Tópicos | mês das noivas

De acordo com a tradição popular, maio é conhecido como o mês das noivas. Não se sabe ao certo a origem do título, mas alguns relatos remetem à herança cultural do Hemisfério Norte, no tempo em que o casamento era mais comum por lá no início da primavera. Outros usam como referência a doutrina católica do mês dedicado às mães e relacionam a feminilidade da época às noivas.

Entretanto, nenhuma das lendas reflete a atualidade. Os cartórios de São Paulo, por exemplo, registram dezembro e janeiro como recordistas de casamentos desde 2017. Já com a disseminação do novo coronavírus, os números despencaram em todo o Brasil. Dados da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) mostram que o último mês de março emitiu 49.160 certidões de casamento. O indicador só é menor que a amostragem de fevereiro de 2015, quando o órgão expediu 53.783 declarações matrimoniais.

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O casal Elisa Carvalho, 29 anos, e André Garisto, 32 anos, foi um dos que teve que adiar os planos de celebrar a união em maio. A autônoma e o consultor administrativo casariam no primeiro fim de semana do mês, mas tiveram que adiar para o início de novembro devido às incertezas do momento pandêmico. "Foi uma decisão difícil, faltava pouco menos de dois meses para o casamento quando adiamos", conta Elisa. Ambos vivem em São Paulo, mas a cerimônia vai ser realizada em Florianópolis (SC).

Apesar de considerar o processo de suspensão um pouco trabalhoso, a autônoma deixa claro que não teve nenhum prejuízo financeiro. "Todos os fornecedores foram muito compreensivos e alteraram os contratos sem custo", relata a noiva, que teve apoio irrestrito dos convidados e demais envolvidos na celebração. "Avisamos para que todos conseguissem remarcar suas viagens e ajudamos como podíamos, inclusive negociamos com o hotel a alteração da data das diárias sem custo", complementa.

Segundo Elisa, o adiamento foi a melhor saída para preservar, principalmente, a saúde dos convidados, pois grande parte pertence ao grupo de maior risco em relação à infecção pelo causador da Covid-19. "Planejamos esse momento com muito carinho e não queríamos que as pessoas amadas estivessem expostas ou com medo. Quando for a hora, queremos todos com a gente de coração completo", ressalta. Com a suspensão da cerimônia, alguns outros festejos do casal também ficaram para depois, como a lua de mel na Itália e a despedida de solteiro dos dois, mas ambos os eventos ainda não têm data para acontecer.

Ajuda no momento certo

A Lejour, startup da rede varejista Fast Shop, é uma das companhias que tomou a iniciativa de auxiliar, de maneira gratuita, os pares forçados a adiar a cerimônia de união matrimonial. "Identificamos com casais e fornecedores os principais desafios no período de quarentena e, a partir deles, desenvolvemos soluções para facilitar o processo de adiamento das festas, evitando cancelamentos e minimizando os impactos para todos os envolvidos", explica Rodrigo Mestres, CEO da Lejour.

A empresa utiliza a tecnologia por meio de atendimento a distância para ajudar casais a encontrar, agendar visita e negociar direto com os fornecedores certos, de acordo com o desejo dos noivos. Para tal, a própria empresa realizou uma pesquisa para avaliar os impactos da pandemia com as suspensões dos eventos.

O levantamento constatou que 48% dos noivos com casamento marcado até este mês de maio, já alterou a data da celebração. Já entre as empresas que atuam no segmento, as preocupações mais citadas foram a mensuração dos impactos financeiros do período pandêmico (54%) e a assimilação das datas para as quais os eventos foram adiados (36%).

"Há uma logística complexa e um calendário apertado que dificultam ainda mais os processos de adiamento. Muitos fornecedores têm as festas como principal fonte de renda, e não podemos deixá-los desamparados neste momento", reflete Mestres. Ainda de acordo com o CEO da Lejour, a expectativa do mercado é para a reviravolta nos dois próximos semestres. "Esperamos uma maior concentração de festas para o segundo semestre deste ano e aumento considerável da procura por datas para 2021", complementa.

 

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A pandemia do coronavírus ‘trancou’ todo mundo dentro de casa e tem sido necessário se adaptar para passar por ela. Muitas pessoas estão mudando planos de vida, adiando festas e celebrações importantes, como bailes de debutantes e casamentos, no entanto, há aqueles que, sem querer deixar pra depois, acabam dando um ‘jeitinho’ para não deixar de festejar, muito menos de casar. 

