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A diretoria do Flamengo espera assinar com Mano Menezes até o fim de semana, para que o novo técnico tenha tempo para treinar o time durante a pausa no Campeonato Brasileiro e também participar das contratações que o clube pretende fechar durante o período de recesso da competição.

As negociações avançam e as partes buscam um meio-termo entre a pedida salarial de Mano e o que o clube pretende pagar. Com novas receitas de patrocínio, os dirigentes flamenguistas podem aliviar um pouco o cinto, mas prometem não fugir da rigidez orçamentária.

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"Os princípios que nos regem são rigorosamente os mesmos. Não vamos fazer loucura", disse Luiz Eduardo Baptista, vice de marketing, que participa da negociação. Para encontrar um ponto comum com Mano, os rubro-negros ofereceram um salário base menor (o treinador pede R$ 700 mil mensais), mas com atraentes bonificações em caso de metas alcançadas.

Os jogadores estão de folga até a terça-feira, quando se reapresentam para iniciar a intertemporada antes da retomada do Brasileiro. A expectativa é que Mano já tenha acertado até lá.

Dirigentes do Flamengo estiveram nesta segunda-feira em São Paulo para conversar com Mano Menezes, a quem querem como novo técnico do clube. A direção flamenguista deseja o ex-treinador da seleção brasileira desde que assumiu o comando da Gávea, no começo do ano, mas pesava contra uma investida o alto valor de mercado do profissional. O panorama mudou. Com o time em má fase, a diretoria pode aliviar um pouco as restrições orçamentárias para contratá-lo.

Mano Menezes indicou nesta segunda-feira, porém, que um alto salário não será o fator preponderante para aceitar o desafio de assumir o Flamengo. Ele quer conhecer o projetos e os objetivos dos dirigentes flamenguistas. "O Flamengo passa por uma fase de reestruturação e gosto do conceito que estão tentando implantar. É exatamente nisso que acredito. Existe uma simpatia inicial pelo projeto", disse o treinador, em entrevista à ESPN Brasil. "O que vai acontecer nos próximos dias depende da possibilidade de fazer um bom trabalho. Porque técnico não é um sujeito milagroso. Precisa ter material humano para fazer trabalho", comentou, em alusão à necessidade de reforços.

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A pausa de quase um mês no Campeonato Brasileiro, por causa da disputa da Copa das Confederações, permite aos dirigentes da Gávea tomarem o tempo necessário nas negociações. O diretor de futebol do clube, Paulo Pelaipe, garante que tem conversas adiantadas com três nomes de repercussão para reforçar a zaga, o meio-de-campo e o ataque.

O nome de Marcelo Bielsa perdeu força nas últimas horas e cresceram as possibilidades de o técnico Mano Menezes ser o escolhido pelo Comitê Gestor do Santos para substituir o demitido Muricy Ramalho. É que, segundo fontes ligadas à diretoria, "El Loco" pediu quatro milhões de euros, aproximadamente R$ 11 milhões, por temporada, ao ser sondado por um representante do clube.

Outro empecilho é que Bielsa, que tem contrato com o Athletic Bilbao, da Espanha, só aceitaria o convite santista para iniciar o trabalho em janeiro de 2014 por fazer questão de sempre assumir um novo clube em início de temporada. Embora o time basco tenha terminado o Campeonato Espanhol em 12.° lugar, a torcida do clube pressiona a diretoria para mantê-lo no cargo para a temporada 2013/2014.

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Nenhum dirigente santista compareceu à sala de entrevistas da Vila Belmiro neste sábado, após o empate contra o Grêmio, para falar sobre a contratação de um novo treinador e de reforços. Se para o vice-presidente Odílio Rodrigues o interino Claudinei Oliveira tem chance de ser efetivado, dependendo da avaliação do seu trabalho, a situação é vista por outro ângulo por Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, presidente afastado por motivos de saúde. Na noite da última sexta-feira, ele confirmou o interesse do Santos por Bielsa, indicando que o Santos não pode prescindir de um treinador top.

O que ninguém desmente no clube é que Mano Menezes era o segundo da lista e que, diante das dificuldades de trazer El Loco Bielsa, passou a principal candidato ao cargo. O treinador está parado desde novembro do ano passado, quando foi demitido da seleção brasileira, e afirmou, em entrevista recente, que vai voltar a trabalhar neste mês. O que poderá atrapalhar os planos santistas é que Mano Menezes tem preferência por trabalhar no exterior.

O técnico Mano Menezes quebrou o silêncio nesta segunda-feira e deu sua primeira entrevista depois que foi demitido do comando da seleção brasileira em novembro do ano passado. O treinador pouco falou sobre seu futuro, mas lembrou de seu período à frente do Brasil e defendeu a postura adotada por ele de tentar fazer a equipe voltar a ser "dominante" no cenário mundial.

"Continuo pensando assim, trabalhei durante dois anos e meio nessa direção. Durante algumas passagens, fui advertido de que talvez não devesse perseguir isso, mas achei que devia. E tentei fazer isso enquanto estive à frente da seleção brasileira", declarou, em entrevista ao canal SporTV.

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Mano Menezes falou sobre a análise feita por ele de que o Brasil já não possuía a melhor seleção do mundo e precisava se esforçar para chegar ao nível de times como Alemanha e Espanha. Ele ainda defendeu a postura mais ofensiva que vinha sendo implantada no fim de sua passagem na seleção, com um meio de campo sem "cabeças de área", tendo volantes habilidosos como Paulinho e Ramires entre os titulares.

