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Neste sábado (13), a prefeitura de Cabo de Santo Agostinho assina um compromisso para a construção de 1.000 moradias populares no município. O acordo será firmado com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP) e ocorre durante evento no Clube da Destilaria, próximo ao estádio Gileno de Carli, a partir das 9h.

Serão destinadas 500 residências para o MTST e outras 500 para o MLRP. Elas serão construídas no Loteamento Nova Vila Claudete, uma área bastante valorizada que fica próxima ao Centro do Cabo.

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O secretário municipal de Governo, Luiz Pereira, avalia ser uma grande conquista para o município. “Trata-se de uma ação muito importante que o prefeito Vado vai executar, beneficiando pessoas de comunidades carentes que precisam de uma moradia digna para morar com suas famílias”, afirma.

Com informações da assessoria

A prefeitura do Cabo de Santo Agostinho assinará neste sábado (13), o termo de compromisso com Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP), para construção de mil residências populares no município. O acordo será firmado no Clube da Destilaria, próximo ao estádio Gileno de Carli, a partir das 9h. O evento contará com a participação do Prefeito Vado da Farmácia (PSB).

As novas moradias serão construídas no loteamento Nova Vila Claudete, uma área valorizada próxima ao centro do Cabo. 500 casas serão destinadas para o MTST e outras 500 para o MLRP, segundo informou o secretario municipal do governo, Luiz Pereira. 

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Apesar do momento econômico positivo vivido em Ipojuca e região, população se junta a movimentos sociais para conquistar um pedaço de chão ou teto para chamar de seu

Na manhã desta quinta-feira (20), integrantes do Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP) seguiram em passeata do assentamento Vila Nova Ipojuca, localizado às margens da PE-60, na comunidade de Jacatá, município de Ipojuca, em direção a sede da Prefeitura para protestar pelo pedido de reintegração de posse expedido pelo juiz da vara da Fazenda Pública da comarca de Ipojuca, Haroldo Carneiro Leão Sobrinho.

“Nós viemos em busca de um acordo, mas o prefeito hoje não nos apresentou nenhuma proposta. Ele quer que nós façamos a desocupação. Mas nós resistiremos. Reafirmo, nós só sairemos de lá quando ele (prefeito Pedro Serafim) nos apresentar uma proposta”, garantiu coordenador estadual do MLRP, Eudes da Silva Ribeiro, que aparece no vídeo liderando os manifestantes.

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Na manhã desta quinta-feira (20), integrantes do Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP) seguiram em passeata do assentamento Vila Nova Ipojuca, localizado às margens da PE-60, na comunidade de Jacatá, Ipojuca, em direção a sede da Prefeitura municipal para protestar pelo pedido de reintegração de posse expedido pelo juiz da vara da Fazenda Pública da comarca de Ipojuca, Haroldo Carneiro Leão Sobrinho. Segundo o documento, os assentados têm que desocupar o terreno até 0h de hoje.

 

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Franzido, de fala mansa, poucas palavras e muitos calos nas mãos (característica marcante de quem trabalha com a lida desde garoto), assim é o cortador de cana Severino Euzébio de Almeida, 58 anos. Casado há quase 40, com a dona de casa Maria José de Almeida, 56, com quem tem seis filhos e 12 netos, sua atual peleja é conseguir um lugar para chamar de seu, um teto, um pedaço de chão, seja na área rural ou urbana de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Para tanto, seu Severino e a filha Ivanise Maria da Silva Almeida, 31, estão assentados nas margens da PE-60 em Ipojuca. Na busca por uma moradia, três mil famílias esticaram lonas em pedaços de madeira, no acampamento batizado de Vila Nova Ipojuca - em um morro onde antes se plantava cana-de-açúcar - que não tem energia elétrica, sistema de esgoto e a água foi ligada de forma irregular pelos assentados.

No desabafo comum aos nativos, a moradia na região está mais cara, por causa da grande procura das empreiteiras, que oferecem preços acima do valor de mercado por casas e prédios inteiros para alojar seus operários, desencadeando uma especulação imobiliária sem precedentes na região. “Família grande dinheiro pouco. Nunca consegui comprar minha casa.”, disparou seu Severino que recebe R$28 por dia pelo corte de cana-de-açúcar na Usina Ipojuca e sustenta quatro netos, uma filha e a esposa.

Na casa de Cícera Margarida do Nascimento, 40, que estudou até a terceira série do ensino fundamental e nunca trabalhou, a situação é ainda mais complicada, pois a renda do marido, servente da Usina Ipojuca, Severino Heleno Barbosa, 38, é a única de uma família composta por 10 pessoas, entre filhos e netos do casal. “Esse é um único jeito que a gente tem para conseguir um lugar para viver”, alegou.

O valor dos imóveis explodiu, os terrenos escassearam e o preço do metro quadrado saltou de R$ 500 para até R$ 2 mil. A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) estima que os aluguéis na vizinhança de Suape subiram 20% em 2010 frente ao ano anterior e alcançaram valores equiparáveis à de bairros valorizados do Recife. A previsão é que persista a tendência de alta, com a chegada de novos operários para dar conta do pico da obra da Refinaria Abreu e Lima, em outubro, quando o canteiro terá 28 mil pessoas.

