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Uma mulher, identificada como Josimare da Silva, é suspeita de matar a própria filha, de 5 anos, na noite deste último domingo (24), no Povoado São Cristóvão, localizado na cidade de Maravilha, Sertão de Alagoas. A mulher foi encontrada rezando pela polícia.

Segundo o delegado Carlos Reis, possivelmente a criança teve parte da língua e os olhos arrancados com uma tesoura. A primeira suposição é de que o crime foi praticado durante um surto psicótico da mulher.

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A suspeita foi presa em flagrante por uma guarnição da Polícia Militar de Alagoas. "Quando os militares chegaram ao local, a mãe estava rezando”, disse o delegado.

Ela será transferida para a Delegacia Regional de Santana, responsável pela área onde o crime aconteceu e, posteriormente, levada para o presídio feminino Santa Luzia, em Maceió.

A Polícia Civil confirma que vai aguardar o laudo médico-legal para confirmar exatamente as causas da morte da criança, inclusive se a parte da língua e os olhos dela foram realmente arrancados.

Elke entra na ampla sala do apartamento onde está hospedada, no bairro de Piedade, Região Metropolitana do Recife, cantando com sua voz grave e forte. Ao vê-la, bem arrumada e maquiada, com um sorriso largo e olhar convidativo, pode-se entender porque a chamam de 'Maravilha'. A artista está no Recife para apresentar o espetáculo Elke canta e conta, dentro da programação do 22º Janeiro de Grandes Espetáculos. Ela sobre ao palco do Teatro de Santa Isabel, acompanhada do músico Adriano Salhab, neste domingo (17), às 20h.

No espetáculo, a artista conta histórias vividas ao longo de seus 70 anos, quase 71 - Elke faz aniversário no próximo mês de fevereiro. Ao passo que vai relembrando alguns momentos marcantes, apresenta canções que remetem a cada um deles: "É um espetáculo simples, com repertório bem interessante. Coisas que fazem parte da minha alma", sintetizou. Mas, embora se trate de passagens de sua vida, a montagem também traz a emoção e vivências dos parceiros neste trabalho, o músico Adriano Salhab e o diretor Ruben Curi, que se envolveram intimamente em sua produção. "Foi um dos processos mais ricos que eu já participei de montagem. A gente teve que pesquisar, pensar em cada situação e conjuntamente fizemos a curadoria das canções", disse Salhab. Já Ruben Curi explica que o espetáculo é um despertar de consciência e "uma ode à necessidade das mortes cotidianas" que todos vivenciam. 

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No palco, Elke atravessa as mais diferentes emoções como raiva, tristeza e alegria. O objetivo é provocar o público no sentido de ampliar a consciência e o olhar sobre questões cruciais da vida contemporânea: "Basicamente este espetáculo nosso, ele quer chamar a gente à consciência; cair a ficha. É isso que o brasileiro está precisando. Nós estamos num momento em que o brasileiro ficou assim... e olha aí o mar de lama que criamos", diz a artista.

Elke conta, também, que reviver essas passagens acabam por modificá-la novamente: "Ninguem é um pacote fechado. E quem se considerar um pacote fechado tem que deitar e morrrer. Sempre tem coisas novas. A mãe natureza não nos dá nada, quanto mais você acha que detém a sabedoria dela, ela nos coloca outras milhares de coisas para serem desvendadas". Ela revela que ao sair do palco, após um turbilhão de emoções, se sente cada vez mais viva. Mas assinala que mais importante que viver é conviver e é neste detalhe que se encontra "a arte". Elke canta e conta convida a essa reflexão. 

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Serviço

Elke Canta e Conta

Domingo (17) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 50 e R$ 25

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