"Estava começando a chegar na reta final de um plano para jogar com base no que avaliei no período em que estive à frente da seleção. O treinador que chegou depois tem suas convicções que são diferentes, então estamos um pouco estagnados. Os próximos meses serão importantes para vermos o que podemos vislumbrar na Copa do Mundo de 2014", comentou, analisando o atual momento da seleção como um "período de transição".

Mano Menezes assumiu a seleção brasileira em julho de 2010 e, em pouco mais de dois anos de trabalho, viveu períodos oscilantes e fracassou na busca pelos títulos da Copa América de 2011 e da Olimpíada de Londres, em 2012. Desde que deixou a equipe, segue acompanhando de perto o futebol do País e avaliou que tem percebido uma certa "falta de intensidade" no que tem visto.

"Cheguei à conclusão de que nos falta intensidade no jogo. Vendo um jogo no Brasil e outro na Europa, há possível ver uma certa falta de intensidade. Não devemos copiar tudo o que fazem lá, porque não é nossa essência, mas o que fazemos aqui não é o suficiente para nos dar uma Copa do Mundo no momento", afirmou.

Esta diferença entre o futebol brasileiro e o europeu fez com que Mano defendesse a ida de Neymar para o Velho Continente quando estava à frente da seleção. O treinador voltou a explicar sua posição e disse que conseguia prever a queda de produção do atacante quando deu sua opinião.

"No Brasil, quando enxergamos antes e falamos antes, tomamos porrada. Quando falei, apanhei de todos os lados. Era óbvio que quando falei sobre o Neymar, sabia o que ia acontecer. Quando se tem desafios para superar, você trabalha mais, tenta superar. O Neymar estava sobrando, os desafios já não existiam mais, então seria preciso colocar esses desafios. Se ele tivesse ido antes, teria conquistado esse conhecimento, essa evolução, encontrado outras soluções", comentou.

O novo diretor executivo de futebol do Flamengo, Paulo Pelaipe, descartou nesta quarta-feira a contratação do ex-técnico da seleção, Mano Menezes, e o retorno do atacante Adriano ao clube. O dirigente também afirmou que o meia Renato Augusto, revelado pelo Flamengo e hoje no Bayern Leverkusen (Alemanha), voltará ao Brasil, mas para jogar em outro time.

"O Renato Augusto nunca foi procurado. Liguei para o empresário do jogador, não houve proposta. Já está acertado com um clube brasileiro, mas não com o Flamengo", disse Pelaipe ao Fox Sports. O destino do meia pode ser o Corinthians, que teria oficializado uma proposta ao clube alemão.

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O novo diretor, que estava no Grêmio, revelou ter conversado com Mano Menezes logo após acertar com o Flamengo. "Não existe nenhuma possibilidade de o Mano trabalhar neste momento. Em nenhum clube, não só no Flamengo. Ele tem o projeto pessoal dele. Estamos pensando no Dorival, vamos conversar com ele na segunda-feira", disse.

O Flamengo deve encaminhar na próxima semana um pedido à Fifa para reconhecer os 89 gols marcado por Zico na temporada de 1979. A conta do time, no entanto, considera também os amistosos; a da federação, não.

Depois de ser demitido pela CBF, Mano Menezes cancelou sua participação no Footecon, fórum internacional de futebol organizado pelo novo coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira. Segundo o tetracampeão, Mano já havia confirmado participação, mas, após a demissão e o anúncio do tetracampeão mundial como coordenador e Luiz Felipe Scolari como novo técnico, pediu para não mais comparecer ao evento, realizado nesta terça-feira e na quarta no Copacabana Palace, na zona sul do Rio.

"Como é próprio dele, Mano fez questão absoluta de confirmar sua presença dez dias atrás", contou Parreira. "Mas, no momento em que foi anunciado que o Luiz Felipe Scolari seria o treinador e eu o coordenador, ele ficou em dúvida e me ligou: 'Professor, eu não me sinto à vontade de chegar lá, com toda a imprensa, não quero criar nenhum constrangimento e por isso peço que me libere'. E eu o liberei de imediato, o entendo perfeitamente", disse.

Desde que foi demitido, em 23 de novembro, Mano está recluso e ainda não se pronunciou sobre a saída. Parreira contou ainda que não teve tempo de se reunir com Scolari e traçar o planejamento da seleção brasileira, o que deve acontecer na próxima semana, na sede da CBF, no Rio. O coordenador técnico deixou claro que cuidar das categorias de base é importante mas não será uma de suas prioridades. "O prazo é muito curto e o objetivo máximo é ganhar a Copa do Mundo. Não existe um plano B", afirmou.

Segundo Parreira, "a CBF não é formadora de jogadores, os recebe já prontos". "O que temos de fazer é nos organizar na base, trabalho que já estava sendo feito pelo Ney Santos (sic)", disse, ao referir-se ao técnico do São Paulo, Ney Franco, ex-coordenador das categorias de base da seleção.

O ex-treinador afirmou que vai torcer pelo Corinthians no Mundial do Japão e que, brevemente, o time do Parque São Jorge vai se manter no topo do futebol internacional. "O Corinthians tem, sim, grandes chances de conquistar o título; para mim, não será nenhuma surpresa", afirmou Parreira.D

Visivelmente irritado, o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanches, tentou explicar, na tarde desta sexta-feira, a demissão do técnico Mano Menezes. O dirigente disse, repetidas vezes, que foi voto vencido em reunião realizada na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), e que, por ele, o treinador seguiria no cargo.