Os dois lados
O Ivanildo França, um dos coordenadores regionais do Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP), relatou que o grupo ocupou o terreno no dia 24 de agosto. “Ocupamos primeiro com 200 famílias e agora fechamos o cadastro com três mil famílias, na perspectiva de obter moradia digna. Nós nos reunimos com o prefeito Pedro Serafim, e ele ficou de nos dar uma definição num prazo de dois meses”.  Ele também ressaltou:  “Somos um movimento pacífico que não quer nada além de um lugar para morar. Nossa luta é antiga, não queremos nem escolher o lugar que irão nos instalar, não importa se é um terreno, ou se serão casas já construídas. Queremos apenas ter o nosso canto”.  De acordo com o coordenador, mais de 40% dos assentados estão desempregadas e outra parte paga aluguel.

De acordo como o secretário de Saúde de Ipojuca, Raul Cunha - que foi indicado pelo prefeito Pedro Serafim Neto (PDT) para falar sobre o caso -, não houve nenhuma negociação com o MLRP no sentido de garantir moradia para os assentados. “Nós estamos construindo 542 casas populares em Camela e deveremos construir cerca de 1.200 em Nossa Senhora do Ó, mas essa moradia não será destinada a este grupo”, afirmou o secretário, referindo-se a MLRP. Cunha ainda sugeriu que esta manifestação deve ser orientada por políticos de oposição ao prefeito Pedro Serafim.

Contudo, ainda não há previsão de quando será iniciada a construção das casas populares, pois de acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura de Ipojuca, o projeto ainda está na fase de discussão jurídica. A assessoria informou apenas os imóveis serão construídos nas proximidades de Nossa Senhora do Ó, mas não soube dizer o endereço.



MLRP
Segundo Ivanildo França, o objetivo é combater a máquina de produção de miséria nos centros urbanos, formar militantes e acumular forças no sentido de construir uma nova sociedade. “A ocupação de terra, trabalho de organização popular, são as principais formas de ação do movimento. Quando ocupamos um lugar ocioso, provamos que não é natural nascer, viver e morrer pobre e oprimido. Não aceitamos a espoliação que muitos chamam de sina. Ao montar barracos de lona num terreno vazio e organizar os trabalhadores para lutar, o movimento corta a cerca nada imaginária que protege a concentração de riqueza e de terra nas mãos de poucos. E em alto e bom som gritamos: chegou a nossa hora. Criar poder popular!”, declarou.

Galeria de imagens do assentamento irregular nas margens da PE-60

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MLRP terá que desocupar terreno hoje em Ipojuca

 

Na manhã desta quinta-feira (20), integrantes do Movimento de Luta e Resistência Popular (MLRP) seguiram em passeata do assentamento Vila Nova Ipojuca, localizado às margens da PE-60, na comunidade de Jacatá, Ipojuca, em direção a sede da Prefeitura municipal para protestar pelo pedido de reintegração de posse expedido pelo juiz da vara da Fazenda Pública da comarca de Ipojuca, Haroldo Carneiro Leão Sobrinho. Segundo o documento, os assentados têm que desocupar o terreno até 0h de hoje.

Em resposta ao pedido do movimento, para que ocorra apresentação de uma área para que as famílias assentadas na comunidade do Jacatá sejam remanejadas, o documento adianta que não possuiu nenhuma área disponível para encaminhar as famílias e também garante que o município não atenderá a proposta de adiar em 30 dias a desocupação, além de ratificar o pedido de desocupação imediata do terreno.

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“Nós viemos em busca de um acordo, mas o prefeito hoje não nos apresentou nenhuma proposta. Ele quer que nós façamos a desocupação. Mas nós resistiremos. Reafirmo, nós só sairemos de lá quando ele (prefeito Pedro Serafim) nos apresentar uma proposta”, garantiu coordenador estadual do MLRP, Eudes da Silva Ribeiro. O coordenador comentou que o prefeito Pedro Serafim tratou a questão com indiferença. “Fomos nós quem o colocamos no poder e nesse momento ele nos vira as costas e sai pelos fundos da prefeitura. Hoje ele se comportou como se estivesse em um palanque e aproveitou o momento para comunicar suas mentiras, dizendo que há projetos de habitação, mas não disse onde é e nem quando ficará pronto”, protestou Ribeiro.

De acordo com informações da prefeitura de Ipojuca, o déficit habitacional na cidade é grande e que para enfrentar o problema já foi iniciada a construção de 520 casas. As informações repassadas também dão conta de que 1200 outras casas serão construídas nas proximidades de Nossa Senhora do Ó, porém não souberam repassar à reportagem o endereço. O projeto ainda está em fase de discussão jurídica e não há previsão de quando serão iniciadas as obras.

Os integrantes do MLRP voltaram em caminhada para o assentamento, por volta às 13h35. Lá eles se reunirão para deliberar sobre os próximos passos do movimento. 

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