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O técnico Mano Menezes foi multado em R$ 957,70, além de perder sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), durante abordagem em uma blitz da Lei Seca, no Rio, na madrugada desta quarta-feira, segundo a Secretaria de Estado de Governo do Rio.

O treinador da seleção brasileira foi abordado por volta da meia-noite, durante blitz na Avenida Ministro Raul Machado, em frente à sede do Flamengo, na Gávea. Segundo a secretaria, o técnico estava sem a CNH e se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi multado.

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O carro do técnico da seleção brasileira, segundo a secretaria, foi liberado após um condutor habilitado ter sido apresentado. Não há a informação se Mano Menezes estava alcoolizado.

Em fevereiro, a seleção brasileira venceu a Bósnia por 2 a 1, em amistoso disputado na Suíça. A equipe dirigida por Mano Menezes só volta a jogar em maio, quando tem amistosos marcados contra Dinamarca, no dia 26, e Estados Unidos, no dia 30. Em junho, a seleção vai encarar México, em 3 de junho, e Argentina, no dia 9.

O técnico Mano Menezes disse aceitar as críticas feitas ao desempenho ruim da seleção brasileira sob o seu comando e garantiu também estar decepcionado com a equipe. O treinador reconheceu não ser possível estar satisfeito com o futebol apresentado pelo Brasil desde a sua contratação, após o fracasso na Copa do Mundo de 2010, mas também pediu para as circunstâncias dos tropeços e atuações decepcionantes serem levadas em consideração.

"Eu também não estou contente e quero deixar isso claro. Seria o fim estar satisfeito com o que a seleção tem feito até agora", disse. "Acho os questionamentos absolutamente normais. Queremos mais, como vocês e os jogadores, mas não podemos dar mais, temos que analisar as causas, estamos em um momento de transição", completou Mano Menezes, em entrevista concedida à Rádio Bandeirantes.

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O treinador garantiu que não se sente pressionado, mas também revelou que não recebeu garantias de que permanecerá no comando da seleção brasileira. "Eu assumi a seleção de julho para agosto de 2010 e nunca pedi garantia de nada e nem crio constrangimentos com isso. Sou bastante experiente, nunca me preocupei com isso, e as questões políticas atuais não mudam isso. As pessoas têm o direito de trabalhar com quem quiser", disse. "É preciso ter calma nessa hora, para não achar que com a saída do ex-presidente Ricardo Teixeira pode tudo", completou.

Mano revelou, porém, que se reuniu com José Marín, que assumiu a presidência da CBF após a renúncia de Ricardo Teixeira, que garantiu lhe apoiar. "Tive uma conversa com o presidente Marín e o Andrés [Sanchez, diretor de seleções da CBF]. Ele me disse o que pensava da sequência do trabalho e queria passar uma confiança interna. É importante ter isso, até por uma questão de respeito, com o presidente que está chegando, e com os profissionais que trabalham na CBF", afirmou.

O treinador está sob pressão porque o Brasil não obteve grandes resultados e nem apresentou regularmente um bom futebol desde a queda nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010. Em 21 partidas sob o comando de Mano, a seleção venceu 13, empatou cinco e perdeu três.

A maioria dos triunfos, porém, foram sobre seleções sem tradição, enquanto a equipe sofreu derrotas na maioria dos duelos contra as principais equipes do mundo, como Alemanha, Argentina e França. No último amistoso, em fevereiro, a vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia-Herzegovina foi obtida nos minutos finais do duelo na Suíça.

Além disso, no ano passado, na Copa América, disputada na Argentina, a equipe foi eliminada nas quartas de final ao perder nos pênaltis para o Paraguai. Pressionado, Mano vai dirigir a seleção brasileira na tentativa de conquistar a inédita medalha de ouro na Olimpíada de Londres.

Antes, porém, Mano vai comandar a seleção principal em compromissos já agendados. Em maio, nos dias 26 e 30, respectivamente, a equipe enfrentará Dinamarca e Estados Unidos em amistosos. Já em junho, o Brasil tem jogos marcados contra México e Argentina, nos dias 3 e 9.

A convocação da seleção brasileira para o amistoso diante da Bósnia, no dia 28 de fevereiro, não teve grandes surpresas. Com a lista divulgada nesta terça-feira, o técnico Mano Menezes apostou na mesma base que vinha sendo chamada nas últimas partidas de 2011, mas uma ausência chamou a atenção: o meia Kaká, que, desta forma, fica de fora da partida que será realizada em St. Gallen, na Suíça.

Kaká havia sido chamado para os últimos dois amistosos do ano passado, diante de Egito e Gabão, quando havia acabado de se recuperar de seguidas lesões. Após uma sequência de partidas pelo Real Madrid, no entanto, o jogador parece não ter agradado Mano, que indicou que sua ausência da convocação se deu por uma opção técnica.

"Não tenho explicação para todo jogador que não faz parte da convocação, não deve ser essa a linha de trabalho. Tenho respeito pelo Kaká, mas é uma questão de opinião. São questões de avaliações. Talvez a sequência dele no Real Madrid tenha mostrado que ele não fez algo que eu queria ver", declarou o treinador.

Se Kaká está fora, outro jogador que não atravessa boa fase técnica foi lembrado por Mano Menezes: Ronaldinho Gaúcho. O técnico brasileiro admitiu que o meia não passa por seu melhor momento, mas apontou que a convocação faz parte de um projeto, que visa objetivos a longo prazo.

