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Destituído recentemente do cargo de presidente do PSB de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, o prefeito da cidade, Miguel Coelho, afirmou que a postura foi um convite para que ele deixe o partido. Apesar do desconforto gerado com a transferência do comando da legenda para o deputado federal Gonzaga Patriota, Miguel assegurou que não vai procurar a Justiça para reaver o cargo. 

“Eu não saí, me tiraram. Eu não faço política pensando nesse troca troca. Se o PSB tirou, ele tinha razão. Não vou procurar a Justiça como outros fizeram. Engraçado que integrantes do PSB reclamaram da dissolução do diretório do PMDB e agora estão fazendo a mesma coisa em outras cidades, inclusive na maior cidade do Sertão. Isso ao meu ver é contraditório”, declarou. 

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O desconforto da cúpula estadual pessebista com os Coelhos iniciou com o desembarque do senador Fernando Bezerra Coelho do partido para ingressar no PMDB e articular a composição de uma frente de oposição para disputar contra o governador Paulo Câmara (PSB) pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), também já deixou a sigla.

Questionado se deixaria o PSB, Miguel foi categórico. “Sem dúvida. Encontre um prefeito que estava na presidência, foi destituído e ficou. Isso é um convite para que a gente possa se retirar. Não existe isso. Não houve diálogo. Recebi uma ligação avisando a troca e pronto”, disse. 

Sobre para que partido vai migrar, o prefeito disse que “se o PMDB de fato tiver um novo diretório assumo a possibilidade, mas tem outros partidos”. “Não temos pressa, não sou candidato a nada mesmo”, frisou. 

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