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A seleção brasileira de futebol realizou seu primeiro treino nesta quarta-feira, no Centro de Treinamento do Arsenal, em Saint Albans, marcado por uma forte chuva. O treino foi visto pelo treinador Arsène Wenger e pela comissão técnica inglesa.

Mano Menezes realizou apenas um treinamento tático em campo reduzido. O diretor técnico Andrés Sanchez acompanhou a seleção de londo do gramado e, ao término das atividades, os jogadores brasileiros deixaram o local sem falar com a imprensa. Antes, Neymar já havia concedido coletiva de imprensa.

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A estreia do Brasil na Olímpiada de Londres acontece no próximo dia 26, diante da equipe do Egito, em Cardiff. Bielorrússia e Nova Zelândia são os outros adversários da seleção na competição.

O técnico Mano Menezes afirmou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, no Rio, que não pretende liberar para os seus respectivos clubes os jogadores convocados para a Olimpíada de Londres durante este estágio final da preparação da seleção brasileira, que será iniciado na próxima segunda.

O comandante, que em outras ocasiões evitou prejudicar alguns clubes envolvidos em disputas como a Copa Libertadores, por exemplo, não está disposto a fazer concessões para atender a uma ou outra necessidade de equipes que tiveram jogadores convocados e seguirão disputando competições que estão em andamento.

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"Minha intenção é aproveitar o máximo possível deste período. Essa convocação está inserida dentro das regras da CBF. E quero aproveitar todos à disposição da seleção", avisou o treinador, que desta forma terá mais de duas semanas para preparar a seleção para a estreia no torneio olímpico, no dia 26 de julho, contra o Egito.

A CBF anunciou nesta quinta-feira a programação da seleção brasileira visando a disputa dos Jogos Olímpicos. Os jogadores irão se apresentar na próxima segunda a Mano Menezes e ficarão concentrados até o dia 17 no Hotel Sheraton, no Rio. Neste período, os atletas vão treinar no CT do Flamengo, na Gávea, e no campo do Exército na Fortaleza de São João, na Urca. Ainda não está definido quando cada local será utilizado, mas o certo é que haverá uma alternância entre eles.

Na tarde desta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, anunciou a lista dos 18 convocados para defender as o país nos Jogos Olímpicos de Londres, na Inglaterra. O chamado não teve grandes surpresas. Os três atletas com a idade superior aos 23 anos, como já era cogitado, foram o zagueiro Thiago Silva (Milan), o lateral Marcelo (Real Madrid) e o atacante Hulk (Porto).

Além da lista de 18 jogadores, Mano ainda deixou quatro jogadores na espera. Foram eles o volante Casemiro, o zagueiro Marquinhos, o goleiro Gabriel e o meio-campo Giuliano. Confira abaixo a convocação completa:

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Goleiros: Neto (Fiorentina-ITA) e Rafael (Santos);

Zagueiros: Bruno Uvini (São Paulo), Juan (Inter de Milão-ITA) e Thiago Silva (Milan-ITA);

Laterais: Alex Sandro e Danilo (Porto-POR), Marcelo (Real Madrid-ESP) e Rafael (Manchester United-ING);

Volantes: Rômulo (Spartak Moscou-RUS) e Sandro (Tottencham-ING);

Meias: Lucas (São Paulo), Paulo Henrique Ganso (Santos), Oscar (Internacional);

Atacante: Alexandre Pato (Milan-ITA), Hulk (Porto-POR), Leandro Damião (Internacional), Neymar (Santos).

Mano Menezes já anunciou que o zagueiro Thiago Silva será um dos jogadores com mais de 23 anos nos Jogos Olímpicos de Londres e agora precisa escolher os outros dois. A ideia inicial do treinador era levar apenas atletas de defesa, mas Hulk se firmou como titular na excursão pela Alemanha e pelos Estados Unidos e isso embaralhou as cartas.

A julgar pelos quatro amistosos, Marcelo e Hulk serão os outros "veteranos" nos Jogos. Isso porque eles foram titulares em todas as partidas e, como a equipe funcionou muito bem na maior parte do tempo, é possível que Mano Menezes decida não mexer no que está dando certo. O atacante do Porto cresceu muito nos amistosos, já que antes deles sua convocação para a Olimpíada era dada como impossível.

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Os jogadores que podem "roubar" o lugar de Marcelo e Hulk são Daniel Alves e David Luiz. O lateral-direito do Barcelona perdeu espaço por não ter participado da excursão, já que se recupera de uma fratura na clavícula direita, mas nem por isso foi descartado. E o zagueiro do Chelsea ganhou muitos pontos com Mano Menezes por ter aceitado participar da excursão mesmo sem ter condições de jogar. Além disso, o técnico se sentiria mais seguro com uma zaga formada por Thiago e David em Londres.

O fato de a seleção ter levado oito gols em quatro jogos (quatro deles na única partida em que Thiago Silva não pôde jogar) pode levar o técnico a optar por uma dupla de zaga mais rodada. Thiago e David Luiz foram titulares na maioria dos jogos da "era Mano" e jogam em grande da Europa (Milan e Chelsea), enquanto Bruno Uvini é pouco utilizado no São Paulo e Juan fez apenas uma partida pela Internazionale neste semestre.

O goleiro Jefferson, que tinha chances razoáveis de ir à Olimpíada, está praticamente descartado por causa do bom desempenho de Rafael Cabral. Se o goleiro do Santos tivesse fraquejado, o do Botafogo iria.

