontra situada sobre importantes falhas geológicas e os terremotos são frequentes, sobretudo, no mar, e não costuma provocar mortos. De acordo com relato da AFP, aconteceu um mini-tsunami e foram registrados danos materiais na ilha de Samos. (Com agências internacionais).

Um terremoto de magnitude 4,9 na escala Richter atingiu nesta quinta-feira (27) por volta das 4h59 (6h59 em Brasília) o noroeste da Venezuela. O epicentro foi identificado a 12 quilômetros do estado de Carabobo e com profundidade de 9,4 quilômetros. As informações são da Fundação Venezuelana de Pesquisa Sísmica (Funvisis).

Nas redes sociais, há vários relatos sobre os tremores em torno de Caracas, a capital, e também nas regiões de Aragua, Carabobo, Miranda e Vargas.

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O governador do estado Carabobo, Rafael Cava, afirmou que apesar do susto, o clima é de relativa tranquilidade nos 14 municípios onde foram registrados tremores. "Apesar do susto matinal, os 14 municípios estão inalterados, calmos."

Segundo o governador, um equipamento de proteção foi implantado no território. Rafael Cava apelou para que a população tenha calma e lembrou que os movimentos dessa natureza são frequentes no país.

*Com informações da AVN, agência estatal de notícias da Venezuela

Um terremoto de 6,4 graus deixou neste sábado em Taiwan sete mortos e mais de 300 feridos, além de derrubar vários prédios, um deles de 16 andares, em cujos escombros estavam presas 30 pessoas.

O tremor, de 6,4 graus, foi sentido na metade da noite, com intensidade maior na cidade de Tainan, sul, onde um condomínio de 16 andares cheio de famílias que celebrariam o ano-novo chinês caiu, deixando sob os escombros centenas de pessoas.

No fim da manhã, os socorristas, auxiliados por 400 soldados, já haviam liberado 200 moradores - 40 deles foram internados - e continuavam buscando 30 desaparecidos. Neste prédio, morreram cinco pessoas, entre elas um bebê de 10 dias. As outras duas vítimas morreram em diferentes partes da cidade.

"Vi como o edifício começou a se mover da esquerda para a direita e de cima para baixo. Depois, começou a cair", relatou, aterrorizado, um sobrevivente, ao canal SET TV. "Havia cheiro de gás e vazava água." Uma mulher contou, entre soluços, que usou um martelo para abrir caminho e sair dos escombros.

O ministro do Interior, Chen Wei-jen, disse temer que haveria no prédio mais gente do que o habitual, porque muitas famílias se reuniam para a celebração do ano-novo chinês. "Não sabemos exatamente quantas pessoas havia no momento do terremoto." Estão cadastrados no prédio 256 moradores, em 96 apartamentos. Em um edifício próximo que também desabou, bombeiros resgataram 30 pessoas presas nos escombros.

O terremoto foi registrado por volta das 20h GMT desta sexta-feira, 25km ao sul da cidade de Yujing e a 10km de profundidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que estimou a magnitude do tremor em 6,4 graus.

O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico informou não esperar uma onda gigante. Taiwan está perto do ponto de contato de duas placas tectônicas e costuma registrar terremotos com frequência. Em junho de 2013, um tremor de 6,3 graus no centro da ilha deixou quatro mortos e provocou deslizamentos de terra.

Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu Taiwan em setembro de 1999, deixando cerca de 2.400 mortos.

Entre essa terça (30) e esta quarta (1º), ocorreram quatro tremores de terra que foram sentidos pela população de Caruaru, Agreste de Pernambuco. Os eventos de ontem (30) ocorreram às 15h53, de magnitude de 1.9 na escala richter, às 16h20, 2.0, e às 16h49, com magnitude 2.2. Já na madrugada de hoje (1º) ocorreu um novo tremor, às 03:16, e teve magnitude preliminar estimada em 1.5. 

Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), no mês de fevereiro deste ano, entre os dias 3 e 8, foram registrados diversos tremores em Caruaru. A atividade diminuiu e só agora reapareceu, na forma de tremores sentidos pela população.

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Para os especialistas do LabSis/UFRN, a série de eventos podem significar o início de um período de terremotos na cidade do agreste pernambucano. "Pela evolução da atividade sísmica parece, mas não é certo, que se possa estar entrando num período em que teremos vários sismos sentidos pela população, o que já ocorreu diversas vezes na história de Caruaru. Mas vamos ter que aguardar mais um pouco para podermos afirmar, com certeza, que esse tipo de atividade realmente está em ação", afirma o LabSis em comunicado postado em seu blog.

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