"Quando comecei a convocar o Ronaldo me perguntaram se era algo temporário e eu disse que era um projeto. Estou me mantendo coerente a isso", afirmou. "Sobre o momento dele, fui muito cobrado sobre a manutenção de uma base, sobre repetição, e sempre que tive a oportunidade disse que a próxima etapa do trabalho seria em cima disso. Então não posso ficar mudando a todo momento com base em um momento ruim, ou de atuações não tão boas. As coisas serão mais estáveis para que eu possa fazer esta repetição", concluiu.

Mano explicou que a manutenção de uma base é importante para que a seleção tenha entrosamento, já que terá apenas um dia para treinamento, na véspera do confronto diante dos bósnios. "Não teremos tempo para treinar nesta passagem. Vamos ter apenas um treinamento na véspera do jogo. A Bósnia é um adversário qualificado, por detalhes não conseguiu a vaga na Eurocopa, mas tem jogadores de qualidade e esperamos um jogo dentro dos padrões de dificuldade que a gente gosta para encontrar soluções", comentou.

Por Victor Ferreira

O primeiro amistoso da Seleção Brasileira em 2012 será no próximo dia 28, em St. Gallen, na Suíça, contra a seleção de Bósnia Herzegovina. O técnico Mano Menezes vai escolher os convocados para o duelo na próxima terça-feira (14), em um evento no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro, a partir das 11h. Na ocasião, o treinador vai conceder uma entrevista coletiva.

Depois desta partida, a Seleção Canarinho só tem mais quatro amistosos marcados para este primeiro semestre. Serão duas partidas em maio, contra Dinamarca e Estados Unidos, e mais duas em junho, quando vai enfrentar México e Argentina. Nenhum dos jogos será disputado em território brasileiro.

 

Desde que o técnico Mano Menezes assumiu o comando da seleção brasileira, uma característica de seu trabalho ficou clara: as convocações não contariam mais com predominância de jogadores que atuam no exterior. O treinador passou a apostar em nomes que jogam no Brasil e, nesta quinta-feira, demonstrou satisfação com o resultado atingido com sua estratégia. Durante o anúncio dos candidatos ao Prêmio Craque do Brasileirão 2011, ele exaltou a qualidade dos jogadores que atuam no País.

"A gente vê na confirmação dos resultados. Da lista, 11 jogadores estiveram na seleção completa, 16 no Superclássico das Américas, contra a Argentina (quando Mano só convocou jogadores que atuam no País). É uma nova realidade, precisamos trazer jogadores que atuam no País para a seleção e hoje é quase 50% de fora e 50% daqui", declarou, em entrevista à TV Globo.

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Nos últimos dois amistosos da seleção, diante de Gabão e Egito, Mano não convocou jogadores de clubes nacionais por conta da reta final do Campeonato Brasileiro, mas na convocação anterior, para as partidas contra Costa Rica e México, dos 25 chamados, oito atuavam no Brasil. Para efeito de comparação, a última convocação do técnico Dunga, para a Copa do Mundo de 2010, tinha apenas três atletas de times do País.

Com a visão de quem tem olhado muito para o Campeonato Brasileiro, Mano também comentou a atual edição da competição. O equilíbrio na briga pelo título, pela vaga na Libertadores e para fugir do rebaixamento foi exaltado pelo treinador, que não vê o torneio "nivelado por baixo".

"Não sou pessimista. A competição mostra qualidade, estamos aprendendo a jogar com pontos corridos. Então cada vez mais essa paridade vai acontecer, mas isso não quer dizer má qualidade. É lógico que alguns times tiveram possibilidade de disparar e não conseguiram, mas é por causa da boa qualidade de todas as equipes", analisou.

O Al Rayyan Stadium, em Doha, no Qatar, foi o palco do 20º jogo de Mano Menezes no comando da Seleção Brasileira. O 15ª e último em 2011. Com a vitória por 2x0 contra o Egito, os canarinhos chagaram a oito vitórias, cinco empates e duas derrotas na temporada. Os gols foram marcados pelo contestado atacante Jonas, que desencantou com a camisa verde e amarela.

Do lado adversário, a atração era a estreia do técnico Bob Bradley. O norte americano é um velho conhecido dos brasileiros, já que de 2009 para cá enfrentou os canarinhos quatro vezes. Perdendo todas.

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O JOGO

Assim como quase todas as partidas anteriores, a equipe de Mano Menezes chegou a 20ª partida sob seu comando sem empolgar. Mais uma vez contra um adversário sem tanta expressão (mesmo sendo os atuais tricampeões da Copa Africana de Nações, os egípcios sequer se classificaram para a Copa do Mundo de 2010), o Brasil não apresentou uma boa partida tática e técnica.

Os ‘donos da casa’ foram os primeiros a criar uma boa oportunidade. Logo aos cinco minutos, Diego Alves fez bela defesa, após cobrança de falta de Shikabala. Sem muitas qualidades individuais e, muito menos, postura ofensiva e entrosamento, os brasileiros dependiam de lapsos de alguns atletas.

Hulk e Alex Sandro tiveram boas oportunidades, mas esbarram nas próprias finalizações. Hulk, por sinal, era o jogador mais sóbrio em campo. E foi dos pés do atacante que saiu o único gol da primeira etapa. Aos 38 mintuos, o camisa 9 recebeu na linha de fundo e achou Jonas livre na pequena área, para apenas empurrar para o fundo das redes. 1x0.

