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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) a nona fase da Operação Lava Jato. Estão sendo cumpridos 62 mandados judiciais - um de prisão preventiva, três de temporária, 18 de condução coercitiva (quando a pessoa é liberada após prestar depoimento) e 40 de busca e apreensão.

Os mandados são cumpridos nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro, da Bahia e de Santa Catarina. Os nomes dos alvos não foram divulgados. A operação Lava Jato investiga esquema de corrupção na Petrobras que envolve pagamento de propina de empreiteiras a partidos políticos.

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O dono da Ecoglobal Ambiental Serviços e Comércio, Vladimir Magalhães da Silveira, confirmou nesta sexta-feira que recebeu proposta para vender a empresa que presta serviços para a Petrobras desde 2006 ao doleiro Alberto Youssef e ao ex-diretor da petroleira Paulo Roberto da Costa. Ele nega, porém, que tenha fechado o negócio com os dois presos na Operação Lava Jato da Polícia Federal.

Silveira foi acordado hoje às seis da manhã por agentes da PF que o levaram para prestar esclarecimentos sobre a negociação. O depoimento durou 30 minutos. Silveira admitiu que recebeu uma carta-proposta para vender 75% da empresa por R$ 18 milhões, mas afirmou ter desistido da operação quando soube que a operação envolvia também o doleiro. "Não faço negócio com esse tipo de gente. Quando vi que o Youssef tinha sido condenado e que estava cumprindo pena em liberdade, desisti do negócio", afirmou Silveira. Segundo ele, ainda tentaram intimidá-lo para prosseguir na operação: "Você vai perder muito dinheiro. Eles têm muita influência, o braço grande", contou.

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A oferta veio depois que a Ecoglobal Ambiental, de Macaé (RJ), e uma filial da empresa no estado de Nevada (EUA), a Ecoglobal Overseas, fecharam contrato com a Petrobras em 2013 no valor de R$ 443,8 milhões para prestação de serviços por quatro anos a partir de julho deste ano.

O dono da Ecoglobal confirmou que a compra estava condicionada à efetivação do contrato da empresa com a estatal. A compra, pelo valor de R$ 18 milhões, está registrada numa carta-proposta assinada por Youssef, Paulo Roberto e uma terceira empresa, a Tino Real Participações - cujos titulares são, segundo a PF, Maria Thereza Barcellos da Costa e Pedro Carlos Storti Vieira. Silveira afirmou que Storti foi um dos responsáveis por apresentar a ele a proposta de compra, juntamente com Paulo Júris.

Para a PF, causou "estranheza" que, depois de obter contrato de R$ 443,8 milhões, 75% das cotas da empresa fossem negociadas por apenas R$ 18 milhões. Silveira disse, porém, que para executar o contrato, a Ecoglobal precisa adquirir R$ 60 milhões em equipamentos, processo que está sendo executado, segundo ele, que agora teme que o contrato seja rescindido.

Segundo Vladimir Magalhães da Silveira, a localização de uma filial no exterior é exigência da Petrobras para que as operações se enquadrem nas normas do Repetro - regime aduaneiro especial de exportação e importação de bens destinados às atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás. O objetivo da exceção criada em setembro de 1999 é dar maior competitividade à indústria nacional. No caso, não há a cobrança de impostos de importação entre as empresas do mesmo grupo. "Está tudo dentro da lei. Não é nada de fachada", disse Silveira. "A Ecoglobal executa satisfatoriamente, dentro das melhores práticas, os serviços para os quais foi contratada, resultantes de regular processo licitatório conduzido pela Petrobras", diz o comunicado divulgado pela empresa, que colocou à disposição os contratos que mantém com a petroleira.

O senador Randolfe Rodrigues, pré-candidato do PSOL à presidência da República, disse que, diante da segunda etapa da Operação Lava-Jato, deflagrada nesta sexta-feira, 11, pela Polícia Federal, torna-se inevitável a aprovação de uma CPI exclusiva para investigar a Petrobras no Congresso Nacional. "É uma necessidade cada vez mais urgente", afirmou o parlamentar, em Porto Alegre, onde participou de seminário do partido. Pela manhã, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em cinco cidades do Sudeste como parte da apuração de negócios da estatal com a empresa Ecoglobal.

Para o senador, a base aliada do governo federal deveria desistir de obstruir a criação de CPIs e "concordar o quanto antes" com a instalação de diversas comissões. Randolfe reconheceu que, assim como o PSDB, o PSOL quer uma CPI exclusiva para a Petrobras. Mas, diferentemente dos tucanos, também quer CPIs exclusivas para outros temas, como o caso dos trens de São Paulo.

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O seminário de construção programática de Porto Alegre é o quarto que o PSOL promove em capitais estaduais. O quinto está previsto para segunda-feira no Rio de Janeiro. O pré-candidato do partido afirma que a semelhança entre os três principais concorrentes - Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) - pode favorecê-lo na corrida presidencial. "Vamos nos distinguir deles dialogando com a população e suas reivindicações, como tarifa zero no transporte urbano e mais investimentos em educação e saúde", afirma Randolfe.

O dono da Ecoglobal Ambiental Serviços e Comércio, Vladimir Magalhães da Silveira, negou que tenha vinculação contratual ou pessoal com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa. "Nunca tive contato com eles, não os conheço", afirmou.

Segundo Silveira, em outubro do ano passado ele recebeu uma proposta de Pedro Storti e Paulo Juris por 80% da Ecoglobal, que presta serviços, desde 2006, à petroleira. A oferta foi feita em nome de Paulo Roberto da Cosa e de Alberto Youssef, que demonstraram interesse em comprar quase a totalidade da empresa pelo número de contratos que a Ecoglobal conseguiu com a Petrobras, principalmente pelo último, de R$ 443,8 milhões.

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Pelo negócio, Silveira ganharia em torno de R$ 20 milhões, mas a compra estava condicionada à efetivação do contrato da Ecoglobal com a Petrobras. A filha de Silveira disse que a Polícia Federal encontrou e-mail no qual há o relato da proposta e que, por isso, ele foi intimado a prestar esclarecimentos nesta sexta-feira, quando a PF deflagrou a segunda etapa da Operação Lava-Jato. Ele afirma que foi questionando por 30 minutos pelos policiais.

Agentes da PF também realizaram buscas na sede da Petrobras. Ao todo, a PF cumpriu 23 mandados de busca, apreensão e prisão nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Macaé e Niterói. Estão previstas duas prisões temporárias, seis conduções coercitivas - quando a pessoa é levada apenas para prestar depoimento - e 15 buscas e apreensão.

O dono da Ecoglobal afirmou que recusou a proposta do ex-diretor da Petrobras quando soube que o doleiro estaria por trás da oferta. O doleiro e o ex-diretor da Petrobras eram sócios em alguns negócios. "Não faço negócios com esse tipo de gente", afirmou. Segundo ele, houve ainda a intimidação de que os dois teriam "braço longo" na empresa estatal, o que poderia prejudicá-lo.

De acordo com Silveira, o atual contrato da Ecoglobal com a Petrobras gira em torno de R$ 450 milhões e se estenderá por quatro anos, a começar em julho deste ano. Ele afirma que o contrato foi objeto de licitação e que a empresa dele foi a vencedora entre dez concorrentes que receberam convite.

Ele acredita que contribuiu para as investigações da PF, mas teme que o contrato com a estatal seja rescindido por causa do depoimento. Silveira disse que foi acordado às seis da manhã pelos policiais em casa. A PF também esteve na sede da empresa em Macaé (RJ) e no escritório na capital fluminense. Segundo ele, houve "urbanidade" no tratamento, mas alega que foi prejudicado moralmente.

"A Ecoglobal executa satisfatoriamente, dentro das melhores práticas, os serviços para os quais foi contratada, resultantes de regular processo licitatório conduzido pela Petrobras", diz o comunicado divulgado pela empresa, que colocou à disposição os contratos que mantém com a petroleira.

Etapa

Alberto Youssef foi preso no dia 17 de março, sob suspeita de lavar dinheiro de propinas de fornecedores da petroleira. A primeira fase da operação focou na atuação dos doleiros. A operação cumpriu 24 mandados de prisão, além de apreender documentação, veículos, obras de arte e joias em 17 cidades de seis Estados e no Distrito Federal. Youssef já havia sido condenado no caso Banestado, esquema montado nos anos 90 de evasão para o exterior de US$ 30 bilhões. Entre os presos estava também o ex-sócio da Bônus-Banval Enivaldo Quadrado, condenado por envolvimento no mensalão.

Três dias depois, Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, foi preso pela Polícia Federal sob a suspeita de corrupção passiva em razão de suas relações com o doleiro. Em sua casa, a PF encontrou grande quantia de dinheiro em espécie - US$ 180 mil e R$ 720 mil. Costa também é investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro por irregularidades na compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas, Estados Unidos. O ex-diretor foi um dos responsáveis por elaborar o contrato da compra da refinaria.

A Polícia Federal atualizou informação sobre a quantidade de busca, apreensão e prisão cumpridos nesta sexta-feira, 11, em nova fase da Operação Lava Jato, que investiga esquema de lavagem de dinheiro envolvendo doleiros. O balanço divulgado pela manhã apontava 21 mandados, com quatro conduções coercitivas (quando a pessoa é levada apenas para prestar depoimento). Mas, segundo nota da PF, foram seis conduções coercitivas, o que amplia de 21 para 23 o total da mandados.

A nota informa que a PF cumpriu, nesta manhã, 23 mandados: dois de prisão temporária, seis de condução coercitiva e quinze de busca e apreensão, nas cidades de São Paulo (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Macaé (RJ) e Niterói (RJ). "A PF representou por estes mandados para buscar documentos que auxiliem os trabalhos da investigação. O material arrecadado hoje contribuirá para os relatórios finais dos inquéritos em andamento", cita o texto.

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Deflagrada em 17 de março deste ano, a Operação Lava Jato investigou esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisão envolvendo quatro doleiros de ampla atuação no país. Acredita-se que podem ter sido movimentados pela quadrilha mais de R$ 10 bilhões.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que esta segunda etapa da investigação tem como foco contrato de fornecedores com a Petrobras. A empresa Ecoglobal Ambiental Comércio e Serviços, com sede em Macaé (RJ), que está sob investigação, firmou contratos milionários com a Petrobras nos últimos anos. Conforme o jornal antecipou, o sócio majoritário da empresa, Vladimir Magalhães Silveira, prestou depoimento nesta manhã. A empresa foi procurada, mas ninguém atendeu aos telefonemas da reportagem.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa está preso desde o mês passado, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, que lavaria dinheiro de propinas de fornecedores da petroleira.

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta manhã 21 mandados de busca, apreensão e prisão em nova fase da Operação Lava-Jato, de combate a lavagem de dinheiro. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Macaé e Niterói e inclui duas prisões temporárias, quatro conduções coercitivas - quando a pessoa é levada apenas para prestar depoimento - e 15 buscas e apreensões.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que nesta fase da operação o foco são as relações do esquema criminoso com a Petrobras. Uma das empresas que estariam sendo investigadas seria a Ecoglobal Ambiental, com sede em Macaé (RJ), que fechou contratos sem licitação com a estatal nos últimos anos.

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O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa está preso desde o mês passado pela Operação Lava-Jato, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, que lavaria dinheiro de propinas de fornecedores da petroleira. A primeira fase da operação focou doleiros.

A Polícia Civil (PC) de Pernambuco deflagrou, na madrugada desta quarta-feira (18), a Operação Dublê na tentativa de prender uma quadrilha. O grupo é suspeito de envolvimento em esquema de roubo de carros, receptação, adulteração de sinal identificador de veículos e falsificação de documentos no Recife e Região Metropolitana (RMR).

Ao longo do dia serão cumpridos sete Mandados de Prisão Preventiva, um Mandado de Busca e Apreensão de Menor e dez Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar, expedidos pelo Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital. Participam da operação 110 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

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De acordo com a PC, as investigações foram iniciadas em abril deste ano. A operação é coordenada pela Chefia da Polícia Civil e efetuada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos. Os detidos estão sendo levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, Zona Oeste do Recife, onde às 8h será apresentado um balanço parcial da ação.

Até às 8h os agentes já haviam cumprido sete Mandados de Prisão Preventiva, duas prisões em flagrante e um Mandado de Busca e Apreensão. Entre os detidos estão seis homens, um adolescente e duas mulheres. Seis veículos foram levados para o pátio do Depatri para serem vistoriados. 

Com informações de Jorge Cosme

Dos 18 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça, a polícia cumpriu 16 e ainda está nas ruas para encontrar os demais suspeitos. Entre os presos, quatro mulheres e 12 homens acusados de cometer crimes como homicídios, tráfico de drogas, formação de quadrilha e assaltos no Recife e Região Metropolitana (RMR).

A operação foi denominada “Zona Norte” pois o grupo alvo da ação atuava principalmente nos bairros de Água Fria, Águas Cumpridas, Campo Grande, Arruda, Alto do Céu, Porto da Madeira e Brejo da Guabiraba, todos localizados na Zona Norte do Recife.

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O grupo é investigado por, pelo menos, 15 homicídios, sendo o último cometido no sábado (19), quando duas pessoas foram assassinadas nos Torrões. A polícia acredita que o crime tenha sido motivado pela disputa de território. O líder da quadrilha, Alexsandro Batista de Souza, de 26 anos, conhecido como Baba, foi preso nesta quarta-feira (23). 

Com o grupo, foram apreendidos um quilo de maconha prensada e 832 big bigs da droga. Os detidos estão sendo conduzidos para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. O balanço final da ação será realizado nesta quinta-feira (24).

"O importante da ação de hoje é encerrar a atividade dessa organização criminosa que cometia homicídios ligados ao tráfico de drogas com grande frequência. Eles pretendiam avançar com a distribuição de entorpecentes no Recife e na Região Metropolitana. Já temos informações da atuação dessa quadrilha também no interior do Estado, como nos municípios de Moreno e Caruaru", afirmou o Diretor de Polícia Especializada, Delegado Joselito Kehrle do Amaral.

As investigações iniciaram em outubro de 2012 e desde então 10 pessoas já haviam sido presas, totalizando em 26 suspeitos detidos. A operação contou com a participação de 110 policiais civis e 18 policiais militares e está sendo coordenada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com a assessoria do seu Núcleo de Inteligência. 

Com informações de Elis Martins

As polícias Civil e Militar de Pernambuco deflagraram, na manhã desta quinta-feira (26), a Operação Bitury para cumprir mandados de prisão e busca, nas cidades de Belo Jardim, Lajedo e Pesqueira, no Agreste do Estado.  O objetivo da ação policial é prender pessoas suspeitas da prática de crimes de homicídios, tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e associação criminosa (formação de quadrilha), nas três cidades.

Estão sendo cumpridos 22 mandados de prisão preventiva (dos quais cinco já foram presos em flagrante durante as investigações) e 13 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara da Comarca de Belo Jardim. 

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A investigação foi iniciada por conta do aumento no número dos crimes de homicídio e tráfico de drogas nas referidas cidades e teve a duração de seis meses. Participam da ação 180 policiais, entre civis e militares. 

JOÃO PESSOA (PB) - Foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira (11), duas operações para combater o tráfico de drogas e o crime organizado em regiões distintas da Paraíba. Ambas tiveram apreensões e prisões.

Na cidade de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa, a ação está sendo comandada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e pela 4ª Cia da Polícia Militar, com a ajuda de informações anônimas da população. Até às 10h45, já haviam sido cumpridos mais de 20 mandados de prisão, dos 50 expedidos pela 3ª Vara. Entre os detidos, 14 são maiores de idade e dois são menores, sete deles já foram direto para presídios, pois eram foragidos.

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Entre os acusados tem ainda duas mulheres. As ações se intensificaram no conjunto Mário Andreazza, depois da prisão de Elionaldo Galdino da Costa, conhecido como Ursulão. Ele é acusado de matar um policial civil e de comandar o crime naquele local. Dentre os presos da operação está Cleudo Vieira da Silva Filho, conhecido como Kekeu. Ele era o chefe das atividades criminosas, sempre com o comando Ursulão, que mantinha contato mesmo dentro do Presídio do Roger.

Já na cidade de Monteiro, distante 305 km de João Pessoa, a Polícia Civil está realizando a Operação Rugidos, sete mandados de prisão já cumpridos. 15 buscas e apreensões aconteceu no bairro dos Novais, na capital. Foram apreendidos motocicletas, carros, e outros objetos adquiridos com dinheiro do crime, segundo informou o Delegado de Monteiro, Yuri Givagro.

Os nomes dos acusados capturados não foram informados pela Polícia, que espera encerrar as operações para então divulgar a lista.

Em parceria com a Polícia Federal, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) cumpriu nesta quinta-feira, 04, mandados de busca e apreensão em 13 empresas suspeitas de formação de cartel em licitações para compra de trens e para a manutenção e construção de linhas férreas e de metrôs.

Dentre as licitações que teriam sido alvo do suposto cartel está a manutenção do Metrô do Distrito Federal e a construção da Linha 5 (fase 1) e extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo, além das concorrências para manutenção dos trens das Séries 2000, 3000 e 2100 da Companhia Paulista da Trens Metropolitanos (CPTM). O cartel também teria atuado nas concorrências para compra de trens da CPTM, desenvolvimento de sistemas, treinamento de pessoal e apoio técnico.

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De acordo com o Cade, as buscas foram autorizadas judicialmente por existirem indícios consistentes da prática do crime de conluio. A investigação teve início a partir de um acordo de leniência, uma espécie de "delação premiada" por meio da qual um dos participantes do suposto cartel denuncia a prática antitruste em troca de imunidade administrativa e criminal.

Segundo nota divulgada pelo órgão de defesa da concorrência, as combinações feitas entre as empresas podem ter resultado em contratações com preços superiores às condições normais de mercado. "Esse tipo de conduta anticompetitiva, quando ocorre em licitações públicas, reduz a eficiência dos gastos públicos e gera lucros adicionais para as empresas cartelizadas", acrescentou o Cade.

As policias militar e civil realizam nesta sexta-feira (8) a Operação Lagoa Branca com o objetivo de desarticular uma quadrilha responsável por homicídios e tráfico de drogas, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife.

Durante a operação serão cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo de Direito 4ª Vara de Entorpecentes da Capital. O trabalho conta com 115 policiais civis e vinte e 25 policiais militares. Os presos serão levados para o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, no bairro do Cordeiro.

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Com informações de Pollyanne Brito

A polícia conseguiu prender um homem que ocupa o 18° lugar na lista dos mais procurados da Secretaria de Defesa Social (SDS). Após investigações, a polícia localizou a casa de Werben de França Pereira Canha, de 22 anos, na Cidade Tabajara, em Olinda, nesse sábado (26). “A polícia vinha investigando esse rapaz e quando tivemos o conhecimento da residência dele chegamos lá e o prendemos”, explicou a delegada Maria Helena.

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Werbem de França Pereira Canha, de 22 anos, possuía dois mandados de prisão em aberto. O primeiro foi uma dupla tentativa de homicídio em agosto de 2007 e o segundo por um duplo homicídio em agosto de 2011. O rapaz é acusado de matar Claubert do Carmo Lima e Jonas Santos Pereira da Silva, de idades não divulgadas. A polícia acredita que os dois crimes não tenham relação. 

 

As polícias civil e militar cumprem, nesta quinta-feira (20), a Operação Areia Branca II, que tem o objetivo de prender suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas, associação para o tráfico e homicídios, no Litoral Sul do estado, e em cidades alagoanas de Maceió e Marechal Deodoro.

Serão cumpridos dez mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão de adolescentes. A Justiça do município de Ipojuca também expediu outros oito mandados de busca e apreensão domiciliar. As prisões vão ocorrer nos municípios de Limoeiro e Ipojuca, em Pernambuco, e  Maceió e Marechal Deodoro, em Alagoas.

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A Delegacia de Porto de Galinhas ficou responsável pela investigação que durou aproximadamente oito meses. Participam da operação 109 policiais civis e 35 policiais militares.

A Secretaria de Defesa Social deflagrou na manhã desta sexta-feira (7), a Operação Retorno, com o objetivo de prender pessoas envolvidas com assaltos a banco, carro-forte e estabelecimentos comerciais, com atuação no Recife e Região Metropolitana.

Serão cumpridos seis mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão domiciliar. Oitenta policiais civis participam da operação que se concentra no Grande Recife. A Operação Retorno é coordenada pela Diretoria de Polícia Especializada da Polícia Civil. 

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Os suspeitos presos na ação serão levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados. 

 

O ministro Marco Aurélio Mello disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) já recebeu 902 mandados de segurança contra atos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A grande massa de mandados foi proposta por oficiais de cartórios extra judiciais. Magistrados inconformados com as intervenções do CNJ integram a outra banda de reclamantes que vão à corte máxima.

Para Marco Aurélio esses dados indicam supostos abusos do CNJ. Ele cita que contra o Conselho Nacional do Ministério Público foram ajuizados apenas 106 mandados perante o STF.

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"Por meio desses mandados os autores pedem que se afaste atos do CNJ, atacam esses atos sob alegação de abuso e violência a direito líquido e certo", assinala o ministro. "Isso demonstra, meu Deus, que algo vai mal. Não se litiga, não se vai a juízo sem um motivo plausível minimamente."

"Vejo como resultado de uma atuação intensa do CNJ", reagiu a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça. "O universo da Justiça é infinitamente maior e mais abrangente que o do Ministério Público."

Calmon observa que "nunca ninguém tocou a mão nesse mundo dos cartórios". Segundo ela, a maioria dos mandados ao STF é oriunda dos cartórios extra judiciais, que passam de pai para filho. "Os cartórios não promoviam concursos públicos. A Constituição determinou realização (de concursos) para preenchimento dos cargos de oficiais dos cartórios. Muitos não fizeram (concurso). O CNJ disse: ‘acabou-se a farra, todos os cartórios só poderão ter titulares mediante concurso’. Assim, os cartórios tiveram que abrir concurso. Aí ocorreu a primeira corrida ao Supremo e, posteriormente, ocorreram provas fraudadas, com muitos problemas e muitos mandados de segurança foram chegando." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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