"Eu achava que não era o momento, mas respeito hierarquia, entendo os motivos, entendo os critérios", disse, diversas vezes, Andrés. "Os critérios são do presidente (da CBF). A partir da próxima temporada, ele quer novos métodos, outro tipo de planejamento. Tenho que respeitar", explicou o ex-presidente do Corinthians, sempre que perguntado sobre os motivos da demissão de Mano.

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Andrés, porém, não apontou quais seriam esses métodos, nem o que precisaria ser mudado. Indicando que deveria ser Marin a conceder a entrevista, o dirigente revelou que não foram os resultados que causaram a demissão de Mano. "Se fosse pelo resultado, tinha sido no começo do ano, quando tinha resultados piores", argumentou.

O diretor de seleções da seleção também evitou especular nomes para substituir Mano Menezes. Afirmou que o anúncio virá na primeira quinzena de janeiro e que o treinador sairá de um grupo de "sete ou oito nomes" que a imprensa irá especular. "Um desses sete é", garantiu Andrés, que também se colocou contra a contratação de um técnico estrangeiro.

Ele mostrava no semblante que estava contrariado com a decisão e descontou nos repórteres que participavam da ágil coletiva realizada na sede da FPF. Quando perguntado se mais alguém se colocou contra a demissão de Mano, disse que o jornalista não sabia quantas pessoas estavam na reunião. Depois, confirmou que eram apenas três.

Mas Andrés se recusou a dizer os nomes dos participantes. Quando questionado, disse que o repórter sabia quem estava no encontro. Além do presidente da CBF, José Maria Marin, também teria participado da reunião o presidente da FPF e padrinho político de Marin, Marco Polo Del Nero. "Foi conversado hoje (quarta) e decidido hoje. Mais resposta que essa não precisa", disse ele, mostrando ter sido pego de surpresa.

Mesmo parecendo contrariado, Andrés disse que não irá colocar o seu cargo à disposição. Acredita que cabe ao presidente tomar decisões e a ele acatar. O dirigente até elogiou Marin: "Ele está sendo corajoso, ousado, está vendo o futebol para frente, tenho que respeitar."

Além de Mano Menezes, toda a comissão técnica foi demitida, mas Andrés não quis dar nomes e não revelou a abrangência da decisão na estrutura da CBF. Foi o diretor de seleções quem ligou para Mano dar a notícia da demissão, mas a coletiva convocada por ele às pressas impossibilitou que todos os dispensados fossem comunicados.

Na análise de Andrés, Mano Menezes fez um "bom trabalho" à frente da seleção. O treinador foi defendido até do resultado ruim na Olimpíada, quando todos esperavam o ouro e veio a prata. "Quantas Olimpíadas o Brasil disputou? E só ganhou duas de prata", argumentou.

Depois de comandar o Brasil em 39 partidas, Mano Menezes deixou o cargo nesta sexta-feira, demitido, sem ter vencido nenhum adversário de expressão. E também sem nenhum título importante. Depois de fracassar na Copa América de 2011 e na Olimpíada de Londres, neste ano, o consolo foram as duas taças do Superclássico das Américas contra a Argentina.

Comandante vitorioso no Corinthians e no Grêmio, responsável por tirar ambos da Série B e levá-los a títulos, Mano Menezes era a segunda opção para substituir Dunga, que comandou o Brasil na frustrante eliminação diante da Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Muricy Ramalho, primeiro a ser convidado, recusou a proposta para seguir no Fluminense.

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Ele estreou na seleção deixando claro que confiava em Paulo Henrique Ganso e Neymar, rejeitados por Dunga apesar da pressão popular. Na primeira partida, diante dos Estados Unidos, em 11 de agosto de 2010, obteve uma vitória convincente. Na ocasião, iniciou seu trabalho escalando: Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Alexandre Pato e Neymar.

Depois foram mais duas vitórias, sobre Irã e Ucrânia, até que os tropeços começassem. Para fechar 2010, uma derrota para a Argentina de Messi, com Ronaldinho Gaúcho sendo testado. Na sequência, um tropeço diante da França que reforçou as dúvidas sobre o trabalho de Mano Menezes.

Na preparação para a Copa América de 2011, vitórias magras sobre Escócia e Romênia e um empate contra a Holanda, que veio a Goiânia praticamente de férias. Temendo a demissão, o treinador resolveu chamar antigos figurões e convocou Júlio César, Lúcio e Elano para disputar a competição continental.

Mas o desempenho do Brasil na Copa América foi vexatório. Com Robinho jogando no meio, e Alexandre Pato e Neymar no ataque, a seleção foi mal. Empatou com a Venezuela e com o Paraguai e só venceu o Equador. Nas quartas de final, eliminação nos pênaltis diante dos paraguaios, com o vexame de os quatro batedores errarem suas cobranças.

Em agosto, um tropeço diante da Alemanha novamente fez Mano Menezes balançar no cargo. Mas novamente veio o respiro, com vitórias sobre Gana, Costa Rica, México, Gabão e Egito, além do título do Superclássico das Américas. A política de amistosos contra times fracos acabou dando sobrevida ao treinador.

O ano de 2012 começou com uma vitória sobre a Bósnia-Herzegovina e, pouco depois, Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF. O novo presidente, José Maria Marin, assumiu com uma postura diferente do antecessor, condicionando a continuidade do trabalho de Mano Menezes a resultados.

Depois disso, a seleção venceu Dinamarca e Estados Unidos, mas voltou a decepcionar diante de adversários melhores, perdendo do México e da Argentina. Mas como eram amistosos de preparação para a Olimpíada e muitos jogadores sub-23 participaram das partidas, o peso dos resultados foi menor.

Em Londres, não pode-se dizer que a seleção de Mano Menezes decepcionou. A equipe venceu cinco jogos com tranquilidade, sempre marcando três gols. Mas, na final, todo o favoritismo foi por água abaixo na derrota para o México, por 2 a 1. O lateral-direito Rafael, que errou no primeiro gol mexicano, acabou sendo responsabilizado e não foi mais convocado.

Novamente Mano Menezes estava na berlinda e a vitória por 3 a 0 sobre a Suécia não ajudou muito. Em setembro, em São Paulo, vaias da torcida pela atuação contra a África do Sul, salva por um gol de Hulk no final que deu a vitória magra à seleção. Poderia ser a chave para a demissão do treinador, mas quatro dias depois uma goleada de 8 a 0 sobre a China, com uma atuação irrepreensível no Recife, deu novo gás ao técnico.

Uma semana depois, só com jogadores que atuam no País, a seleção venceu a Argentina em Goiânia. Em outubro, com a volta de Kaká, a seleção passou fácil por Iraque e Japão, resultados que pareciam garantir a permanência do treinador até a Copa das Confederações. Além disso, o time começava a ficar com uma cara, tanto que os 11 titulares vinham sendo mantidos.

Mas os resultados das duas últimas quartas-feiras mudaram tudo. Primeiro o empate contra a Colômbia manteve o tabu. Sob o comando de Mano Menezes, a seleção não ganhou de ninguém melhor ranqueado. No seu último jogo, o Brasil, novamente só com jogadores que atuam no País, perdeu para a Argentina em Buenos Aires, em uma partida sonolenta. O título do Superclássico até veio, nos pênaltis, mas o resultado no campo acabou falando mais alto para a cúpula da CBF.

O balanço final foi fatal para Mano Menezes no comando técnico da Seleção Brasileira. A tragetória que começou no dia 10 de agosto de 2010, na vitória por 2x0 contra os Estados Unidos, foi encerrada nesta sexta-feira (23). Decisão tomada pela cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em reunião na sede da Federação Paulista de Futebol (CBF), em São Paulo.

O site da entidade máxima do futebol nacional está fora do ar e deve anunciar oficialmente a saída do técnico nas próximas horas.  Luiz Felipe Scolari (ex-Palmeiras e campeão mundial em 2002), Tite (Corinthians) e Muricy Ramalho (Santos) são os nomes mais cotados para assumir o comando canarinho.

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Mano Menezes assumiu a Seleção Brasileira depois da Copa do Mundo de 2010, sendo o sucesso de Dunga. Na ocasião, Ricardo Teixeira ainda era o presidente da CBF. Com a entrada de José Maria Marin no cargo máximo da entidade, o treinador perdeu prestígio e força política. Assim como o diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches, que ainda não definiu se permanece ou não.

Na Era Mano Menezes, o Brasil disputou 33 partidas, com 21 vitórias, seis empates e seis derrotas. Ou seja, 69,69% de aproveitamento dos pontos. Na prateleira verde amarela, apenas troféus de dois Superclássico das Américas, contra a Argentina, em 2011 e 2012. Por outro lado, fracassos na Copa América e Jogos Olímpicos, além de uma queda vertiginosa no ranking da Fifa – chegando ao 14º lugar, hoje ocupa a 13ª posição.

Em pouco mais de dois anos no comando técnico da seleção, Mano convocou 102 jogadores diferentes – 13 goleiros, 17 laterais (9 direita e 8 esquerda), 16 zagueiros, 18 volantes, 23 meias e 15 atacantes. O artilheiro desse período é o atacante Neymar, com 17 gols em 27 partidas.

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Após vencer a Argentina nos pênaltis, no segundo confronto do Superclássico, na última quarta-feira (21), Mano Menezes falou sobre o seu papel à frente da Seleção Brasileira de Futebol.

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De acordo com o técnico, um trabalho como o dele precisa de maturidade para ser conduzido. Mano Menezes ainda comentou que o torcedor brasileiro pode ficar certo de que a Seleção chegará na Copa das Confederações mostrando que está preparada, em condições de brigar pela Copa do Mundo em 2014. 

"Fizemos um bom ano". Com esta frase, o treinador da seleção brasileira, Mano Menezes, resumiu a atuação de seus jogadores ao longo de 2012. As declarações do técnico foram realizadas após o jogo desta quarta-feira à noite, no Estádio de La Bombonera, contra a seleção argentina. O comandante celebrou a vitória na final do Superclássico das Américas, afirmando que os jogadores "tiveram um comportamento de competição", embora esse torneio seja de caráter amistoso.

Os anfitriões venceram o duelo no tempo normal por 2 a 1. Mas, nos pênaltis, o Brasil derrotou a Argentina por 4 a 3. Na partida de ida, em Goiânia, o Brasil venceu também por 2 a 1 no tempo normal. Após este novo duelo, o treinador destacou a postura da equipe nacional.