Não importa onde, como ou competição disputada, quando Brasil e Argentina entram no mesmo dia, horário e local dentro das quatro linhas, a única certeza é de um clássico repleto de decisões. Neste sábado, a partir das 16h, em pleno final de semana de Eurocopa e Campeonato Brasileiro, a maior rivalidade do futebol mundial se apresenta no MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA).

Brasileiros querem seguir a preparação em busca do sonho do ouro olímpico. Seleção jovem e com um treinador contestado. Mano Menezes é, cada vez mais, um ponto de interrogação no comando técnico canarinho. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, já deixou claro que a Olimpíada, em Londres, é o limite. Do outro lado, argentinos em franco crescimento. Após o fiasco na Copa América 2011, dentro de solo hermano, a Argentina lidera as Eliminatórias para Copa do Mundo de 2014 e vê o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, também brilhando com a camisa do selecionado nacional.

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Mas os 81 mil espectadores que estarão no estádio – todos os ingressos foram vendidos antecipadamente – não assistirão um confronto de uma seleção principal contra uma sub-23. O Brasil é praticamente o mesmo que vem se preparando para o Mundial, com pequenas exceções. Além disso, tem nos jovens os principais valores (e esperanças) para um futuro melhor. Especialmente em Neymar, que não vem de boas atuações e garante que chegou o momento de se redimir.

Para formar a equipe, que ainda não venceu um grande adversário nos últimos dois anos, o treinador Mano Menezes terá que quebrar a cabeça. Com dores no joelho direito, dificilmente o zagueiro e capitão Thiago Silva reunirá condições de jogo. Caso seja reprovado no teste momentos antes da partida, Bruno Uvini será o substituto, jogando ao lado de Juan. Porém, a desconfiança de Mano na jovem dupla de zaga por alterar o sistema tático.  “Sobraria” para um atacante, provavelmente Hulk, que sairia para a entrada de mais um volante ou meia para fortalecer a proteção defensiva.

Outra mudança na equipe pode acontecer justamente no meio de campo. O volante Rômulo sentiu uma lesão muscular no último treinamento e também virou dúvida. Nesse caso, Casemiro é a solução imediata para o problema. A única alteração certa, até o momento, é na lateral-direita. Rafael, jogador do Manchester United, ganhou a vaga de Danilo e começa uma partida como titular pela primeira vez.

ARGENTINA

A equipe comandada por Alejandro Sabella, técnico campeão da Libertadores da América com o Estudiantes, em 2009, vive um momento de ascensão. Depois de um início contestado, com duas vitórias (Venezuela e Nigéria), fracasso no Superclássico das Américas (empate e derrota contra o Brasil) e dois resultados negativos nas Eliminatórias (Venezuela e Bolívia, derrota e empate, respectivamente), a Argentina voltou a empolgar.

Já são três triunfos seguidos, contra o Suíça, Colômbia e Equador. Além disso, Lionel Messi, há três anos consecutivo eleito o melhor jogador do planeta, começa a brilhar com a camisa da seleção. Mano Menezes garante que não terá marcação individual no craque do Barcelona, a “solução” é marcar por zona. Mas nem só de flores vive o povo argentino, apesar do fortíssimo sistema ofensivo, a zaga e o goleiro seguem como principais problemas dos principais rivais do Brasil.

Ficha do jogo

MetLife Stadium, em Nova Jersey – Estados Unidos

Brasil: Rafael Cabral, Rafael, Thiago Silva (Bruno Uvini), Juan e Marcelo; Sandro, Rômulo e Oscar; Neymar, Hulk e Leandro Damião. Técnico: Mano Menezes

Argentina: Romero, Zabaleta, Fernández, Garay e Clemente Rodríguez; Gago, Mascherano e Sosa; Dí Maria, Higuaín e Messi. Técnico: Alejandro Sabella

Árbitro: Jair Marrufo (EUA)

Auxiliares: Eric Boria (EUA) e Frank Anderson (EUA)

São 24 jogos, com 15 vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Um aproveitamento de 69,4% dos pontos. Duas competições oficiais: um fiasco na Copa América e um “título” do Superclássico das Américas. Esse é o resumo básico do treinador Mano Menezes no comando técnico da Seleção Brasileira.

No próximo mês, o gaúcho da pequena Passo do Sobrado completa dois anos no cargo mais cobiçado do futebol mundial. Aos 49 anos, Luiz Antônio Venker Menezes, o “Mano”, ainda não conseguiu se firmar na área técnica pentacampeã mundial.

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O treinador carrega o peso de uma seleção que tem a obrigação de conquistar a Copa do Mundo de 2014, quando será disputada no Brasil. Porém, antes disso, é preciso passar por uma Olimpíada, esse ano, em Londres. A tão sonhada medalha de ouro também pode ser um divisor de águas para a continuidade (ou não) no futebol canarinho.

LeiaJá faz uma análises desses dois anos de Mano Menezes como treinador da Seleção Brasileira:

Amistosos contra “pequenos” ou “grandes”? Eis a questão

É evidente que o interesse da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é gerar lucros através do futebol pentacampeão mundial. Sem participar das Eliminatórias, por ser o país sede do Mundial, o Brasil depende exclusivamente dos amistosos para entrar em campo. E para jogar basta... Pagar.

Partida da Seleção Brasileira é uma máquina de renda. Os “pequenos” do mundo da bola desembolsam fortunas para marcar os tais amistosos. Nos últimos dois anos, o time comanda por Mano Menezes se apresentou sete vezes na Europa, quatro vezes nos Estados Unidos e três nos países dos “petrodólares” (Catar e Emirados Árabes). Apenas três joguinhos em solo tupiniquim.