O gol no final do primeiro tempo parece ter animado a seleção para os 45 minutos finais. Logo aos 40 segundos, Jonas teve a chance de ampliar o placar. Com apenas 40 segundos, o “endiabrado” Jonas driblou o goleiro, bateu firme, e só não ampliou o placar, pois o defensor egípcio salvou na linha.

Não fez falta, aos 14 minutos o atacante marcou o segundo gol dele na partida e, também, com a camisa canarinho. Completando cinco jogos pelo Brasil, aproveitou rebote do goleiro após cabeçada de Fernandinho e apenas, mais uma vez, empurrou para girar o placar. 2x0. Os pentacampeões mundiais ainda tiveram algumas oportunidades, mas esbarraram nas defesas de El Hadary e no travessão.

A vitória do Brasil diante do México, por 2 a 1, em amistoso disputado em Torreón, na última terça-feira à noite, foi muito comemorada pelo técnico Mano Menezes, principalmente pela grande fase do rival. Um dos principais algozes da seleção nos últimos tempos, o time mexicano não era derrotado desde setembro do ano passado e ainda não havia perdido sob o comando de José Manuel de la Torre.

"A vitória foi para mudar a seleção de patamar, porque o adversário vinha conseguindo ótimos resultados, não havia perdido ainda com seu novo técnico. Era uma equipe qualificada tecnicamente e a seleção brasileira se impôs como seleção", afirmou Mano. "Então, a seleção se tornou próxima do tamanho que pode ter", completou.

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O resultado foi ainda mais exaltado pelo técnico pela forma como aconteceu. No final do primeiro tempo, a seleção perdia por 1 a 0 e teve um pênalti contra si, que culminou na expulsão do lateral-direito Daniel Alves. Jefferson, um dos principais jogadores em campo, defendeu a cobrança e no segundo tempo, mesmo com um a menos em campo, os brasileiros buscaram a virada, com gols de Ronaldinho Gaúcho e Marcelo.

"A equipe já havia se imposto no primeiro tempo, depois de um início com dificuldade, porque mudamos a formação, maneira tática. A partir daí assumiu o controle e então veio a parte ruim, quando o árbitro nos obrigou a voltar para o segundo tempo com inferioridade numérica e desvantagem no placar. Mas aí houve a superação e a indignação que são importantes para uma equipe. O segundo tempo foi bom, os jogadores souberam se comportar e construímos uma vitória significativa que nos deixa muito felizes", avaliou.

Após bater México e Costa Rica nos últimos amistosos, a seleção brasileira voltará a jogar pelo menos mais uma vez neste ano. Em novembro, a equipe de Mano Menezes vai ao Gabão jogar contra a seleção da casa, no dia 11. Em seguida, poderá encarar o Egito no dia 14, no Catar, mas a CBF ainda não confirmou o amistoso, embora a Fifa já tenha incluído o confronto no seu calendário de jogos de 2011.

A seleção brasileira terá um difícil compromisso nesta terça-feira, quando enfrenta o México, em partida amistosa que será realizada em Torreón. Pelo menos é o que espera o técnico Mano Menezes, que apontou que em condições "parelhas" como estas, alguns detalhes, como as jogadas de bola parada, podem ser fundamentais para a vitória. Por isso, este foi um dos pontos mais trabalhados no treinamento da noite de segunda-feira.

"Usei mais o treinamento, na segunda parte, para trabalhar as bolas paradas defensivas e ofensivas, que são muito frequentes nos jogos parelhos. Então temos que emparelhar o jogo em um primeiro momento, tentar ser superior em um segundo e aproveitar as oportunidades", declarou.

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Na atividade, Mano repetiu o time que vinha escalando nos outros treinamentos, com seis mudanças: Jefferson na vaga do contundido Julio Cesar; Daniel Alves no lugar de Fábio; Marcelo substituindo Adriano; Lucas Leiva no lugar de Ralf; Fernandinho na vaga de Luis Gustavo; e Hulk ao invés de Fred. No entanto, o treinador revelou que ainda tem uma dúvida e não divulgará a escalação até poucos momentos antes do confronto, que começa às 22h30 (horário de Brasília).

"Diferentemente do que foi feito com a Costa Rica, vamos deixar a escalação para momentos antes do jogo. Tenho ainda uma dúvida. Trabalhamos outra formação nos treinos hoje (segunda-feira), com aspectos um pouco diferentes. Vamos trabalhar para ver o que precisamos fazer nessas últimas horas, sentir a confiança dos jogadores, para tomarmos a decisão final", apontou o técnico brasileiro.

O técnico Mano Menezes comandou, na noite do último domingo, o primeiro coletivo da seleção brasileira visando o amistoso contra o México, nesta terça, às 22h30 (de Brasília), no Novo Estádio Corona, em Torreón (MEX). A principal novidade da atividade foi a entrada de Hulk no lugar de Fred no ataque, que também contou com a presença de Lucas e Neymar.

