Tópicos | Marcelo Xavier

Marcelo Xavier, ex-presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), será ouvido pela CPI das ONGs em depoimento agendado para terça-feira (10), às 10h. Na ocasião, ele deverá prestar informações ao colegiado sobre a atuação de organizações não-governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) na região amazônica. Xavier é delegado da Polícia Federal e presidiu a Funai entre 2019 e 2022.

O autor do requerimento de convite e relator da CPI, senador Marcio Bittar (União-AC), chamou atenção para o foco de muitas dessas organizações na questão dos povos indígenas. Ele acredita que o depoimento do ex-presidente da Funai poderá ajudar a “entender de que forma essas entidades paraestatais influenciam na formulação de políticas públicas para o setor, bem como a participação delas na execução dos programas voltados para os povos indígenas”.

##RECOMENDA##

Objetivos 

Instalada em 14 de junho, a comissão parlamentar de inquérito tem o objetivo de investigar as atividades de organizações não governamentais financiadas com dinheiro público na região da Amazônia entre os anos 2002 e 2023. Ela deverá concluir seus trabalhos até o dia 23 de outubro, equivalente a 130 dias (pouco mais de quatro meses) a partir da sua instalação. O senador Plínio Valério (PSDB-AM) preside o colegiado.

*Da Agência Senado

A Casa Civil da Presidência da República exonerou Marcelo Augusto Xavier da Silva do cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). A portaria, assinada na quarta-feira (28), a três dias do fim do atual governo, está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (29).

Hoje, a Funai é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, mas deverá ser transferida para o Ministério dos Povos Indígenas, a ser criado pelo futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomará posse neste domingo, 1º de janeiro de 2023.

##RECOMENDA##

Delegado da Polícia Federal, Marcelo Xavier assumiu o posto ainda no primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, em julho de 2019.

Ele entrou no lugar do general Franklimberg Ribeiro de Freitas, que deixou o cargo em 11 de junho daquele ano, após ser alvo de forte pressão de ruralistas.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou à época, Xavier agradara a bancada ruralista. Ele atuou de forma ostensiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funai, em 2016, tendo apoiado os parlamentares que apuravam supostas irregularidades na Fundação. A CPI foi combatida por organizações socioambientais.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando