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Com a pandemia do novo coronavírus diversos trabalhadores da cultura se viram desamparados pela impossibilidade de trabalhar. Os profissionais do Carnaval também estão sentindo o baque, uma vez que a proibição de aglomeração impede os costumeiros eventos que precedem a festa, e lhes garantem renda. A própria realização do Carnaval, no ano de 2021, está em xeque, e esses fazedores de cultura se veem em situação de vulnerabilidade. 

No Rio de Janeiro, uma campanha batizada de Bailado Solidário está coletando doações para ajudar mestres-sala e porta-bandeiras da folia carioca. Intitulada madrinha da ação, Luma de Oliveira - ex-modelo que fez carreira também desfilando na Sapucaí -, colocou à venda duas peças de seu figurino momesco. Toda a renda será revertida para a compra de cestas básicas que serão distribuídas aos carnavalescos no Natal. 

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Na loja virtual da campanha é possível encontrar as peças. Luma doou um vestido de cristal Swarovski no valor de R$ 7 mil, e um par de sandálias que custam R$ 600. O figurino foi usado por ela no primeiro dia de Carnaval deste ano, quando ela esteve na Sapucaí para acompanhar os desfiles. 

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Eles seguram as bandeiras, flabelos ou estandartes e abrem com roupas elegantes o cortejo das troças e agremiações carnavalescas, sempre com muita força nos braços e mãos e o ritmo na ponta dos pés. Eles são os porta-estandartes, porta-bandeiras e mestre salas do carnaval e mantêm viva uma tradição de muitos anos.

Setenta candidatos disputam o título nas categorias infantil e adulto em três modalidades distintas: índios, caboclinhos e maracatu de baque-virado. A final ocorre segunda (14) no Pátio de São Pedro às 19h e oferece uma premiação de até R$ 1 mil.

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O corpo de jurados é formado por Carlos Ataíde, ator e mestre em artes cênicas, NA Miranda, bailarina e diretora da Escola de Frevo do Recife e Goreti Caminha, carnavalesca e presidente do bloco Pierrot de São José. Serão avaliados a desenvoltura, coreografia e o conjunto.

“Haverá um acompanhamento musical diferenciado para cada categoria. Os caboclinhos, por exemplo, dançam ao som do terno Kapinawá, enquanto os índios se apresentam com o baque da Tribo Tupinambá e o maracatu do baque virado com a Nação Aurora Africana”, explica Williams Sant’Anna, coordenador do concurso.

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