Além da provável escalação de Hulk, o Brasil deverá contar com a entrada de outros cinco jogadores que não foram titulares diante da Costa Rica, no amistoso da última sexta-feira, quando o País venceu por 1 a 0 e exibiu uma atuação ruim. Com o corte do goleiro Julio Cesar, lesionado, Jefferson ganhou um lugar na equipe, que também teve o retorno dos titulares das laterais, Daniel Alves e Marcelo, após Fábio e Adriano entrarem jogando diante dos costarriquenhos. No meio-campo, por sua vez, os volantes Lucas Leiva e Fernandinho ocuparam as vagas que haviam sido preenchidas por Ralf e Luiz Gustavo na última sexta.

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Entre os jogadores que voltaram ao time titular, Daniel Alves já havia substituído Fábio durante o amistoso com a Costa Rica, contra quem o atleta do Manchester United se machucou no início do segundo tempo do duelo. O jogador do Barcelona, inclusive, deu o cruzamento que acabou resultando no gol marcado por Neymar na etapa final.

Caso repita o time que escalou no último domingo, Mano mandará o Brasil a campo com a seguinte formação nesta terça-feira: Jefferson; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho e Ronaldinho Gaúcho; Lucas, Hulk e Neymar. Já a equipe reserva foi escalada com Neto; Fábio, Dedé, Réver e Adriano; Luiz Gustavo, Elias, Oscar e Hernanes; Jonas e Fred.

A atividade do último domingo foi acompanhada por uma boa presença de torcedores no Novo Estádio Corona, de propriedade do time mexicano Santos Laguna. Ronaldinho Gaúcho, novamente escalado como titular, foi o jogador mais assediado na seleção, assim como já havia ocorrido na Costa Rica.

Já Neymar lembrou que fará o seu segundo jogo no Novo Estádio Corona, depois de ter participado do amistoso que serviu para inaugurar o local, há quase dois anos, quando o Santos local bateu o Santos brasileiro por 2 a 1. "Joguei neste estádio na sua inauguração. Foi no dia 11 de novembro de 2009. Só não me lembro quanto foi o jogo. Acho que perdemos", disse o atacante, para depois acrescentar: "Me lembro que a torcida fez uma grande festa, lotou o estádio, foi muito bonito".

A vitória sobre a Argentina em Belém, que deu ao Brasil o título do Superclássico das Américas, aliviou a pressão sobre o técnico Mano Menezes. Ele vinha sendo muito cobrado por conta da falta de vitórias sobre as principais seleções do mundo. Até então, a seleção brasileira havia conseguido dois empates, contra Argentina e Holanda, e três derrotas, para os próprios argentinos, França e Alemanha. Assim, o triunfo da última quarta-feira, por 2 a 0, foi comemorado e considerado mais uma etapa ultrapassada.

"O trabalho é dividido em etapas e passamos mais uma hoje (quarta-feira). Ganhamos de um 'grande', como tudo mundo vinha pedindo. Não resolvemos todos nossos problemas, mas avançamos no trabalho. O trabalho precisa de resultados. É importante internamente, os jogadores precisam se afirmar. Se sentem mais seguros e confiantes para fazer melhor na próxima partida. Vamos matando fantasmas pelo caminho e não existe mais esse da vitória contra a grande seleção", declarou o treinador.

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Além da vitória sobre uma forte equipe, Mano também acabou com outro fantasma. A seleção finalmente demonstrou um futebol convincente, que agradou os 43.038 torcedores que estiveram no Mangueirão. Como a exibição aconteceu apenas com jogadores que atuam no País, depois da partida houve quem pedisse que nas próximas partidas o treinador não convocasse atletas que atuam na Europa. A possibilidade foi descartada por ele.

"A gente não pode também iludir o torcedor de que agora vamos mudar tudo e que os jogadores que jogam nos clubes do Brasil são a solução para o nosso futebol. Não, existe uma ordem no futebol e ela é reconhecida pelo futebol mundial. Se você tem uma capacidade de investimento muito alta, como a dos clubes europeus, e assim escolhe os melhores jogadores para levar para seus campeonatos, isso tem uma certa lógica, porque estão levando jogadores de muita qualidade pra lá. E a gente não pode abrir mão deles, senão não chegaremos no lugar onde queremos. A união disso é mais inteligente", disse.

O treinador, no entanto, garantiu atenção especial aos jovens jogadores que estão surgindo no futebol brasileiro. "Temos que nos voltar para estes jogadores jovens que estão aparecendo. Vamos torcer para que eles possam ficar no futebol brasileiro. Acho que a seleção jogando bem, como jogou, o torcedor vai se sentir satisfeito e representado dentro de campo", garantiu.

Entre esses nomes, está o meia Lucas. Sua entrada na equipe vinha sendo pedida há tempos pelo torcedor e na primeira oportunidade que teve como titular, não decepcionou. Além de marcar o primeiro gol, o jogador apareceu muito bem ao longo da partida e saiu de campo no segundo tempo aplaudido.

"O Lucas é um jogador que vem sido convocado quase desde o início e eu vinha esperando uma oportunidade para fazê-lo atuar desde o início. Surgiu esta oportunidade aqui. Para uma seleção argentina que se armou dessa maneira, era possível armar um meio-de-campo como fizemos. E ele desempenhou muito bem o que pedimos. Tenho uma ideia muito clara para ele: o vejo em 2014", afirmou Mano.

Mano Menezes surpreendeu no treino desta terça-feira ao testar uma formação mais ofensiva na seleção brasileira, em preparação para o segundo jogo com a Argentina, pelo Superclássico das Américas. O técnico reforçou o setor ofensivo do time com a escalação de Ronaldinho e Lucas no meio-campo, logo atrás de Neymar e Borges.

