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A disputa eleitoral pelo comando da prefeitura de Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, está tecnicamente empatada. É o que aponta um levantamento do Instituto Opinião, divulgado neste sábado (24) pelo jornalista Magno Martins. De acordo com os dados, os candidatos Joaquim Lapa (PTB) e Manoel Botafogo (PDT) dividem a preferência do eleitorado com 41,7% e 40,9%, respectivamente. Na margem de erro do levantamento, estimada em 5,2 pontos percentuais, eles protagonizam um empate.

O terceiro lugar é do postulante Júnior Botafogo, sobrinho de Manoel Botafogo, candidato que aparece com 3,4%, enquanto o atual prefeito da cidade e candidato à reeleição Carlos do Moinho (PSB) desponta com apenas 3,1%. Marcello Mancha, do PSOL, é o último colocado com 0,6%. Brancos e nulos somam 4% e 6,3% se apresentam indecisos.

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A gestão do socialista, consequentemente, é reprovada por 89,1% dos entrevistados em contrapartida a 6,6% que aprovam. 

De acordo com o Opinião, foram entrevistadas 350 pessoas entre os dias 17 e 18 desde mês. A confiança do levantamento estimada em 95% e a margem de erro máxima é de 5,2 pontos. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-07550/2016.

 

O período pré-eleitoral é marcado por uma série de articulações. Entre as estratégias adotadas por alguns políticos é possível observar a constante mudança de partido e até mesmo de domicílio eleitoral, para se manter no poder. Em Pernambuco, o nomadismo nesta época tem marcado a participação de diversos nomes nos pleitos municipais, desde prefeitos que migram para cidades vizinhas a parlamentares que alteram o endereço nos cartórios na tentativa de emplacar uma vaga no Executivo local. 

Um exemplo clássico dessas constantes mudanças no estado é protagonizado pelo o pré-candidato a prefeito de Igarassu, Yves Ribeiro (PSB). O socialista já administrou a cidade litorânea por dois mandatos (1997 a 2004), mas em 2004 renunciou ao cargo e transferiu o domicílio para a cidade de Paulista, onde foi eleito e reeleito (2005 a 2012). No ano passado, Ribeiro, no entanto, alterou mais uma vez o registro eleitoral retornando para Igarassu onde disputará o cargo majoritário. 

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Uma das credenciais para o retorno a cidade litorânea, segundo Yves, foi o quantitativo de votos que obteve durante a eleição de 2014, quando ele foi candidato a deputado estadual. “Quando eu caminhava nas ruas [em 2014] as pessoas falavam que se eu voltasse me elegeriam como prefeito. Falava-se muito da ausência de fábricas, do abandono da cidade e da violência alta”, afirmou ao Portal LeiaJá, pontuando que não vê problemas na possibilidade de políticos migrarem entre cidades para disputar o executivo. 

Esta será a sétima vez que Yves postula um cargo de prefeito. “A maior motivação para voltar é a identidade que tenho com Igarassu. Já cheguei a ter mais de 75% dos votos válidos em uma das minhas eleições a prefeito. Nunca tive uma vontade própria de ser deputado, gosto muito do Executivo. Aprendi que o Executivo tem mais força e é importante para o desenvolvimento da sociedade”, declarou o ex-prefeito, revelando já ter o apoio de partidos como o PPS, PPL, PMN e está se articulando com o PDT.

Outro exemplo do nomadismo político, desta vez na Mata Norte de Pernambuco, é o do deputado estadual Manoel Botafogo (PDT). O pedetista foi prefeito de Lagoa do Carro por duas vezes (1996 e 2004), depois se mudou para Carpina, onde foi eleito e reeleito para gerir a cidade de 2005 a 2012. Agora na Casa Joaquim Nabuco, após assumir a suplência da vaga deixada pelo deputado Manoel Santos (PT) falecido em abril de 2015, Botafogo vai voltar à disputa pela prefeitura de Carpina. Procurado pela reportagem, ele não quis conversar sobre o assunto.

De pai para filho - Apesar de não alterar o domicílio eleitoral este ano e abdicar da disputa municipal em alguma cidade para dar vez ao filho, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), já foi protagonista deste cenário na Região Metropolitana do Recife (RMR). O tucano esteve dividido entre o Cabo de Santo Agostinho (de 1983 a 1988 e de 1996 a 2004) e Jaboatão dos Guararapes (desde 2009). 

Concluindo o segundo mandato no município jaboatonenses, Gomes desta vez não voltará à disputa pela cidade do Cabo, mas deixará a corrida pelo comando local para o filho, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB). 