Para piorar a situação, sempre que foi testada contra os “gigantes”, o Brasil decepcionou. Derrotas para Argentina, França e Alemanha, além de um empate com a Holanda.

Copa América, o sonho que virou fiasco

A solução mais próxima para fugir dos amistosos da CBF era a Copa América. Primeira competição oficial de Mano Menezes e da geração “arte”. Renegados por Dunga, garotos como Paulo Henrique Ganso e Neymar, símbolos da renovação do futebol brasileiro, tinha uma grande oportunidade.

Porém, o que era para ser um sonho se tornou um fiasco. Fase inicial turbulenta, com dois empates e apenas uma vitória. Em seguida, eliminação vergonhosa nas quartas de final. Contra o retrancado Paraguai, um 0x0 no tempo normal e derrota nos pênaltis, desperdiçando as quatro cobranças – algo inédito (negativamente) na história canarinho.

Superclássico das Américas?

Quem ganhar da Argentina é sempre bom. Esse é o pensamento de qualquer brasileiro, fruto da maior rivalidade do futebol mundial. Porém, nem isso o Superclássico das Américas conseguiu acirrar.

Com as duas seleções podendo convocar apenas jogadores que atuam no continente sul-americano, a competição ficou com caráter de amistoso. Um empate em 0x0 sem solo hermano e vitória (com “título”) por 2x0 em solo tupiniquim.

Melhor sequência

Depois do fiasco da Copa América e da conquista do Superclássico, Mano conseguiu emplacar a melhor fase no comando técnico da Seleção Brasileira. Foram dez jogos de invencibilidade, com nove vitórias e apenas um empate. A derrocada veio no último amistoso, contra o México, perdendo por 2x0.

Olimpíada, divisor de águas

O único título que falta na galera do futebol brasileiro. Todo ano de Olimpíada a mesma pauta se repete. Esse ano, em Londres, Mano Menezes tem a chance de entrar para história ou, assim como tantos outros, seguir com essa lacuna.

Porém, nesse caso, a situação não é das melhores. O presidente da CBF, José Maria Marin, já declarou publicamente que o ouro olímpico é essencial para a continuidade do treinador no comando técnico do Brasil.

Ou seja, essa é a última chance para Mano Menezes permanecer (ou não) como dono do posto mais cobiçado do futebol mundial.

Lista de jogos de Mano Menezes:

Brasil 2x0 Estados Unidos (amistoso)

Brasil 3x0 Irã (amistoso)

Brasil 2x0 Ucrânia (amistoso)

Brasil 0x1 Argentina (amistoso)

Brasil 0x1 França (amistoso)

Brasil 2x0 Escócia (amistoso)

Brasil 0x0 Holanda (amistoso)

Brasil 1x0 Romênia (amistoso)

Brasil 0x0 Venezuela (Copa América)

Brasil 2x2 Paraguai (Copa América)

Brasil 4x2 Equador (Copa América)

Brasil 0x0 Paraguai (Copa América)

Brasil 2x3 Alemanha (amistoso)

Brasil 1x0 Gana (amistoso)

Brasil 0x0 Argentina (Superclássico das Américas)

Brasil 2x0 Argentina (Superclássico das Américas)

Brasil 1x0 Costa Rica (amistoso)

Brasil 2x1 México (amistoso)

Brasil 2x0 Gabão (amistoso)

Brasil 2x0 Egito (amistoso)

Brasil 2x1 Bósnia (amistoso)

Brasil 3x1 Dinamarca (amistoso)

Brasil 4x1 Estados Unidos (amistoso)

Brasil 0x2 México (amistoso)

O técnico Mano Menezes, da seleção brasileira, divulgou a lista de 35 jogadores pré-convocados para as Olimpíadas de Londres, que será disputada a partir do dia 27 de julho. Anteriormente, o treinador já havia feito uma convocação inicial, com 52 nomes. No próximo dia 8 de julho, será divulgada a lista oficial, com os 18 atletas que vão tentar a medalha de ouro inédita para o Brasil.

A novidade da lista foi a ausência de Ronaldinho Gaúcho, que estava pré-convocado, mas depois da confusão envolvendo o jogador e o seu ex-clube Flamengo, Mano resolveu não chamar o atleta. Em compensação, todos os 22 jogadores que estão com a delegação canarinha, atualmente, nos Estados Unidos, disputando amistosos preparatórios para os Jogos, estão na lista.

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Dos 35 atletas que estão presentes na lista, oito não possuem idade olímpica, ou seja, são maiores de 23 anos. São eles: os goleiros Jefferson, do Botafogo, e Diego Alves, do Valência, os laterais, Marcelo, do Real Madrid, e Daniel Alves, do Barcelona, os zagueiros David Luiz, do Chelsea, Thiago Silva, do Milan, e Dedé, do Vasco, além do atacante Hulk, do Porto. Na convocação oficial, Mano só poderá contar com três destes atletas.