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"Mesmo não tendo feito um jogo brilhante, e acho nem poderia conseguir fazer, a seleção teve comportamento de competição. E para esse tipo de enfrentamento, de Brasil x Argentina, Brasil x Uruguai, de grandes seleções contra grandes seleções, você precisa ir incorporando esse tipo de comportamento, e isso é um fato positivo", analisou Mano, em entrevista à TV Globo, ainda no gramado de La Bombonera.

Mano ainda comemorou o bom término de uma temporada na qual a seleção acumulou cinco vitórias e um empate. "Os jogadores deram uma resposta positiva, individualmente falando. Saio contente porque fizemos um bom ano, a seleção cresceu, o torcedor começa a enxergar na seleção, seja com que formação for, o comportamento que ele quer ver de um grupo vencedor. E isso é o que a gente leva de um grupo vencedor", completou.

O goleiro Diego Cavalieri, feliz por ter sido escalado como titular, sustentou em uma breve conversa com a imprensa pouco antes de deixar o estádio que o principal objetivo era "vencer". Além disso, ressaltou que considerava que havia deixado uma "boa impressão" aos torcedores, pois acabou sendo decisivo ao defender o pênalti cobrado por Martínez na disputa final.

O jogo transcorreu em meio a um raro cenário do La Bombonera com muitos lugares vazios em suas dependências. No entanto, Mano destacou que esse estádio é "um grande palco para um esporte da grandeza do futebol", depois de o confronto de volta do Superclássico das Américas, inicialmente marcado para o dia 3 de outubro, ter sido adiado por falta de energia elétrica no local que receberia o duelo na cidade de Resistencia (ARG).

A falta de interesse dos argentinos foi notória, mais ainda levando em conta que o último jogo da seleção local na casa do Boca Juniors ocorreu em 1997. O técnico argentino Alejandro Sabella, por sua vez, minimizou o peso da derrota em casa para Brasil: "Ganhamos o jogo". Ele referia-se ao placar dos 90 minutos. "A gente ganhou o jogo..., mas perdemos nos pênaltis", argumentou. Ele enfatizou que estava "contente" e que os jogadores argentinos haviam encarado um "jogo muito difícil".

A contabilidade da seleção argentina indica que teve sete triunfos em 2012, dois empates, além de duas derrotas. Estas duas, coincidentemente, com o Brasil, se for levado em conta o placar amargado nos pênaltis.

Enviado especial a Buenos Aires, Argentina

Na contagem regressiva para a Copa das Confederações e, consequentemente, para a Copa do Mundo, a Seleção Brasileirão fecha a temporada de 2012 nesta quarta (20). Demorou, mas é indiscutível: Mano Menezes tem praticamente uma equipe definida. O “praticamente” fica justamente na conta de uma posição fundamental. Correndo contra o tempo, o treinador canarinho ainda não definiu o dono da camisa 1.

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Contra a Argentina, na La Bombonera, Mano Menezes utilizará o 13º goleiro desde que assumiu a seleção. Diego Cavalieri, um dos destaques no título brasileiro do Fluminense, debutará com a verde e amarela na final do Superclássico das Américas. E quem ficará no banco será Jefferson, o arqueiro mais vezes convocados por Mano.

Quando questionado se foi pego de surpresa, Cavalieri foi sincero. “Para ser sincero, fiquei surpreso, sim. O Jefferson é um excelente goleiro e está há muito na seleção brasileira. O Mano e a comissão técnica conhecem muito bem ele. Mas é uma oportunidade que está sendo dada para poder me testar e ver o meu trabalho como é”, afirmou.

Aos 29 anos, depois de surgir bem no Palmeiras, ser vendido e passar a pior fase da carreira no Liverpool (ING), o goleiro vive a melhor fase da carreira. Momento certo para aproveitar. “É a minha primeira vez na Seleção e minha primeira oportunidade de jogar. Vai ser o jogo mais importante da minha vida. Não posso deixar que nada de fora me atrapalhe. Tenho de ter tranquilidade e fazer o que faço no dia-a-dia. Não posso querer inventar agora”, contou Cavalieri, que curiosamente utiliza a camisa 12. Qual será a escolhida na Seleção Brasileira. 

Confira a lista completa de goleiros da Era Mano Menezes:

Victor (Atlético-MG), Diego Alves (Valencia), Jefferson (Botafogo), Gomes (Tottenham), Júlio César (Queens Park Rangers), Renan (Estoril), Renan Ribeiro (Atlético-MG), Fábio (Cruzeiro), Rafael (Santos), Neto (Fiorentina), Gabriel (Milan) e Cássio (Corinthians).

Depois de ver o Brasil empatar por 1 a 1 com a Colômbia, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o técnico Mano Menezes aprovou o desempenho dos seus comandados no confronto que marcou a milésima partida da história da seleção brasileira. O treinador deixou em segundo plano o pênalti perdido por Neymar, que poderia ter dado a vitória de virada ao time nacional, e valorizou o padrão de jogo da equipe.

"Gostei de um modo geral, poderíamos ter vencido, mas às vezes não se vence. Desperdiçamos uma penalidade máxima com Neymar, mas de modo geral gostei da seleção porque fez 59% a 41% de posse de bola, criou bastantes oportunidades novamente. Estamos ajustando essa maneira de jogar que escolhi para os últimos jogos e a resposta que o Brasil me deu contra a Colômbia confirma que estamos na direção correta", ressaltou o técnico, em entrevista coletiva.

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O fato, porém, é que, sob o comando de Mano, a seleção brasileira ainda não venceu um adversário que ocupa um lugar no Top 10 do ranking da Fifa - os colombianos figuram hoje na oitava colocação. Nem por isso o comandante criticou Neymar pelo pênalti que o atacante do Santos chutou muito por cima da meta colombiana no segundo tempo do amistoso da última quarta.

"Sabemos o que aconteceu e obviamente ele vai passar por cima disso como passa por cima dos zagueiros na maioria dos jogos", disse o treinador, que também eximiu Leandro Castán de responsabilidade pelo gol colombiano. O ex-jogador do Corinthians e hoje da Roma atuou mais uma vez improvisado na lateral esquerda e o gol do rival saiu em jogada no qual o lateral Cuadrado invadiu a área pela direita, ao lado de Castán, e finalizou cruzado. "Não temos que achar culpados", enfatizou Mano.

Artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro e autor de dois gols na vitória do Fluminense sobre o Palmeiras, no último domingo, que decretou o tetracampeonato nacional para o time carioca, Fred voltou nesta terça-feira a figurar em uma convocação da seleção brasileira. O atacante foi incluído por Mano Menezes na lista de 19 jogadores chamados para defender o Brasil na partida de volta do Superclássico das Américas, no próximo dia 21, em Buenos Aires. E essa lista de Mano teve como outra principal novidade a convocação do goleiro Diego Cavalieri, também do Flu, que foi chamado pela primeira vez pelo comandante da seleção.

Fred havia ficado de fora das convocações para o jogo de ida do Superclássico, realizado em Goiânia, e também não participaria do confronto de volta, inicialmente marcado para acontecer em 3 de outubro, mas que acabou sendo cancelado por falta de energia no estádio da cidade de Resistência (ARG).

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Fred acabou sendo incluído na lista depois de Wellington Nem, convocado para estes dois confrontos com a Argentina, ter se machucado no último jogo contra o Palmeiras. O goleador do Brasileirão se tornou o centro de uma polêmica após o seu pai, Juarez Pinheiro, ter declarado que o seu filho simulou uma contusão para não servir a seleção em janeiro passado, versão negada pelo atleta. Desde então, ele não foi convocado mais por Mano Menezes, que vinha sendo cobrado pelos torcedores e imprensa por ignorar o grande momento vivido pelo atacante.

Sem Fred, que também a chegou a criticar Mano em uma entrevista após ficar fora dos amistosos da seleção contra África do Sul e China, o Brasil venceu o duelo de ida do Superclássico das Américas, no Serra Dourada, por 2 a 1, e agora tentará sustentar a vantagem de poder empatar no confronto de volta.

Já Cavalieri vinha esperando faz tempo por uma chance na seleção, tendo em vista o bom momento que vive no Fluminense e o fato de Mano vir dando chances para muitos goleiros na seleção, como Cassio, do Corinthians, que ficou fora desta convocação.

Entre os outros convocados, destaque também para a convocação de Durval, zagueiro do Santos, e Fellype Gabriel, meia do Botafogo. Campeão brasileiro por antecipação, o Fluminense ainda teve o lateral Carlinhos, o volante Jean e o meia Thiago Neves chamados para este confronto, totalizando cinco atletas chamados com Fred e Cavalieri.

Por causa do envolvimento de São Paulo e Grêmio na disputa das semifinais da Copa Sul-Americana, Mano não chamou jogadores dos dois clubes para este confronto de volta do Superclássico das Américas.

Antes de pegar a Argentina mais uma vez, a seleção brasileira medirá forças com a Colômbia em amistoso nesta quarta-feira, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde Mano contará com jogadores que atuam no exterior. Para este duelo diante dos argentinos, ele chamou apenas atletas que jogam no futebol brasileiro.

 

Confira os convocados para o jogo de volta do Superclássico das Américas:

Goleiros - Diego Cavalieri (Fluminense) e Jefferson (Botafogo).

Laterais - Carlinhos (Fluminense), Fábio Santos (Corinthians), Lucas Marques (Botafogo) e Marcos Rocha (Atlético-MG).

Zagueiros - Durval (Santos), Leonardo Silva (Atlético-MG) e Réver (Atlético-MG).

Volantes - Ralf (Corinthians), Arouca (Santos), Jean (Fluminense) e Paulinho (Corinthians).

Meias - Bernard (Atlético-MG), Fellype Gabriel (Botafogo) e Thiago Neves (Fluminense).

Atacantes - Fred (Fluminense), Neymar (Santos) e Leandro Damião (Internacional).

O desempenho do Brasil na goleada por 4 a 0 diante do Japão, nesta terça-feira, na cidade polonesa de Wroclaw, deixou Mano Menezes extremamente satisfeito. Mesmo após os 6 a 0 sobre o inexpressivo Iraque, quinta passada, a seleção precisava de uma atuação convincente diante um adversário mais forte, o que aconteceu contra os japoneses e empolgou o técnico brasileiro.

"A gente vem trabalhando na busca de uma seleção ideal. Tivemos alguns percalços no meio do caminho, mas estamos nos aproximando do que imaginávamos. Óbvio que fazer dez gols em dois jogos é muito, fora da normalidade, mas o mais importante é que a seleção produziu para fazer estes dez gols. E isso é mérito de uma formação que vai se encaixando", declarou.