Para os noivos que tinham cerimônias agendadas para esse período, já há como fazê-la pela internet. O juiz da 1ª Vara de Família e Registro Civil da Capital do Recife, Clicério Bezerra resolve a parte formal, realizando o casamento via chamada de vídeo pelo celular. Já a festa, também pode ser mantida. É o que garante Rafa Cout, cantor pernambucano que adaptou o seu trabalho para não deixar ‘seus’ noivos na mão. 

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Com a chegada da pandemia e a proibição da realização de eventos, Rafa se viu com uma agenda cheia e a impossibilidade de cumprí-la. Foi aí que teve a ideia de promover festas através de seu canal do YouTube, com lives privativas que podem ‘receber’ os convidados do casal e garantir a celebração do momento. O projeto começou como uma “gentileza” para os contratantes, para que não perdessem as datas já agendadas, mas o formato deu tão certo que acabou virando um novo produto do artista. 

A live conta com um link exclusivo que é passado apenas para os convidados dos noivos. Todos podem interagir no chat do YouTube e, inclusive, enviar fotos que são exibidas ao longo da live, para proporcionar uma maior proximidade entre o cantor e o público da festa. Rafa garante que, apesar do virtual não superar a energia e a troca que acontece nos shows presenciais, a emoção é garantida. “Não tem o calor e a emoção tão igual como se fosse pessoalmente, daquela energia ao vivo das pessoas, mas eu considero que é muito melhor do que se não tivesse aquele momento, todos ficaram muito felizes, nas lives,  muito gratos com aquela oportunidade de trocarem essa ideia”, disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá.  

O cantor, que costuma fazer cerca de oito casamentos presenciais por mês, está animado com a nova forma de embalar os noivos e estendeu a experiência também para as debutantes.  “Já realizei nove lives dessas, com interação acima do esperado, foi muito gratificante e especial”, comemora Rafa. 

Solidariedade

Mas, além dos casamentos e festas, Rafa Cout também quer usar suas lives para fazer o bem. Nesta sexta (1º), o cantor apresenta a Aniverlive, que além de celebrar o seu próprio aniversário, vai arrecadar fundos para a ONG Samaritanos Recife, que assiste pessoas em situação de rua na capital Pernambucana. A campanha se estende também aos entregadores de delivery, que Rafa decidiu ajudar após presenciar um assalto a um desses trabalhadores. “São profissionais que também estão na linha de frente, é uma categoria que está na rua se expondo e tem um papel fundamental”. Alive começa Às 18h e será transmitida no canal do YouTube do cantor. 

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O costume de realizar casamentos no mês de maio vem da Europa e está relacionado ao clima, pois é a época em que a temperatura volta a subir depois do inverno. Por isso mesmo, os europeus do passado voltavam a tomar banho nessa época. Também é uma data em que já havia flores para enfeitar e perfumar as celebrações.

No Brasil, entretanto, a tradição cultural vem perdendo terreno para questões de ordem prática, financeiras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dezembro é o mês em que mais ocorrem casamentos no país. O fato provavelmente está relacionado ao décimo-terceiro salário e às férias de verão, propícias para viagens de lua-de-mel.

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De acordo com a pesquisa do IBGE, o período que vai de setembro a dezembro é considerado a “alta temporada” de matrimônios no Brasil. Além desses quatro meses, outra data que também costuma ter muitas cerimônias é o mês de julho. Maio vem depois, ocupando a sexta posição. O mês em que menos casamentos são celebrados é em fevereiro, possivelmente por ser o mês em que geralmente ocorre o carnaval.

Em países como a Inglaterra, junho é considerado o mês ideal, por conta de uma tradição pagã: essa é a época em que os romanos homenageavam Juno, deusa das mulheres e dos casamentos. Já nos Estados Unidos, os americanos preferem trocar as alianças em fevereiro, mês em que se comemora o Valentine’s Day (Dia de São Valentim), que é considerado o Dia dos Namorados naquele país.

Por Junior Oliveira

 

Muitas mulheres sonham em casar, principalmente, usando o vestido de noiva perfeito. Para esta ocasião, elas também costumam caprichar no visual, alem da tradicional vestimenta, são fundamentais uma maquiagem e penteado que combinem com a cerimônia.

Como maio é considerado o mês das noivas, a equipe do LeiaJá foi conferir algumas dicas para que as noivas possam brilhar ainda mais no tão sonhado dia. Confira as principais tendências na matéria: 

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