Confira a lista dos 35 pré-convocados para Londres 2012 com idade olímpica:

Alexandre Pato - Milan

Alex Sandro - Porto

Bruno Uvini - São Paulo

Casemiro - São Paulo

Rafael - Manchester United

Danilo - Porto

David Luiz - Chelsea

Paulo Henrique Ganso - Santos

Giuliano - Dnipro

Hulk - Porto

Jefferson - Botafogo

Juan - Inter de Milão

Leandro Damião - Internacional

Lucas - São Paulo

Marcelo - Real Madrid

Neto - Fiorentina

Neymar - Santos

Oscar - Internacional

Rafael - Santos

Rômulo - Vasco da Gama

Sandro - Tottenham

Thiago Silva - Milan

Wellington Nem - Fluminense

Diego Alves - Valencia

Gabriel - Milan

Renan Ribeiro - Atlético Mineiro

Dedé - Vasco

Marquinhos - Corinthians

Daniel Alves - Barcelona

Fagner - Vasco da Gama

Lucas Mendes - Coritiba

Fernando - Grêmio

Douglas Costa - Shaktar Donetsk

André - Atlético Mineiro

Philippe Coutinho - Espanyol

Mano Menezes atribuiu a derrota para o México, por 2 a 0, à imaturidade da renovada seleção brasileira, em período de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. Para o treinador, o revés no amistoso deste domingo servirá de aprendizado, depois das vitórias sobre as limitadas equipes da Dinamarca e dos Estados Unidos.

"Jogos como este servem de aprendizado", analisou Mano, que decidiu acelerar o jogo do Brasil neste domingo na tentativa de superar a boa marcação mexicana. "Como estávamos vindo de duas vitórias significativas, onde a seleção jogou bem, nós apressamos mais o jogo".

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O time brasileiro, no entanto, não conseguiu tirar vantagem desta estratégia. "Você precisa raciocinar mais rápido e rodar a bola mais rápido também. Somente com situações como esta, você vai amadurecendo", afirmou.

O aprendizado servirá principalmente a Neymar, que ficou irritado com a forte marcação mexicana. "Os atacantes não gostam de marcação muito próxima e se incomodam. Serve de aprendizado".

Na avaliação do técnico, os dois gols do México foram consequência de erros cometidos por uma equipe jovem. "No primeiro tempo, tínhamos que ter mais calma. Você não tem que criar lances individuais o tempo inteiro. Isso não é necessário sempre. Faz com que você cometa muitos erros e acaba dando contra-ataques. Tem que ter mais maturidade".

Foi um lance de contra-ataque que gerou o segundo gol do México. Juan acabou fazendo pênalti, convertido por Chicharito Hernandéz. "Só no primeiro tempo oferecemos dez contra-ataques, porque encontramos o México bem posicionado e apostamos em lances individuais".

O resultado deste domingo marca o fim de uma série invicta de dez jogos da seleção brasileira. O última derrota havia acontecido em agosto do ano passado, diante da Alemanha, em amistoso disputado em Stuttgart.

A delegação do Brasil viajará ainda neste domingo para New Jersey, onde enfrentará a Argentina no sábado, no último amistoso antes da Olimpíada de Londres.

O objetivo era preparar a seleção para os Jogos Olímpicos e o presidente da CBF, José Maria Marin, deixou claro que queria jogadores que tivessem "um espírito olímpico". Mas, se dentro de campo a preparação é para um evento "amador", a agenda de quatro jogos do Brasil nestas duas semanas atende a interesses comerciais explícitos por parte dos organizadores. E, em meio a uma maratona de viagens, Mano Menezes poderá comandar apenas três treinos completos em solo norte-americano para os confrontos diante de Estados Unidos, México e Argentina.

No sábado, a seleção jogou contra a Dinamarca em Hamburgo. A proximidade alemã da fronteira com a Dinamarca garantiu um estádio lotado, de dinamarqueses. Trinta e cinco mil pessoas viajaram duas horas de suas casas na Dinamarca ao estádio, na Alemanha, e dominaram as arquibancadas.

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Neste domingo, a seleção enfrentou uma viagem transcontinental com escalas até Washington, onde enfrentará no dia 4 de junho os Estados Unidos. O técnico Mano Menezes já anunciou que Neymar deve voltar à equipe. A dúvida que fica é sobre quem cede seu lugar: Lucas, Damião ou Hulk.

Mas, com o fuso horário de seis horas de diferença, mais uma adaptação será necessária. Terminada a partida, mais uma viagem, desta vez para Dallas, para enfrentar o México em um local onde a imigração mexicana deve lotar mais um vez o estádio. Para completar, mais uma viagem de cinco horas de avião até Nova York, onde a seleção termina a turnê de amistosos contra a Argentina de Lionel Messi.

Para a ISE, empresa saudita que tem os direitos sobre os jogos amistosos do Brasil, uma das formas de arrecadação é por meio da bilheteria e da transmissão. Para garantir lucros, portanto, precisam atuar onde tem alguma garantia de estádios lotados, algo que o Brasil por si só já não garante mais.

Não por acaso, Mano ironiza quando se aponta que ele terá mais de uma semana com a seleção, um privilégio hoje. "Que privilégio… Serão três treinamentos completos no total", se queixa. Mano lembra que, entre outubro de 2011 e fevereiro 2012, não houve como registrar uma evolução no time. Afinal, a seleção em sua formação ideal não entrou em campo. Agora, vive o mesmo problema, enquanto o tempo começa se esgotar.

Após a vitória por 3 a 1 sobre a Dinamarca, o técnico Mano Menezes confirmou que Neymar voltará à equipe titular da seleção no jogo do dia 4 de junho, contra os Estados Unidos, em Washington. Mas alerta: não quer criar uma dependência no santista. Mano não disfarçava o alívio com o triunfo do último sábado, em Hamburgo, e insinuava que a resposta à pressão que está sofrendo da nova direção da CBF será em campo. Só ganhou um novo problema: como deixar Hulk de fora da convocação olímpica depois da atuação decisiva deste sábado.

"Certamente Neymar vai jogar", disse. "Mas não vamos ter uma seleção baseado em Neymar, Ganso. É perigoso ter um time baseado em um nome porque toda a preparação pode ir água abaixo se eles não forem para uma Copa ou não estiverem bem. Precisamos de uma equipe", apontou.

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Mano ainda insinuou uma resposta à cobrança da nova direção da CBF por resultados. "São sete vitórias seguidas", disse. "São dados objetivos de que a seleção está crescendo", insistiu. "É uma renovação extremamente grande que vai fechar dois anos e vai nos colocar no mesmo estágio que estava quando eu assumi o trabalho, mais com o trabalho direcionado para 2014", apontou, destacando que são vitórias como a deste sábado que trazem confiança ao grupo.

HULK - Se o jogo representou um oxigênio para Mano, ele abriu um novo dilema: convocar ou não Hulk para a Olimpíada, depois de ter sido decisivo neste sábado com dois gols e participação fundamental no terceiro. Hulk tem mais de 23 anos e teria de entrar na cota de três jogadores que cada seleção tem direito a levar a Londres acima desta idade. O problema é que Mano planejava usar a cota para levar aos Jogos Thiago Silva, David Luiz e Daniel Alves.

"Já estava no tempo de ter um jogador como ele, um jogador de conclusão. Só com jogadores com essa capacidade teremos um seleção como queremos", admitiu Mano.

Para Hulk, Mano terá de tomar um "decisão difícil" e não escondia sua satisfação com seu desempenho. "Mano está observando com calma, dando a chance aos jogadores", disse. Questionado se ficaria frustrado se não fosse a Londres, o atacante reconheceu que sim. "Você fica magoado, mas é opção do treinador", afirmou.

Outro que ganhou elogios de Mano foi Oscar, destaque da partida e que não se intimidou nem com o adversário e nem com a camisa 10 nas costas. Substituindo Ganso, contundido, o jogador estreou neste sábado como titular e quer "crescer nos próximos jogos". "Oscar fez um grande jogo é um dos que vai estar na Olimpíada. Ganso também", disse Mano. "É sempre melhor ter dois para compartilhar essa responsabilidade para armar".

Mano ainda elogiou a personalidade do time neste sábado, indicando que isso mostraria o grau de maturidade dos jogadores, mesmo que jovens. Isso permitiu que a seleção aceitasse uma mudança de mentalidade, marcando mais adiantado, algo inédito no futebol brasileiro. Ele acredita que a Dinamarca ficou surpresa com a atitude brasileira e "não esperava personalidade, por ser equipe jovem". "Não é natural que tenha personalidade para fazer isso contra equipe madura", disse.

A seleção brasileira desembarcou em Hamburgo, na Alemanha na última quinta-feira (24). O grupo vai realizar um amistoso, neste sábado (26), contra a Dinamarca, às 10h30, no Imtech Arena. Este será a primeira de uma série de quatro partidas amistosas. Durante o encontro dos atletas, o clima foi de muita animação e amizade.

Os primeiros a se apresentarem no hotel em que a delegação está concentrada, em Hamburgo, foram Thiago Silva, Alexandre Pato e Juan, que atuam em clubes europeus. Em seguida, foi a vez do grupo que embarcou em São Paulo chegar ao local. Estavam juntos: Leandro Damião, Oscar, Giuliano, Alex Sandro e Neto. Marcelo e David Luiz se juntaram ao grupo na sequência.

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Os últimos a chegar foram os atletas que embarcaram no Rio de Janeiro: Jefferson, Danilo, Hulk e Wellington Nem. Estes chegaram à Alemanha ontem à noite e foram descansar, depois de jantar, para o treinamento desta manhã. Lucas, Casemiro, Bruno Uvini e Rômulo só chegaram nesta sexta (24), mas já vão treinar.

Os únicos que ainda não chegaram em Hamburgo foram o goleiro Rafael e o atacante Neymar, ambos do Santos, que jogaram ontem à noite contra o Vélez Sarsfield, pela Libertadores da América. Estes vão direto para Washington, para jogar apenas só segundo jogo, contra os Estados Unidos.

O técnico Mano Menezes comanda uma movimentação na manhã desta sexta-feira (25), às 11h30, no local da partida contra a Dinamarca.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou comunicado no final da tarde desta quarta-feira para confirmar o corte do meia Paulo Henrique Ganso, que irá passar por uma artroscopia no joelho direito e não poderá defender a seleção nos próximos amistosos. Segundo a entidade, o técnico Mano Menezes ainda "estuda" se convocará um substituto para o jogador.

O Santos enviou laudo médico para a CBF nesta quarta-feira, apontando a necessidade de Ganso passar pela artroscopia para "limpar" resíduos que ficaram da cirurgia que ele fez no joelho direito em 2007. O procedimento acontecerá nesta sexta e o meia deve ficar cerca de 20 dias afastado do futebol, o que daria tempo de disputar a Olimpíada de Londres.

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Com isso, Ganso desfalca a seleção brasileira nos amistosos contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira, o México, no dia 3 de junho, e a Argentina, em 9 de junho - ele já não enfrentaria a Dinamarca, neste sábado, porque foi liberado para defender o Santos na noite desta quinta, contra o Vélez Sarsfield, na Vila Belmiro, pelas quartas de final da Libertadores.

Ganso é o segundo jogador que Mano Menezes perde para a disputa dessa série de amistosos. Antes dele, o lateral-direito Daniel Alves também foi cortado por contusão - fratura na clavícula -, sendo substituído por Rafael, do Manchester United. No caso do meia do Santos, o treinador ainda não definiu se irá convocar outro jogador para ocupar seu lugar no grupo.