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Mano avaliou que a formação utilizada diante de iraquianos e japoneses, sem um centroavante fixo, foi fundamental para as boas exibições. No lugar que vinha sendo ocupado por Leandro Damião, o treinador escalou Kaká, que não atuava pela seleção há mais de dois anos. A entrada do meia deixou a equipe sem uma referência, mas com a criatividade que vinha faltando.

"Estamos trabalhando com essa ideia de deixar a seleção sem uma referência há tempos. Não havia encaixado, mas agora sim achamos jogadores de meio de campo que permitem isso. Isso requer mais entendimento de jogo. Agora a seleção passará para uma fase em que a saída de um jogador não vai mudar muito no rendimento", comentou.

Outra mudança feita pelo técnico brasileiro que surtiu efeito foi a entrada de Paulinho. Ao lado de Ramires, o jogador do Corinthians fez uma dupla de volantes que sabem chegar ao ataque e inclusive marcou seu primeiro gol com a camisa da seleção diante do Japão.

"Hoje (terça) estava até um pouco mais propício para usar dois volantes que atacam, já que tínhamos o Leandro Castán como lateral (na vaga de Marcelo). Acredito muito em uma equipe equilibrada. Não é possível jogar com dois volantes assim se os meias não ajudam na marcação. A retirada de um atacante de referência também ajuda nisso", comentou Mano.

O técnico brasileiro ainda explicou a opção por manter Hulk, mesmo com o atacante destoando das boas atuações de Kaká, Oscar e Neymar. "Temos nas outras três funções do ataque atletas técnicos. Não se faz uma equipe com jogadores só dessa característica. O Hulk tem força física, pode fazer uma jogada diferente dos demais e complementa a característica dos outros, que são muito técnicos".

O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, admite que o jogo da final olímpica contra o México ainda volta a atormentar seus pensamentos. Em entrevista coletiva durante a preparação da seleção para o jogo desta quinta-feira contra o Iraque, em Malmö, na Suécia, Mano deixou claro: "o jogo contra o México também não sai da minha cabeça".

A partida terminou com a vitória do México por 2 a 1, tirando a medalha de ouro do Brasil e mantendo o jejum do País em Jogos Olímpicos - a seleção jamais se sagrou campeã olímpica no futebol masculino.

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Mano insinuou que o que definiu aquela partida foi o primeiro gol, aos 20 segundos do jogo. "O que lembro sobre o jogo... 20 segundos, 20 segundos, 20 segundos", repetiu o treinador.

Questionado sobre o que a seleção teria aprendido com o fiasco dos 20 segundos, o treinador evitou dar uma resposta. "Agora já passou", concluiu.

O técnico Mano Menezes deve poupar os times brasileiros na convocação que fará para o último amistoso da seleção brasileira do ano, no dia 14 de novembro. O jogo será provavelmente em Doha, no Catar. O rival ainda não está definido, mas será uma seleção de segundo ou terceiro escalão do futebol mundial.

A ideia é pelo menos não convocar atletas que jogam em times que brigam pelo título, mas há a possibilidade de nenhum jogador que atua no Brasil ser convocado. Isso cessaria a constante reclamação dos times do País. Como o amistoso de novembro será data Fifa, Mano Menezes poderá chamar qualquer jogador que atua no futebol europeu.

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A seleção volta a campo na próxima quinta em amistoso contra o Iraque, de Zico. O jogo será disputado na Suécia. Depois, dia 16, o Brasil enfrenta o Japão na Polônia. Para essa rodada de amistosos, Mano convocou jogadores que atuam tanto no futebol brasileiro, entre eles Neymar, como na Europa. A novidade foi a volta do meia Kaká.

O técnico Mano Menezes resolveu adotar o mistério como estratégia antes do duelo de volta do Superclássico das Américas, contra a Argentina, nesta quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), em Resistencia (ARG). O treinador fechou o treinamento da seleção brasileira por cerca de meia hora, nesta terça pela manhã, no CT do Corinthians, em São Paulo, e depois avisou que só irá revelar a escalação do time nacional em solo argentino.

Além de proibir o acesso dos jornalistas a uma parte do treino, o comandante não permitiu que a atividade fosse fotografada ou filmada por cerca de 30 minutos, evitando assim fornecer armas ao técnico argentino Alejandro Sabella, que tentará reverter a vantagem de 2 a 1 conquistada pelos brasileiros no confronto de ida, no último dia 19 de setembro, no Serra Dourada, em Goiânia.

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Apesar de não confirmar o time, Mano Menezes deu pistas de que deverá adotar um esquema mais cauteloso do que o utilizado no Brasil há duas semanas. Pelo pouco que pôde ser observado nesta terça, o treinador tem tudo para escalar Arouca como um terceiro colocado, ao lado de Ralf e Paulinho no meio-campo, enquanto Thiago Neves ganhou uma chance como titular na armação de jogadas. Já o atacante deverá ser formado com Lucas ao lado de Neymar.

Mesmo com Luis Fabiano lesionado e fora deste confronto, Leandro Damião ficou na reserva e depois substituiu Arouca ao longo da atividade desta terça. Assim, a provável escalação do Brasil para o duelo desta quarta é a seguinte: Jefferson; Lucas Marques, Dedé, Réver e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Arouca e Thiago Neves; Lucas e Neymar.