Iniciantes - Estreiam na mudança de domicílio este ano para disputar cargos de prefeito os deputados estaduais Waldemar Borges (PSB), que migrou para Gravatá, no Agreste, onde pretende postular o comando da cidade, e Dr Valdir (PP) que saiu de Vertente do Lério para concorrer a prefeitura de Surubim, ambas no Agreste.

A posse da vereadora Isabella de Roldão no comando do PDT do Recife, nesta sexta-feira (18), trouxe à tona um imbróglio interno entre o presidente da legenda em Pernambuco, deputado federal Wolney Queiroz, e os deputados estaduais Manoel Botafogo e Guilherme Uchoa. 

Pouco antes do início da cerimônia, os três e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, iniciaram um debate em que os ânimos foram exaltados e, como resultado disso, Uchoa deixou o plenário da Câmara do Recife, onde aconteceu o ato. 

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"Está faltando diálogo sim [com Wolney Queiroz]", disparou Uchoa, em conversa com a imprensa na saída da Casa. Segundo ele, durante a reunião extraoficial Wolney alegou que não aguentaria ouvir “desaforos” sobre disputas de espaços internos na legenda e o comando de alguns diretórios municipais, como o de Paudalho. 

Com os ânimos acirrados, Botafogo chegou a cogitar a saída dos três deputados estaduais da legenda. Ele, Uchoa e Pedro Serafim Neto. “Quem abonou minha ficha foi Leonel Brizola, estou há 17 anos no PDT e não vou jogar fora minha história”, disse Uchoa.

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A saída de Uchoa do plenário da Câmara, provocou uma correria para que o evento de posse não fosse ofuscado e iniciasse logo. Após o ato, Manoel Botafogo conversou com a imprensa e amenizou o desconforto. “Já foi tudo contornado. Tem diálogo sim, ele [Guilherme Uchoa] está no buraco frio da Alepe e nós estamos indo para lá agora conversar com ele. A idade da gente [dele e de Uchoa] não aguenta muito acocho sabe, realmente esquentou, mas já foi tudo contornado”, disse. 

Dando enfoque as questões municipais, Botafogo disse não achar justo que o comando da legenda, nas cidades em que os deputados estaduais tiveram votação expressiva, fique sob o comando de outras forças. “Não é justo tirar o pão dos filhos e dar aos cachorrinhos”, disparou. Sobre a possível saída da legenda, citada na hora da discussão, ele disse que “poderia haver”, mas com o desconforto sanado não havia razões. 

Sobre o assunto, Wolney Queiroz disse que a discussão tinha sido baseada em “coisas dos municípios” e afirmou que depois conversaria com Uchoa. “Está tudo tranquilo”, resumiu. 

Após tomar posse como deputado estadual, Manoel Boatefogo (PDT), encontrou-se, na noite dessa quarta-feira (22), com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas. Apesar de compor naturalmente a bancada de oposição - por ter sido eleito pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe do PT, PTB e PDT - uma das primeiras atitudes do novo parlamentar foi travar um canal de diálogo com o governador. Ele assume a cadeira deixada pelo deputado Manoel Santos (PT), falecido no último domingo (19). 

Manoel Botafogo foi a sede do governo acompanhando pelo ex-deputado estadual, Botafogo Filho (PDT). Também participaram do encontro os secretários estaduais Antônio Figueira (Casa Civil), Thiago Norões (Desenvolvimento Econômico), André Campos (secretário-executivo de Articulação Política), além do líder do Governo na Alepe, Waldermar Borges.

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Ex-prefeito de Carpina, Manoel Botafogo (PDT) vai ocupar a vaga deixada pelo deputado estadual Manoel Santos (PT), falecido nesse domingo (19), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Botafogo é o primeiro suplente da chapa e recebeu 33.890 votos nas eleições em outubro do ano passado. A posse do novo deputado deve acontecer ainda esta semana, a previsão é que seja na próxima quarta-feira (22). 

Assim como o petista, a expectativa é de que Botafogo integre a bancada de oposição na Alepe, não alterando a distribuição dos parlamentares da Casa. O que sofre alteração, após a morte de Manoel Santos é o quantitativo de representantes do PT no legislativo estadual, agora eles passam a contar com apenas dois deputados: Odacy Amorim e Teresa Leitão. 

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Manoel Botafogo foi prefeito de Carpina e de Lagoa do Carro, na Mata Norte de Pernambuco. 

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