O técnico Mano Menezes vai divulgar a convocação da seleção brasileira para os próximos quatro amistosos nesta sexta-feira (11), às 10h, no Hotel Sofitel, no Rio de Janeiro. As partidas serão contra Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina. Estes amistosos servirão com preparação para as Olimpíadas de Londres.

O Brasil vai jogar com a Dinamarca no dia 26 de maio, em Hamburgo, na Alemanha, depois enfrenta os Estados Unidos, no dia 30 de maio, em Washington. Em seguida, a seleção ainda enfrentará o México, no dia 3 junho, em Dallas, e a Argentina, no dia 9 de junho, em Nova Jersey.

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A CBF confirmou nesta quinta-feira que o técnico Mano Menezes convocará a seleção brasileira para uma série de quatro amistosos no dia 11 de maio, no Rio de Janeiro. Será a primeira convocação do treinador na gestão do novo presidente da CBF, José Maria Marin.

Mano anunciará uma lista única para os amistosos com Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina, entre o final de maio e o início de junho, antes dos Jogos Olímpicos de Londres. O treinador, no entanto, não confirmou se contará apenas com atletas em idade olímpica nestes amistosos.

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A série de jogos terá início no dia 26 de maio, contra os dinamarqueses, em Hamburgo, na Alemanha. Quatro dias depois, o adversário será a equipe norte-americana, em Washington. Na sequência, a delegação brasileira viajará para Dallas, ainda nos Estados Unidos, para o duelo com o México. A série será encerrada no dia 9 de junho, em New Jersey, diante da Argentina.

Será a primeira convocação de Mano sob o comando de Marin. O novo presidente da CBF já avisou que quer ter acesso à lista antes do anúncio oficial, mesmo fazendo a ressalva de que não pretende interferir na convocação. Depois de anunciar os jogadores para os amistosos, o treinador divulgará a lista para a Olimpíada no dia 6 de julho. Os Jogos de Londres terão início em 27 de julho.

A CBF não confirmou o amistoso contra a seleção britânica anunciado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) nesta quinta. O duelo envolveria as equipes olímpicas dos dois países no dia 20 de julho.

O técnico Mano Menezes participou na tarde desta quarta-feira da abertura do 1º Seminário Nacional de Categorias de Base, promovido pela CBF, que conta com a participação de representantes de todos os clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro e vai até sexta, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). A ideia principal da iniciativa é discutir melhorias nas categorias de base e promover a criação de uma metodologia para retomar a hegemonia do futebol brasileiro.

"Queremos recuperar a hegemonia do futebol brasileiro, que neste momento nós não temos. E admitir isso já é um passo importante. Se algo aconteceu nesse período, é porque deixamos de fazer alguma coisa", declarou Mano.

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Uma das mudanças propostas pelo técnico da seleção foi em relação à principal competição brasileira de categorias de base. Para ele, a Copa São Paulo de Futebol Júnior deveria deixar de ser disputada somente por jovens até 18 anos e voltar a ser realizada no formato sub-20, dando mais oportunidades aos jovens de 19 e 20 anos que hoje estão sendo poucos aproveitados nos clubes.

Além de Mano Menezes, a abertura do seminário contou com a participação de Ney Franco, coordenador das categorias de base da seleção e técnico da equipe Sub-20, que participará de todos os dias do evento. Para ele, o Brasil precisa ter como referência o futebol apresentado pelas seleções das Copas do Mundo de 1970 e 1982.

Ney Franco ainda avaliou que duas das principais potências mundiais no momento, Alemanha e Espanha, já desempenham um futebol baseado no que o Brasil jogou nestas duas Copas. "Este futebol é basicamente o que vem jogando as grandes seleções do momento, caso de Alemanha e Espanha", declarou.

Ainda analisando o futebol europeu, Mano Menezes comentou sobre as semifinais da Liga dos Campeões da Europa, especialmente sobre Ramires. O meia brasileiro foi um dos destaques do empate do Chelsea diante do Barcelona, por 2 a 2, na última terça, que garantiu a equipe inglesa na decisão da competição.

Após a atuação, muito se falou sobre a ausência de Ramires na seleção e, nesta quarta, Mano a explicou. "O Ramires já vem jogando bem há bastante tempo, tanto que faz parte do nosso grupo desde que eu assumi. As pessoas falam as coisas e, às vezes, não entendem que ele esteja de fora porque já vimos o suficiente dele", comentou.

O técnico Mano Menezes comentou com otimismo o sorteio dos grupos do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de 2012, nesta terça-feira, em Londres, que definiu Egito, Bielo-Rússia e Nova Zelândia como adversários do Brasil na primeira fase da competição. O treinador admitiu que o Brasil tem "obrigação" de se classificar, mas alertou que será preciso justificar o favoritismo anunciado nesta fase inicial da Olimpíada.

"Eu acho que os nossos três adversários são de nível técnico parecido. Temos a obrigação de nos classificar por termos um nível técnico superior, mas temos de provar essa superioridade", alertou o comandante, em entrevista para a TV Record, logo após acompanhar o sorteio dos estúdios da emissora.

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Já ao falar mais especificamente dos adversários do Brasil nesta primeira fase, ele elogiou o Egito e mostrou ainda não saber muito sobre os outros rivais do Grupo C. "A gente tem um conhecimento mais direto do Egito, pois a estreia do Brasil no Mundial Sub-20 foi contra eles, em um jogo mais parelho", disse o comandante, ao falar do duelo em que os brasileiros empataram por 1 a 1, em 30 de julho do ano passado, em Barranquilla, na Colômbia.