A formação mais ousada deverá mudar o estilo de jogo da equipe. "O Lucas era uma opção que eu estudava havia muito tempo. Com ele, vamos ter de armar o time de modo diferente, a característica da equipe vai mudar, sacrificando um pouco mais a retomada de bola e tendo de prender mais um dos laterais", disse Mano, que definiu a escalação de Rômulo como volante para dar mais proteção à zaga.

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No ataque, o treinador explicou que dará uma chance a Borges entre os titulares por causa da ausência de Fred. "A minha escolha pelo Borges é pela fase muito boa dele no Santos. Estou lhe dando esta oportunidade, pois nos próximos dois jogos vou ter o Fred", afirmou.

Mano também comentou a escalação da Argentina. O treinador deixou claro seu descontentamento com a decisão da organização do Superclássico de permitir que o adversário escale jogadores que atuam no exterior - se referia aos atletas em atividade no Brasil, Guiñazú, Montillo e Bolatti, convocados pelo rival.

O técnico Mano Menezes anunciou nesta quinta-feira duas convocações da seleção brasileira. Uma delas, apenas com jogadores que atuam no Brasil, serve para o Superclássico das Américas, contra a Argentina, na próxima quarta, em Belém. E a outra, contando também com aqueles que jogam na Europa, foi para os amistosos com a Costa Rica e o México, nos dias 7 e 11 de outubro, respectivamente.

As listas, no entanto, tiveram alguns jogadores em comum. Foram oito nomes que aparecem nas duas convocações anunciadas nesta quinta-feira por Mano Menezes: Jefferson, Réver, Dedé, Lucas, Oscar, Fred, Neymar e Ronaldinho Gaúcho. Esse número ainda poderia ser maior, mas o atacante Leandro Damião, nome certo no grupo, sofreu lesão muscular na coxa direita durante jogo do Inter na quarta.

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Esses oito jogadores, inclusive, vão desfalcar seus clubes na 28ª rodada do Brasileirão, que terá jogos nos dias 5, 8 e 9 de outubro, quando a seleção estará reunida para os amistosos contra a Costa Rica, em San José, e o México, em Torreón. No caso do Superclássico das Américas, no entanto, não haverá problema, porque o campeonato não tem partidas programadas para a próxima semana.

Para o Superclássico das Américas, Mano Menezes manteve a base do grupo que empatou com a Argentina por 0 a 0 no primeiro jogo do confronto, realizado no dia 14 de setembro, em Córdoba. Mas também trouxe novidades no grupo de 22 convocados, como é o caso do goleiro Rafael (Santos), do zagueiro Emerson (Coritiba), do atacante Borges (Santos) e dos meias Diego Souza (Vasco) e Elkeson (Botafogo).

No caso da lista para os dois amistosos de outubro, foram 25 jogadores convocados. E Mano Menezes também apresentou algumas novidades, como o goleiro Neto (Fiorentina), o meia Hernanes (Lazio) e os atacantes Kleber (Porto) e Jonas (Valencia). Além disso, destaque para as ausências do zagueiro Lúcio, por opção do técnico, e do atacante Alexandre Pato, que está contundido.

Essa sequência de três partidas é uma boa chance para que o Brasil possa se recuperar no ranking da Fifa. Na atualização mensal de setembro, a seleção brasileira caiu para o sétimo lugar, sua pior colocação desde que a lista foi criada em agosto de 1993, quando estava na oitava posição. Além disso, Mano Menezes busca emplacar uma série de vitórias para dar confiança ao time.

Confira os convocados para o Superclássico das Américas:

Goleiros - Jefferson (Botafogo) e Rafael (Santos)

Laterais - Cortês (Botafogo), Danilo (Santos), Kleber (Inter) e Mário Fernandes (Grêmio)

Zagueiros - Dedé (Vasco), Emerson (Coritiba), Réver (Atlético-MG) e Rhodolfo (São Paulo)

Volantes - Casemiro (São Paulo), Paulinho (Corinthians), Ralf (Corinthians) e Rômulo (Vasco)

Meias - Diego Souza (Vasco), Elkeson (Botafogo), Lucas (São Paulo) e Oscar (Inter)

Atacantes - Neymar (Santos), Borges (Santos), Fred (Fluminense) e Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)

 

Confira os convocados para os dois amistosos de outubro:

Goleiros - Julio Cesar (Inter de Milão), Neto (Fiorentina) e Jefferson (Botafogo)

Laterais - Adriano (Barcelona), Daniel Alves (Barcelona), Fábio (Manchester United) e Marcelo (Real Madrid)

Zagueiros - David Luiz (Chelsea), Dedé (Vasco), Thiago Silva (Milan) e Réver (Atlético-MG)

Volantes - Elias (Sporting Lisboa), Lucas Leiva (Liverpool), Luiz Gustavo (Bayern de Munique) e Sandro (Tottenham)

Meias - Fernandinho (Shakhtar Donetsk), Hernanes (Lazio), Lucas (São Paulo) e Oscar (Inter)

Atacantes - Fred (Fluminense), Hulk (Porto), Jonas (Valencia), Kleber (Porto), Ronaldinho Gaúcho (Flamengo) e Neymar (Santos)

O técnico Mano Menezes culpou a falta de movimentação dos jogadores do setor ofensivo pelo empate da seleção brasileira por 0 a 0 com a Argentina, quarta-feira, em Córdoba, no Estádio Mario Kempes, pelo Superclássico das Américas - a antiga Copa Roca. Para o treinador, Neymar e Ronaldinho Gaúcho ficaram muito "presos" durante o primeiro tempo do duelo, facilitando a marcação dos adversários.