No duelo realizado em Goiânia, Mano escalou apenas Ralf e Paulinho como volantes, enquanto Jadson ficou na armação do trio ofensivo Lucas, Neymar e Luis Fabiano. E, no decorrer do amistoso diante dos argentinos, Thiago Neves substituiu Jadson, Lucas deu lugar a Wellington Nem e Luis Fabiano saiu para a entrada de Leandro Damião.

O técnico Mano Menezes convocou nesta quinta-feira a seleção brasileira para os amistosos contra Iraque e Japão, que serão disputados em outubro, e a principal novidade foi o retorno do meia Kaká, que não entra em campo pela seleção brasileira desde as quartas de final da Copa do Mundo de 2010, quando a equipe foi derrotada por 2 a 1 pela Holanda na África do Sul.

Em novembro de 2011, Kaká foi convocado para os amistosos contra Gabão e Egito por Mano, mas acabou sendo cortado em razão de uma lesão. Agora, ele volta a ser lembrado pelo treinador para compromissos da seleção brasileira, mesmo sem ser titular do Real Madrid.

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Nesta quarta-feira, um dia antes da convocação da seleção brasileira, Kaká marcou três gols pelo Real Madrid na goleada por 8 a 0 sobre o Millonarios, da Colômbia, válido pelo torneio amistoso Troféu Santiago Bernabéu, em uma rara oportunidade no clube espanhol nesta temporada.

Outra novidade na lista de convocados foi a presença do Leandro Castán, que conquistou o título da Libertadores pelo Corinthians e depois foi contratado pela Roma. Mano também resolveu apostar no goleiro Victor, do Atlético Mineiro, no volante Fernando, do Grêmio, e no meia Thiago Neves, do Fluminense.

Mano também evitou desfalcar demais os clubes brasileiros e chamou apenas um jogador por equipe. O goleiros Victor (Atlético-MG) e Jefferson (Botafogo), o zagueiro Dedé (Vasco), os meio-campistas Fernando (Grêmio), Thiago Neves (Fluminense), Paulinho (Corinthians) e Lucas (São Paulo) e os atacantes Neymar (Santos) e Leandro Damião (Internacional) foram os ateltas de times do País chamados por Mano. Assim, eles devem desfalcar seus times na 29ª e 30ª rodas do Campeonato Brasileiro.

A partida entre Brasil e Iraque será disputada em 11 de outubro, às 15h30 (de Brasília) no Estádio Swedbank, em Malmö, na Suécia. O jogo contra o Japão está marcado para o dia 16 de outubro, no Estádio Miejski, em Wroclaw, na Polônia.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira:

Goleiros: Diego Alves (Sevilla), Jefferson (Botafogo) e Victor (Atlético-MG).

Zagueiros: David Luiz (Chelsea), Dedé (Vasco), Leandro Castán (Roma) e Thiago Silva (PSG).

Laterais: Adriano (Barcelona), Alex Sandro (Porto), Daniel Alves (Barcelona) e Marcelo (Real Madrid).

Meio-campistas: Fernando (Grêmio), Giuliano (Dnipro), Kaká (Real Madrid), Lucas (São Paulo), Oscar (Chelsea), Paulinho (Corinthians), Ramires (Chelsea), Sandro (Tottenham) e Thiago Neves (Fluminense)

Atacantes: Hulk (Zenit), Leandro Damião (Inter) e Neymar (Santos).

GOIÂNIA - Nos últimos anos a Seleção Brasileira atuou com diversas formações táticas. Dos tradicionais 4-4-2 e 3-5-2, ao ofensivo 4-3-3. Ou como preferem os especialistas, o polivalente 4-2-3-1. Ainda sem um padrão de jogo definido, a Seleção Brasileira é o reflexo das opções do treinador Mano Menezes. De protagonista a coadjuvante. Pelo menos nessa Era, os brasileiros que precisam se adaptar ao modo de atuar dos adversários.

“Para jogar contra as grandes seleções, não vamos usar uma linha com três na frente, porque você perde um setor vital, o meio-campo. Todas as avaliações apontam para isso. Hoje (quarta, vitória por 2x1 contra Argentina) era necessário, pois eles estariam com uma linha de cinco na defesa. São ideias táticas, coisa que vem se desenhando”, afirmou o técnico brasileiro, contrariando a história recente do futebol mundial.

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Sobre táticas, a última opção citada (4-2-3-1) foi a mais utilizada por Mano Menezes. Basicamente, na parte defensiva, a formação conta com os dois laterais, dois zagueiro e volantes (também dois) que sabem sair bem para o jogo. Ofensivamente, um jogador de armação centralizado e três atacantes – desses dois quase resgatam a função de pontas, abertos pelos lados do campo, e um centroavante.

As grandes equipes do mundo atuam dessa maneira. Claro, cada uma com as respectivas variações. Mas não alteram a forma de jogar dependendo do adversário. Seleções como Espanha (atual campeã mundial) ou times como Barcelona e Real Madrid (potências europeias) não mudam bruscamente taticamente. Os adversários que precisam de adaptação. Assim funciona a cartilha do futebol. Os gigantes protagonizam.

Para Mano Menezes, Alemanha, Argentina, Espanha, Holanda, Itália e Portugal são as grandes potências e adversários dos próximos anos. Especificamente na Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014.



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