Em seguida, o treinador enfatizou que vê os maiores favoritos com grandes chances de classificação como líderes de suas chaves e de assim se cruzarem apenas a partir das semifinais do torneio olímpico, que após a fase de grupos terá as quartas de final. No caso, estes favoritos são a Grã-Bretanha no Grupo A, o México no B, a Espanha no D e o próprio Brasil no C. "Todas as grandes seleções têm uma condição muito boa inicial para conseguir sua condição de se classificar e se enfrentar mais para frente", opinou.

Mano também exaltou a importância psicológica de o Brasil se classificar como líder de sua chave. "Sempre falando em teoria, é importante classificar em primeiro, sem dúvida nenhuma, mais ainda porque você adquire confiança para a fase seguinte, e tenho certeza de que estamos preparados para atingir esse objetivo de passar em primeiro na fase de grupos", completou.

O atacante Neymar, por sua vez, acompanhou ao vivo o sorteio do futebol da Olimpíada nesta terça e pregou respeito a todos os rivais do Brasil. "Conheço pouco de cada seleção, lembro de enfrentar o Egito no (Mundial) Sub-20, e vi que é uma ótima equipe", disse o jogador, em entrevista à TV Record, na qual depois reforçou: "Não é só preciso ter respeito com o Egito não, é preciso respeitar as outras seleções também. Elas não chegaram ali (nos Jogos Olímpicos) à toa".

Visto como grande esperança do Brasil na busca pela inédita medalha de ouro olímpica em Londres, Neymar foi, ao lado de Lucas, do São Paulo, o grande destaque da seleção brasileira na campanha do título do Campeonato Sul-Americano Sub-20, no começo do ano passado, quando o País garantiu vaga no futebol dos Jogos de 2012.

O presidente da CBF, José Maria Marin, reforçou nesta quinta-feira a sua postura de cobrança em relação ao técnico Mano Menezes na seleção brasileira. Embora garanta que o treinador tem todo o respaldo para dar continuidade ao seu trabalho no cargo, o dirigente deixou claro que os resultados expressivos terão de aparecer a partir da Olimpíada deste ano, em Londres, onde o Brasil irá buscar uma inédita medalha de ouro olímpica.

Em outra ocasião, Marin já havia dito que o "futuro a Deus pertence" ao ser questionado se Mano seguiria na seleção até a Copa do Mundo de 2014, mas não manifestou cobrança de forma efusiva como fez nesta quinta pela manhã, em entrevista para a Rádio Bandeirantes, na qual mandou uma série de "recados" ao comandante.

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"O Mano tem todos os requisitos para se apresentar como realmente deve ser um técnico da seleção. Ele tem passado brilhante, com títulos, e tem uma personalidade muito forte. Ele merece todo o nosso respeito, toda a nossa confiança", disse Marin, para pouco depois completar: "Em qualquer equipe do Brasil, o que segura os técnicos (no cargo) são os resultados".

Marin ainda foi enfático ao dizer que irá cobrar de forma "dura" estes resultados já a partir da próxima Olimpíada. E aproveitou para avisar que acabou a fase de testes na seleção brasileira. Para ele, em qualquer ocasião o Brasil deve entrar em campo com o que tem de melhor à disposição.

"Não vou intervir de maneira nenhuma na convocação de jogadores, não vou intervir de maneira nenhuma muito menos na escalação de qualquer seleção, eu delego com muita responsabilidade para poder cobrar de maneira eficiente e muito dura. Temos de levar para a Olimpíada a melhor seleção. O que existir de melhor, principalmente do Brasil", afirmou o presidente, deixando claro, nas entrelinhas, que uma eventual demissão de Mano não está descartada ao longo de sua trajetória até a Copa de 2014.

"A única coisa que eu posso garantir a vocês é o que eu já garanti ao Mano. Se algum dia eu tiver que tomar alguma atitude, ele será o primeiro a tomar conhecimento, jamais será pela imprensa. Espero que isso (uma possível demissão) não aconteça, espero que eles nos conduza a grandes vitórias, não só em 2014, mas a começar na Olimpíada, porque, na minha opinião, toda vez que uma seleção brasileira entrar em campo, seja masculina ou feminina, é prioridade. Uma seleção quando entra em campo não pode servir de laboratório. Temos de apresentar o que há de melhor, essa é a minha preocupação", ressaltou o presidente da CBF.

Mas, em meio a este clima de cobrança e pressão dentro da seleção, Marin afirmou estar confiante na possibilidade de o Brasil voltar a conquistar títulos importantes, sendo o maior deles no Mundial de 2014. "Eu tenho dito que cada brasileiro é um técnico e está procurando a sua seleção, e essa cobrança (de ganhar a Copa no Brasil) virá fatalmente. Vamos ver se devolvemos ao brasileiro aquela alegria que deveríamos ter tido em 1950. Aquela grande tristeza vamos transformar em alegria", projetou o dirigente, referindo-se à perda do título na decisão da Copa daquele ano, após derrota por 2 a 1 para o Uruguai, em pleno Maracanã lotado.

Está cada vez mais clara a obrigação do técnico Mano Menezes de conquistar a medalha de ouro na Olimpíada de Londres para se manter no cargo até o Mundial de 2014. O título na edição deste ano dos Jogos passou a ser prioridade na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Isso foi destacado nesta segunda-feira pelo presidente da entidade, José Maria Marin. Ele deu ênfase à necessidade de o time masculino do Brasil voltar da Inglaterra com o ouro inédito. Depois, pareceu evasivo ao falar da permanência de Mano na seleção. "O futuro a Deus pertence; Mano até agora está dentro da expectativa."