"Na parte ofensiva, em alguns momentos estivemos muito estáticos, um na direita, um no meio e um na esquerda. Quando o Neymar inverteu de lado, o Ronaldinho veio mais para o meio, nós melhoramos e conseguimos criar mais", afirmou o treinador criticando o posicionamento dos jogadores no setor ofensivo, principalmente durante o primeiro tempo.

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Assim, Mano reconheceu que a seleção precisa de correções para o segundo duelo com a Argentina pelo Superclássico das Américas, marcado para 28 de setembro, no Mangueirão. "Para a segunda partida, em Belém, com ajustes, a produção da seleção será muito melhor. Essa é a nossa intenção", disse.

Mano revelou que a sua principal preocupação para o duelo era com possíveis falhas da defesa por conta da falta de entrosamento. "Minha preocupação maior era com o sistema defensivo porque são seis jogadores totalmente desconhecidos entre si", comentou.

Apesar de não ter se destacado, Ronaldinho Gaúcho teve a sua disposição exaltada por Mano. "Melhorou na última parte, quando veio mais para o meio. Mas o que me deixa contente é o seu empenho e dedicação. Sabemos que ele pode ser uma referência técnica e que pode crescer ainda mais", disse.

Principal destaque do Brasil, Leandro Damião arrancou aplausos do torcedor argentino após jogada em que driblou Papa com uma "lambreta" e acertou a trave na finalização "É muito difícil ver o torcedor levantar e aplaudir um lance do adversário", exaltou Mano.

Para o treinador, os confrontos com a Argentina apenas com jogadores que atuam no futebol brasileiro servem para observação de atletas que poderão permanecer no grupo da seleção. "Abriu a possibilidade de observar jogadores em uma quantidade maior, o que nem sempre temos como oportunidade. Lá na frente, veremos as seleções com alguns jogadores que atuaram hoje", explicou.

NOVA CONVOCAÇÃO - Mano volta a convocar a seleção brasileira em 22 de setembro, quando divulgará duas listas: uma para o segundo jogo contra a Argentina pelo Superclássico das Américas, no dia 28, e outra para os amistosos contra Costa Rica e México, marcados para 7 e 11 de outubro.

O técnico Mano Menezes surpreendeu nesta terça-feira ao escalar a seleção brasileira para o primeiro e único treino coletivo no estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, mesmo palco do clássico de quarta-feira contra a Argentina. Deixou Lucas, nome constante nas convocações, Oscar e Thiago Neves no banco de reservas para promover a estreia de Renato Abreu, de 33 anos, na seleção.

No gol, Jefferson ganhou a disputa contra seus concorrentes Rafael e Victor, e treinou entre os titulares. Apesar de convocar Danilo para a lateral-direita, Mano Menezes colocou o santista no meio e deixou Mario Fernandes como titular pelo lado direito no início do treinamento. Depois, trocou o gremista por Paulinho e deslocou Danilo para a lateral.

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Na zaga, Mano preferiu confiar em Réver, jogador que já tem passagens pela seleção, e escalou o atleticano ao lado de Dedé, do Vasco. Com isso, Rhodolfo e Henrique treinaram entre os reservas. Na frente, foram mantidos Ronaldinho, Neymar e Leandro Damião, trio titular na vitória sobre Gana.

Se mantiver o time que começou o treino desta terça-feira, o Brasil deve pegar a Argentina, quarta, às 21h50, em Córdoba, com: Jefferson; Mário Fernandes, Dedé, Rever e Kleber; Ralf, Danilo e Renato Abreu; Neymar, Leandro Damião e Ronaldinho.

Pouco depois da vitória no amistoso contra Gana, por 1 a 0, em Londres, na Inglaterra, o técnico Mano Menezes anunciou nesta segunda-feira mais uma convocação da seleção brasileira. E chamou um grupo cheio de novidades para enfrentar a Argentina no dia 14 de setembro, em Córdoba, pelo Superclássico da Américas - antiga Copa Rocca -, que ainda terá um jogo de volta, duas semanas depois, em Belém.

No Superclássico das Américas, Brasil e Argentina não poderão contar com jogadores que atuam fora do país. Assim, Mano Menezes aproveitou a convocação desta segunda-feira, feita apenas para o primeiro jogo contra a Argentina, para fazer vários testes na seleção, ao formar uma lista com vários novatos, como Rafael (Santos), Cortês (Botafogo), Rômulo (Vasco), Paulinho (Corinthians) e Renato Abreu (Flamengo), entre outros que ganham a primeira chance no grupo do treinador.

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Mano Menezes, no entanto, teve um desfalque de última hora no grupo que pretendia convocar para enfrentar a Argentina. O meia Paulo Henrique Ganso sentiu dores na coxa esquerda logo no começo do amistoso desta segunda-feira, contra Gana, quando foi substituído por Elias, e teve que ser cortado da lista do treinador para o jogo do dia 14 de setembro - ainda não foi divulgada a gravidade da lesão.

Aprovado no seu retorno à seleção brasileira, após a boa atuação na vitória sobre Gana, Ronaldinho Gaúcho foi chamado também para enfrentar a Argentina em Córdoba, mostrando que voltou realmente para ficar - até então, ele não defendia o Brasil desde novembro do ano passado. Além dele, jogadores como Fábio, Dedé, Ralf, Lucas, Leandro Damião e Neymar foram mantidos no grupo de 24 convocados.

Confira a lista de convocados:

Goleiros - Fábio (Cruzeiro), Jefferson (Botafogo) e Rafael (Santos)

Laterais - Cortês (Botafogo), Danilo (Santos), Kleber (Inter) e Mário Fernandes (Grêmio)

Zagueiros - Dedé (Vasco), Henrique (Palmeiras), Réver (Atlético-MG) e Rhodolfo (São Paulo)

Volantes - Casemiro (São Paulo), Paulinho (Corinthians), Ralf (Corinthians) e Rômulo (Vasco)

Meias - Cícero (São Paulo), Lucas (São Paulo), Oscar (Inter), Renato Abreu (Flamengo) e Thiago Neves (Flamengo)

Atacantes - Leandro Damião (Inter), Fred (Fluminense), Neymar (Santos) e Ronaldinho Gaúcho (Flamengo)

 

 

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Uma multidão fazendo campanha para que você fique desempregado. Ninguém gostaria de passar por esta situação, mas ao aceitar assumir a seleção brasileira, Mano Menezes deveria imaginar que não teria vida fácil.Assumo ser um dos mais ferrenhos críticos do técnico gaúcho. E tenho meus motivos.

Ele não é um estrategista - quis apostar em uma equipe com três atacantes na Copa América deste ano para fazer o papel de técnico que joga ofensivamente. Não. Mais atacantes não significa ter um time mais agressivo na frente. Muitas vezes o 4-3-3 configura-se apenas uma equipe mais vulnerável.

Ele não decide coerentemente – Na mesma Copa América colocou como titular o questionado Jádson. O jogador marcou no primeiro tempo, conseguiu jogar razoavelmente e não voltou para a segunda etapa. E não jogou mais durante a competição.

Barrou da escrete canarinho o volante Hernandes, por uma entrada criminosa do jogador no amistoso contra a França. Lucas Leiva, que foi expulso na última partida da competição continental, teria vaga garantida no jogo de hoje se não estivesse suspenso.

O meia Douglas nunca mais voltou a seleção depois que perdeu uma bola no meio de campo no amistoso contra a Argentina e a jogada culminou no gol do atacante Messi, dando a vitória à equipe portenha. Hoje, André Santos fez uma jogada bisonha que resultou em um dos gols da Alemanha. Alguém dúvida que a camisa 6, que um dia já foi de Nilton Santos, permanecerá com o lateral-esquerdo preferido de Mano Menezes?

Lobby nas convocações – O treinador já foi acusado de dar preferência a jogadores agenciados pelo empresário Carlos Leite, quando ainda treinava o Corinthians. E parece que na seleção as coisas não mudaram. Jucilei e Carlos Eduardo já apareceram na primeira convocação de Mano, Além deles, André Santos (o “craque” da camisa 6) e Lucas Leiva foram mais dois jogadores do empresário levados à seleção. Fora isso, fica clara a preferência do treinador por atletas que já trabalharam com ele no Grêmio e no alvinegro do Parque São Jorge. Todos com futebol questionável. Tirando os já citados anteriormente, Elias, Ralph e Douglas fazem parte deste grupo.

Ele é de segunda – Foi a segunda opção da CBF. Com o não recebido de Muricy Ramalho, restou a Ricardo Teixeira recorrer ao gaúcho. Há quem diga que ele foi a terceira opção, já que Luís Felipe Scollari teria recusado antes de ser chamado. Os principais títulos de Mano, fora os estudais, são os da Copa do Brasil (vencido por vários times da série B) e dois títulos da segunda divisão nacional. Muito, mas muito pouco, na minha opinião, para ser treinador da seleção brasileira.

Exatamente um ano depois de estrear no comando da seleção brasileira, o técnico Mano Menezes segue sem convencer no cargo. Nesta quarta-feira, o Brasil foi derrotado pela Alemanha por 3 a 2 na cidade de Stuttgart, em partida amistosa, e manteve a sina de não conseguir vencer os grandes do futebol mundial. Em quatro jogos, foram três derrotas (também para Argentina e França) e um empate (contra a Holanda). O revés frente aos alemães ainda põe fim a um período de 18 anos sem o Brasil perder para Alemanha. Neste meio tempo, foram cinco jogos, quatro vitórias brasileiras, um empate e um título mundial.

O duelo desta noite em Stuttgart marcou o confronto de duas das jovens gerações que tendem a brilhar na próxima Copa do Mundo, de 2014. A alemã levou a melhor, com o garoto Gotze, de apenas 19 anos, marcando um belo gol logo em sua primeira partida como titular da Alemanha. Pelo lado brasileiro, Ganso começou no banco, entrou no segundo tempo e não apareceu. Neymar ficou apagado quase a partida toda, mas fechou a noite com um belo gol de média distância

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O próximo jogo confirmado do Brasil é no dia 14 de setembro, contra a Argentina, ainda sem local definido, só com atletas que atuam no País. Duas semanas depois, as duas equipes voltam a se encontrar, desta vez em Belém, no jogo de volta do torneio que será denominado Superclássico das Américas - a antiga Copa Roca. No dia 11 de outubro, visita o México, em Torreon. A seleção pode utilizar a data Fifa de 2 de setembro, mas ainda não tem adversário definido.