Marin ressaltou que a CBF está oferecendo todo suporte para as duas seleções - ele não cobrou o título da equipe feminina. "Não meço esforços, o futebol brasileiro na Olimpíada de Londres vai ter todas as condições, toda a infraestrutura."

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Mano Menezes "perdeu" o padrinho na CBF com a renúncia no início de março do presidente Ricardo Teixeira. Mesmo com o fiasco na Copa América de 2011 e repetidos fracassos em jogos contra seleções tradicionais, o técnico se manteve firme no posto. Para Teixeira, importante era montar um time renovado para 2014. No final do ano passado, Mano disse que fundamental no primeiro semestre deste ano seria o trabalho pela medalha em Londres.

Recentemente, porém, teve de ouvir em silêncio declaração firme do diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, de que deveria se voltar para a formação de um time que chegasse à Copa do Mundo como favorito ao título. Sanchez minimizava assim o papel do futebol do País nos Jogos de Londres e seguia o raciocínio de Ricardo Teixeira.

Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva na sede da CBF, José Marin deu outra determinação: ele quer a medalha, agora a de ouro. O futebol masculino do Brasil obteve até 2008 duas de prata (1984 e 1988) e duas de bronze (1996 e 2008) em olimpíadas.

O técnico Mano Menezes tentou justificar nesta quinta-feira as seguidas convocações do meia Ronaldinho Gaúcho para a seleção brasileira, apesar de o jogador do Flamengo não estar em boa fase nem no clube nem na seleção. De acordo com o treinador, Ronaldinho ainda é um jogador decisivo e seu desempenho no Fla não tem grande importância.

"Ronaldinho é um jogador cujo desempenho mais importante deve ser considerado na seleção brasileira. Se ele oscilar dentro do clube não é a parte mais importante. O mais importante é o comportamento que ele tem para reverter os momentos ruins", explicou Mano Menezes, em entrevista ao Sportv.

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De acordo com o técnico, a decisão por convocar Ronaldinho Gaúcho se deu porque ele não havia encontrado outro jogador para substituir Paulo Henrique Ganso quando este estava machucado. E indicou ainda que a opinião pública pesou. "Minha escolha foi ele porque, na época, ele vivia um bom momento no Flamengo. E se eu não fizesse isso, vocês (jornalistas) estariam pedindo que eu fizesse 30 dias depois."

Os critérios que valem com Ronaldinho Gaúcho, porém, não valem para Kaká, que segue de fora da seleção. De acordo com Mano Menezes, o jogador do Real Madrid precisa fazer uma boa pré-temporada para voltar a defender o Brasil.

"O Kaká começou a jogar depois de três meses, vinha daquele processo de recuperação da cirurgia e foi começar a jogar lá em outubro. Eu entendo que a próxima temporada é fundamental para ele, então ele também precisa fazer uma grande pré-temporada", explicou Mano, justificando por que não relacionou Kaká nem entre os 56 pré-convocados para os Jogos de Londres.

Ainda com relação à Olimpíada, Mano revelou que não vai abrir mão dos três jogadores com mais de 23 anos e que dará prioridade, na lista, para atletas que consigam exercer duas ou mais funções no campo, uma vez que há o limite de 18 inscritos. "Muitos dos jogadores que vão estar em Londres vão estar na seleção em 2014. Todo planejamento da seleção foi feito baseado nisso", lembrou.

Quanto à polêmica com o Santos, a respeito de sua declaração afirmando que, para a seleção, seria importante Neymar jogar na Europa antes da Copa, o treinador lamentou a forma como foi feito o debate. "Faz muito tempo que a gente está ficando 'brabinho', 'brabinho' demais com a opinião contrária, e aí não discutimos o que temos que discutir."

Sobre o futebol que a seleção tem apresentado, Mano Menezes prometeu uma evolução até a Copa do Mundo e disse não se importar com a demora em encontrar o time ideal. "Podemos refrescar um pouco a memória. Na última vez que fomos campeões (em 2002), a seleção ficou pronta em cima da hora. Já tivemos seleção pronta muito antes e não ganhou a Copa do Mundo, que foi a seleção de 82. Não estamos atrasados", garantiu.

O técnico Mano Menezes apresentou nesta quarta-feira a sua versão para o episódio em que foi parado em uma blitz da Lei Seca nesta madrugada no Rio. O comandante da seleção brasileira confirmou o incidente e declarou concordar com a punição - ele estava sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi multado em R$ 957,70, além de ter perdido sete pontos na CNH.

"Acima de tudo, quero ressaltar que apoio a conduta dos policiais e agentes que me abordaram na noite de ontem e concordo com as sanções estabelecidas pela lei", afirmou Mano, que não comentou na nota publicada no seu site oficial a razão que o levou a recusar a realização do teste do bafômetro.

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De acordo com o treinador, a sua CNH estava em outro carro. "Na noite desta terça-feira, fui abordado numa blitz no bairro da Gávea (Rio de Janeiro), enquanto retornava de um encontro com amigos, na companhia de minha esposa. Por estar sem a Carteira Nacional de Habilitação, sofri sanções administrativas na forma de multa e perda de pontos na carteira. O documento original estava em outro automóvel. Após apresentar a cópia do documento e um condutor habilitado, meu carro foi liberado", explicou.

Em seu último compromisso, no mês de fevereiro, a seleção brasileira venceu a Bósnia por 2 a 1, em amistoso disputado na Suíça. A equipe dirigida por Mano só volta a jogar em maio, quando tem amistosos marcados contra Dinamarca, no dia 26, e Estados Unidos, no dia 30. Em junho, a seleção vai encarar México, em 3 de junho, e Argentina, no dia 9.

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