O JOGO - Mano Menezes ficou quase um ano esperando Paulo Henrique Ganso se recuperar de lesão de poder contar de novo com seu sonhado camisa 10. Mas bastou uma participação sem brilho do santista na Copa América para Ganso perder a titularidade. Fernandinho apareceu como titular no meio-campo ao lado de Robinho nesta quarta. Já Neymar, que era dúvida por ter sido acometido por febre e dores de garganta na chega à Alemanha, participou do jogo com a camisa 10. Ralf substituiu o suspenso Lucas Leiva e fez sua estreia com a camisa da seleção.

Outra alteração em relação à equipe que foi eliminada da Copa América foi a volta de Daniel Alves à lateral-direita do Brasil. Maicon, que havia assumido a posição durante a competição na Argentina, voltou das férias diretamente para a seleção, não participou do único treino do grupo em Stuttgart e, sem ritmo, ficou no banco.

Entrosada por contar com sete jogadores do Bayern de Munique, a Alemanha foi amplamente superior nos dez primeiros minutos de partida, mantendo a posse de bola em pelo menos o dobro do tempo que o Brasil. Entretanto, só conseguiu criar uma chance de gol, quando Guntz recebeu na área, fintou Thiago Silva e bateu para a defesa de Julio Cesar.

O Brasil poderia ter respondido na mesma moeda quando Robinho deu ótimo passe para Pato na entrada da área, mas o atacante, com espaço para chutar, preferiu fazer o corte, se atrapalhou, e desperdiçou o ataque. Em outra boa jogada de Robinho pelo meio, o ex-santista tocou para Neymar na esquerda e apareceu no segundo pau para cabecear. O cruzamento, porém, foi um pouco alto e atravessou a área. Com o trio, o Brasil igualava as ações do jogo.

Exceção a uma falta batida com força por Daniel Alves, no meio do gol, Neuer não teve trabalho no primeiro tempo. Neymar até tentou um chute aos 44, mas mandou à direita. Pato foi outro que buscou o gol, driblando três marcadores pelo meio e arriscando da intermediária. Pegou torto e mandou para longe. Julio Cesar também não voltou a trabalhar depois do lance de Guntz. Kross e Trasch chegaram a arriscar de fora da área, mas ambos os chutes foram para fora.

O Brasil poderia ter aberto o placar no primeiro minuto após o intervalo. Ramires roubou a bola no meio e tocou para Fernandinho, que lançou Pato nas costas da defesa. O jogador do Milan tocou por cobertura, tirou de Neuer, mas mandou à direita. Nos minutos seguintes, só deu Alemanha. Aos 7, Lahm chutou forte da meia-esquerda. A bola quicou na frente de Julio Cesar e o goleiro quase aceitou.

O placar foi aberto aos 15 minutos. Kross recebeu de Shurlle na área, passou pelo primeiro marcador e foi derrubado por Lúcio. Pênalti que Schweinsteiger bateu no canto direito, deslocando Julio Cesar. Seis minutos depois, Kross tabelou com Klose e deu ótimo passe para Gotze. A zaga brasileira ficou olhando, o garoto driblou Julio Cesar e empurrou para as redes.

Só aos 23 minutos, já com 2 a 0 no placar, é que Mano Menezes resolveu mexer no time. Tirou Fernandinho e colou Ganso. Logo em seguida, Daniel Alves se jogou na área ao perder a bola pra Lahm. O árbitro húngaro Viktor Kassai marcou pênalti. Robinho bateu no canto oposto ao goleiro e descontou.

Mesmo em vantagem no placar, a Alemanha seguiu superior e fez o terceiro graças a uma falha de André Santos, que fez bobagem pelo lado esquerdo da área, perdeu a bola e armou o ataque alemão. Schweinsteiger rolou para Schurlle, que bateu de primeira, e fez um belo gol.

Logo após a falha, André Santos deu lugar a Luis Gustavo, volante do Bayern, que fez sua estreia com a camisa da seleção. Renato Augusto deu lugar a Robinho. Cacau, brasileiro naturalizado alemão, enfrentou pela primeira vez o seu país natal entrando na vaga de Gotze.

Já nos acréscimos, Neymar arriscou de longe e fez um belo gol, no canto direito de Neuer, fechando a contagem em 3 a 2.

FICHA TÉCNICA:

Alemanha 3 x 2 Brasil

Alemanha - Neuer; Träsh, Hummel (Boateng), Badstuber e Lahm; Scheweinsteiger (Rolfes), Kross, Müller e Gotze (Cacau); Podolski (Schurrle) e Mario Gomez (Klose). Técnico - Joachim Löw.

Brasil - Julio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos (Luis Gustavo); Ralf, Ramires, Fernandinho (Ganso) e Robinho (Renato Augusto); Neymar e Pato (Fred). Técnico - Mano Menezes.

Gols - Schweinsteiger (pênalti), aos 15, Gotze, aos 21, Robinho (pênalti), aos 26, Schurrle, aos 34, e Neymar, aos 46 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Viktor Kassai (HUN)

Cartão amarelo - Ganso.

Renda e público - Não disponíveis.

Local - Mercedes-Benz Arena, em Stuttgart.

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